A
eleição do Papa Leão XIV
(Robert Francis Prevost), o primeiro pontífice norte-americano da
história, é um fato de significação sem precedentes e tem implicações profundas concernentes a visão adventista
da interpretação profética escatológica.
Os EUA que foram fundados sob o lema: "Uma nação sem rei e uma igreja sem Papa", estabelecido pelos Pais Peregrinos, que fugiram da perseguição religiosa no velho continente (Europa) para uma terra onde pudessem gozar da liberdade, jamais imaginaram que no futuro haveria uma aproximação entre os EUA e o Vaticano.
Ellen White descreveu esta aproximação, colocando que a "segunda besta"
(EUA), exerceria influência a serviço da "primeira besta"
(Papado). (Apocalipse 13:11-17).
“Os
protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através
do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo
para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este
país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência."
(Grande Conflito, pág. 36).
Nesta visão de interpretação profética, a eleição de Leão XIV é um dos eventos mais significativos comparando com outros que impactaram no decorrer do século XX, tais como a abertura da embaixada americana junto à Santa Sé em 1984, durante o governo Reagan, ou as declarações de autoridades como Hillary Clinton, durante o governo Obama, que defendeu fortemente o diálogo com o Vaticano. Embora o cumprimento total da profecia dependa de ações concretas de imposição religiosa (como um decreto dominical), essa mudança no Vaticano tende a:
·
Remover barreiras culturais entre EUA e Roma.
·
Sinalizar uma fusão ideológica em gestação.
·
Preparar o terreno para a crise final.
A crescente cooperação em áreas como política externa, ética global e até mesmo em certas questões morais (como a defesa de valores tradicionais em alguns contextos) pode ser interpretada como um movimento em direção à profecia descrita no livro Grande Conflito. O envolvimento do Vaticano em fóruns globais (ONU, G7, etc.) e a influência dos EUA nesses espaços criam oportunidades para uma ação conjunta.
Ainda não estamos no clímax profético, mas essa eleição é um marco histórico que pode acelerar o processo. Se o governo americano passar a adotar discursos ou políticas alinhadas ao Vaticano (ex.: enfatizar o "descanso dominical" sob justificativas econômicas/ambientais), será um passo direto para o cumprimento de Apocalipse 13.
Mesmo que o cenário completo ainda exija mais alguma mudança na postura dos EUA em relação a um futuro cerceamento da liberdade religiosa ou à imposição de normas que venham a infringir a consciência individual, a possibilidade deste evento profético ocorrer vai se tornando cada vez mais razoável.
Uma
guerra, colapso econômico ou desastre ambiental pode ser o gatilho para que
essa aliança se consolide como "solução" para a humanidade (como
previsto em O Grande Conflito, p. 589).
Recomendação: Aos crentes fieis observadores da Palavra de Deus, cabe redobrada atenção, vigilância, estudo das profecias e muita oração a fim de obter preparo para os dias finais da história deste mundo.