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terça-feira, 29 de abril de 2025

É legítimo o moderno movimento Pentecostal?

 


    O moderno movimento pentecostal, que tem sua característica maior no "falar em línguas estranhas", embora seja considerado proveniente da renovação do zelo espiritual, levanta sérias dúvidas quanto à sua legitimidade bíblica devido à sua natureza eclética e frequentemente doutrinariamente instável. Essa suspeita se intensifica à luz do ensino neotestamentário sobre a unidade doutrinária desejada por Cristo e preservada pelos apóstolos.

    Em João 17:21, Jesus ora ao Pai: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” Essa unidade não é meramente sentimental ou organizacional — é uma comunhão fundamentada na verdade, como Ele mesmo afirma no versículo 17: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade.” O clamor por unidade, portanto, está inseparavelmente ligado à doutrina bíblica.

    O apóstolo Paulo retoma esse ideal em Efésios 4:3-6, ao exortar a igreja a guardar “a unidade do Espírito pelo vínculo da paz: há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança... um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos.” A unidade da fé implica uma doutrina comum, não apenas uma experiência comum. No entanto, o pentecostalismo moderno é caracterizado por uma diversidade doutrinária extrema, onde se toleram (e às vezes se promovem) ensinamentos contraditórios — desde heresias da prosperidade até manifestações espirituais questionáveis — sob a justificativa de liberdade no Espírito.

    Em 2 Timóteo 4:3-4, Paulo já alertava sobre esse tipo de instabilidade: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” É precisamente isso que vemos em parte significativa do movimento pentecostal contemporâneo: uma busca por experiências emocionais, revelações subjetivas e “novidades espirituais” em detrimento da centralidade das Escrituras.

    1 João 4:1 reforça: “Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” O movimento pentecostal atual, em muitos casos, falha em submeter suas manifestações espirituais a esse teste bíblico. Práticas como “cair no espírito”, “riso santo”, revelações não testadas, e visões pessoais assumidas como palavras de Deus, se popularizam em cultos que pouco ou nada expõem o texto bíblico de forma clara e exegética.

    Na realidade contemporânea, vemos a proliferação de “apóstolos”, “profetas” e “ministérios de sinais e maravilhas” que operam de forma autônoma, sem prestação de contas à tradição apostólica neotestamentária. Muitos desses líderes têm plataformas imensas em redes sociais, mas carecem de qualquer base doutrinária sólida. Igrejas se multiplicam rapidamente, mas com pouca catequese e formação teológica. A unidade doutrinária dá lugar a uma espiritualidade de consumo — onde o critério de verdade é o impacto emocional da experiência, e não a fidelidade à Escritura.

    Portanto, a suspeita sobre a legitimidade do movimento pentecostal moderno não é infundada. Não por causa da crença no Espírito Santo, mas pela sua tendência a relativizar a verdade bíblica, promover desordem e permitir contradições teológicas dentro do mesmo corpo, em violação direta ao ensino dos apóstolos e de Cristo. Se o Espírito Santo é o autor da Escritura (2 Pedro 1:21), jamais operará em contradição com ela.

    A aplicação prática para a igreja de hoje é clara: toda manifestação espiritual deve ser submetida ao crivo da Palavra de Deus, e a verdadeira unidade da fé só pode florescer onde há clareza, fidelidade e submissão à doutrina apostólica. Experiência sem verdade gera ilusão. A forma mais segura de discernir o mover do Espírito é verificar se ele exalta Cristo, promove santidade e alinha-se com a Escritura — como Paulo ensina em 1 Coríntios 14:33: “Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos.

Ellen White advertiu sobre esse tipo de distorção espiritual quando escreveu:

Falsas manifestações do Espírito Santo introduzir-se-ão, e os que se desviam da norma da verdade serão enganados. Satanás operará maravilhas diante de nós. Falsos cristos e falsos profetas surgirão, e mostrarão sinais e prodígios para enganar, se possível, os escolhidos.
Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 51

O inimigo das almas procurará introduzir aquilo que parecerá uma grande reforma. A religião será exaltada como algo maravilhoso. O povo exultará, dará gritos, e haverá música com instrumentos. Mas esta será uma atuação do espírito contrário ao Espírito de Deus.
Mensagens Escolhidas, vol. 2, p. 36

A Bíblia é o único padrão seguro para provar todos os reclamos de manifestações espirituais. Tudo deve ser julgado por ‘Está escrito’.
O Grande Conflito, p. 593

    No tempo final da história deste mundo, Satanás usa todos os recursos do engano para desviar os discípulos de Jesus da verdade da Palavra de Deus. Aos fiéis cabe constante vigilância e apego ao que diz a Sagrada Escritura, confrontando todos os aspectos e contextos apresentados na presente época.

domingo, 14 de julho de 2024

Igrejas coach e outros desvios da fé!

 


    Nos últimos tempos temos visto alguns modismos adentrando nas igrejas evangélicas. Não que devamos ser contra ao ensinamento de técnicas e formas de alcançar motivação pessoal e autoajuda, mas isto deve ter lugar e momento oportuno e jamais substituir a pregação da Palavra nas igrejas.

    Sobre o assunto podemos considerar qual deve ser o foco na vida do cristão. Jesus ensinou que uma vida transformada, naquilo que chamou de novo nascimento (João 3:3), é o grande objetivo do discipulado. Ainda que possamos receber bênçãos no campo material e familiar, isto não deve ser o foco na caminhada em seguir a Cristo.

    Qualquer discurso ou narrativa que desvia o foco do evangelho deve ser considerada como um outro evangelho, que o apóstolo Paulo  chama de anátema ou maldição (Gálatas 1:8-9). As igrejas que centralizam seu discurso na abordagem coach vem na esteira da "Teologia da Prosperidade" como um desdobramento desta visão que pode ser considerada um desvio da fé.

    Ao focar na prosperidade material, a citada teologia ensina a fazer chantagem com Deus. Isto, entre outras coisas, atrai a atenção daqueles que estão focados nas vantagens pessoais ao invés de ser no relacionamento com Deus. No  relato bíblico encontramos em Simão o mago (Atos 8), um exemplo daqueles que procuraram no evangelho um meio de atender seus próprios interesses e ambições mundanas. Ao oferecer dinheiro para obter os dons do Espírito, Simão expôs seu interesse naquilo que o evangelho podia oferecer e que ele poderia usar para seu enriquecimento material.

    Infelizmente esta postura tem se repetido em larga escala na atualidade. Fiquei chocado ao assistir um vídeo no qual mostrava, numa igreja coach em minha cidade, a entrega de prêmios (automóveis) a certos membros daquela comunidade. Sem entrar na questão de que estas igrejas não tem compromisso algum com a missão evangélica de pregar a todo mundo. A captação de recursos se destina unicamente em satisfazer as necessidades locais e atender as demandas pessoais de seus líderes.

    Assim estas denominações desvirtuam o evangelho, promovendo uma versão que se amolda aos interesses de seus membros, quando deveria ser o contrário, ou seja, levar as pessoas a se amoldarem ao evangelho do Senhor Jesus Cristo.

    No tempo do fim os remanescentes do povo de Deus são apontados  pela característica da obediência  aos mandamentos de Deus (Apoc. 12:17), que com certeza se distingue dos interesses mundanos de conquista material e satisfação própria. Aliás, Jesus apontou os caminhos das atrações mundanas como um "caminho largo" que conduz à perdição (Mateus 7:13-14). 

     Nestes últimos dias tem se multiplicado os desvios do verdadeiro evangelho e as portas paralelas da salvação. Nossa atenção deve estar redobrada na Palavra e com iluminação do Santo Espírito fugir das astutas ciladas de Satanás.

terça-feira, 5 de setembro de 2023

IA está ajudando a traduzir a Bíblia para línguas raras

 


Provavelmente, nenhum livro no mundo foi tão traduzido quanto a Bíblia. Mas, ainda assim, organizações cristãs consideram que o número de línguas com acesso ao livro sagrado ainda é baixo.

Segundo a Aliança Global Wycliffe, que faz levantamentos anuais do acesso à Bíblia no planeta, de um total de 7.388 línguas no mundo, 724 têm toda a Bíblia traduzida, e 1.617 têm apenas o Novo Testamento. Os dados são de 2022.

Mirando essa lacuna, dois pesquisadores da área de Engenharia e Ciência da Computação — e que são cristãos — uniram-se para construir ferramentas de inteligência artificial (IA) que possam facilitar a tradução da Bíblia.

Essas ferramentas são englobadas pelo projeto Greek Room, fundado pelos pesquisadores Ulf Hermjakob e Joel Mathew, do Instituto de Ciências da Informação da Universidade do Sul da Califórnia (USC), nos EUA.

O projeto visa línguas que recebem pouco investimento — por exemplo, têm nenhum ou poucos dicionários, gramáticas e estudos sobre elas.


Hermjakob é alemão e evangélico luterano; Mathew é indiano e cresceu frequentando uma igreja evangélica pentecostal em seu país — inclusive, acompanhando os esforços dos pais em fazer traduções da Bíblia para línguas nativas faladas na Índia, atividade na qual a família se engajava.


Hermjakob e Mathew se conheceram na universidade — e se reconheceram na fé.

Eles consideram que o Greek Room está na fase piloto, sendo experimentado de forma colaborativa por agências de tradução ao redor do mundo.


"Neste momento, estamos fornecendo [as ferramentas de IA] para cerca de sete, oito línguas, a maioria delas asiáticas. Mas queremos chegar a uma escala de 70 a 80 línguas no próximo ano", disse Hermjakob, pesquisador sênior na USC, à BBC News Brasil.


"Antes, ficamos um ano no desenvolvimento do Greek Room. Eu diria que ele está no estágio piloto, mas já está em uso e está sendo considerado útil", comemora o pesquisador, há anos dedicado ao processamento de linguagem natural e aprendizado de máquina.

Ele preferiu não compartilhar quais as línguas já estão usando o Greek Room porque "em alguns lugares, cristãos, incluindo tradutores da Bíblia, são perseguidos por governos e grupos militantes".


O projeto traz ferramentas como corretor de ortografia, o rastreamento de caracteres e palavras que têm sinais de erro, o destaque a palavras e trechos que pareçam estar faltando e a apresentação de sugestões de palavras. A ideia é que ele seja integrado a outros programas de tradução já existentes.


Os criadores do Greek Room recebem financiamento de pesquisa de uma agência que faz parte da organização internacional Every Tribe Every Nation (Eten) — a qual trabalha com metas para impulsionar, até 2033, o acesso de todas as populações à Bíblias.


Fonte: BBC  e G1

Nota. O sinal mais concreto da volta de Jesus é a pregação do Evangelho a todo mundo (Mat. 24:14). Este falta muito pouco para ser globalmente disseminado. Ainda que haja milhões de indivíduos vivendo em países não cristãos, a Bíblia pode chegar a estes de inúmeras maneiras e com a ajuda das ferramentas da tecnologia este acesso é facilitado e dinamizado. Com certeza estamos muito perto de ver Jesus voltar! E nesta expectativa nosso ímpeto em testemunhar e ensinar o Evangelho se revigora ou naturalmente se amplia, isto se formos reais discípulos de Jesus.

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

O evangelho de Cristo em meio a polarização ideológica atual

 



O evangelho é mais que uma verdade, uma doutrina ou religiosidade, o evangelho é uma pessoa: Jesus Cisto! Por mais que nos deleitemos em discorrer sobre os princípios éticos e morais aludidos na doutrina de Cristo, a excelência de seus ensinos ou o valor prático de seus fundamentos, o cristianismo é mais do que tudo isto,  se traduz pela conjugação de todos os ensinamentos bíblicos de forma plena e perfeita na vida de uma pessoa. 

Ao reconhecermos Deus como uma pessoa, dizemos que Deus é uma pessoa que ama e não apenas  o amor em si. Que Jesus é uma pessoa justa e não apenas a expressão de um código moral. Ele é  o pleno equilíbrio entre amor e justiça,  toda a justiça está nele e é exercida por Ele de forma perfeita. Assim Jesus é o nosso exemplo maior porque é a conjugação perfeita entre amor e verdade, justiça e misericórdia. 

Digo isto num tempo de diferentes visões, definições ou versões do Evangelho. Neste tempo de polarização ideológica, no qual vemos  cristãos aguerridos no ativismo político, defendendo seus valores ou supostamente daquilo que consideram como valores cristãos. Parece  que  tal postura destoa do  próprio exemplo de Cristo, que quando estava aqui na Terra não entrou em qualquer embate político ou conflito com as autoridades seculares. 

Nesta guerra ideológica parece que alguns cristãos seguem mais o  zelo legalista dos antigos fariseus que o exemplo de seu Mestre. Aqueles preocupados em manter a pureza da doutrina que professavam sacrificavam a verdade, a justiça e a misericórdia. 

Atualmente encontramos manifestações supostamente defensoras dos valores cristãos carregadas de especulações, alegações infundadas, xingamentos, ódio e fake news. A demonização de um lado em relação ao outro é a arma preferida neste combate. Narrativas forjadas, boatos desonestos são os recursos mais recorridos. Mas os cristãos verdadeiros tem um compromisso com a verdade, honestidade e autenticidade. 

Se um lado não reconhece seus limites, ou outro que é constituído pelos professos cristãos deveria reconhecer tais limites. Parece que a guerra espiritual travada no contexto do grande conflito que se iniciou no Céu, se resuma a questões políticas de esquerda e direita. Fico surpreso ou surpreendido, com a atitude de certos líderes religiosos que se manifestam atacando de forma desrespeitosa os ministros do Supremo Tribunal Federal de nossa nação. Parece que toda a atenção espiritual, foco e vigilância deve estar concentrada contra o marxismo cultural e suas agendas. Tem-se dado a impressão que este  é o único estratagema  de Satanás para derrotar os cristãos. 

Estou a concluir que as tendências da sociedade moderna relacionadas na agenda progressista, nada mais seja que o próprio espírito humano rebelde ou pecador se manifestando no decorrer da história. Todo o escopo da agenda comunista/socialista que supostamente pretende-se  implantar na sociedade, tais como: desacreditar da Bíblia, atacar a família, quebrar todos os padrões de moralidade,  já foi manifestado no passado ou em determinados momentos da história muito antes do surgimento do marxismo. Não estou tentando defender esta ideologia política, apenas ampliando a visão histórica do  comportamento ético e moral da humanidade. No tempo de Sodoma e Gomorra, nas culturas pagãs, na Revolução Francesa, em diferentes momentos tem florescido o espírito de rebelião contra a lei de Deus e seus princípios.

O que os cristãos podem fazer a um mundo que caminha a passos largos para a destruição final é pregar a Cristo. Se fosse possível ou conveniente, na visão de Deus, que os cristãos entrassem num embate político tentando purificar o mundo ou controlar o avanço do mal, tal orientação estaria registrada na Bíblia. Por outro lado quando os formalmente religiosos tomam o poder a situação não melhora muito. As teocracias experimentadas até o momento não foram o Céu. Foram os religiosos judeus, doutrinadores e legalistas que condenaram Jesus à morte. Foi no seio protestante norte americano que surgiram os grupos de supremacistas brancos, violentos, radicais e abjetos.

A plataforma dos supostos "conservadores" tem se demonstrado apenas num instrumento para galgar o poder. Uma forma de agregar apoio em tempo de eleições. Fora isto, nada de substancial para o desenvolvimento do cristianismo pode se esperar de um governo que se diz conservador. Aliás nada de relevante pode se esperar do ambiente secular e político para o bem do cristianismo, porque este é de natureza espiritual e  pessoal. O que o poder público pode e deve garantir aos cidadãos são as liberdades individuais, premissa básica em uma democracia. Os verdadeiros cristãos devem dispor da liberdade de expressão para viver e testemunhar de Cristo. Viver o evangelho em plenitude é o que  mais falta neste tempo aos cristãos. Não de ativismos e incitações ao conflito, mas da reflexão da paz de espírito, de uma consciência pura, do verdadeiro altruísmo.

O tempo urge e não adianta forjar agendas escatológicas tentando rotular instituições democráticas como instrumentos do maligno. Basta que cada um faça a sua parte em ser cristão, no comportamento e nas atitudes, da forma como Cristo pediu, indo e sendo testemunhas de sua palavra e de sua pessoa. Assim o seu reino se realizará na vida de cada um e muito em breve na história universal com a  segunda vinda do Senhor Jesus.

Aguinaldo C. da Silva

sábado, 15 de setembro de 2018

Religião e Fé nos dias atuais

     Com o florescimento do Ateísmo a partir do século XVIII, fortalecido pelo Evolucionismo que eclodiu no século posterior, parecia que a religião ou a crença em Deus estava com seus dias contados. No entanto, passados mais de dois séculos, esta previsão não se cumpriu. Pelo que tudo indica a fé está em alta, mesmo que sofrendo um processo de customização, como diz o filósofo e historiador da religião Leandro Karnal. Para ele  o Cristianismo tem passado por um processo de sincretismo, sendo influenciado por elementos como o consumismo e individualismo reinantes na atualidade. Mas o importante é que a fé no Deus bíblico não morreu, como previa Nietzsche. Porém, agora muitas pessoas desenvolvem a fé naquilo que preferem crer, rejeitando uma base reconhecida de verdades, como se espera  de um crente sincero. Infelizmente esta é uma característica atual crescente, cumprindo a profecia bíblica que indica o baixo nível de fé e amor no final dos tempos. Sobretudo, a maneira manipuladora de se envolver com assuntos de fé, que se revela no presente século, onde os crentes nominais recebem a Jesus como salvador mas o rejeitam como senhor. A característica principal do cristão, ou seja, a submissão, é um elemento descartado quase por completo do contexto de fé.
   Abaixo posto um vídeo em que Karnal apresenta as nuances do presente quadro do mundo cristão.

sábado, 12 de novembro de 2016

Papa e evangélicos assinam documento: “O que nos une é maior”

Uma nova declaração conjunta foi assinada em cerimônia ecumênica na Suécia, no último 31 de outubro, pelos líderes do Vaticano, incluindo o Papa e as principais lideranças da igreja luterana européia. 
 Por ocasião do início das comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante, foi celebrada uma reunião que pode ser considerada o enterro da Reforma Protestante. 
A Reforma Protestante que custou a vida de vários homens de fé, que preferiram enfrentar o martírio a abrir mão das verdades que estavam convictos,  agora é solapada pelas ambições ecumênicas dos líderes protestantes da atualidade.  O movimento tomou vulto com a fixação das 95 teses sobre a salvação na porta da igreja de Witenberg por Martinho Lutero em 1517. A partir disto o movimento eclodiu levando a Bíblia como a única regra de fé e prática por toda Europa. 
Depois de 5 séculos a igreja Católica em nada mudou em relação aos seus dogmas e doutrinas contestadas por Lutero. Por incrível que pareça os protestantes estão  jogando fora tudo aquilo pelo qual seus antepassados tanto lutaram e defenderam, ou seja, a verdade segundo a Sola Escriptura, princípio que  que marcou a Reforma Protestante. Estão largando mão de tudo o que os divide em prol de uma unidade. No entanto isto não é o que recomenda a Bíblia. Segundo o Apóstolo Paulo se  mesmo um anjo viesse com outro Evangelho, este deveria ser considerado anátema (maldito). Jamais passou pela cabeça dos líderes da igreja cristã ou da reforma  que os princípios e verdades da Palavra de Deus pudessem ser levados a um nível desprezível frente a interesses políticos e  conveniências humanas. 
O que muitos não sabem é que tudo isto já estava predito nas profecias de Apocalipse 17 e 18. Nestes capítulos esta confluência religiosa é apontada metaforicamente por Babilônia. O sentido mais comum deste termo é confusão, sendo no fim dos tempos não mais uma confusão de línguas ou idiomas, mas de crenças e doutrinas. Comparando com a torre de Babel, a Babilônia apocalíptica também desencaminha e confunde os moradores da Terra (Apoc. 17:8), aos quais é dado o solene apelo: "Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices de seus pecados e para não participardes de seus flagelos" (Apoc. 18:4).
Aguinaldo C. da Silva

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Católicos não devem tentar converter os judeus, decide Vaticano

Os católicos não devem tentar converter judeus. Além disso, devem trabalhar com eles para combater o antissemitismo, afirmou um documento publicado pelo Vaticano nesta quinta (10).
Redigido pela Comissão de Relações Religiosas do Vaticano com os judeus, e sancionado pelo pontífice, o documento afirma que o cristianismo e o judaísmo estão correlacionados, e Deus nunca anulou sua aliança com o povo judaico.
“A Igreja Católica é, portanto, obrigada a ver a evangelização de judeus, que acreditam no Deus único, de uma maneira diferente daquela de pessoas de outras religiões e visões de mundo”, afirma o texto.
O pedido é para que os católicos sejam mais sensíveis ao significado do Holocausto para os judeus e se comprometam a “fazer todo o possível com nossos amigos judeus para repelir tendências antissemitas”.
Parte das ações que lembram o 50º aniversário da Nostra Aetate – declaração do Vaticano que repudiou o conceito de culpa coletiva dos judeus pela morte de Jesus – o material assevera: “Um cristão nunca pode ser antissemita, especialmente por causa das raízes judaicas do cristianismo”.
O Vaticano lançou um diálogo teológico com os judeus a partir do Concílio Vaticano II, que é rejeitado pela linha mais tradicionalista dos católicos. Segundo especialistas, esta é a primeira vez que o repúdio à conversão de judeus foi tão claramente exposto em um documento papal.
Um alto funcionário do Vaticano afirmou à imprensa que “Em termos concretos, isto significa que a Igreja Católica não realiza nem apoia qualquer trabalho missionário institucional específico entre os judeus”.
Os termos do novo documento, lançado nesta quinta resumem-se a afirmar que os católicos devem dar testemunho de sua fé em Jesus Cristo aos judeus “de maneira humilde e sensível, reconhecendo que os judeus são portadores da Palavra de Deus…”.
De acordo com os rabinos ortodoxos, no entanto, isso deve levar hoje os judeus também a questionarem-se sobre quem são os cristãos no plano de Deus para o mundo: “Como já fizeram Maimonide e Yehudah Halevi – continua o documento – reconheçamos que o cristianismo não é nem um incidente ou um erro, mas fruto da vontade divina e um dom para as nações. Separando entre eles o judaísmo e o cristianismo Deus quis criar uma separação entre companheiros com significativas diferenças teológicas, e não uma separação entre inimigos”.
Uma espécie de resposta foi dada por 25 rabinos ortodoxos. Eles pedem que os judeus questionem-se sobre quem são os cristãos no plano de Deus para o mundo: “Como já fizeram Maimonide e Yehudah Halevi, reconheçamos que o cristianismo não é nem um incidente ou um erro, mas fruto da vontade Divina e um dom para as nações. Separando entre eles o judaísmo e o cristianismo Deus quis criar uma separação entre companheiros com significativas diferenças teológicas, e não uma separação entre inimigos”.

Caminho para o ecumenismo mundial

Se o papa é, como diz a tradição católica, o sucessor do Pedro, esse tipo de ação contraria o relato do Livro de Atos, onde apóstolo é visto repetidas vezes pregando aos judeus. Iniciando no Pentecostes, milhares deles aceitaram a Cristo como salvador. A Igreja Primitiva era formada, majoritariamente, por judeus convertidos.
Além disso, o papa Francisco disse poucos dias atrás que cristãos e mulçumanos são “irmãos”. Embora seja bonito para os padrões politicamente corretos do mundo atual, também contraria a revelação bíblica.
Não por acaso, cresce no mundo a tentativa de união de todas as religiões em uma só (ecumenismo),partindo do princípio que todos servem ao mesmo Deus.
Fonte: Gospel Prime
Nota. O que se pretende hoje com as pretensões ecumênicas do Vaticano é na realidade uma busca de alianças políticas com fins de obtenção de domínio e poder temporal. Mais uma vez o líder supremo da igreja romana abre mão da verdade em prol de certas conveniências. Para consolidação da união das religiões, já que não interessa as crenças particulares de cada grupo, basta apenas se firmar um pacto em torno de uma ideia ou prática comum. Talvez o estabelecimento de um mesmo dia de guarda  a todos seja o suficiente para celebrar tal aliança. Caminhamos a passos rápidos para o fim!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Os falsos mestres e seus sofismas perigosos

        É abundante em nossa época a presença de falsos líderes e mestres propagando seus sofismas e erros interpretativos. Satanás os usa como instrumentos na divulgação do engano para afastar as almas da verdade e da salvação. Abaixo está um vídeo de alguém que já teve alguma lucidez espiritual, mas em virtude de suas escolhas e atitudes, se tornou num ícone do liberalismo teológico, relativizando e dissimulando a realidade e importância de temas centrais da Escritura Sagrada.


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

O NEGÓCIO DA FÉ



     Volta e meia nos deparamos com este assunto. O site Gospel Prime faz uma análise das críticas feitas a certos líderes pelas atitudes em torno de ofertas e do evangelho da prosperidade. A bola da vez é Silas Malafaia, por se aliar a outro líder evangélico que tem a mesma ênfase. Leia abaixo as considerações do referido site.

"Tudo começou em 2009, com o lançamento da Bíblia de Batalha Espiritual e Vitória Financeira onde Morris Cerullo trouxe uma revelação: como era o ano “9”, a oferta que ele pediu foi de R$ 900 reais.
Na primeira visita de Murdock, em 2010, foi o lançamento de um plano para arrecadar R$ 1 bilhão. O dinheiro seria empregado em evangelização em todo o mundo e manutenção de programas de TV em pelo menos 140 países. Malafaia batizou o plano de “Clube de 1 milhão de Almas“. Cada fiel que aceitasse colaborarteria de doar R$ 1.000. O site do Clube ainda está no ar, mas registra que só foram alcançadas 67.315 almas.
Mike Murdock também ensinou na época sobre finanças e disse que as pessoas que fizessem doações veriam toda a sua família ser salva e que apareceria alguém muito rico para abençoar o ofertante.
Em 2011, foi a vez do Programa Vitória em Cristo mostrar o pastor Morris Cerullo trazendo uma revelação sobre “um tempo extraordinário de Deus” e pedindo que os telespectadores fizessem uma oferta especial de R$ 911 reais. Cerullo explicou que o número 11 tem uma significância profética, pois o ele significa “nada faltando”, por isso a oferta terminava com 11. Em troca o doador receberia uma Bíblia de Oração.
Já em 2012 teve a volta de Murdock, com ênfase no recebimento dos dons do Espírito de Deus. Foi colocado um desafio financeiro para ajudar a dar continuidade nos trabalhos da Associação Vitória em Cristo. Convidou os fiéis a assumir um compromisso mensal a partir de R$ 30, mas o pastor americano pediu para que 3.000 fizessem um desafio de ofertar R$ 1.000.
No ano passado, o pastor Murdock fez o lançamento da campanha “Campeões da Fé”, onde foi prometida uma visitação extraordinária do Espírito Santo e a cura de doenças. A oferta era de R$1.000,00. O conferencista americano pediu que 3 mil pessoas participassem deste projeto, o que renderia pelo menos R$3 milhões. Quem aceitasse seu desafio, receberia o livro “O Desígnio” de sua autoria. Alertou ainda que os empresários que dessem R$ 12.000 veriam seus negócios dobrar.
Para 2014 o pastor Malafaia já anunciou que em dois sábados, 1 e 8 de fevereiro, os telespectadores poderão assistir no programa Vitória em Cristo mais uma vez os ensinamentos do Dr. Mike Murdock. O convidado falará novamente sobre dinheiro e, segundo o site do programa, lançará novamente a campanha Campeão da fé, que consiste em uma aliança de fé com Deus.
Certamente o programa causará polêmicas como das outras vezes, afinal por ser adepto da chamada Teologia da Prosperidade, Murdock recebe críticas por onde passa. O ex-missionário Brian “Trey” Smith, que trabalhou com ele, publicou um livro-bomba chamado “Thieves: A dirty TV pastor and the man who robbed him” [Ladrões: um pastor da TV desonesto e o homem que o roubou], onde descreve, com riqueza de detalhes, os bastidores do ministério de Murdock e sua obsessão, a exemplo de Salomão, por mulheres e riquezas. Entre as muitas acusações está a que Murdock explora as pessoas ao fazer promessas em nome de Deus, enquanto mantém uma mansão no Texas, com vários carros de luxo na garage, tem seu próprio avião e vive acompanhado de prostitutas de luxo. "

Fonte: Gospel Prime
Nota. Estes líderes com certeza terão uma conta para acertar com Deus, por desvirtuarem o Evangelho e explorar as pessoas em nome da fé. Jesus jamais pediu para que construíssemos impérios financeiros pela causa da missão. Pelo contrário orientou os apóstolos a que andassem de forma simples e com poucos recursos, de cidade em cidade pregando a Palavra (Lucas 10). A Bíblia nos orienta na verdade e a perceber os lobos com pele de ovelha.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ecumenismo: Igrejas cristãs em Portugal vão assinar declaração de reconhecimento mútuo do Batismo

D.R.
Lisboa, 09 jan 2014 (Ecclesia) – Representantes da Igreja Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa em Portugal vão assinar no próximo dia 25, em Lisboa, uma declaração de reconhecimento mútuo do Batismo.
D. António Couto, presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização – que acompanha o diálogo ecuménico -, disse hoje à Agência ECCLESIA que esta decisão é um “acontecimento nacional” que vem coroar “muitos anos de trabalho".
A assinatura vai acontecer, simbolicamente, no dia final da semana de oração pela unidade dos cristãos, durante a celebração ecuménica nacional, na catedral Lusitana (Igreja Anglicana) de São Paulo, com início marcado para as 18h00.
Em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, os responsáveis pela celebração destacam este “importante acontecimento”, frisando que o reconhecimento mútuo do Batismo representa “mais um passo no caminho de diálogo ecuménico entre as Igrejas envolvidas”.
“Este passo concreto [reconhecimento mútuo do Batismo], que reafirma o muito que já nos une em Cristo, como seus discípulos, um povo de batizados chamado a ser, no mundo e para o mundo, sinal credível do Evangelho”, sublinham.
A assinatura acontecerá “num contexto orante, reunindo jovens e hierarcas das diversas Igrejas, juntos na escuta da Palavra e no assumir de um compromisso claro pela causa da reconciliação e da unidade”, acrescenta a nota de imprensa.
A semana de oração pela unidade dos cristãos é dedicada, em 2014, ao tema - "Estará Cristo dividido?", expressão retirada da primeira carta de São Paulo aos (1Cor. 1, 13).
decreto sobre o ecumenismo do Concílio Vaticano II, ‘Unitatis Redintegratio’, lembra no seu n.º 3 que todos os cristãos “justificados no Batismo pela fé, são incorporados a Cristo, e, por isso, com direito se honram com o nome de cristãos e justamente são reconhecidos pelos filhos da Igreja católica como irmãos no Senhor”.
João Paulo II, na sua encíclica sobre a Unidade dos Cristãos, ‘Ut Unum Sint’ (n.º 42), assegurava que o reconhecimento dessa fraternidade “não é a consequência de um filantropismo liberal ou de um vago espírito de família, mas está enraizado no reconhecimento do único Batismo”.
“Isto está muito para além de um simples ato de cortesia ecuménica e constitui uma afirmação básica de eclesiologia”,escrevia o Papa polaco, que vai ser canonizado em abril.
O ‘Diretório para a aplicação dos princípios e das normas sobre o ecumenismo’ pede explicitamente um reconhecimento recíproco e oficial do Batismo, destacando as implicações teológicas, pastorais e ecumenicas desse ato.

Fonte: Ecclesia

Nota. Jesus quer congregar seus filhos da seguinte forma: "E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Apocalipse 18:4)
     O chamado para sair de Babilônia ocorre em virtude da perda da verdade ocorrida durante a Idade Média, profetizado nos livros de Daniel e Apocalipse na forma representativa de 1 tempo 2 tempos e metade de um tempo, 1260 dias ou 42 meses.(Apoc. 12.14; Dan. 7.25; 12.7; Apoc. 11.2-3; 12.6). O movimento é para fora da confusão religiosa, de volta para a verdade bíblica, para a pureza doutrinária. Portanto este é oposto ao movimento ecumênico de nossos dias. Deus está chamando um povo que no Apocalipse é denominado de "resto da descendência da mulher", que pode ser interpretado como os remanescentes do cristianismo puro, caracterizado pela "guarda dos mandamentos e do testemunho de Jesus" (Apocalipse 12.17; 14.12). 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Pr. Ed Rene comenta a igreja evangélica no Brasil

Durante a Conferência Missão na Íntegra, o   Pr. Ed René Kivitz fez declarações incisivas a respeito da igreja evangélica brasileira.
Ressaltou que o sincretismo religioso que formou as igrejas evangélicas no Brasil, uma mistura do catolicismo romano com o animismo dos índios, com as religiões afros e o protestantismo histórico, proporciona  “uma religião à la carte” e fez alguns alertas sobre isso: “Por trás do sincretismo religioso existe uma atuação diabólica que seduz as pessoas a construírem, a formatarem uma religião à la carte que não lhes exige legítima conversão ao evangelho de Jesus Cristo”.
Com base no texto de Apocalipse, Kivitz fez um alerta sobre o espírito que fala através de Jezabel e o Espírito que fala às Igrejas. “Profeta é aquele que fala movido pelo Espírito”, disse.
Fonte: GospelPrime

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Os Vícios do Mundo Gospel

É bastante revelador um artigo sob título "Distante do Trono: Confissões de um Ex-valadete"  (que você pode ler na íntegra aqui), do qual  eu reproduzo alguns trechos abaixo. O texto é um desabafo de um crente que após ter se apegado a música gospel, acabou percebendo o quanto estava distanciado de Jesus e da verdadeira adoração.  
Entre suas afirmações estão: 

"Eu queria mais daquilo, eu queria “experimentar” a presença de Deus. Foi aí que descobri a indústria Gospel americana. Aprendi a falar inglês e assim como hoje, meu coração possuía um forte desejo de ser missionário, de influenciar a sociedade com o Evangelho e mudar o mundo! Foi exatamente isso que encontrei em movimentos como o Jesus Culture e a Bethel Church. Só que isso nunca era suficiente para mim. Sempre queria mais e foi aí que a “adoração” se tornou um vício para mim. Eu baixava um novo CD em inglês de “adoração” praticamente todo dia. Nesse período eu nunca deixei de ler a Bíblia, mas ainda assim não conseguia enxergar o meu erro. Necessitava diariamente de um novo hit, de uma nova canção de adoração para “experimentar” a presença de Deus, mas quanto mais eu buscava a Deus dessa forma mais eu me distanciava d’Ele."

"Confesso que não foi fácil descobrir isso, mas agradeço a Deus por ter me respondido de uma forma que eu nunca poderia imaginar. Lembro-me de alguns dias depois ao me aconselhar com meu pastor sobre outros problemas que vinha enfrentando, algo aparentemente sem nenhuma ligação com isso, o primeiro conselho que ele me deu foi: pare de ouvir as músicas que você tem ouvido, até mesmo as inglês. Desde então, um longo processo se iniciou em meu coração e aos poucos fui percebendo o quanto estava Distante do Trono, mas agradeço a Deus por ser fiel em completar a obra que Ele mesmo começou em mim!"

"Oro para que o Evangelho verdadeiro seja pregado no Brasil. Oro para que o show acabe e que Deus seja cultuado da forma que Lhe apraz, não satisfazendo nossas vontades. Oro para que os jovens evangélicos realmente conheçam o Evangelho e se deixem transformar por Ele. Oro para que a “adoração” deixe de ser um ídolo em nossas igrejas. Oro para que outros jovens assim como eu, reconheçam o seu pecado e o deixem."

Este é o testemunho de quem vivenciou o meio gospel/evangélico e percebeu que se trata de uma espiritualidade falsa ou mesmo de um ídolo. O culto pagão pode ser caracterizado pela excitação, satisfação própria e sensualidade. Nada muito diferente do que vemos na maioria dos cultos pentecostais, onde a emoção se sobrepõe a razão e evangelho dá lugar a um evangelicalismo barato e sem base bíblica. É hora de muitos se aperceberem de que estão seguindo falsos líderes, que naquele dia ouvirão de Jesus as palavras: "Não vos conheço, apartai-vos de mim (Mat. 25.12).   

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Pesquisa revela que 37% das pessoas acreditam que o Papai Noel foi o primeiro a visitar Jesus na manjedoura


Uma pesquisa feita com mais de duas mil pessoas na Grã-Bretanha, a pedido da Sociedade Bíblica Britânica (SBB), descobriu que boa parte das pessoas acredita que o personagem Papai Noel é uma figura histórica, e que teria visitado Jesus na manjedoura.
A pesquisa revelou que 37% das pessoas acreditam que Noel tenha sido o primeiro a visitar Jesus após seu nascimento. Outros 46% responderam corretamente, afirmando que foram pastores da região.
O levantamento foi feito por uma empresa especializada em pesquisa, e identificou que 2% dos entrevistados acreditavam que José e Maria descobriram que ela estava grávida no primeiro encontro. Nesse quesito, a maioria, 60%, respondeu que eles eram casados, e apenas 26% respondeu que eram noivos, conforme o relato bíblico.
-O percentual de conhecimento sobre a história do Natal ainda é alto. Isso mostra o poder dessa história. A pesquisa mostra que, ao ignorar que Maria e José não eram casados, perde-se a noção do escândalo que havia na época – declarou Ann Holt, diretora da SBB, numa entrevista ao siteTelegraph.
A pesquisa averiguou ainda, que 98% apontaram corretamente a cidade natal de Jesus, Belém, porém os outros 2% responderam que tratava-se de Beirute, capital do Líbano.
As perguntas foram feitas em formato de múltipla escolha, e a pesquisa tinha como objetivo, saber o real conhecimento da população, majoritariamente cristã no país, sobre a religião.
Fonte: Gospel+
Nota: No final dos tempos a fé estaria em baixa, isto é profético, e reflete na falta de conhecimento sobre o personagem que dividiu a história. Infelizmente a superficialidade e o desinteresse da geração atual se manifesta também em outros aspectos do conhecimento, como na falta de informação sobre a Bíblia, o criacionismo, as bases científicas, ou melhor, a falta delas na base do evolucionismo. Com tanto desinteresse e falta de vontade de pensar e refletir principalmente por parte dos jovens, fica fácil a disseminação das superstições, misticismo e toda sote de engano. Devemos ser amantes da verdade, fazer como os bereanos que com afinco buscavam o conhecimento da verdade na Palavra de Deus.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Igrejas Para Todos os Gostos

Qualquer pessoa que ande pelas ruas das grandes cidades brasileiras há de ficar impressionado com a quantidade de igrejas evangélicas.
São templos, pontos de pregação, salas e até portinhas, onde o nome de Jesus é exaltado e o povo de Deus reúne-se para exercer a sua fé.
Símbolo da expansão do segmento evangélico na sociedade brasileira, a proliferação de igrejas, se por um lado possibilita a disseminação da Palavra de Deus, por outro, gera situações curiosas.
Há ruas com vários templos e até mesmo congregações que funcionam coladas parede a parede. Agora, engraçado mesmo – com todo respeito, claro! – é conferir o nome de algumas igrejas.
Existe, por exemplo, uma certa Assembléia de Deus Com Doutrinas e Sem Costumes, no subúrbio do Rio de Janeiro. No interior de Minas, funciona a Igreja Evangélica A Última Trombeta Soará. Isso sem falar na Igreja Cuspe de Cristo, em São Paulo.
Pode-se discutir o gosto de quem inventa tais nomes, mas o fato é que os aproximadamente 26 milhões de evangélicos brasileiros têm à disposição um variadíssimo cardápio de opções para filiação religiosa.
Curiosos, bizarros e imaginativos, os nomes de igrejas, digamos, originais, compõem uma extensa lista: há, por exemplo, a Igreja Pentecostal Alarido de Deus, de Anápolis (GO), cujos cultos não devem ser nada silenciosos; a Igreja Evangélica Deus Pentecostal da Profecia, de São Mateus (ES), que não deixa dúvidas sobre o caráter avivado do povo que se reúne ali; ou ainda a Igreja Evangélica Vida Profunda, da Itaperuna (RJ), onde o crente, já na entrada, recebe um estímulo para deixar de lado a superficialidade na sua relação com Deus.
Já a Igreja da Revelação Rápida parece ter sido feita de encomenda para os fiéis mais apressadinhos. Há ainda muitas outras (ver quadro), quase sempre pequenas denominações pentecostais dirigidas por líderes leigos, onde o que vale é a espontaneidade litúrgica e uma boa dose de improvisação.
Mais do que simples tendência, a proliferação das igrejas evangélicas, há alguns anos, já chama a atenção como fenômeno sociológico. Nos anos 90, o Instituto Superior de Estudos da Religião (Iser) debruçou-se sobre os números e chegou a uma conclusão de espantar: só no Grande Rio, cinco novas igrejas surgiam… por semana!


Nota. É lamentável que o mundo evangélico tenha se tornado numa miscelânea de igrejas, defendendo as mais inusitadas doutrinas. A falta de conhecimento da Palavra de Deus e a ingenuidade do brasileiro são os ingredientes para que haja a exploração da fé sob os mais diferentes rótulos, alguns até jocosos. Qualquer manifestação sobrenatural ou que impressione os leigos passa a ser aceita como organização religiosa. Onde a verdade não viceja impera a superstição e a heresia.

terça-feira, 13 de março de 2012

Igrejas na Inglaterra reescrevem os 10 mandamentos

As principais regras religiosas de judeus e cristãos foram gravadas em tábuas de pedra por Deus e dadas a Moisés e posteriormente traduzidas para centenas de línguas ao redor do mundo. Porém, para um grupo de mais de 600 igrejas na Grã-Bretanha, elas precisavam ser reescritas, usando uma linguagem e princípios “mais modernos”.

Os “novos 10 mandamentos” foram criados pelo conhecido pastor evangélico inglês J John, e estão sendo elogiados por líderes religiosos por conseguirem se traduzir em “conselhos práticos para congregações modernas”.

Usando uma linguagem simples e curta, intercaladas com gírias, às novas regras foram lançadas em um DVD chamado “Apenas10 para as igrejas”, que visa oferecer orientação aos interessados. O kit com três DVDs e um livreto custa 30 libras. Além de explicar porque mudar as palavras, o material traz uma série de vídeos com pequenos sermões pregados por J John sobre cada um dos mandamentos.

Existem diferentes versões do material, incluindo uma para crianças. Elas podem ser adquiridas pelo site http://just10.org.

O pastor J John alega que sua versão dos mandamentos permite que “todas as pessoas consigam entender os princípios eternos de Deus sobre como devemos viver”. Ele disse que sua inspiração para escrevê-los foram os distúrbios que ocorreram em várias partes do mundo no ano passado, que geraram um questionamento sobre a maneira como vivemos.

Os novos mandamentos incluem “conheça a Deus” (1°), “pare para respirar fundo” (4°) e “controle sua raiva” (6°).

O original “Não furtarás” (8°) tornou-se “prospere com a consciência limpa”, e o longo “não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão” (3°) ficou apenas “leve Deus a sério”.

O décimo mandamento, por exemplo, transformou “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” em apenas duas palavras “encontre contentamento”.

“Não adulterarás” (7°) agora é “tenha relacionamentos fiéis”, e ” Honra teu pai e tua mãe”(5°) foi substituído para “viva em paz com os seus pais”.

Ao invés de proibir “imagens”, o pedido é “leve Deus a sério”(2°) e no lugar de coibir o “falso testemunho”, agora é “fale sempre a verdade” (9°).

O reverendo Paul Roberts, 54, da igreja São João Evangelista, fundada em 1210, está entre aqueles que aprovam os novos mandamentos. Ele acredita que “Basicamente, é uma forma de apresentar os Dez Mandamentos e ajudar as pessoas a se conectar com eles de uma forma positiva. Ao invés de vê-los apenas como uma lista de proibições, possam entender que se destinam a ajudar as pessoas a viver como Deus planejou. É algo para o nosso bem”.

Wayne Dulson, 40, ministro da Igreja Batista de Loughton, afirmou: “As pessoas realmente compreenderão os Dez Mandamentos de uma maneira nova. As pessoas passarão a ver estes mandamentos não como um conjunto de regras, mas como um modelo para vivermos de modo que possamos experimentar o melhor de Deus para nossas vidas. As pessoas ficam me dizendo como o ‘Apenas10’ os fez pensar muito mais sobre como eles vivem suas vidas e o quanto eles aprenderam agora sobre os mandamentos, descobrindo coisas que nunca pensaram antes”.

Steve Jenkins, porta-voz da Igreja da Inglaterra, disse apoiar novas formas de comunicação e acrescentou: “a fé precisa ser ensinada de novo a cada geração”.

Traduzido e adaptado de Telegraph e UPI

Fonte:  Evidências Proféticas

Nota. Não é de hoje que se tenta alterar a Lei de Deus. A igreja Católica já fez isto no passado quando mudou a guarda do sábado para o domingo e retirou o segundo mandamento (que fala contra as imagens de escultura), adicionando um novo mandamento similar ao sétimo, para preencher a falta. No caso atual, alegam como pretexto, uma atualização do texto sagrado. O que na realidade é uma violação disfarçada, já que cabe ao cristão interpretar e aplicar ao seu contexto. Não se justifica tal ação a não ser para relativizar ou secularizar princípios estabelecidos por Deus. "Já é tempo, SENHOR, para intervires, pois a tua lei está sendo violada". Salmos 119:126.