Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
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terça-feira, 1 de junho de 2021
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
Sobre as “espécies” de animais que entraram na Arca
Conforme artigo científico publicado recentemente na Academia Journal of Scientific Research, do qual eu sou um dos autores, existem cerca de 2 milhões de espécies vivas já catalogadas, sendo mais de 60 por cento delas insetos. Porém, as estimativas são a de que existam entre 9 e 100 milhões de espécies ainda não conhecidas.1 Ademais, há 300 mil espécies fósseis do cambriano/edicara ao pleistosceno. É um erro assumir que todas essas espécies entraram na arca.
Muitos, ainda hoje, interpretam de forma errada a palavra espécie, mal traduzida nas versões da Bíblia em português. Porém, o criacionista honesto entende que o termo bíblico espécie nada tem que ver com a unidade básica de classificação utilizada hoje na Biologia moderna. Noé não foi instruído a embarcar dois exemplares de cada espécie, como se ele usasse nosso sistema taxonômico. Em vez disso, o termo correto, concebido por Frank Marsh em 1941, é conhecido por “baramin” que deriva do verbo hebraico bara (criado) e min (tipo) – referindo-se a tipos básicos criados.2 Portanto, como informa Gênesis 7:2, Noé deveria levar apenas um casal de todos os tipos básicos de animais imundos e sete pares de todos os tipos básicos de animais considerados puros. Logo, o “tipo” bíblico é o equivalente ao nível “família” da taxonomia moderna (veja a Figura 1).

Conforme Gênesis 7:14, apenas animais terrestres e que voavam deveriam ser levados para dentro da Arca. Portanto, organismos marinhos deveriam ficar de fora, e não há consenso se seria necessário levar insetos a bordo (embora houvesse espaço suficiente para eles). Em 2013, cálculos apresentados em um estudo realizado por estudantes do departamento de física da Universidade de Leicester demonstraram que a Arca de Noé poderia flutuar com 70 mil animais a bordo.3Embora não tenha havido necessidade de entrada de tantos animais assim conforme atualização das estimativas que mostraremos adiante.
Antes, é necessária uma contextualização a partir de uma retrospectiva a fim de entendermos quais foram os esforços criacionistas até aqui, diante das evidências científicas disponíveis para cada época, para montar o cenário ideal relativo ao número mais realista e aos tipos de animais levados a bordo na arca.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Pergaminho revela um dos primeiros textos do Antigo Testamento
A cópia mais antiga de trechos do Antigo Testamento já encontrada é um frágil pergaminho hebraico que acaba de ser aberto e digitalizado. A revista “Science Advances” publicou nesta quarta (21) que o texto, conhecido como o pergaminho EnGedi, contém um texto do Levítico datado dos séculos III ou IV, e possivelmente antes.
Trata-se do pergaminho mais antigo do Pentateuco, os cinco primeiros livros da Bíblia, atribuídos a Moisés. Segundo a publicação científica, decifrar seu conteúdo foi “uma importante descoberta da arqueologia bíblica”.
Encontrado em 1970 por arqueólogos numa escavação em EnGedi, antiga comunidade judia do fim do século 8, o deteriorado pergaminho não podia ser lido. Contudo, o uso de novas tecnologias “nos permitiu desvendar o pergaminho, que fazia parte de uma Bíblia de 1500 anos de idade”, explicou um representante da Autoridade de Antiguidades de Israel.
O estado precário da peça encontrada em uma escavação em 1970 devia-se a ela ter sobrevivido ao incêndio que provavelmente destruiu a sinagoga.
As análises do estilo da caligrafia e os traços das letras mostram que ele pode ter sido escrito na segunda metade do século 1 ou de princípios do século 2 depois de Cristo.
“A estrutura principal de cada fragmento, completamente queimada e esmagada, tinha se transformado em pedaços de carvão que continuavam se desintegrando cada vez eram tocados”, disse o estudo. Os pesquisadores utilizaram como ferramenta um avançado scanner digital para “desenrolá-lo virtualmente e ver seu conteúdo”, explica Michael Segal, diretor da Escola de Filosofia e Religião da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Também ficou comprovado que as passagens decifradas do pergaminho de EnGedi são idênticas em todos os seus detalhes, tanto as letras como a divisão em seções, ao chamado texto massorético, usado nas traduções até hoje. Isso ajuda a enterrar o mito corrente de que a Bíblia foi alterada ao longo dos séculos.
Agora os pesquisadores pretendem usar as mesmas técnicas para ler outros textos danificados, incluindo parte dos pergaminhos do Mar Morto, que continua sendo indecifrável.
Fonte: Gospel Prime
Nota. Só a Bíblia Sagrada possui um número tão grande de manuscritos antigos e destes alguns pedaços muito antigos que confirmam as demais cópias da Bíblia, dando assim um atestado de sua fidedignidade e autenticidade.
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Achado arqueológico em Israel confirma relato do Livro de Josué
Descoberto ano passado, durante meses de escavação na área com as ruínas da fortaleza em Khirbet el-Maqatir, 9 km ao norte de Jerusalém, um pequeno amuleto ajudou arqueólogos a comprovar mais um relato bíblico.
O Velho Testamento conta a história da cidade de Ai, que foi conquistada e incendiada pelos israelitas durante a conquista de Israel. No Livro de Josué há um relato sobre isso, mas sua localização nunca foi totalmente comprovada.
A escavação liderada pela Associates for Biblical Research (ABR), um ministério especializado em escavações bíblicas, no ano passado foi muito proveitosa. A equipe descobriu em uma caverna subterrânea, ruínas de um casa e mais de 100 moedas. O que mais chamou atenção é um objeto com menos de dois centímetros.
O relatório explica que é uma peça ornamental, usada provavelmente em um colar, chamada de scarabée. O ornamento recebe esse nome porque seu formato remete a um escaravelho. Os antigos egípcios, reverenciavam esse inseto pois o relacionavam com o deus do sol.
Considerada a descoberta arqueológica mais importante de 2013, o escaravelho, juntamente com outros artefatos do sítio de Khirbet el-Maqatir, ficarão em exposição no museu da Universidade Baptista de Houston. No dia 8 de fevereiro haverá no local um simpósio para destacar a importância da descoberta para a arqueologia bíblica.
O relatório da ABR afirma que o escaravelho possui inscrições indicando que provavelmente pertenceu ao último rei de Ai. A datação dos objetos encontrado apontam para o final da era de bronze, entre 1550 e 1450 a.C. Esse período histórico é condizente com o que é historicamente aceito para a narrativa de Josué.
Arqueólogos já haviam feitas descobertas no local em outros tempos, mas haviam dúvidas sobre a exatidão da narrativa de sua conquista. Agora a prova “definitiva” foi encontrada.
“Muitas descobertas arqueológicas estão diretamente relacionadas com as Escrituras e confirmam a historicidade do relato bíblico”, afirma o material oficial divulgado pela ABR. “Outras descobertas oferecem fascinante material de apoio para as narrativas bíblicas. Quando as pessoas ficam sabendo dessas descobertas, a Bíblia ganha vida e o estudo da Bíblia torna-se mais interessante e significativo.”
O doutor Henry Smith Jr., diretor de desenvolvimento da ABR, explica: “Nossa tese foi que a fortaleza [de Ai] foi destruída no final da era de Bronze I. Com base nas evidências arqueológicas que descobrimos, é do mesmo período de tempo, proporcionando-nos uma data de ocupação independente da cerâmica… A Bíblia registra que a cidade de Ai foi ocupada no final do século 15 a.C, e destruída pelos israelitas. O escaravelho é consistente com essa afirmação. ”
Bryant Wood, um membro da ABR acredita que este é um momento emocionante para a arqueologia bíblica: “À medida que continuamos nossa escavação e investigação, Deus está fornecendo evidências cada vez mais fortes para combatermos os ataques de críticos e fornecermos razões para aqueles que buscam a verdade possam acreditar na Bíblia. Obrigado por reconhecerem o valor apologético e evangelístico da pesquisa arqueológica. Ela comprova e proclama a verdade da Palavra de Deus nesta era científica de dúvida, de ceticismo e de decadência moral”. Com informações Christian News e Christianity Today.
Fonte: GospelPrime
Nota. A arqueologia bíblica tem trazido uma gama de evidências confirmando a veracidade da Bíblia. Este livro é o maior apanhado histórico de um povo e de fatos ocorridos num intervalo de aproximadamente 1500 anos. Mais do que isto, a forma como foi constituída e preservada nos chamam a atenção. Nenhum outro compêndio ultrapassa a Bíblia em termos de comprovação histórica, cópias preservadas, sem falar da influência deixada para nossa cultura. Só a Bíblia pode ser a Palavra de Deus, pois além de toda as evidência históricas e proféticas, fala ao coração e transforma vidas.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
A arqueologia comprova a Bíblia
A busca por evidências de que histórias relatadas na Bíblia realmente aconteceram fascina pesquisadores sérios. Um deles é a arqueóloga Eilat Mazar, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Começou a ganhar fama entre seus colegas em 2005, quando revelou as ruínas de um palácio, construído entre os séculos X e IX a.C., que ela acredita ter pertencido ao rei Davi. Agora, a arqueóloga apresenta outro achado: um fragmento de vaso de cerâmica com a inscrição linear mais antiga já achada em Jerusalém. Alguns pesquisadores veem o artefato como mais uma peça no quebra-cabeça que pode comprovar a existência dos reis Davi e Salomão. A inscrição foi encontrada próxima ao palácio onde eles podem ter reinado. “O fragmento, o palácio e outras evidências apontam mesmo na direção da historicidade desses personagens”, diz Gary Rendsburg, professor do departamento de estudos judaicos da Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.
Os estudiosos levantam hipóteses, mas ainda não definiram a tradução e o idioma usado na inscrição. Para uns, é proto-cananita, uma forma de escrita que precede o domínio israelita em Jerusalém. Outros defendem que se trata de uma forma arcaica de hebraico ou fenício. Enquanto não chegam a essa definição, alguns estudiosos acenam com outras possibilidades decorrentes da descoberta. “Se as pessoas sabiam ler e escrever naquela época e local, isso indica que a Bíblia pode conter relatos autênticos, e não apenas lendas escritas 700 anos mais tarde”, diz Yossi Garfinkel, professor de arqueologia da Universidade Hebraica de Jerusalém.
Essa ideia pode animar quem defende o texto religioso como registro histórico, mas deve ser encarada com cuidado. A arqueologia feita para provar que “a Bíblia tinha razão” é traiçoeira. “A única coisa que a descoberta prova sem dúvida é que, em torno do ano 1000 a.C., na região que hoje chamamos de Israel, alguém sabia ler e escrever”, diz Cássio Murilo Dias da Silva, professor de história e literatura do Antigo Testamento na Faculdade de Teologia da PUC-RS. O que não significa que as letras impressas no barro sejam um retrato fiel da verdade.
(IstoÉ)
Nota. Nos últimos tempos tem surgido várias evidências científicas em prol da Bíblia e do criacionismo. A arqueologia comprova os personagens e fatos históricos registrados na Bíblia. Não seria isto mais uma oportunidade que Deus está dando para aqueles que foram envolvidos pelo secularismo da presente época? Vejo nisto o cumprimento das palavras de Jesus, que disse: "Digo-vos que, se estes se calarem as próprias pedras clamarão." Lucas 19.40
domingo, 16 de dezembro de 2012
Pesquisador encontra evidências do Dilúvio
Robert
Ballard é um dos exploradores subaquáticos mais famosos do mundo. Foi
ele o arqueólogo que descobriu onde estavam os destroços do naufrágio do
Titanic, em 1985. Também encontrou no fundo do mar o navio de guerra
Bismarck, e uma frota dos EUA naufragada perto de Guadalcanal, no
Pacífico.
Agora, ele está usando
sua equipe e a mais avançada tecnologia robótica para provar a
existência de uma das histórias mais conhecidas da Bíblia: o Dilúvio.
Em uma entrevista para a
rede ABC ele apresentou os resultados de sua pesquisa na Turquia que
mostraria evidências de uma civilização varrida da face da Terra por uma
enchente monstruosa.
“Nós fomos lá para
procurar o Dilúvio”, disse Ballard. “Não apenas um movimento lento, e
gradativo de avanço do nível do mar, mas um dilúvio realmente grande… A
terra que foi soterrada permaneceu embaixo do mar”.
Outros já afirmaram ter descoberto evidências do dilúvio bíblico. Na
década de 1990, os geólogos William Ryan e Walter Pitman reuniram
evidências científicas de que uma enorme inundaçãoocorreu na região do
Oriente Médio, cerca de 7.500 anos atrás. A teoria, segundo os
relatórios, é que uma elevação sem precedentes do que hoje é o mar
Mediterrâneo, empurrou uma porção de terra através do Bósforo,
submergindo a costa original do Mar Negro. Esse dilúvio antigo teria
coberto uma área de mais 35.000 quilômetros quadrados.
Ballard afirma ter investigado esta teoria por mais de uma década. Segundo os relatórios da National Geographic,
a primeira descoberta de evidências da costa submersa surgiu em 1999.
Embora Ballard ainda não estivesse convencido de que se tratava do
dilúvio bíblico, no ano passado mudou de opinião. Sua equipe encontrou
no fundo do Mar Negro pilhas de cerâmica antiga, uma embarcação e um dos
membros da tripulação. Também há vestígios do que ele acredita ser um
antigo porto, mais de 150 metros abaixo da superfície.
“Isso é um naufrágio
perfeitamente preservado. Dá pra ver toda a madeira antiga, parece um
depósito de madeira”, disse ele. “Mas se você olhar de perto, poderá ver
um fêmur e um molar.” E acrescenta: ”O mais antigo naufrágio
descoberto até agora naquela área data de cerca de 500 a.C.”.
Agora, usando tecnologia
avançada ele tenta descobrir o que ocorreu no planeta cerca de 12.000
anos atrás, uma época em que grande parte da Terra estava coberta de
gelo. Quando esse gelo começou a derreter, grandes inundações poderiam
ter atingido várias partes do globo, submergindo tudo que estivesse em
seu caminho.
Usando o método de
datação de carbono em objetos recolhidos na expedição, Ballard acredita
que esse evento catastrófico aconteceu em torno do ano 5.000 aC. Alguns
especialistas acreditam que foi aproximadamente nesse período que
ocorreu o dilúvio de Noé.
O pesquisador disse
estar ciente de que nem todos concordam com suas conclusões sobre o
período e o tamanho do dilúvio, mas está confiante que em breve
encontrará algo do período bíblico. “Começamos a encontrar estruturas
que pareciam feitas pelo homem”, disse Ballard. “É nisso que estamos
focando nossa atenção agora.”
Os restos do naufrágio
estão bem preservados porque o Mar Negro quase não tem oxigênio, o que
retarda o processo de decomposição. Para Ballard “o fundo do mar é o
maior museu da Terra”.
Ele não tem expectativas
de encontrar a Arca de Noé, mas acredita que pode encontrar evidências
de um povo que vivia ali quando o mundo foi inundado, cerca de 7.000
anos atrás.
Com muita confiança de
que poderá encontrar as provas que procura, Ballard planeja voltar para a
Turquia no próximo ano. Suas descobertas serão apresentadas em um
programa especial no ABC channel que vai ao ar nos dias 21 e 28 deste mês nos Estados Unidos.
Fonte: Minuto Profético
quarta-feira, 28 de março de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Arqueólogos acham 'caixão' de família que julgou Jesus Cristo
Arqueólogos israelenses confirmaram a autenticidade de um ossuário (caixa usada para guardar ossos depois da fase inicial de sepultamento) pertencente à família do sacerdote que teria conduzido o julgamento de Jesus.
A peça, feita em pedra e decorada com motivos florais estilizados, data provavelmente do primeiro século da Era Cristã -tem, portanto, uns 2.000 anos.
A inscrição no ossuário, em aramaico ("primo" do hebraico, língua do cotidiano na região durante a época de Cristo), diz: "Miriam [Maria], filha de Yeshua [Jesus], filho de Caifás, sacerdote de Maazias de Beth Imri".
O nome "Caifás" é a pista crucial, afirmam os arqueólogos Boaz Zissu, da Universidade Bar-Ilan, e Yuval Goren, da Universidade de Tel-Aviv, que estudaram a peça.
Afinal, José Caifás é o nome do sumo sacerdote do Templo de Jerusalém que, segundo os Evangelhos, participou do interrogatório que levaria à morte de Jesus junto com seu sogro, Anás.
Não se sabe se Miriam seria neta do próprio Caifás bíblico ou de algum outro membro da família sacerdotal. O ossuário, no entanto, liga a parentela à casta de Maazias, um dos 24 grupos sacerdotais que serviam no Templo.
O governo israelense diz que o ossuário estava nas mãos de traficantes de antiguidades, impedindo o estudo de seu contexto original.
Fonte: Folha.Uol
Nota. Nestes íltimos tempos foi anunciado alguns achados arqueológicos envolvendo os primórdios do cristianismo. Algo positivo para a fé cristã, já que uma das princípais críticas de céticos e ateus era de que não havia qualquer evidência histórica dos fatos narrados nos evangelhos. Deus, em sua misericórdia, tem permitido que estas evidências venham à tona para despertar a fé de muitos.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
ARQUEOLOGIA BÍBLICA: OS OSSOS DE JOÃO BATISTA
Só agora os cientistas descobriram que esse o nome da ilha [Ilha de São João] sempre teve um motivo muito especial.
Em um mosteiro isolado, na Europa, foram encontrados aqueles que podem ser os ossos de São João, o homem que batizou Jesus Cristo.
Em um mosteiro isolado, na Europa, foram encontrados aqueles que podem ser os ossos de São João, o homem que batizou Jesus Cristo.
A ilha da Bulgária não parece ter nenhuma importância. Pequena, desabitada, esquecida, gelada. Ilha de São João. Só agora os cientistas descobriram que esse nome sempre teve um motivo muito especial.
Como é que São João Batista pode ter sido enterrado naquela ilhota, no Mar Negro, a mais de mil quilômetros da Terra Santa? Para os estudiosos, isso é possível, e é uma história que envolve aventura, perigos e heroísmo.
A igreja o considera o maior depois de Cristo, o profeta que nasceu para anunciar a vinda do messias. João ganhou o nome de Batista por ter batizado Jesus, em uma das cenas mais famosas do Evangelho. A igreja ortodoxa o representa como um anjo. A cabeça que carrega na bandeja é a dele mesmo, cortada por Herodes, rei de Israel, a pedido de Salomé.
Cinco lugares no mundo reivindicam a posse da cabeça autêntica de São João. A cabeça que está guardada na igreja de Notre Dame d'Amiens, na França, é uma das cinco que estão espalhadas pelo mundo. Outras podem ser encontradas em Roma, Munique, Istambul e Damasco. Egito e Montenegro também exibem relíquias de São João.
Mas os ossos que foram encontrados neste ano na Bulgária vieram com uma prova de antiguidade que os torna ainda mais preciosos.
É o que sobrou da chamada "Nova Basílica". Quando o templo foi erguido, no século XIII, já fazia 900 anos que São João Batista tinha sido enterrado lá.
No templo do século III foi encontrado o relicário, enterrado debaixo da mesa do altar. A pouco mais de um metro, estava a placa com a inscrição. Ela não prova que os ossos são de São João Batista. Mas prova que nos primeiros tempos do cristianismo, as pessoas acreditavam que ele estava enterrado lá.
O arqueólogo Kazimir Popkonstantinov diz que é a primeira vez que os ossos são encontrados junto com uma inscrição. As letras em grego dizem: Deus ajude o seu servo Tomá, que carregou as relíquias de São João. E também está gravada a data: 24 de junho. O dia de São João.
Popkonstantinov completa com uma frase surpreendente para um cientista. Ele diz: Deus e São João Batista me guiaram nesta descoberta. As relíquias estão expostas numa igrejinha modesta em Sozopol, a cidade que fica diante da ilha.
Vão passar por testes para identificar a idade dos ossos e se todos pertencem à mesma pessoa. Mas por enquanto os búlgaros só querem celebrar o Natal. Nesta época de reunir a família, eles não têm dúvidas de quem chegou para a festa foi Jesus Cristo, o filho de Deus, o homem que recebeu o batismo das mãos de São João.
A igreja o considera o maior depois de Cristo, o profeta que nasceu para anunciar a vinda do messias. João ganhou o nome de Batista por ter batizado Jesus, em uma das cenas mais famosas do Evangelho. A igreja ortodoxa o representa como um anjo. A cabeça que carrega na bandeja é a dele mesmo, cortada por Herodes, rei de Israel, a pedido de Salomé.
Cinco lugares no mundo reivindicam a posse da cabeça autêntica de São João. A cabeça que está guardada na igreja de Notre Dame d'Amiens, na França, é uma das cinco que estão espalhadas pelo mundo. Outras podem ser encontradas em Roma, Munique, Istambul e Damasco. Egito e Montenegro também exibem relíquias de São João.
Mas os ossos que foram encontrados neste ano na Bulgária vieram com uma prova de antiguidade que os torna ainda mais preciosos.
É o que sobrou da chamada "Nova Basílica". Quando o templo foi erguido, no século XIII, já fazia 900 anos que São João Batista tinha sido enterrado lá.
No templo do século III foi encontrado o relicário, enterrado debaixo da mesa do altar. A pouco mais de um metro, estava a placa com a inscrição. Ela não prova que os ossos são de São João Batista. Mas prova que nos primeiros tempos do cristianismo, as pessoas acreditavam que ele estava enterrado lá.
O arqueólogo Kazimir Popkonstantinov diz que é a primeira vez que os ossos são encontrados junto com uma inscrição. As letras em grego dizem: Deus ajude o seu servo Tomá, que carregou as relíquias de São João. E também está gravada a data: 24 de junho. O dia de São João.
Popkonstantinov completa com uma frase surpreendente para um cientista. Ele diz: Deus e São João Batista me guiaram nesta descoberta. As relíquias estão expostas numa igrejinha modesta em Sozopol, a cidade que fica diante da ilha.
Vão passar por testes para identificar a idade dos ossos e se todos pertencem à mesma pessoa. Mas por enquanto os búlgaros só querem celebrar o Natal. Nesta época de reunir a família, eles não têm dúvidas de quem chegou para a festa foi Jesus Cristo, o filho de Deus, o homem que recebeu o batismo das mãos de São João.
Nota: Nos últimos anos aconteceram algumas descobertas de grande importância para o cristianismo. A descoberta do templo de Herodes, a descoberta do ossuário do irmão de Jesus e agora, tudo indica, que foram encontrados os ossos de João Batista. Estas descobertas deveriam despertar a fé nas pessoas, especialmente nos cristãos. Mas o materialismo reinante está anestesiando os corações. Infelizmente!
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
CONFIRMADO: O OSSUÁRIO DO IRMÃO DE JESUS É VERDADEIRO
Depois de cinco anos de processo, Justiça israelense afirma que caixa mortuária de Tiago tem dois mil anos e encerra o caso
Ela pesa 25 quilos. Tem 50 centímetros de comprimento por 25 centímetros de altura. E está, indiretamente, no banco dos réus de um tribunal de Jerusalém desde 2005. A discussão em torno de uma caixa mortuária com os dizeres “Tiago, filho de José, irmão de Jesus” nasceu em 2002, quando o engenheiro judeu Oded Golan, um homem de negócios aficionado por antiguidades, revelou o misterioso objeto para o mundo. A possibilidade da existência de um depositário dos restos mortais de um parente próximo de Jesus Cristo agitou o circuito da arqueologia bíblica. Seria a primeira conexão física e arqueológica com o Jesus do Novo Testamento. Conhecido popularmente como o caixão de Tiago, a peça teve sua veracidade colocada em xeque pela Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Em dezembro de 2004, Golan foi acusado de falsificador e a Justiça local entrou no imbróglio.No mês passado, porém, o juiz Aharon Farkash, responsável por julgar a suposta fraude cometida pelo antiquário judeu, encerrou o processo e acenou com um veredicto a favor da autenticidade do objeto. Também recomendou que o IAA abandonasse a defesa de falsificação da peça. “Vocês realmente provaram, além de uma dúvida razoável, que esses artefatos são falsos?”, questionou o magistrado. Nesses cinco anos, a ação se estendeu por 116 sessões. Foram ouvidas 133 testemunhas e produzidas 12 mil páginas de depoimentos.
Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.
Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em araimaco seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.
A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. Como se Jesus já fosse um popstar naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. “Eles perderam o caso, não há dúvida”, comemorou Golan.
O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.
Especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém, Rodrigo Pereira da Silva acredita que todas as provas de que o ossuário era falso caíram por terra. “A paleografia mostrou que as letras aramaicas eram do primeiro século”, diz o professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp). “A primeira e a segunda partes da inscrição têm a mesma idade. E o estudo da pátina indica que tanto o caixão quanto a inscrição têm dois mil anos.” O professor teve a oportunidade de segurá-lo no ano passado, quando o objeto já se encontrava apreendido no Rockfeller Museum, em Jerusalém.
Durante o processo, peritos da IAA tentaram desqualificar o ossuário, primeiro ao justificar que a frase escrita nele em araimaco seria forjada. Depois, mudaram de ideia e se ativeram apenas ao trecho da relíquia em que estava impresso “irmão de Jesus” – apenas ele seria falso, afirmaram.
A justificativa é de que, naquele tempo, os ossuários ou continham o nome da pessoa morta ou, no máximo, também apresentavam a filiação dela. Nunca o nome do irmão. Professor de história das religiões, André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, levanta a questão que aponta para essa desconfiança. “A inscrição atribuiria a Tiago uma certa honra e diferenciação por ser irmão de Jesus. Como se Jesus já fosse um popstar naquela época”, diz ele. Discussões como essa pontuaram a exposição de cerca de 200 especialistas no julgamento. A participação de peritos em testes de carbono-14, arqueologia, história bíblica, paleografia (análise do estilo da escrita da época), geologia, biologia e microscopia transformou o tribunal israelense em um palco de seminário de doutorado. Golan foi acusado de criar uma falsa pátina (fina camada de material formada por microorganismos que envolvem os objetos antigos). Mas o próprio perito da IAA, Yuval Gorea, especializado em análise de materiais, admitiu que os testes microscópicos confirmavam que a pátina onde se lê “Jesus” é antiga. “Eles perderam o caso, não há dúvida”, comemorou Golan.
O ossuário de Tiago, que chegou a ser avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 2 milhões, é tão raro que cerca de 100 mil pessoas esperaram horas na fila para vê-lo no Royal Ontario Museum, no Canadá, onde foi exposto pela primeira vez, em 2002. Agora que a justiça dos homens não conseguiu provas contra sua autenticidade, e há chances de ele ser mesmo uma relíquia de um parente de Jesus, o fascínio só deve aumentar.
fonte: ISTO É
Nota: Esta descoberta é muito importante, pois se trata da primeira prova arqueológica relacionada a Jesus e ao Novo Testamento. Lamentável é a pouca importância dada pela imprensa a esta descoberta. Nestes tempos de pouca fé, na qual a espiritualidade das pessoas está sendo carcomida pelo materialismo vigente, este achado arqueológico pode ser o cumprimento de Lucas 19:40, onde diz: "E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão."
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