quinta-feira, 26 de outubro de 2023

O fim chegou! Alarmismo ou realidade?


 




    O rumo dos acontecimentos nos últimos tempos tem causado preocupação e temor sobre o futuro do nosso planeta. Analistas e especialistas em geopolítica tem alertado sobre as reais possibilidades e consequências de um conflito global iminente.  Por outro lado entidades governamentais e autoridades científicas tem apresentado previsões de um provável colapso ambiental global nos próximos 3 ou 5 anos. Saiba mais <aqui> e <aqui>.

    Nos últimos dias algumas mídias seculares tem postado conteúdos relacionando textos bíblicos aos conflitos no oriente Médio e a segunda vinda de Jesus  (confira <aqui> e <aqui>). Há uma expectativa  de grandes mudanças para o mundo em diferentes segmentos da sociedade. Na visão dos evangélicos baseados na Bíblia, a expectativa é da chegada  do fim desta era e a implantação do reino de Jesus Cristo em sua segunda vinda.

    Mas o que indica mesmo que estamos na reta final da história deste mundo? Qual é a diferença principal de hoje em relação a outros períodos críticos da história? O  agravamento simultâneo de várias  crises no mundo e o aspecto dos problemas ambientais tem sido o diferencial.  É preocupante o acúmulo de problemas de alta complexidade, como por exemplo as guerras atuais, porém sabemos  que apesar de ser de difícil solução, pode-se conseguir de alguma forma, um alívio temporário ou pausa nestes conflitos. No entanto, a questão ambiental demonstra-se ser uma crise que extrapola os recursos humanos de contenção. Sem entrar na polêmica sobre o grau de responsabilidade do homem pelo agravamento desta, a verdade é que, de fato, se trata de uma ameaça real e os esforços para tentar conter os danos estão se esgotando ou são utópicos.  Os principais acordos internacionais, como o de Paris (2015), não estão sendo cumpridos e tudo indica que não serão atingidas as metas  estabelecidas. 

    Uma avaliação mais realista, segundo alguns especialistas do clima, indica que já passamos do ponto de reversibilidade da crise ambiental, ou seja, não tem mais volta ou forma de contenção da mesma. Esta visão vem se confirmando nos eventos climáticos extremos ocorridos nos últimos tempos e tem surpreendido os especialistas no assunto em várias partes do mundo. Na realidade a natureza tem extrapolado os nossos recursos de previsibilidade, fato é que muito pouco tem sido feito para minimizar os danos de tantas tragédias e catástrofes climáticas. A administração pública e os mecanismos de defesa civil tem sido pegos de surpresa pela alta incidência dos eventos climáticos. Mas o mais grave se trata da possibilidade de alteração do fino e complexo sistema de ventos e correntes marinhas que controla o equilíbrio do clima no mundo. Não se pode prever de forma exata o  momento em que o sistema climático global vai colapsar, mas temos a indicação certa de que estamos a caminho de mudanças imprevisíveis e com certeza catastróficas. 

    Jesus, após citar vários sinais que cresceriam em frequência e intensidade comparáveis às dores de parto (Mat. 24:6-8), menciona o florescimento da  figueira antes da chegada do verão (um fenômeno cíclico da natureza), como ilustração para a nossa observação dos sinais que anunciam a aproximação de sua volta  (Mat. 24:32-33). Isto indica que além dos sinais pontuais citados por Jesus (guerras, fomes, terremotos), há um contexto amplo de eventos que possibilitará aos crentes a percepção da brevidade do Seu retorno.  A nossa atenção deve se concentrar na amplitude dos sinais, já que em outras épocas também houve guerras, pestes, fomes e terremotos, agora, além da  maior intensidade destes fatos, podemos notar também outras evidências indicativas, como declínio moral e sinais da natureza. 

    Sobre a resposta à pergunta que é o título deste post, sobre se é alarmismo ou realidade as projeções que indicam o final dos tempos, acho que é de cunho pessoal. Aquele que não quiser ver não verá, mas as indicações, sinais e evidências são abundantes.

    "Então Ele lhes ponderou: “Quando começa a entardecer, dizeis: ‘Haverá bom tempo, pois o céu está avermelhado’. Ou, pela manhã, dizeis: 'Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho nublado'. Sabeis, com certeza, discernir os aspectos do céu, mas não podeis interpretar os sinais dos tempos? (Mateus 16:2,3). 

Aguinaldo C. da Silva





Nenhum comentário:

Postar um comentário