Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
sábado, 26 de julho de 2025
sexta-feira, 9 de maio de 2025
O que significa a eleição de um Papa norte-americano na visão escatológica Adventista
A
eleição do Papa Leão XIV
(Robert Francis Prevost), o primeiro pontífice norte-americano da
história, é um fato de significação sem precedentes e tem implicações profundas concernentes a visão adventista
da interpretação profética escatológica.
Os EUA que foram fundados sob o lema: "Uma nação sem rei e uma igreja sem Papa", estabelecido pelos Pais Peregrinos, que fugiram da perseguição religiosa no velho continente (Europa) para uma terra onde pudessem gozar da liberdade, jamais imaginaram que no futuro haveria uma aproximação entre os EUA e o Vaticano.
Ellen White descreveu esta aproximação, colocando que a "segunda besta"
(EUA), exerceria influência a serviço da "primeira besta"
(Papado). (Apocalipse 13:11-17).
“Os
protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através
do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo
para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este
país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência."
(Grande Conflito, pág. 36).
Nesta visão de interpretação profética, a eleição de Leão XIV é um dos eventos mais significativos comparando com outros que impactaram no decorrer do século XX, tais como a abertura da embaixada americana junto à Santa Sé em 1984, durante o governo Reagan, ou as declarações de autoridades como Hillary Clinton, durante o governo Obama, que defendeu fortemente o diálogo com o Vaticano. Embora o cumprimento total da profecia dependa de ações concretas de imposição religiosa (como um decreto dominical), essa mudança no Vaticano tende a:
·
Remover barreiras culturais entre EUA e Roma.
·
Sinalizar uma fusão ideológica em gestação.
·
Preparar o terreno para a crise final.
A crescente cooperação em áreas como política externa, ética global e até mesmo em certas questões morais (como a defesa de valores tradicionais em alguns contextos) pode ser interpretada como um movimento em direção à profecia descrita no livro Grande Conflito. O envolvimento do Vaticano em fóruns globais (ONU, G7, etc.) e a influência dos EUA nesses espaços criam oportunidades para uma ação conjunta.
Ainda não estamos no clímax profético, mas essa eleição é um marco histórico que pode acelerar o processo. Se o governo americano passar a adotar discursos ou políticas alinhadas ao Vaticano (ex.: enfatizar o "descanso dominical" sob justificativas econômicas/ambientais), será um passo direto para o cumprimento de Apocalipse 13.
Mesmo que o cenário completo ainda exija mais alguma mudança na postura dos EUA em relação a um futuro cerceamento da liberdade religiosa ou à imposição de normas que venham a infringir a consciência individual, a possibilidade deste evento profético ocorrer vai se tornando cada vez mais razoável.
Uma
guerra, colapso econômico ou desastre ambiental pode ser o gatilho para que
essa aliança se consolide como "solução" para a humanidade (como
previsto em O Grande Conflito, p. 589).
Recomendação: Aos crentes fieis observadores da Palavra de Deus, cabe redobrada atenção, vigilância, estudo das profecias e muita oração a fim de obter preparo para os dias finais da história deste mundo.
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Colapso global corre risco de acontecer já no próximo ano, segundo físicos
A data em questão é tratada como um ponto de inflexão para a humanidade.
Um estudo científico trouxe uma previsão alarmante sobre o risco de acontecer uma catástrofe global para o dia 13 de novembro de 2026.
O relatório, intitulado Doomsday: Friday, 13 November, A.D. 2026, não aponta para desastres naturais como causadores do possível colapso, mas para a incapacidade da Terra em sustentar o crescimento populacional projetado.
Segundo o estudo conduzido pelo cientista austro-americano Heinz von Foerster e seus colegas em 1960, a manutenção do ritmo de crescimento da população global observado na época levaria a um ponto crítico em 2026.
Onde os recursos naturais e a infraestrutura global não seriam suficientes para suportar a demanda humana.
Deste modo, o fato resultaria em escassez massiva de alimentos, água e outros recursos essenciais, precipitando uma crise global.
Com isso, os autores do estudo basearam suas conclusões em modelos de crescimento exponencial da população e seu impacto no equilíbrio dos recursos naturais do planeta. Catástrofe global corre risco de acontecer já no próximo ano, segundo os físicos.
Fonte: MSN
Nota. Alguém pode dizer que se trata de mais uma noticia sensacionalista da mídia especulativa. Mas o que vemos são as crises se somando nos últimos tempos. Depois da grande ameaça do covid 19, com possível retorno a qualquer momento através de uma variante do coronavírus, surgiram guerras de consequências globais, se acumulando ao que foi mencionado se prevê uma crise econômica global sem precedentes por causa das medidas radicais tomadas pelo governo dos EUA. Sabemos que o futuro deste mundo está nas mãos do Criador, só Ele determinará o momento do fim, ou melhor, da recriação de todas as coisas conforme está revelado na Sua palavra. Estejamos preparados porque Ele logo virá!
quinta-feira, 6 de março de 2025
A Falsa Paz e os Rumores de Guerra: Um Sinal dos Últimos Tempos!
Vivemos em um tempo paradoxal, onde a busca pela paz é incessante, mas os conflitos e rumores de guerras parecem se multiplicar. Esse cenário não é uma coincidência, mas um cumprimento profético das Escrituras e um sinal dos tempos em que vivemos. A Bíblia e os escritos de Ellen G. White nos ajudam a entender essa aparente contradição.
O Anúncio Profético de Jesus
No Sermão do Monte, Jesus advertiu Seus discípulos sobre os tempos futuros: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é necessário que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino" (Mateus 24:6-7). Essas palavras de Cristo apontam para um período em que, apesar dos esforços humanos pela paz, a instabilidade e os conflitos seriam uma realidade constante.
Ellen White, em seus escritos, reforça essa ideia, afirmando que "o tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo" (Eventos Finais, p. 10). Ela descreve um mundo em que a humanidade, afastada de Deus, busca soluções humanas para problemas que só podem ser resolvidos pela intervenção divina. Enquanto os líderes mundiais proclamam paz, seus corações estão cheios de ambição e egoísmo, o que inevitavelmente leva a conflitos.
A Ilusão da Paz sem Deus
A Bíblia nos alerta que a verdadeira paz só pode ser encontrada em Cristo. "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá" (João 14:27). O mundo tenta estabelecer a paz através de acordos políticos, alianças militares e avanços tecnológicos, mas essas soluções são temporárias e falhas. Ellen White explica que "a paz de que o mundo tanto se gaba é uma paz falsa; não é a paz de Cristo" (O Grande Conflito, p. 589).
Essa falsa paz é uma característica dos últimos dias, quando "dirão: Paz e segurança! Então, lhes sobrevirá repentina destruição" (1 Tessalonicenses 5:3). A humanidade, em sua rebelião contra Deus, busca uma paz que exclui o Príncipe da Paz. Essa rejeição à soberania de Deus resulta em caos e conflito, pois "não há paz para os ímpios, diz o Senhor" (Isaías 48:22).
O Papel de Satanás nos Conflitos
Lembremo-nos de que Satanás é o grande instigador dos conflitos e guerras. Ele é descrito como "o acusador de nossos irmãos" (Apocalipse 12:10) e "o príncipe deste mundo" (João 12:31). Seu objetivo é semear discórdia, medo e destruição, afastando as pessoas de Deus. Enquanto os seres humanos buscam paz, Satanás trabalha nos bastidores para promover divisões e violência.
O Verdadeiro Caminho para a Paz
A paz verdadeira não pode ser alcançada sem Deus. Jesus disse:
"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)
Essa paz não é simplesmente a ausência de guerra, mas um estado de reconciliação com Deus e submissão à Sua vontade. Enquanto os homens tentarem construir um mundo de paz sem Deus, encontrarão apenas mais caos e destruição.
Ellen G. White também escreve:
“O único fundamento seguro para a paz e a justiça entre os homens e as nações é a lei de Deus. Rejeitando-a, os homens estão cavando a sepultura de sua própria destruição.” (Profetas e Reis, p. 185)
A Esperança em Meio ao Caos
Apesar desse cenário sombrio, a Palavra de Deus nos oferece esperança. Somos encorajados a confiar em Deus, mesmo em meio ao caos: "Ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no seio dos mares, o Senhor dos Exércitos está conosco" (Salmo 46:2,7).
Vivemos em um tempo de preparação. Os conflitos e rumores de guerras são sinais de que a volta de Jesus está próxima. Enquanto o mundo busca uma paz ilusória, somos chamados a ser portadores da verdadeira paz, que só pode ser encontrada em Cristo. Devemos nos apegar às promessas de Deus, viver em comunhão com Ele e compartilhar Sua mensagem de esperança com um mundo em desespero.
O Chamado para os Filhos de Deus
Diante desse cenário, os cristãos são chamados a não se deixarem enganar pelos falsos discursos de paz e segurança, mas a se prepararem espiritualmente para o retorno de Cristo. Devemos confiar em Deus e proclamar a verdadeira paz, que só pode ser encontrada em uma vida rendida a Cristo.
O tempo em que vivemos confirma as profecias bíblicas. Enquanto o mundo clama por paz, mas colhe conflitos, devemos erguer os olhos para o verdadeiro Príncipe da Paz e nos preparar para Sua breve volta.
"Ora, vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22:20)
quinta-feira, 28 de novembro de 2024
Países da Europa caminham para uma sociedade sem dinheiro
Os países nórdicos lideram a adoção de um futuro sem transações em numerário, enquanto a Arménia, a Geórgia e a Alemanha ficam para trás, de acordo com uma análise recente.
Os países nórdicos da Europa estão mais preparados do que o resto da Europa para um futuro em que o dinheiro vivo deixará de ser utilizado nas transações, segundo uma nova análise.
O Finansplassen, um site norueguês de informação financeira, agregou dados do Banco Mundial, do Eurostat e de outros bancos de dados disponíveis ao público para analisar o grau de preparação de cada país europeu para permitir que as pessoas paguem sem dinheiro.
Avaliaram o número de caixas automáticos e terminais de pagamento disponíveis por cada 100 000 habitantes, o limite que os titulares de cartões podem gastar em compras sem contacto e o número de pessoas que efetuam operações bancárias online.
Menos ATMs significa que o país depende menos de dinheiro e um maior número de terminais de pagamento significa que existe uma "maior infraestrutura" para transferências eletrónicas, de acordo com um porta-voz da Finansplassen.
A sua análise mostrou que a Noruega é o país mais preparado para um futuro sem dinheiro: tem um dos números mais baixos de caixas automáticos e cerca de 96% da população faz operações bancárias online, de acordo com a análise.
A Finlândia e a Dinamarca ocupam o segundo e o terceiro lugares na análise, porque têm mais caixas automáticos do que a Noruega e um número ligeiramente inferior de terminais de pagamento, mas aproximadamente a mesma percentagem de pessoas que utilizam serviços bancários online.
Os Países Baixos, a Suécia, a Islândia, a Estónia, a Lituânia, Chipre e a Suíça completam o top 10 da análise, enquanto a Arménia, a Geórgia e a Alemanha são os países menos adaptados aos sistemas sem numerário.
Porquê os países nórdicos?
De acordo com o estudo, cinco dos 10 países que não utilizam dinheiro são países nórdicos.
Olle Pettersson, especialista em finanças pessoais da Finansplassen, disse à Euronews Next que os países nórdicos, em particular, consideram os sistemas sem numerário "úteis" porque ajudam a ultrapassar alguns dos desafios destes países, como a escassa densidade populacional ou as condições climatéricas adversas que tornam os pagamentos tradicionais um pouco mais difíceis.
Estes países também têm uma vantagem, continuou Pettersson, porque têm uma elevada confiança nas instituições públicas e populações pequenas, o que facilita a experimentação de novas políticas.
Em 2016, o maior banco norueguês, o DNB, pediu para deixar de usar dinheiro vivo porque estava preocupado com atividades ilegais como o branqueamento de capitais, de acordo com o Independent.
Na mesma altura, os consumidores aderiram ao Vipps MobilePay, uma "carteira móvel nórdica" que permite aos seus clientes "enviar dinheiro tão facilmente como enviar uma mensagem de texto", de acordo com o site.
Lançada em 2015, a Vipps MobilePay conta agora com 11,5 milhões de utilizadores na Noruega, Finlândia e Dinamarca, diz a empresa.
Saiba mais <aqui>
Nota. Esta é uma tendência que envolverá todo o mundo. No Brasil está em fase de conclusão o Drex, moeda digital que entrará em operação a partir de 2026. Contudo acende uma luz de alerta quanto ao aumento do controle do governo sobre a vida econômica dos cidadãos. Com certeza estamos rumando para uma vida cada vez mais vigiada e controlada pelo Estado. Ao ler Apocalipse 13, temos uma nítida impressão que esta profecia pode se cumprir em nossos dias, afinal todos os recursos e mecanismos necessários para tal situação estão sendo disponibilizados. É notável o fato de como as coisas se encaminham para uma situação que foi prevista há tanto tempo, ou seja, há quase dois mil anos. A palavra de Deus não falha!
segunda-feira, 12 de agosto de 2024
Igreja Batista celebra o domingo verde
A Igreja Batista Mao-Poumai em Langol se juntou à celebração global do Domingo Verde em 2 de junho de 2024, alinhando-se com o Dia Mundial do Meio Ambiente observado anualmente em 5 de junho. Com o tema “Cuidando das Criações de Deus”, a igreja destacou a importância da administração ambiental.
Para marcar o evento, membros da igreja vestidos de verde e crianças participaram de um desfile verde, carregando cartazes e festões com slogans como "Acabe com a ganância, não com o verde", "Plante mais árvores", "Pare de queimar a selva" e "Promova o verde e o meio ambiente". As mensagens tinham como objetivo conscientizar sobre o desmatamento, a poluição e a importância de preservar a natureza.
Rev. L. Simon Raomai, pastor da igreja, fez um sermão sobre “Resposta cristã à crise ecológica”, instando a congregação a assumir papéis ativos na conservação ambiental. P. Graceson Ramungna, consultor de campo da Gideons International, falou sobre “Administração da criação de Deus” durante os cultos da manhã e da noite, enfatizando a responsabilidade de cuidar da Terra.
Para educar a geração mais jovem sobre questões ambientais, foi realizado um concurso de pintura com o tema “O impacto das mudanças climáticas e do aquecimento global”. Esta iniciativa teve como objetivo promover a conscientização e a criatividade entre crianças e jovens em relação aos desafios ecológicos.
Em um movimento significativo, a igreja resolveu que cada membro plantaria uma árvore, lançando a Eco Care Organization (ECO) para defender a conservação ambiental. Esse compromisso ressalta a dedicação da igreja em promover uma Manipur e um mundo mais verdes, limpos e pacíficos.
Fonte: India Today
Nota. A celebração global do domingo será implementada pelo viés ecológico. Esta é uma tendência que começa a despontar em várias partes do mundo. A valorização da guarda do domingo como uma solução frente as questões ambientais foi um discurso lançado pelo Papa Francisco na encíclica Laudato si (2015), agora passa a receber apoio de grupos protestantes e evangélicos. Em breve ganhará contornos legais mais acentuados.
“Será declarado que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do sábado do domingo, que este pecado trouxe calamidades que não cessarão até que a observância do domingo seja rigorosamente aplicada, e que aqueles que apresentam as reivindicações do quarto mandamento, assim destruindo a reverência ao domingo, são perturbadores do povo, impedindo sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal” (O Grande Conflito, p. 590).
quinta-feira, 27 de junho de 2024
O Anticristo e a Polarização Política
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
The Washington Post exalta o descanso dominical
Recentemente o jornal The Washington Post publicou uma matéria na qual o autor, Michael J. Coren, <veja aqui> faz uma exaltação pessoal do repouso sabático, bem como uma explanação histórica da guarda deste dia tanto por judeus como por cristãos.
O autor começa fazendo um relato de como se sente beneficiado ao encerrar toda sexta-feira o seu trabalho e a partir dali, por 24 horas, estar desligado de toda atividade laboral, inclusive de mídia social e noticiários. Declara que teve que lutar contra o hábito de querer estar sempre em atividade, mas que agora sente um benefício enorme em poder restaurar suas energias através do repouso sabático.
O texto continua apresentando um apanhado histórico do repouso sabático no decorrer das épocas, bem como destacando as vantagens em se praticar a guarda de um dia na semana como meio de aliviar o excesso de consumo e consequente agressão à natureza e ao ambiente.
"Durante milénios, as religiões consideraram este descanso ritual como uma necessidade espiritual. No entanto, o clero argumenta agora que esta prática, seja num contexto secular ou religioso, pode ajudar a redirecionar as sociedades mundiais para longe das alterações climáticas catastróficas. Na sua opinião, é tão essencial para o futuro como qualquer tecnologia de energia limpa ou veículo eléctrico."
"Um dia de descanso partilhado, no mínimo, poderá abrandar o ritmo de consumo, reduzir as emissões ou aliviar o fardo de tantas pessoas que trabalham exaustivamente aos fins-de-semana. Mas abrandar, mesmo que por um dia, também pode estar no cerne de uma mudança cultural que convença a sociedade de que um modo de vida mais sustentável não é apenas bom para o planeta, mas também para eles."
O texto enfatiza detalhes históricos sobre o repouso sabático pelo povo judeu, passando a descrever o seu significado para o mundo cristão. Neste tópico apresenta a abordagem do Papa Francisco em sua encíclica Laudato Si.
“O domingo, como o sábado judaico, deve ser um dia que cura as nossas relações com Deus, conosco próprios, com os outros e com o mundo”, escreve Francisco. “...Temos a tendência de rebaixar o descanso contemplativo como algo improdutivo e desnecessário, mas isso significa acabar com o que há de mais importante no trabalho: o seu significado.”
O autor também traz o comentário da rabina Laura Bellows de Dayenu, uma organização que mobiliza a comunidade judaica dos Estados Unidos para enfrentar a crise climática.
“O Shabat é uma das coisas mais radicais que você pode fazer”, diz Bellows, que credita o ritual por evitar o esgotamento. “Uma das razões pelas quais temos uma crise climática neste momento é o produto da desconexão, o resultado da subvalorização da vida, especialmente da vida não humana. O Shabat é um momento para lembrar que não somos máquinas; podemos ser humanos com todas as outras vidas. Esse tipo de conexão é o que impulsiona os movimentos ambientais e climáticos.”
O autor fala das leis dominicais conhecidas como "leis azuis", implantadas nos Estados Unidos no século XIX, informando que o Supremo Tribunal dos EUA afirmou em 1884 que estas serviam uma missão social vital de “proteger todas as pessoas da degradação física e moral que advém do trabalho ininterrupto." Esta decisão foi reafirmada pelo tribunal na década de 1960.
O articulista continua expondo os benefícios de um "sábado verde" ou "domingo climático" como viável e necessário para a sociedade atual. Cita os movimentos que defendem a ideia, como o Projeto Green Sabbath. Muitos estão implementando um Shabat tecnológico, evitando telas por 24 horas. A Cidade do México e Bogotá estão aos domingos entregando suas ruas ao uso dos ciclistas e pedestres. Coren conclui seu texto sugerindo que a questão climática não será resolvida só por imposição de leis, mas também por novas abordagens culturais e espirituais.
Com certeza a questão do repouso semanal será cada vez mais valorizada até se tornar algo impositivo à sociedade. Uma questão que não podemos esquecer é que o verdadeiro dia de descanso é sábado, conforme estabelecido pelo Criador ao completar sua obra. No entanto no decorrer da história do grande conflito, Satanás buscou substituir este dia por um dia de adoração pagã, o dia do Sol. Agora este falso sábado desvia o sentido original do verdadeiro, retomando seu valor ou importância sob a ótica da valorização da natureza e da preservação do ambiente. A história do grande conflito foi marcada pela luta entre o falso e o verdadeiro, entre o que é estabelecido por Deus e o que é colocado pelo homem em substituição à Sua vontade. E assim será até a segunda vinda de Jesus. Aos fiéis cabe manter o verdadeiro e fazer valer em suas vidas a real vontade de Deus.
quinta-feira, 26 de outubro de 2023
O fim chegou! Alarmismo ou realidade?
O rumo dos acontecimentos nos últimos tempos tem causado preocupação e temor sobre o futuro do nosso planeta. Analistas e especialistas em geopolítica tem alertado sobre as reais possibilidades e consequências de um conflito global iminente. Por outro lado entidades governamentais e autoridades científicas tem apresentado previsões de um provável colapso ambiental global nos próximos 3 ou 5 anos. Saiba mais <aqui> e <aqui>.
Nos últimos dias algumas mídias seculares tem postado conteúdos relacionando textos bíblicos aos conflitos no oriente Médio e a segunda vinda de Jesus (confira <aqui> e <aqui>). Há uma expectativa de grandes mudanças para o mundo em diferentes segmentos da sociedade. Na visão dos evangélicos baseados na Bíblia, a expectativa é da chegada do fim desta era e a implantação do reino de Jesus Cristo em sua segunda vinda.
Mas o que indica mesmo que estamos na reta final da história deste mundo? Qual é a diferença principal de hoje em relação a outros períodos críticos da história? O agravamento simultâneo de várias crises no mundo e o aspecto dos problemas ambientais tem sido o diferencial. É preocupante o acúmulo de problemas de alta complexidade, como por exemplo as guerras atuais, porém sabemos que apesar de ser de difícil solução, pode-se conseguir de alguma forma, um alívio temporário ou pausa nestes conflitos. No entanto, a questão ambiental demonstra-se ser uma crise que extrapola os recursos humanos de contenção. Sem entrar na polêmica sobre o grau de responsabilidade do homem pelo agravamento desta, a verdade é que, de fato, se trata de uma ameaça real e os esforços para tentar conter os danos estão se esgotando ou são utópicos. Os principais acordos internacionais, como o de Paris (2015), não estão sendo cumpridos e tudo indica que não serão atingidas as metas estabelecidas.
Uma avaliação mais realista, segundo alguns especialistas do clima, indica que já passamos do ponto de reversibilidade da crise ambiental, ou seja, não tem mais volta ou forma de contenção da mesma. Esta visão vem se confirmando nos eventos climáticos extremos ocorridos nos últimos tempos e tem surpreendido os especialistas no assunto em várias partes do mundo. Na realidade a natureza tem extrapolado os nossos recursos de previsibilidade, fato é que muito pouco tem sido feito para minimizar os danos de tantas tragédias e catástrofes climáticas. A administração pública e os mecanismos de defesa civil tem sido pegos de surpresa pela alta incidência dos eventos climáticos. Mas o mais grave se trata da possibilidade de alteração do fino e complexo sistema de ventos e correntes marinhas que controla o equilíbrio do clima no mundo. Não se pode prever de forma exata o momento em que o sistema climático global vai colapsar, mas temos a indicação certa de que estamos a caminho de mudanças imprevisíveis e com certeza catastróficas.
Jesus, após citar vários sinais que cresceriam em frequência e intensidade comparáveis às dores de parto (Mat. 24:6-8), menciona o florescimento da figueira antes da chegada do verão (um fenômeno cíclico da natureza), como ilustração para a nossa observação dos sinais que anunciam a aproximação de sua volta (Mat. 24:32-33). Isto indica que além dos sinais pontuais citados por Jesus (guerras, fomes, terremotos), há um contexto amplo de eventos que possibilitará aos crentes a percepção da brevidade do Seu retorno. A nossa atenção deve se concentrar na amplitude dos sinais, já que em outras épocas também houve guerras, pestes, fomes e terremotos, agora, além da maior intensidade destes fatos, podemos notar também outras evidências indicativas, como declínio moral e sinais da natureza.
Sobre a resposta à pergunta que é o título deste post, sobre se é alarmismo ou realidade as projeções que indicam o final dos tempos, acho que é de cunho pessoal. Aquele que não quiser ver não verá, mas as indicações, sinais e evidências são abundantes.
"Então Ele lhes ponderou: “Quando começa a entardecer, dizeis: ‘Haverá bom tempo, pois o céu está avermelhado’. Ou, pela manhã, dizeis: 'Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho nublado'. Sabeis, com certeza, discernir os aspectos do céu, mas não podeis interpretar os sinais dos tempos? (Mateus 16:2,3).
Aguinaldo C. da Silva
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
O Último Império
Como estudioso das profecias escatológicas, percebo um cumprimento profético no cenário geopolítico atual. O Apocalipse, capítulos 13 e 17, nos mostra que no cenário final da história deste mundo haverá um alinhamento de nações (reis), que em comum acordo com a Besta irão reger as nações por um certo período de tempo. Minha observação confrontava com diversas dificuldades no sentido de isto vir a ocorrer em nosso tempo. Em especial considerava a falta de unidade ideológica necessária para uma coalisão política na forma descrita pela profecia bíblica. Na minha avaliação não via como um centro unipolar pudesse tomar conta do mundo no sentido de impor sansões coercitivas, mas de repente tudo começou a mudar.
Durante séculos houve um cenário de multipolaridade na geopolítica global. Até o início do século XX a política entre as nações foi marcada por alianças e acordos entre as potências ou impérios, que determinava o jogo de poder e a estabilidade alcançada naquela fase da história. O quadro passou a se alterar depois da segunda guerra mundial, estabelecendo-se uma bipolaridade geopolítica entre os EUA e a URSS, período marcado pela guerra fria. Com o final da União Soviética, os Estados Unidos da América passaram a exercer um domínio hegemônico no mundo. A partir da segunda década deste século este domínio passou a ser questionado ou ameaçado por potências emergentes como China e Rússia. No entanto, hoje percebe-se que a hegemonia americana se manterá ainda por algum tempo, fortalecendo-se na atualidade os laços políticos entre EUA e as potências da Europa. Contrariamente ao que pretendia Rússia e China, a invasão da Ucrânia pela Rússia revitalizou a OTAN e fortaleceu os laços das nações do Ocidente.
Por uma série de razões, percebe-se a necessidade de um governo global no mundo, isto é o que dizem diferentes personalidades e lideranças da atualidade. Isto parece ser algo inevitável num futuro próximo. Há muitos problemas que exigem uniformidade de ações e isto demanda imposições que interfiram na soberania dos povos. Pelo rumo que vai tomando o cenário geopolítico atual percebe-se quem são os atores deste grande cumprimento profético. Há um alinhamento ideológico muito forte entre as lideranças democratas estadunidenses, o Papa Francisco e várias lideranças globalistas europeias, saiba mais <aqui>. O pensamento comum destas lideranças está ganhando força nas reuniões de cúpulas e fóruns representativos. Os planos e projetos para atender as questões cruciais hoje no mundo, seja no aspecto ambiental, econômico ou político, são idealizados e propostos por este núcleo de poder.
Ellen White, em seus dias ainda no século XIX, escreveu o seguinte: "Mostrou-se que os Estados Unidos são o poder representado pela besta de chifres semelhantes aos do cordeiro, e que esta profecia se cumprirá quando aquela nação impuser a observância do domingo, que Roma alega ser um reconhecimento especial de sua supremacia. Mas nesta homenagem ao papado os Estados Unidos não estarão sós. A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder. "Vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta." Apoc. 13:3. A aplicação da chaga mortal indica a queda do papado em 1798. ( O Grande Conflito pág. 579).
Esta visão acerca do cumprimento profético de Apocalipse 13 foi gradativamente ganhando relevância no decorrer do século XX. Na época da citada escritora, os EUA ainda eram uma promessa como potência hegemônica. Mas depois dos conflitos mundiais a ascensão norte-americana se consolidou e passou esta nação a conduzir por sua influência, capacidade econômica e militar, os fatos de interesse global. Parece ainda que há algumas arestas a serem aparadas na geopolítica global para que ocorra um evento da magnitude descrita na profecia de Apocalipse 13, mas o contexto atual denota que tais fatos podem ocorrer de forma rápida.
O cumprimento desta previsão da escatologia adventista é uma poderosa evidência que pesa a favor de sua veracidade e relevância. A medida que os eventos vão se encaixando no cenário descrito por esta interpretação, cresce a expectativa que os demais eventos também ocorrerão na forma indicada. Acima de tudo aponta o fato de que estamos chegando nos últimos dias da história deste mundo e que logo será instaurado um novo Reino superior a todos os impérios humanos e que jamais será destruído, o Reino do Senhor Jesus que se estabelecerá na sua segunda vinda.
Aguinaldo C. da Silva
terça-feira, 27 de junho de 2023
A Profecia do Fim
Em Mateus 24, Jesus fala sobre alguns sinais que antecederiam sua volta, entre os quais: guerras e rumores de guerras, mas afirma que ainda não seria o fim. Outros sinais, tais como: fomes, pestes e terremotos em vários lugares, são citados por Jesus como "princípio das dores". Mas lembremo-nos que no início do capítulo os discípulos fazem a pergunta sobre qual sinal (singular) haveria da volta de Cristo. Então Jesus fala de alguns sinais que antecederiam o fim, mas ainda não seria o fim, no entanto no verso 14, Ele diz: "E este evangelho será pregado em todo mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." Este fato é o sinal crucial para o retorno iminente de Jesus.
Alguns podem dizer que ainda há muita gente que não foi evangelizada, boa parte das nações do oriente podem não ter ouvido falar de Jesus, pessoas que moram na China, Índia e Paquistão, sobretudo em países onde não há liberdade religiosa ou exista perseguição ao Cristianismo. Contudo temos que reconhecer um fato na atualidade que é inédito na história e que contradiz esta narrativa. O fenômeno da globalização.
O mundo hoje é uma aldeia global, não só no comércio, mas na comunicação e na interatividade em geral, vivemos quase em um território sem fronteiras. Sobretudo marcado pela rapidez e facilidade na transmissão de dados e informações, isto graças aos recursos tecnológicos. A instabilidade das bolsas de valores e a disseminação de vírus e doenças são aspectos negativos desta globalização. Mas há outros aspectos que são positivos, como a disseminação do Evangelho.
A pregação da palavra de Deus não depende mais de livros e folhetos. Por um acesso via internet ou através de aplicativos de mensagens, milhões de pessoas podem ser informadas de um fato quase instantaneamente. Sem falar nos recursos da inteligência artificial, robôs comunicadores, tradutores eletrônicos muito bons, com todas esta facilidade a pregação da Palavra pode ser concluída em curto tempo.
Penso que agora falta muito pouco tempo, pois se o Espírito Santo estimular aqueles que ainda não receberam a mensagem a acessarem por algum dos canais disponíveis, a pregação do evangelho pode ser concluída em algumas horas. É claro que devemos continuar fazendo a nossa parte, porque o dever de cada um de nós ir pregar foi dado pelo próprio Jesus. Ele quer que falemos e estimulemos as pessoas a se prepararem para a sua segunda vinda. Talvez um parente, familiar ou vizinho ainda não esteja bem informado da brevidade deste fato e temos a incumbência de alertá-los.
O objetivo deste texto não é marcar datas, pois isto é uma coisa que Jesus não permitiu (Mat.24:36), mas alertar quanto à possível brevidade do Seu retorno e ao mesmo tempo promover o entusiasmo em relação a este fato, pois para alguns as possíveis dificuldades desta missão levam ao desânimo. Mas o aspecto da globalização e da rapidez na disseminação das informações mundo afora é um aspecto importante que marca a crucialidade dos dias em que estamos vivendo. Um sinal inconfundível de que estamos vivendo literalmente no tempo do fim!
Aguinaldo C. da Silva
segunda-feira, 19 de junho de 2023
As profecias no tempo do fim, assustam ou revigoram?
As vezes ouço comentários acerca dos dias finais da história deste mundo e de como será difícil suportar todas as circunstâncias que se apresentarão nesta ocasião. Sinceramente este assunto realmente traz uma certa preocupação a todo cristão que estuda a Bíblia e conhece as profecias acerca do tempo do fim. Mas por outro lado, há um certo estímulo ao se perceber que as coisas estão ocorrendo conforme o script profético da Bíblia, ou seja, conforme previram as profecias escatológicas.
Se as coisas estão ocorrendo conforme a revelação, é porque a Bíblia é verdadeira e os que nela creem não estão perdendo tempo, mas estão num caminho seguro. Esta inferência serve de alento constantemente para o crente, um reforço a nossa fé e zelo pelas coisas espirituais. No início da igreja cristã o fervor era intenso, com certeza o apego à palavra da Escritura e os fatos que mostravam seu cumprimento naqueles dias foi determinante nesta experiência. Jesus predisse sua morte e ressurreição e isto aconteceu, Jesus instruiu quanto ao revestimento de poder pela atuação do Espírito Santo e isto ocorreu no Pentecostes (Atos 2). Jesus previu quanto às provas e perseguições e isto aconteceu cabalmente. Jesus falou quanto a destruição de Jerusalém e do templo e isto também ocorreu com exatidão no ano 70 d.C.
O sentimento que pairava nos corações dos primeiros discípulos era de que deviam ser fieis, pois não havia porque duvidar, tudo confirmava as palavras de Jesus e sua palavra se cumpria à risca. No momento final da história deste mundo ou nos dias que antecedem este momento, a experiência é semelhante a dos primeiros cristãos, que viram grandes eventos e experimentaram muitas bênçãos de Deus. Se vemos hoje terremotos, fomes e pestes serem um indicativo da breve volta de Jesus (Mateus 24), outros eventos mais específicos confirmam ainda mais que Apocalipse 13 está para se cumprir em nossos dias e que já não falta muito para a consumação dos séculos.
Com certeza as agruras que os cristãos hão de passar são assustadoras. Deixar de comprar ou vender designa uma perda de direitos civis fundamentais à subsistência, principalmente se tratando de uma sociedade capitalista, com alto grau de controle do Estado e numa complexa conjuntura econômica e financeira. Mais do que isto a percepção de que pode faltar o sustento básico material, como água, comida e abrigo, mexe com os instintos básicos e o senso de autopreservação. Diante deste quadro só aqueles que estiverem com a fé avivada poderão permanecer firmes. A percepção de que estão correndo por dentro na jornada espiritual será o grande alento.
Quando estudo as profecias de Daniel e Apocalipse e percebo nos fatos que estão ocorrendo na atualidade o desenrolar profético e o cumprimento dos eventos finais, sinto-me fortalecido e revigorado. Sinto na realidade o impulso de aprofundar ainda mais minha relação com Deus, buscar o aperfeiçoamento ou santificação que ainda não vivenciei. Olhar para trás, no sentido de se render ao desânimo, acomodar-se diante dos prazeres e distrações da vida parece não ser uma boa opção.
Como um atleta que percebe a aproximação da linha de chegada e parte para o sprint final, assim deveria ser o cristão que está vivendo no tempo atual. Olhar para trás como fez a mulher de Ló, é rumar para a derrota. O apóstolo Paulo mesmo sabendo que seus dias estavam chegando ao fim, era reanimado pela certeza de que havia combatido o bom combate e guardado a fé (II Tim. 4:7-8). Ele olhava para trás no bom sentido, ou seja, em ver que sua trajetória, mesmo marcada por lutas e privações, era vitoriosa.
Este sentimento deve estar, em alguma medida, no coração dos filhos de Deus nesta época. A sensação de que mesmo não sendo perfeito, tenho um vínculo com Deus que me torna alcançado por sua graça. Que apesar dos fracassos e lutas, estou rendido ao Espírito Santo a ponto de desprezar os ídolos e a meu próprio egoísmo. Isto não deve ser apenas uma sensação, mas uma convicção nutrida pela fé.
Não temos a revelação da data da volta do Senhor Jesus, portanto não temos a convicção plena de que Ele virá em nossa época, mas a cada dia vemos fatos grandiosos que estão mudando o curso da história se desencadearem diante de nós. Estamos acompanhando uma guerra que mudará a configuração da geopolítica mundial. Possivelmente decorrerão outros acontecimentos em rápida sucessão que culminarão com os eventos finais. Não sabemos isto com exatidão, mas uma coisa é certa: tudo isto deve nos empurrar para cima , no sentido de aumentar a nossa fé e o desejo de se encontrar com o Autor da história.
"Porque a visão é ainda para o tempo determinado, mas se apressa para o fim, e não enganará; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará." Habacuque 2:3.
Aguinaldo C. da Silva
sexta-feira, 23 de setembro de 2022
Os eventos finais serão rápidos!
Uma das certezas que nos apresenta a revelação bíblica é que os eventos finais serão rápidos ou ocorrerão em brusca sucessão, que fará com que muitos sejam tomados de surpresa. A Parábola das Dez Virgens (Mat. 25) entre outras observações feitas por Jesus, dão a entender que o final dos tempos será de forma repentina para muitos.
Isto parece ser surpreendente, frente aos vários sinais apresentados na Bíblia quanto a proximidade do retorno de Jesus Cristo. Parece que as pessoas não dão muita atenção a estes sinais ou alguns considerem que em outras épocas também ocorreram crises ambientais, sociais e políticas, portanto não seria agora um indicativo preciso quanto a chegada do fim da história deste mundo.
Uma coisa importante a ser observada no tempo presente é a simultaneidade na ocorrência de diferentes sinais apontados na Bíblia (guerras, terremotos, fome, pestilências, etc.). Outra questão a ser observada é que para ocorrer os eventos proféticos narrados no Apocalipse, tais como: a dominação do Anticristo e a imposição do sinal da Besta, há a necessidade de unipolaridade no mundo, ou seja, a presença de uma nação ou de uma aliança de nações exercendo liderança global.
Com o fim da segunda guerra mundial, a liderança global estava dividida entre os Estados Unidos e a União Soviética, resultando em décadas de "guerra fria", com uma concorrência da influência política na esfera global. Com a queda daquele bloco socialista os Estados Unidos ficaram na liderança, porém surgiu a perspectiva de outros países ou blocos de países emergentes se contraporem à hegemonia americana. Agora, em especial a partir da guerra entre Rússia e Ucrânia, surge um alinhamento das potências no mundo. Pelo que temos visto, a liderança global se consolidará no eixo de poder formado entre EUA e União Européia.
Este quadro traz o ambiente necessário para a ocorrência dos últimos cumprimentos proféticos antes do retorno do Senhor Jesus à Terra. Como mencionei anteriormente, sem um alinhamento global não poderia ocorrer o cumprimento profético descrito no Apocalípse. A pergunta que surge é: quanto tempo demorará para ocorrer os eventos finais ou os últimos passos da história humana? A escritora e profetiza Ellen G. White, por volta do início do século XX, escreveu o seguinte:
"As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são portentosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão-se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos." - Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 280 (grifo acrescentado).
"O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. O mundo está agitado com o espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel quase atingiram o seu cumprimento final." - Review and Herald, 24 de novembro de 1904.
"O tempo de angústia - angústia qual nunca houve, desde que houve nação (Dan. 12:1) - está precisamente sobre nós, e somos semelhantes às virgens adormecidas. Devemos acordar e pedir que o Senhor Jesus ponha debaixo de nós os Seus braços eternos e nos conduza durante o tempo de provação à nossa frente." - Manuscript Releases, vol. 3, pág. 305.
"O mundo está-se tornando cada vez mais iníquo. Em breve surgirá grande perturbação entre as nações - perturbação que não cessará até que Jesus venha." - Review and Herald, 11 de fevereiro de 1904.
"Estamos mesmo no limiar do tempo de angústia, e acham-se diante de nós perplexidades com que dificilmente sonhamos." -Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 306.
"Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros - fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue." - Profetas e Reis, pág. 278.
Uma das coisas que chama a atenção, das que foram apontadas pela referida escritora é que os acontecimentos finais serão rápidos. A Bíblia declara que: " Se aqueles dias não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria ..." (Mat. 24:22).
A possibilidade de que estes eventos sejam rápidos encontra respaldo na observação dos fatos atuais, onde vemos o alastramento muito rápido de epidemias e do agravamento da crise ambiental em várias partes do globo. Com o aceleramento do degelo das calotas polares o caos poderá se estabelecer de forma inesperada. Outras possibilidades poderão precipitar o fim repentinamente cumprindo a advertência bíblica de que o retorno de Jesus será como a visita do ladrão à noite.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
O Grande Reset e os Eventos Finais
Sabemos que precisamos estar atentos e vigilantes na Palavra e estudar os eventos profético. Isto é uma prática recomendável e saudável à fé. Sem querer recorrer a especulações e sensacionalismos, notamos que os eventos do mundo atual vão se encaixando no cenário profético dos últimos dias.
Eu, particularmente não acredito na retórica conspiracionista de que tudo é decorrente de uma orquestração da elite global para impor uma nova ordem emanada por um governo mundial socialista. No entanto, não posso deixar de notar que gradativamente rumamos para uma realidade que será regida por políticas e instrumentos supranacionais de controle e distribuição de recursos. Se há ou não uma orquestração para alcançar este fim, não sabemos, o que se vislumbra é que estamos rumando para grandes mudanças neste sentido de forma inexorável.
Neste contexto se apresenta o que pode ser visto como uma visão do futuro, o Grande Reset, uma proposta disseminada por Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial (WEF) e co-autor do livro "Covid 19: The Great Reseat". Este detalha as nuances do que pode se tornar o mundo a partir de um projeto global de gerência dos recursos econômicos, ambientais e tecnológicos, redefinindo parâmetros e criando mecanismos de controle financeiros e outros instrumentos de controle social.
Uma nova ordem distributiva de recursos econômicos esbarrava, até bem pouco tempo, na barreira da operacionalidade. Com a evolução tecnológica surgiu dispositivos que possibilitaram a criação de coisas como: moeda digital, identificação eletrônica, operacionalidade virtual. Hoje, com os recursos existentes é possível transferir dinheiro para qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Baseado nesta possibilidade, uma das propostas em discussão nos fóruns das elites globais é a renda mínima mundial. A identificação digital eletrônica e o armazenamento em banco de dados de informações pessoais de cada cidadão dão a possibilidade de monitoramento por parte dos governos, que poderão restringir direitos e conceder liberdades conforme os critérios adotados por leis e decretos.
Entre os fatos elencados que apontam para a necessidade de instrumentos supranacionais de governança global, está as crises sanitárias, como a pandemia da Covid 19, as crises de cunho ambiental - destacando-se aí a crise climática provocada pelo aquecimento global e as crises sociais decorrentes de guerras, instabilidades políticas e econômicas. O fato mais importante é que tais crises se tornaram globais, o que acontece em um país acaba afetando os demais. Um exemplo disto é a baixa imunização em certos países que causa o desenvolvimento de variantes do vírus pandêmico atual, mais transmissíveis e menos sensíveis às vacinas hoje disponíveis.
A pressão sofrida pelas grandes potências da Europa e EUA, com a chegada cada vez maior de refugiados de diferentes países é outro elemento fundamental neste cenário que aponta para grandes transformações no mundo. A ideia de que algo tem que ser feito para que a espécie humana sobreviva, de que o mundo deve se tornar mais igualitário e inclusivo para se garantir o futuro tem ganhado cada vez mais apoio e reconhecimento. E quanto a isto o Papa Francisco é uma das vozes mais influentes, que tem tomado parte ativa neste processo de transformação para uma nova ordem econômica.
Aparentemente tudo certo e positivo neste cenário que se aproxima, não fosse a realidade que a profecia bíblica apresenta. A Bíblia diz: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." (I Tessalonicenses 5:3).
A Bíblia fala da presença de crises e sinais catastróficos no mundo nos dias finais da história (Mateus 24 e Lucas 21). No entanto diz que a solução para a problemática humana vem do alto, ou seja, do próprio Deus. Em linguagem profética Daniel relata que "uma pedra (Cristo em sua segunda vinda) arremessada sem o auxílio de mãos destruirá a estátua (reinos deste mundo)" - (Daniel cap.2). Esta sim será uma nova era que colocará o mundo numa condição de eterna paz e prosperidade, com o fim do pecado e de seu originador.
Mesmo que as autoridades globais queiram e estejam munidas das melhores intenções, não será pelos esforços humanos que se concretizará a solução definitiva dos problemas hoje existentes. Sem Deus não se encontrará a tão almejada paz mundial. Ao invés disto, haverá um poder central global que implementará uma política de imposição de leis que infligirão a liberdade dos cristãos fiéis. No contexto de Apocalipse 13, só quem tiver o sinal da besta poderá comprar e vender. Um curto período que antecederá a segunda vinda de Jesus à Terra. Quem viver verá e que estiver preparado sobreviverá espiritualmente a estas provações que logo surgirão neste planeta.
Aguinaldo C. da Silva