Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
quarta-feira, 22 de outubro de 2025
segunda-feira, 8 de setembro de 2025
Saul e os ministérios próprios segundo a carne !
Vivemos uma era de multiplicação de ministérios e igrejas independentes. A cada esquina, surgem novos templos e novas “visões”, muitas vezes lideradas por leigos sem formação bíblica, sem uma história e, principalmente, sem uma razão profética ou identidade clara. À primeira vista, isso parece zelo espiritual; no entanto, olhando pela lente da Escritura, pode ser apenas presunção humana — uma tentativa de fazer para Deus algo que Ele não ordenou.
A história do rei Saul em Gilgal (1 Samuel 13:8-14) é uma poderosa advertência. Pressionado pela ameaça inimiga e pela demora de Samuel, Saul decidiu oferecer o sacrifício em lugar do profeta. Seu gesto, embora aparentemente bem-intencionado, revelou falta de fé e desobediência. Samuel o confrontou com palavras duras:
“Procedeste nesciamente; não guardaste o mandamento do Senhor teu Deus... Agora o Senhor teria confirmado para sempre o teu reino; porém agora não subsistirá.” (1 Sm 13:13-14)
O ato de Saul foi uma usurpação espiritual: ele assumiu um papel que Deus não lhe deu. Assim também acontece quando pessoas, movidas por ambição, criam ministérios sem direção divina, transformando o chamado em algo humano.
Deus sempre chamou e capacitou pessoas específicas para liderar Seu povo. Moisés não se autoescolheu, nem Davi, nem os apóstolos. O Novo Testamento enfatiza que os dons e ministérios vêm de Cristo (Efésios 4:11), e que a Igreja deve funcionar com “decência e ordem” (1 Coríntios 14:40).
Formar igrejas sem alicerce bíblico, profético ou identitário sólido não é criatividade santa; é rebelião espiritual disfarçada de zelo.
A história registra que nem toda ruptura foi má. A Reforma Protestante, por exemplo, surgiu de uma necessidade legítima: recuperar a pureza do evangelho. No entanto, muitos movimentos eclesiásticos recentes não nascem de reforma, mas de ego, disputa de poder e vaidade pessoal.
Essa prática se assemelha à atitude de Saul: fazer “o certo” do jeito errado, sem aguardar a orientação de Deus.
Quando igrejas se multiplicam sem propósito espiritual legítimo, surgem sérios problemas:
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Fragmentação doutrinária: O cristianismo perde clareza, e muitos crentes ficam confusos sobre o que é verdade.
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Mercantilização da fé: Ministérios viram “marcas”, mais preocupadas com público do que com discipulado.
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Desvio da herança apostólica: O evangelho histórico é substituído por novidades passageiras.
Essa desordem enfraquece o testemunho cristão e banaliza o sagrado.
Conclusão:
A Igreja é obra do Espírito Santo, não de ideias humanas. Ela foi chamada a preservar “a fé que de uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 1:3). Criar igrejas sem direção divina é repetir o erro de Saul: agir por conta própria, em vez de obedecer à voz de Deus.
Que cada cristão e líder busque discernimento, humildade e fidelidade. Em um tempo de pluralidade religiosa, nossa maior necessidade não é de novas denominações, mas de uma Igreja que honre o legado de Cristo e dos apóstolos, vivendo em unidade e santidade.
terça-feira, 29 de abril de 2025
É legítimo o moderno movimento Pentecostal?
O moderno movimento pentecostal, que tem sua característica maior no "falar em línguas estranhas", embora seja considerado proveniente da renovação do zelo espiritual, levanta sérias dúvidas quanto à sua legitimidade bíblica devido à sua natureza eclética e frequentemente doutrinariamente instável. Essa suspeita se intensifica à luz do ensino neotestamentário sobre a unidade doutrinária desejada por Cristo e preservada pelos apóstolos.
Em João 17:21, Jesus ora ao Pai: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” Essa unidade não é meramente sentimental ou organizacional — é uma comunhão fundamentada na verdade, como Ele mesmo afirma no versículo 17: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” O clamor por unidade, portanto, está inseparavelmente ligado à doutrina bíblica.
O apóstolo Paulo retoma esse ideal em Efésios 4:3-6, ao exortar a igreja a guardar “a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança... um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos.” A unidade da fé implica uma doutrina comum, não apenas uma experiência comum. No entanto, o pentecostalismo moderno é caracterizado por uma diversidade doutrinária extrema, onde se toleram (e às vezes se promovem) ensinamentos contraditórios — desde heresias da prosperidade até manifestações espirituais questionáveis — sob a justificativa de liberdade no Espírito.
Em 2 Timóteo 4:3-4, Paulo já alertava sobre esse tipo de instabilidade: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” É precisamente isso que vemos em parte significativa do movimento pentecostal contemporâneo: uma busca por experiências emocionais, revelações subjetivas e “novidades espirituais” em detrimento da centralidade das Escrituras.
1 João 4:1 reforça: “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” O movimento pentecostal atual, em muitos casos, falha em submeter suas manifestações espirituais a esse teste bíblico. Práticas como “cair no espírito”, “riso santo”, revelações não testadas, e visões pessoais assumidas como palavras de Deus, se popularizam em cultos que pouco ou nada expõem o texto bíblico de forma clara e exegética.
Na realidade contemporânea, vemos a proliferação de “apóstolos”, “profetas” e “ministérios de sinais e maravilhas” que operam de forma autônoma, sem prestação de contas à tradição apostólica neotestamentária. Muitos desses líderes têm plataformas imensas em redes sociais, mas carecem de qualquer base doutrinária sólida. Igrejas se multiplicam rapidamente, mas com pouca catequese e formação teológica. A unidade doutrinária dá lugar a uma espiritualidade de consumo — onde o critério de verdade é o impacto emocional da experiência, e não a fidelidade à Escritura.
Portanto, a suspeita sobre a legitimidade do movimento pentecostal moderno não é infundada. Não por causa da crença no Espírito Santo, mas pela sua tendência a relativizar a verdade bíblica, promover desordem e permitir contradições teológicas dentro do mesmo corpo, em violação direta ao ensino dos apóstolos e de Cristo. Se o Espírito Santo é o autor da Escritura (2 Pedro 1:21), jamais operará em contradição com ela.
A aplicação prática para a igreja de hoje é clara: toda manifestação espiritual deve ser submetida ao crivo da Palavra de Deus, e a verdadeira unidade da fé só pode florescer onde há clareza, fidelidade e submissão à doutrina apostólica. Experiência sem verdade gera ilusão. A forma mais segura de discernir o mover do Espírito é verificar se ele exalta Cristo, promove santidade e alinha-se com a Escritura — como Paulo ensina em 1 Coríntios 14:33: “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.”
Ellen White advertiu sobre esse tipo de distorção espiritual quando escreveu:
“Falsas manifestações do Espírito Santo introduzir-se-ão, e os que se desviam da norma da verdade serão enganados. Satanás operará maravilhas diante de nós. Falsos cristos e falsos profetas surgirão, e mostrarão sinais e prodígios para enganar, se possível, os escolhidos.”
— Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 51
“O inimigo das almas procurará introduzir aquilo que parecerá uma grande reforma. A religião será exaltada como algo maravilhoso. O povo exultará, dará gritos, e haverá música com instrumentos. Mas esta será uma atuação do espírito contrário ao Espírito de Deus.”
— Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 36
“A Bíblia é o único padrão seguro para provar todos os reclamos de manifestações espirituais. Tudo deve ser julgado por ‘Está escrito’.”
— O Grande Conflito, p. 593
No tempo final da história deste mundo, Satanás usa todos os recursos do engano para desviar os discípulos de Jesus da verdade da Palavra de Deus. Aos fiéis cabe constante vigilância e apego ao que diz a Sagrada Escritura, confrontando todos os aspectos e contextos apresentados na presente época.
domingo, 14 de julho de 2024
Igrejas coach e outros desvios da fé!
Nos últimos tempos temos visto alguns modismos adentrando nas igrejas evangélicas. Não que devamos ser contra ao ensinamento de técnicas e formas de alcançar motivação pessoal e autoajuda, mas isto deve ter lugar e momento oportuno e jamais substituir a pregação da Palavra nas igrejas.
Sobre o assunto podemos considerar qual deve ser o foco na vida do cristão. Jesus ensinou que uma vida transformada, naquilo que chamou de novo nascimento (João 3:3), é o grande objetivo do discipulado. Ainda que possamos receber bênçãos no campo material e familiar, isto não deve ser o foco na caminhada em seguir a Cristo.
Qualquer discurso ou narrativa que desvia o foco do evangelho deve ser considerada como um outro evangelho, que o apóstolo Paulo chama de anátema ou maldição (Gálatas 1:8-9). As igrejas que centralizam seu discurso na abordagem coach vem na esteira da "Teologia da Prosperidade" como um desdobramento desta visão que pode ser considerada um desvio da fé.
Ao focar na prosperidade material, a citada teologia ensina a fazer chantagem com Deus. Isto, entre outras coisas, atrai a atenção daqueles que estão focados nas vantagens pessoais ao invés de ser no relacionamento com Deus. No relato bíblico encontramos em Simão o mago (Atos 8), um exemplo daqueles que procuraram no evangelho um meio de atender seus próprios interesses e ambições mundanas. Ao oferecer dinheiro para obter os dons do Espírito, Simão expôs seu interesse naquilo que o evangelho podia oferecer e que ele poderia usar para seu enriquecimento material.
Infelizmente esta postura tem se repetido em larga escala na atualidade. Fiquei chocado ao assistir um vídeo no qual mostrava, numa igreja coach em minha cidade, a entrega de prêmios (automóveis) a certos membros daquela comunidade. Sem entrar na questão de que estas igrejas não tem compromisso algum com a missão evangélica de pregar a todo mundo. A captação de recursos se destina unicamente em satisfazer as necessidades locais e atender as demandas pessoais de seus líderes.
Assim estas denominações desvirtuam o evangelho, promovendo uma versão que se amolda aos interesses de seus membros, quando deveria ser o contrário, ou seja, levar as pessoas a se amoldarem ao evangelho do Senhor Jesus Cristo.
No tempo do fim os remanescentes do povo de Deus são apontados pela característica da obediência aos mandamentos de Deus (Apoc. 12:17), que com certeza se distingue dos interesses mundanos de conquista material e satisfação própria. Aliás, Jesus apontou os caminhos das atrações mundanas como um "caminho largo" que conduz à perdição (Mateus 7:13-14).
Nestes últimos dias tem se multiplicado os desvios do verdadeiro evangelho e as portas paralelas da salvação. Nossa atenção deve estar redobrada na Palavra e com iluminação do Santo Espírito fugir das astutas ciladas de Satanás.
terça-feira, 5 de setembro de 2023
IA está ajudando a traduzir a Bíblia para línguas raras
Provavelmente, nenhum livro no mundo foi tão traduzido quanto a Bíblia. Mas, ainda assim, organizações cristãs consideram que o número de línguas com acesso ao livro sagrado ainda é baixo.
Segundo a Aliança Global Wycliffe, que faz levantamentos anuais do acesso à Bíblia no planeta, de um total de 7.388 línguas no mundo, 724 têm toda a Bíblia traduzida, e 1.617 têm apenas o Novo Testamento. Os dados são de 2022.
Mirando essa lacuna, dois pesquisadores da área de Engenharia e Ciência da Computação — e que são cristãos — uniram-se para construir ferramentas de inteligência artificial (IA) que possam facilitar a tradução da Bíblia.
Essas ferramentas são englobadas pelo projeto Greek Room, fundado pelos pesquisadores Ulf Hermjakob e Joel Mathew, do Instituto de Ciências da Informação da Universidade do Sul da Califórnia (USC), nos EUA.
O projeto visa línguas que recebem pouco investimento — por exemplo, têm nenhum ou poucos dicionários, gramáticas e estudos sobre elas.
Hermjakob é alemão e evangélico luterano; Mathew é indiano e cresceu frequentando uma igreja evangélica pentecostal em seu país — inclusive, acompanhando os esforços dos pais em fazer traduções da Bíblia para línguas nativas faladas na Índia, atividade na qual a família se engajava.
Hermjakob e Mathew se conheceram na universidade — e se reconheceram na fé.
Eles consideram que o Greek Room está na fase piloto, sendo experimentado de forma colaborativa por agências de tradução ao redor do mundo.
"Neste momento, estamos fornecendo [as ferramentas de IA] para cerca de sete, oito línguas, a maioria delas asiáticas. Mas queremos chegar a uma escala de 70 a 80 línguas no próximo ano", disse Hermjakob, pesquisador sênior na USC, à BBC News Brasil.
"Antes, ficamos um ano no desenvolvimento do Greek Room. Eu diria que ele está no estágio piloto, mas já está em uso e está sendo considerado útil", comemora o pesquisador, há anos dedicado ao processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina.
Ele preferiu não compartilhar quais as línguas já estão usando o Greek Room porque "em alguns lugares, cristãos, incluindo tradutores da Bíblia, são perseguidos por governos e grupos militantes".
O projeto traz ferramentas como corretor de ortografia, o rastreamento de caracteres e palavras que têm sinais de erro, o destaque a palavras e trechos que pareçam estar faltando e a apresentação de sugestões de palavras. A ideia é que ele seja integrado a outros programas de tradução já existentes.
Os criadores do Greek Room recebem financiamento de pesquisa de uma agência que faz parte da organização internacional Every Tribe Every Nation (Eten) — a qual trabalha com metas para impulsionar, até 2033, o acesso de todas as populações à Bíblias.
Nota. O sinal mais concreto da volta de Jesus é a pregação do Evangelho a todo mundo (Mat. 24:14). Este falta muito pouco para ser globalmente disseminado. Ainda que haja milhões de indivíduos vivendo em países não cristãos, a Bíblia pode chegar a estes de inúmeras maneiras e com a ajuda das ferramentas da tecnologia este acesso é facilitado e dinamizado. Com certeza estamos muito perto de ver Jesus voltar! E nesta expectativa nosso ímpeto em testemunhar e ensinar o Evangelho se revigora ou naturalmente se amplia, isto se formos reais discípulos de Jesus.
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
O evangelho de Cristo em meio a polarização ideológica atual
O evangelho é mais que uma verdade, uma doutrina ou religiosidade, o evangelho é uma pessoa: Jesus Cisto! Por mais que nos deleitemos em discorrer sobre os princípios éticos e morais aludidos na doutrina de Cristo, a excelência de seus ensinos ou o valor prático de seus fundamentos, o cristianismo é mais do que tudo isto, se traduz pela conjugação de todos os ensinamentos bíblicos de forma plena e perfeita na vida de uma pessoa.
Ao reconhecermos Deus como uma pessoa, dizemos que Deus é uma pessoa que ama e não apenas o amor em si. Que Jesus é uma pessoa justa e não apenas a expressão de um código moral. Ele é o pleno equilíbrio entre amor e justiça, toda a justiça está nele e é exercida por Ele de forma perfeita. Assim Jesus é o nosso exemplo maior porque é a conjugação perfeita entre amor e verdade, justiça e misericórdia.
Digo isto num tempo de diferentes visões, definições ou versões do Evangelho. Neste tempo de polarização ideológica, no qual vemos cristãos aguerridos no ativismo político, defendendo seus valores ou supostamente daquilo que consideram como valores cristãos. Parece que tal postura destoa do próprio exemplo de Cristo, que quando estava aqui na Terra não entrou em qualquer embate político ou conflito com as autoridades seculares.
Nesta guerra ideológica parece que alguns cristãos seguem mais o zelo legalista dos antigos fariseus que o exemplo de seu Mestre. Aqueles preocupados em manter a pureza da doutrina que professavam sacrificavam a verdade, a justiça e a misericórdia.
Atualmente encontramos manifestações supostamente defensoras dos valores cristãos carregadas de especulações, alegações infundadas, xingamentos, ódio e fake news. A demonização de um lado em relação ao outro é a arma preferida neste combate. Narrativas forjadas, boatos desonestos são os recursos mais recorridos. Mas os cristãos verdadeiros tem um compromisso com a verdade, honestidade e autenticidade.
Se um lado não reconhece seus limites, ou outro que é constituído pelos professos cristãos deveria reconhecer tais limites. Parece que a guerra espiritual travada no contexto do grande conflito que se iniciou no Céu, se resuma a questões políticas de esquerda e direita. Fico surpreso ou surpreendido, com a atitude de certos líderes religiosos que se manifestam atacando de forma desrespeitosa os ministros do Supremo Tribunal Federal de nossa nação. Parece que toda a atenção espiritual, foco e vigilância deve estar concentrada contra o marxismo cultural e suas agendas. Tem-se dado a impressão que este é o único estratagema de Satanás para derrotar os cristãos.
Estou a concluir que as tendências da sociedade moderna relacionadas na agenda progressista, nada mais seja que o próprio espírito humano rebelde ou pecador se manifestando no decorrer da história. Todo o escopo da agenda comunista/socialista que supostamente pretende-se implantar na sociedade, tais como: desacreditar da Bíblia, atacar a família, quebrar todos os padrões de moralidade, já foi manifestado no passado ou em determinados momentos da história muito antes do surgimento do marxismo. Não estou tentando defender esta ideologia política, apenas ampliando a visão histórica do comportamento ético e moral da humanidade. No tempo de Sodoma e Gomorra, nas culturas pagãs, na Revolução Francesa, em diferentes momentos tem florescido o espírito de rebelião contra a lei de Deus e seus princípios.
O que os cristãos podem fazer a um mundo que caminha a passos largos para a destruição final é pregar a Cristo. Se fosse possível ou conveniente, na visão de Deus, que os cristãos entrassem num embate político tentando purificar o mundo ou controlar o avanço do mal, tal orientação estaria registrada na Bíblia. Por outro lado quando os formalmente religiosos tomam o poder a situação não melhora muito. As teocracias experimentadas até o momento não foram o Céu. Foram os religiosos judeus, doutrinadores e legalistas que condenaram Jesus à morte. Foi no seio protestante norte americano que surgiram os grupos de supremacistas brancos, violentos, radicais e abjetos.
A plataforma dos supostos "conservadores" tem se demonstrado apenas num instrumento para galgar o poder. Uma forma de agregar apoio em tempo de eleições. Fora isto, nada de substancial para o desenvolvimento do cristianismo pode se esperar de um governo que se diz conservador. Aliás nada de relevante pode se esperar do ambiente secular e político para o bem do cristianismo, porque este é de natureza espiritual e pessoal. O que o poder público pode e deve garantir aos cidadãos são as liberdades individuais, premissa básica em uma democracia. Os verdadeiros cristãos devem dispor da liberdade de expressão para viver e testemunhar de Cristo. Viver o evangelho em plenitude é o que mais falta neste tempo aos cristãos. Não de ativismos e incitações ao conflito, mas da reflexão da paz de espírito, de uma consciência pura, do verdadeiro altruísmo.
O tempo urge e não adianta forjar agendas escatológicas tentando rotular instituições democráticas como instrumentos do maligno. Basta que cada um faça a sua parte em ser cristão, no comportamento e nas atitudes, da forma como Cristo pediu, indo e sendo testemunhas de sua palavra e de sua pessoa. Assim o seu reino se realizará na vida de cada um e muito em breve na história universal com a segunda vinda do Senhor Jesus.
Aguinaldo C. da Silva
sábado, 15 de setembro de 2018
Religião e Fé nos dias atuais
Abaixo posto um vídeo em que Karnal apresenta as nuances do presente quadro do mundo cristão.
sábado, 12 de novembro de 2016
Papa e evangélicos assinam documento: “O que nos une é maior”
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Católicos não devem tentar converter os judeus, decide Vaticano
Caminho para o ecumenismo mundial
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Os falsos mestres e seus sofismas perigosos
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
O NEGÓCIO DA FÉ
Volta e meia nos deparamos com este assunto. O site Gospel Prime faz uma análise das críticas feitas a certos líderes pelas atitudes em torno de ofertas e do evangelho da prosperidade. A bola da vez é Silas Malafaia, por se aliar a outro líder evangélico que tem a mesma ênfase. Leia abaixo as considerações do referido site.
"Tudo começou em 2009, com o lançamento da Bíblia de Batalha Espiritual e Vitória Financeira onde Morris Cerullo trouxe uma revelação: como era o ano “9”, a oferta que ele pediu foi de R$ 900 reais.
Fonte: Gospel Prime
Nota. Estes líderes com certeza terão uma conta para acertar com Deus, por desvirtuarem o Evangelho e explorar as pessoas em nome da fé. Jesus jamais pediu para que construíssemos impérios financeiros pela causa da missão. Pelo contrário orientou os apóstolos a que andassem de forma simples e com poucos recursos, de cidade em cidade pregando a Palavra (Lucas 10). A Bíblia nos orienta na verdade e a perceber os lobos com pele de ovelha.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Ecumenismo: Igrejas cristãs em Portugal vão assinar declaração de reconhecimento mútuo do Batismo
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Lisboa, 09 jan 2014 (Ecclesia) – Representantes da Igreja Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa em Portugal vão assinar no próximo dia 25, em Lisboa, uma declaração de reconhecimento mútuo do Batismo.
D. António Couto, presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização – que acompanha o diálogo ecuménico -, disse hoje à Agência ECCLESIA que esta decisão é um “acontecimento nacional” que vem coroar “muitos anos de trabalho".
A assinatura vai acontecer, simbolicamente, no dia final da semana de oração pela unidade dos cristãos, durante a celebração ecuménica nacional, na catedral Lusitana (Igreja Anglicana) de São Paulo, com início marcado para as 18h00.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os responsáveis pela celebração destacam este “importante acontecimento”, frisando que o reconhecimento mútuo do Batismo representa “mais um passo no caminho de diálogo ecuménico entre as Igrejas envolvidas”.
“Este passo concreto [reconhecimento mútuo do Batismo], que reafirma o muito que já nos une em Cristo, como seus discípulos, um povo de batizados chamado a ser, no mundo e para o mundo, sinal credível do Evangelho”, sublinham.
A assinatura acontecerá “num contexto orante, reunindo jovens e hierarcas das diversas Igrejas, juntos na escuta da Palavra e no assumir de um compromisso claro pela causa da reconciliação e da unidade”, acrescenta a nota de imprensa.
A semana de oração pela unidade dos cristãos é dedicada, em 2014, ao tema - "Estará Cristo dividido?", expressão retirada da primeira carta de São Paulo aos (1Cor. 1, 13).
O decreto sobre o ecumenismo do Concílio Vaticano II, ‘Unitatis Redintegratio’, lembra no seu n.º 3 que todos os cristãos “justificados no Batismo pela fé, são incorporados a Cristo, e, por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e justamente são reconhecidos pelos filhos da Igreja católica como irmãos no Senhor”.
João Paulo II, na sua encíclica sobre a Unidade dos Cristãos, ‘Ut Unum Sint’ (n.º 42), assegurava que o reconhecimento dessa fraternidade “não é a consequência de um filantropismo liberal ou de um vago espírito de família, mas está enraizado no reconhecimento do único Batismo”.
“Isto está muito para além de um simples ato de cortesia ecuménica e constitui uma afirmação básica de eclesiologia”,escrevia o Papa polaco, que vai ser canonizado em abril.
O ‘Diretório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo’ pede explicitamente um reconhecimento recíproco e oficial do Batismo, destacando as implicações teológicas, pastorais e ecumenicas desse ato.
Fonte: Ecclesia
Nota. Jesus quer congregar seus filhos da seguinte forma: "E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Apocalipse 18:4).
O chamado para sair de Babilônia ocorre em virtude da perda da verdade ocorrida durante a Idade Média, profetizado nos livros de Daniel e Apocalipse na forma representativa de 1 tempo 2 tempos e metade de um tempo, 1260 dias ou 42 meses.(Apoc. 12.14; Dan. 7.25; 12.7; Apoc. 11.2-3; 12.6). O movimento é para fora da confusão religiosa, de volta para a verdade bíblica, para a pureza doutrinária. Portanto este é oposto ao movimento ecumênico de nossos dias. Deus está chamando um povo que no Apocalipse é denominado de "resto da descendência da mulher", que pode ser interpretado como os remanescentes do cristianismo puro, caracterizado pela "guarda dos mandamentos e do testemunho de Jesus" (Apocalipse 12.17; 14.12). |
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Pr. Ed Rene comenta a igreja evangélica no Brasil
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Os Vícios do Mundo Gospel
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Pesquisa revela que 37% das pessoas acreditam que o Papai Noel foi o primeiro a visitar Jesus na manjedoura
quarta-feira, 25 de julho de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
Igrejas Para Todos os Gostos
Qualquer pessoa que ande pelas ruas das grandes cidades brasileiras há de ficar impressionado com a quantidade de igrejas evangélicas. 








