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sexta-feira, 6 de abril de 2018

Como as preguiças-gigantes vieram parar na América?

Segundo o relato bíblico, uma arca com espécies selecionadas estacionou em algum lugar nas cadeias de montanhas situadas na região do Ararate, na Turquia. Encontramos esta narração no primeiros capítulos de Gênesis, o que certamente parece intrigante aos olhos humanos imaginar que todos os animais que encontramos atualmente espalhados por sobre o planeta tenham migrado a partir da Turquia.
E a pergunta um tanto quanto óbvia que paira no ar é: Seria possível menos de dez mil animais que supostamente teriam saído da arca se espalhar por todos os continentes? [1]
Para dificultar ainda mais essa questão e colocar criacionistas contra a parede pode-se também perguntar: De que forma os bichos-preguiça chegaram até as Américas, considerando que eles um dia tivessem saído da arca? Como se deu essa migração? Por que existem animais da ordem Xenarthra na América, tais como tamanduás e tatus que não se observam em nenhum outro lugar do mundo?
Antes que darwinistas se ouricem em suas cadeiras, queremos lembrá-los que pela perspectiva evolutiva isso também aconteceu. Um dos primeiros a sugerir esta ideia foi Alfred Russel Wallace em 1876. [2] Darwinistas defendem que todos os animais descendem de um ancestral em comum, e se espalharam pela terra através de migrações se adaptando a cada região em que viessem habitar. Assim, se especiaram em cada local adquirindo características próprias. Isso supostamente teria ocorrido entre 66 e 45 milhões de anos e teriam se dividido em três categorias de animais: marsupiais, xenartros e ungulados nativos.
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quarta-feira, 19 de julho de 2017

A confusão no uso dos termos evolução e evolucionismo

Tenho percebido ao longo do tempo que é difícil remover o estigma da palavra “evolução” na comunidade criacionista. Em nível popular, conforme o dicionário Houaiss da língua portuguesa, “‘evolução’ é qualquer processo gradativo e progressivo de transformação, de mudança de estado ou condição”. 
Porém, de acordo com a bióloga Gabriela Saldanha, diretora do departamento de extensão do Núcleo Maringaense da Sociedade Criacionista Brasileira (Numar-SCB), “muitos criacionistas não gostam de usar o termo ‘evolução’ em momento algum em suas falas ou textos para porventura não fazerem apologia à ‘Teoria da Evolução’ ou ‘Evolucionismo’ (esses, sim, sinônimos). Porém, é muito importante que nós, criacionistas, nos tornemos irrepreensíveis, inclusive no uso correto de significados e da Língua Portuguesa, por exemplo, deixando de usar a palavra ‘evolução’ como sinônimo de ‘Teoria da Evolução’. Devemos ser exemplos no uso correto dos termos e estar aptos a explicar e corrigir sempre seu mau uso”.

Para o biólogo e mestre em Biologia Animal Ebenézer Lobão Cruz, “há um erro que nós estudiosos do tema não podemos cometer, que é o de achar que o termo ‘evolução’ é sinônimo de ‘evolucionismo’, achar que tudo relacionado à ‘evolução’ está se referindo à Darwin ou às teorias neodarwinistas ou sintéticas. ‘Evolucionismo’ é uma corrente filosófica cheia de erros e direcionamentos impróprios, enquanto ‘evolução’ é só um substantivo derivado do verbo evoluir e pode ser usado em diversos sentidos. Acredito na possibilidade de mudança, inclusive genética, dos seres. E isso é ‘evolução’, não há o que se discutir. Porém, acreditar nos ditames da teoria darwiniana como explicativa do surgimento e desenvolvimento dos seres já é demais. Outro exemplo é o uso das palavras ‘adaptação’ e ‘evolução’, embora sejam palavras diferentes, elas não são divergentes. Quando há adaptação e essa adaptação não é apenas pontual, ela se mantém como sendo uma modificação para a sobrevida de uma espécie no ambiente, isso é um processo evolutivo no verdadeiro sentido da palavra ‘evolução’. Portanto, posso estar falando sobre ‘evolução’ sem estar concordando com as ideias de Darwin.”

Sobre o uso da palavra evolução, há complicações porque as pessoas usam figuras de linguagem e significados mais específicos dependentes de contexto o tempo todo. Mesmo assim, é útil manter em mente que “evolução” é toda e qualquer alteração de qualquer coisa ao longo do tempo, ou mesmo a não-alteração.
Por exemplo, podemos perguntar: como evolui a constante cosmológica? Resposta: mantém-se constante. Isso é evolução. Uma armadilha em que muitos caem é confundir “evolução” com melhoria. O conceito de “melhoria” não faz sentido na maioria dos casos em que se pode usar o termo evolução, mesmo em Biologia. Outro erro é confundir “evolução” com a proposta neodarwiniana. Na verdade, o que o neodarwinismo faz é apresentar uma ideia sobre como deve ter sido a evolução. O modelo criacionista tem outra proposta sobre como a evolução deve ter ocorrido (ex.: Deus formando a Terra e criando seres vivos em uma semana, diversificação posterior, dilúvio – tudo isso é evolução a rigor).

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Homo sapiens é mais velho do que se imaginava, aponta estudo

Fósseis de Homo sapiens descobertos no Marrocos - que tem entre 300 mil e 350 mil anos de idade - fizeram recuar em 100 mil anos a data da origem de nossa espécie, segundo dois estudos publicados nesta quarta-feira (7) na revista "Nature".
"Esta descoberta representa a origem da nossa espécie, o Homo sapiens mais velho já encontrado na África e em qualquer outro lugar", explica o francês Jean-Jacques Hublin, diretor do departamento de Evolução humana do Instituto Max Planck em Leipzig (Alemanha) e coautor do estudo.
Os fósseis foram descobertos em Jebel Irhoud, a cerca de 100 quilômetros de Marrakesh, durante a década de 1960, ao lado de ossos de animais e ferramentas de pedra. Originalmente, esses fósseis foram datados como tendo cerca de 40 ml anos de idade e eram considerados como uma forma de Neanderthal da África. Mas análises feitas posteriormente colocaram em dúvida essas conclusões.
Hublin e sua equipe analisaram os fósseis e identificaram diversas características - incluindo as morfologias facial, mandibular e dentária - similares aos humanos modernos recentes. Com base nessas análises, os autores sugerem que os hominídeos de Jebel Irhoud fazem parte das primeiras fases evolucionárias do Homo sapiens.


Até então, o fóssil mais antigo atribuído a uma forma moderna de Homo sapiens tinha sido datado com 195 mil anos.

Fonte: G1
Nota. Cada vez mais os evolucionistas vão se complicando para estabelecer a escala evolutiva. Daqui há pouco vão dizer que a espécie humana é mais antiga que outras que supostamente a antecedem. Resumindo, tecer teorias com o auxílio da imaginação é fácil, portanto permanece uma grande incógnita a respeito destes fósseis e ponto final.

terça-feira, 31 de maio de 2016

CRIACIONISMO, FIXISMO E EVOLUCIONISMO


   Se analisarmos tanto o evolucionismo quanto o criacionismo ambos usam dois tipos de conhecimentos, o científico e metafísico. Não existe, portanto empirismo puro em nenhum deles. No evolucionismo se utiliza o naturalismo filosófico, que seria o componente não científico ligado ao evolucionismo. 
    Muitos dizem que o criacionismo, referido na Bíblia, no livro do Gênesis, defende que os seres vivos foram criados por uma entidade divina, num único ato de Criação e com as mesmas características dos seres vivos atuais. A diversidade biológica é vista como uma evidência de que o Criador teria planejado cada espécie com um determinado fim, sendo estas perfeitas e imutáveis, o que seria o conceito fixista. Mas o criacionismo realmente é fixista? Realmente não. O criacionismo entende que o termo de espécies mencionado na bíblia não significa o mesmo termo de “espécie” utilizado hoje na Taxonomia biológica.
     Segundo o criacionismo no contexto bíblico o termo espécie significa um tipo básico que hoje abrangeria espécie, gênero e até família, sendo que o conceito espécie bíblico tem um significado muito mais abrangente do que o significado do termo espécie usados pela biologia. O fixismo é uma ideia que não existe mais, acreditar que toda biodiversidade atual provêm de uma criação original que não sofreu mudanças, não faz sentido, houve variação continua havendo variação, mas dentro de limites. A evolução diz da variabilidade sem limites numa única árvore, começando num ancestral comum e depois se ramificando. No criacionismo seria uma floresta de árvores onde há variação, mas não existe uma única origem, e sim vários seres, tipos básicos (o que chamamos de espécies com DNA matriz) através dos quais realmente houve variação. Seria uma microevolução em que podem ser observados diretamente, os criacionistas concordam que esta ocorre, mas não macroevolução
      De alguma forma o criacionismo não discorda de tudo na teoria de Darwin, a seleção natural, por exemplo, é um processo real e explica bem certos tipos limitados de variação, mudanças em pequena escala, de fato temos inúmeros exemplos para isso. Ela só não se encaixa bem ao tentar explicar o que Darwin achava que poderia, a complexidade real da vida. Tem-se o bico do tentilhão, e tem-se o próprio tentilhão, uma mudança pequenina na forma do bico (microevolução) versus a origem do próprio organismo (macroevolução). O problema principal para a biologia é entender exatamente onde a seleção natural funciona e onde não funciona.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Quem criou Deus?


À luz de todas as comprovações para o início do Universo espaço-tempo, o Iniciador deve estar fora do Universo espaço-tempo. Quando se sugere que Deus é o Iniciador, os ateus rapidamente fazem a antiga pergunta: "Então quem criou Deus? Se tudo precisa de uma causa, então Deus também precisa de uma causa!".
Como já vimos, a lei da causalidade é o fundamento da ciência. A ciência é a busca pelas causas, e essa busca é baseada em nossas observações coerentes e uniformes de que tudo o que tem um começo teve uma causa. O fato é que a pergunta "Quem criou Deus?" destaca com que seriedade levamos a lei da causalidade. Toma-se como certo que praticamente tudo precisa de uma causa.

Então por que Deus não precisa de uma causa? Porque a posição dos ateus não compreende a lei da causalidade. A lei da causalidade não diz que tudo precisa de uma causa. Ela diz que tudo o que venha a existir precisa de uma causa. Deus não veio a existir, ninguém fez Deus. Ele não é feito. Como ser eterno, Deus não tem um começo e, assim, ele não precisou de uma causa.

"Mas, espere um pouco", vão protestar os ateus. "Se você pode ter um Deus eterno, então eu posso ter um Universo eterno! Além do mais, se o Universo é eterno, então ele não teve uma causa." Sim, é logicamente possível que o Universo seja eterno e que, portanto, não tenha tido uma causa. De fato, só existem duas possibilidades: ou o Universo é eterno, ou alguma coisa fora do Universo é eterna (uma vez que algo inegável existe hoje, então alguma coisa deve ter existido sempre. Só temos duas opções: o Universo ou algo que tenha causado o Universo). 

O problema para o ateu é que, enquanto é logicamente possível que o Universo seja eterno, isso parece não ser realmente possível. Todas as evidências científicas e filosóficas [...] nos dizem que o Universo não pode ser eterno. Assim, descartando uma das duas opções, ficamos apenas com a outra: alguma coisa fora do Universo é eterna. (GEISLER, Norman e TUREK, Frank. Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu, Vida, 67, 2ª Impressão)


Nota. Os ateus procuram enquadrar Deus dentro do horizonte da física, ignoram no entanto a possibilidade de um outro universo paralelo do qual nossa ciência ainda não observou e talvez nunca o constatará pelo métodos científicos conhecidos. É uma pena que gente aparentemente inteligente, não tenha aceitado a realidade de Deus,uma vez que a fé supera a racionalidade mas não a contradiz. É uma questão de paradigma, se você se limitar só aquilo que o homem já descobriu, não vai aceitar jamais a realidade de Deus. Temos que reconhecer nossa pequenez e impotência para compreender toda a realidade do Universo. Vemos ainda por um filete de luz passando pela fresta da porta e achamos que conhecemos tudo, que já chegamos na última fronteira  do saber. Uma boba arrogância!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Dente de molusco evidencia design inteligente

Dentes de moluscos parecem ser o material biológico mais forte já testado, e suas estruturas podem ser copiadas para fazer carros, navios e aviões do futuro, segundo uma pesquisa de engenheiros britânicos.

Moluscos têm uma língua de cerdas com pequenos dentes para coletar comida de rochas e levá-la à boca, muitas vezes engolindo partículas rochosas no processo.

Seus dentes são feitos de um composto mineral-proteico, cujos pequenos fragmentos foram testados em laboratório.

Os pesquisadores descobriram que esses dentes são mais fortes do que a seda produzida por aranhas e de resistência quase semelhante aos mais fortes materiais produzidos pelo homem.

"Até agora, pensávamos que a seda de aranha era o material biológico mais forte, por causa de sua superforça e de seu potencial para ser aplicado em tudo, de coletes à prova de balas a materiais eletrônicos, mas descobrimos que o dente de molusco tem uma força potencialmente maior", disse em comunicado o professor Asa Barber, da Escola de Engenharia da Universidade de Portsmouth (Grã-Bretanha), que liderou o estudo.

As descobertas, publicadas pelo periódico Interface, do grupo científico The Royal Society, sugerem que o segredo da força do material é o fato de suas fibras minerais estarem prensadas em uma estrutura muito fina. E essa descoberta pode inspirar melhorias na forma como construímos de carros e aviões a obturações dentárias.

'Fonte de inspiração'

"A biologia é uma grande fonte de inspiração para um engenheiro", prossegue Barber. "Os dentes (de moluscos) são feitos de fibras muito pequenas, aglomeradas de uma forma muito particular - e devíamos estar pensando em formas de fazer nossas próprias estruturas seguirem os mesmos princípios de design."

Essas fibras, formadas por um mineral de óxido de ferro chamado goethita, criam uma base proteica de forma semelhante à que fibras de carbono podem ser usadas para fortalecer materiais plásticos.

Os dentes de molusco têm menos de 1 mm de largura, mas Barber e seus colegas colocaram dez deles em uma forma minúscula para medir sua força tênsil - a quantidade de força que o material consegue suportar antes de quebrar.

E vale lembrar que a parte do meio dessas amostras é mais de cem vezes mais fina do que um fio de cabelo humano.

Os dentes foram analisados por um microscópio de força atômica de forma a dividi-lo até o nível do átomo e para testar sua resistência.

Os cientistas calculam que a força dos dentes era de, em média, cerca de 5 gigapascais (GPa), cinco vezes mais do que a maioria das sedas produzidas por aranhas e força semelhante à pressão usada para transformar carbono em diamante sob a crosta terrestre.

Segundo Barber, isso é um novo recorde de força na biologia. Ele diz que é como se um único fio de espaguete conseguisse segurar 3 mil pacotes de meio quilo de açúcar.

"As pessoas estão sempre tentando encontrar (algum material) mais forte, mas a seda de aranha vinha sido a vencedora há diversos anos", diz ele à BBC. "Por isso, ficamos muito felizes com o fato de o dente de molusco superá-la."

Em comparação com materiais construídos pelo homem, o dente de molusco é quase tão forte quanto as melhores fibras de carbono.

A principal questão, diz Barber, é que fibras minerais provedoras de força são muito finas, o que evita buracos ou falhas que enfraceriam a estrutura.

E isso pode servir de aprendizado para engenheiros.

"Em geral, quando você faz algo grande, (o material) tende a ter mais falhas, que reduzem a força da estrutura. Se conseguirmos fazer fibras mais finas, talvez não tenhamos que nos esforçar tanto para acabar com essas falhas."

As descobertas impressionaram a professora Anne Neville, da Universidade de Leeds, sobretudo a forma como a força do dente parece ser ampliada por um tamanho específico de fibra.

"O material parece livre de falhas", diz ela.

Biólogos que estudam moluscos se dizem intrigados - mas não surpresos - pela façanha desses seres.

"Os moluscos são as escavadeiras do litoral", diz Steven Hawkins, professor da Universidade de Southampton. "A razão pela qual seus dentes são tão duros é que, ao se alimentar, eles estão escavando a rocha."

Fonte: Noticias Bol

Nota. Nos enchemos de admiração ao pesquisar a natureza e ver estruturas e organismos altamente sofisticados, que acabam sendo copiados pelo homem na produção de máquinas e equipamentos tecnológicos. Será que tudo isto surgiu por mero acaso? A resposta mais lógica e sensata é que há um projetista ou designer por trás destas obras tão bem elaboradas. 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Cientistas afirmam que Deus produziu o Big Bang

No debate milenar entre a ciência e a religião, os cientistas e os religiosos apresentam seus argumentos tentando convencer os demais. Uma minoria busca um “mínimo denominador comum” convincente.
Esta semana, contudo, o embate entre criacionismo e Big Bang pode ter ganhado um capítulo importante. O professor Nathan Aviezer, da Universidade Bar Ilan de Israel veio a público defender fortemente que as crenças científicas e religiosas podem viver juntas em harmonia.
Ao lançar seu livro “In the Beginning” [No Princípio], ele afirmou que os cientistas há décadas estão buscando pelas ondas produzidas pela gravidade, mas esse tem sido um feito difícil. Afinal, a gravidade é um bilhão de bilhão de vezes mais fraca que as forças elétricas, que também produzem ondas.
Contudo, argumenta, “se houve uma enorme mudança gravitacional, então talvez com algum equipamento muito sensível, você poderia detectá-las.” Para ele, o Big Bang causou essa mudança “por isso não havia esperança de que talvez você pudesse ver as ondulações causadas pelo Big Bang”. É nesse momento que entra o relato do primeiro versículo de Gênesis, onde mostra que Deus criou o céu e a Terra.
Embora todos os cientistas também usem um momento inicial para o estabelecer o surgimento do universo, eles não necessariamente atribuem isso a Deus, preferindo argumentar que aconteceu espontaneamente.
Nessa disputa pelo primeiro momento, os cientistas apostam na explosão conhecida como Big Bang, enquanto judeus e cristãos defendem que foi o momento em que Deus disse “Haja luz”.
“A criação da luz foi essencialmente a criação do universo”, resume Aviezer. “Cada palavra escrita na Torá [Antigo Testamento] se encaixa nas descobertas científicas mais recentes. Elas estão em harmonia exata com as palavras da Torá. ”
O renomado rabino Benny Lau, concorda que essa teoria científica é compatível com a história judaica revelada no Livro de Beresheet [Gênesis]. Para ele, os conceitos de tempo na Bíblia não são os mesmos que aqueles que usamos agora, pois ‘um dia’ pode perfeitamente ser o mesmo que um milhão de anos. Mesmo assim, para Lau, as últimas descobertas científicas não alteram o entendimento judaico sobre como tudo começou.
O debate voltou a ocorrer após o material divulgado pelo astrônomo John M Kovac, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian. Esta semana, a equipe de cientistas americanos do projeto BICEP2, anunciou ter encontrado resíduos deixados pela chamada “inflação cósmica”. Esse é o nome dado ao crescimento exponencial pelo qual o universo passou em seu primeiro quadrilionésimo de segundo.
Usando poderosos telescópios situados no Polo Sul, eles comprovaram a existência de “micro-onda cósmica de fundo”, uma radiação muito fraca que permeia todo o universo. Tais ondas gravitacionais deixam marcas ao percorreram o espaço em sua “fase inflacionária”. As chamadas ondas gravitacionais funcionam na cosmologia como uma espécie de “eco” do Big Bang.
“Isso abre uma janela para um novo mundo da física, aquele que ocorreu na primeira fração de segundo do universo”, disse Kovac, que liderou as equipes do BICEP2 (Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarization 2)
Caso seja confirmada, a descoberta dos astrofísicos poderá lhes render um prêmio Nobel, pois seriam as provas necessárias para apoiar a teoria que o universo teve um começo.
O escritor e educador judeu Izzy Greenberg escreveu ao Jerusalém Post que: “Quando perguntamos sobre como o mundo foi criado, nós poderíamos ter tanto um Big Bang [Grande Explosão] quanto um Big Banger [Grande Explodidor]. Lembra que o famoso rabino-chefe de Israel Yitzchak Eizik HaLevi Herzog, em 1957 escreveu: “Segundo uma perspectiva científica, acreditamos que Deus criou bilhões de átomos, para os quais estabeleceu certas leis naturais. Esses átomos mais tarde desenvolveram-se e evoluíram de acordo com essas leis. Mas isso não é diferente que acreditar, segundo o relato simples de Gênesis, que Deus criou os céus e a Terra, no primeiro dia…”.
O professor Aviezri S. Fraenkel, do Instituto Weizmann, expressou um sentimento semelhante. Ele defende que a moderna teoria da cosmologia e a religião judaica, na verdade, podem se ajudar e se explicar mutuamente. Elas não anulam uma à outra. “Na verdade, as teorias modernas, mesmo que se aprofundem cada vez mais, ainda não explicam todos os fatos observados no cosmos, conferindo apenas um novo significado para o versículo de Salmo 92:5: “Quão grandes são, SENHOR, as tuas obras! Mui profundos são os teus pensamentos“. Com informações de Jerusalem Post.

Fonte:  Gospel Prime 
Nota. No alto da montanha ciência e teologia se encontram. A maior dificuldade de certos ateus é conceber um Deus tão grande que Nele se fundamente  energia, matéria e tempo. A nós não é dado conhecer todos os mistérios (Deuteronômio 29:29), por isto nos relacionamos com Deus pela fé. No entanto as evidências de Sua presença nas obras criadas são abundantes. Até a própria Fsica reconhece a impossibilidade de tudo se formar por processos naturais. 

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A Natureza que Revela Deus!

       Deus se revela pela natureza, em especial por aquelas obras que demandam projeto para sua existência ou que revelam harmonia, design, perfeição. Darwin verificou a dificuldade de conciliar sua teoria com estes atributos da Natureza. Chegava a dizer que ficava doente só por olhar as penas da cauda de um pavão.  Se ele fizesse uma investigação mais aprofundada iria notar outras coisas relevantes para sua conclusão: o pulmão sofisticado das aves que viabilizam o vôo, a configuração de certos órgãos, tais como: crânio, medula espinhal, válvulas e ventrículos do coração. Estes órgãos não podem ser resultado da seleção natural. Se vivesse mais alguns anos ele iria conhecer outras coisas ainda mais surpreendentes ligadas a bioquímica e aos processos genéticos. 
       A existência dos hormônios e sua ação nos processos biológicos são outra impossibilidade para uma natureza regida pelo acaso e aleatoriedade. Um dos processos biológicos é o parto, este é viabilizado pela ação dos hormônios que causam as contrações uterinas. Como era este processo antes do sistema orgânico perceber a necessidade de contrações e para isto desenvolver o referido hormônio? Outro processo biológico indispensável é o de coagulação sanguinea, que evita a hemorragia. Este é gerado a partir de um processo complexo de combinação química. Estes são irredutíveis, ou seja, a natureza não poderia forma-los em etapas sucessivas de aperfeiçoamento. 
        Darwin foi inspirado pelo naturalismo filosófico florescente de sua época, tirou conclusões precipitadas acerca da origem da vida e demais coisas do Universo. A existência de Deus se percebe não somente em questões particulares como as mencionadas anteriormente, mas pela observação do todo. A grande variedade de espécies de plantas e animais, a harmonia das constantes da física possibilitando a realidade que conhecemos, são coisas que os ateus e evolucionistas não levam em consideração.
        Um pouco de ciência pode deixar o homem soberbo, mas uma grande observação científica e filosófica o torna humilde diante da grandeza e vastidão do Criador e suas obras. Talvez esta soberba permaneça teimosamente naqueles que preferem descrerem da realidade de Deus, mas os sinceros irão admitirem a verdadeira razão pela qual estamos aqui. 
            
Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Por que a ciência não “desprova” Deus

A ciência obteve grandes vitórias contra os dogmas religiosos entrincheirados durante o século 19. Durante os anos 1800, descobertas do Homem de Neanderthal foram realizadas na Bélgica, Gibraltar e Alemanha, e mostraram que os homens não foram os únicos hominídeos a ocupar a Terra, e fósseis de agora extintos animais e plantas demonstraram que a fauna e a flora evoluem, vivem por milênios e, então, algumas vezes, desaparecem, cedendo seu lugar no planeta para espécies mais bem adaptadas. Essas descobertas trouxeram forte suporte a então emergente teoria da evolução, publicada por Charles Darwin em 1859. E em 1851, Leon Foucalt, um físico francês autodidata, provou definitivamente que a Terra gira – em lugar de estar no lugar enquanto o Sol gira em torno dela –, usando um pêndulo especial cujo movimento circular provou a rotação da Terra. Igualmente, descobertas geológicas feitas no mesmo século devastaram a hipótese da “Terra Jovem”. Sabemos agora que a Terra tem bilhões – e não milhares – de anos de idade, como alguns teólogos haviam calculado com base na contagem de gerações desde o Adão bíblico. Todas essas descobertas desbarataram a interpretação literal das Escrituras. [Pelo menos, assim pensam os naturalistas.]

Mas a ciência moderna, do início do século 20, provou que não existe Deus, como alguns comentaristas estão agora apregoando? A ciência é uma aquisição espetacular, maravilhosa: ela nos ensina sobre a vida, o mundo e o Universo. Mas ela não nos revelou por que o Universo veio à existência, nem o que precedeu seu nascimento no Big Bang. Igualmente, a evolução biológica não nos trouxe nem um mínimo entendimento de como os primeiros organismos vivos [teriam emergido] de matéria inanimada neste planeta, e como as avançadas células eucariotas – os altamente estruturados blocos de construção das formas de vida – vieram de organismos mais simples. Nem explica um dos maiores mistérios da ciência: Como a consciência surge nas coisas vivas? De onde vem o pensamento simbólico e a autoconsciência? O que é que permite aos humanos entender os mistérios da biologia, física, matemática, engenharia e medicina? E o que nos habilita a criar grandes obras de arte, música, arquitetura e literatura? A ciência não está nem perto de explicar esses mistérios profundos.

Mas muito mais importante que esses enigmas é a persistente questão do ajuste fino dos parâmetros do Universo: Por que nosso Universo é tão precisamente tunado para a existência da vida? Essa questão nunca foi respondida satisfatoriamente, e eu acredito que nunca haverá uma solução científica. Quanto mais mergulhamos nos mistérios da física e da cosmologia, mais o Universo aparenta ser intrincado e incrivelmente complexo. Para explicar o comportamento da mecânica quântica de uma única partícula minúscula requerem-se páginas e páginas de matemática extremamente avançada. Por que mesmo as mais ínfimas partículas de matéria são tão inacreditavelmente complicadas? Parece que há uma vasta, escondida “sabedoria”, ou estrutura, ou uma planta nodosa para mesmo os aparentemente mais simples elementos da natureza. E a situação se torna muito mais assustadora quando expandimos nossa visão para o cosmo inteiro.

Sabemos que 13,7 bilhões de anos atrás [sic], uma gigantesca explosão de energia, cuja natureza e fonte são completamente desconhecidas para nós e não menos ininteligíveis para a ciência, teve início a criação do Universo. Então, subitamente, como se fosse por mágica, a “Partícula de Deus” – o bóson de Higgs descoberto dois anos atrás dentro do poderoso acelerador de partículas do CERN – o Grande Colisor de Hádrons – veio à existência e miraculosamente deu ao Universo sua massa. Por que isso aconteceu? A massa constitui as partículas elementares – os quarks e o elétron – cujos pesos e cargas elétricas tinham que ser imensuravelmente restritos aos seus limites para o que iria acontecer depois. Pois de dentro da “sopa” primordial de partículas elementares que constituíram o Universo jovem, novamente, como se por uma mão mágica, todos os quarks repentinamente se agruparam em três para formar prótons e nêutrons. Todas as massas, as cargas e as forças de interação no Universo haviam se ajustado na precisa quantidade necessária para que os primeiros átomos leves pudessem se formar. Os maiores poderiam então ser “cozidos” em fogos nucleares no interior de estrelas, então nos dando carbono, ferro, nitrogênio, oxigênio e todos os outros elementos tão essenciais ao surgimento [sic] da vida. E, eventualmente, a altamente complexa molécula de dupla-hélice, a propagadora da vida, DNA, seria formada.

Por que tudo que precisávamos para vir a existência veio a existir? Como tudo isso seria possível sem um poder latente exterior a orquestrar a precisa dança das partículas elementares requeridas para a criação de todas as essências da vida? O grande matemático britânico Roger Penrose calculou – com base em apenas uma das centenas de parâmetros do Universo físico – que a probabilidade do surgimento de um cosmos propenso à vida é de um dividido por 10, elevado à décima potência e novamente elevado à 123ª potência. Esse é um número tão perto de zero que ninguém jamais imaginou. (A probabilidade é tão, tão pequena que é menor do que ganhar na Mega-Sena por mais dias que os da existência do Universo.)

Os “ateus científicos” têm se embaralhado para explicar esse mistério perturbador pela existência de um multiverso – um conjunto infinito de universos, cada um com seus próprios parâmetros. Em alguns universos, as condições são impossíveis para a vida; a despeito disso, pelo tamanho descomunal deste imenso multiverso, deve haver um universo onde tudo está correto. Mas se é necessário um imenso poder da natureza para criar um universo, então quão mais poderosa deve ser aquela força para criar infinitos universos? Então o puramente hipotético multiverso não resolve o problema de Deus. O incrível ajuste fino do Universo se apresenta o mais poderoso argumento para a existência de uma Entidade criativa imanente que nós bem podemos chamar Deus. Na ausência de evidência científica contrária, tal poder pode ser necessário para forçar todos os parâmetros que nós precisamos para nossa existência – cosmológicos, físicos, químicos, biológicos e cognitivos – ser o que eles são.

(Time; tradução de Alexsander Silva)
Fonte: Criacionismo

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Dez falhas da teoria da Evolução

1. A complexidade dos sistemas vivos nunca poderia ser o efeito dum processo aleatório, mas sim consequência dum processo criativo.

2. O conteúdo rico em informação do ADN só pode ser o efeito de Inteligência.

3. Ao contrário do que defendem os evolucionistas, as 
mutações não aumentam a informação.

4. A seleção natural é uma força conservadora e não criativa.

5. Há uma total ausência de exemplos inquestionáveis (fósseis ou vivos) dos milhões de formas transicionais necessárias para que a teoria da evolução seja verdadeira.

6. Fotografias de “elos perdidos” macaco-para-humano, para além de serem extremamente subjectivas e fundamentadas nas suposições já-formadas dos evolucionistas, são frequentemente artificias.

7. Os métodos de datação radioativos que os evolucionistas usam para atribuir milhões e milhares de milhões de anos às rochas fundamentam-se em pressuposições duvidosas que resultam que dados pouco fiáveis.

8. Estruturas corporais “sem função” não são evidência em favor da teoria da evolução.

9. Os evolucionistas defendem que a vida teve inicio numa geração espontânea – conceito que é ridicularizado pela biologia.

10. O método científico só pode testar dados existentes – não pode fazer conclusões sobre as suas origens.

Fonte: Darwinismo
Nota. No referido site acima há comentários para cada tópico. 

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Cientistas usam design da romã para criar bateria 10x melhor que as atuais

 Está em desenvolvimento um novo tipo de bateria que consegue armazenar até dez vezes mais energia que os modelos convencionais. Ela foi pensada por cientistas da Universidade de Stanford, que se inspiraram em romãs para encontrar o design ideal.
Há algum tempo se tenta criar baterias de lítio que, para manter a carga, usem silício, que tem potencial dez vezes superior ao dos materiais usados atualmente. Só que o silício se quebra no momento da recarga, por causa do calor.
Foi aí que entrou a fruta, a peça que faltava no quebra-cabeças. O pessoal de Stanford uniu nanofios de silício em bolhas de carbono e os organizaram da mesma forma que as sementes da romã; assim, a eletricidade é conduzida sem que se precise expor o silício.
Os núcleos são tão pequenos que é difícil acontecer de se romperem, e há bastante espaço entre eles para que o silício se expanda sem ser rompido.
Mesmo depois de mil ciclos de recarga, essa bateria é capaz de funcionar em 97% de sua capacidade, o que a torna apta ao mercado comercial. Só que ela ainda não está totalmente pronta, deve levar algum tempo até que sejam liberadas.

Nota. É sempre assim, os cientistas quando não copiam se inspiram nas obras da natureza para realizar suas invenções. Uma destas é o radar, observado em certos animais. Os projetistas de carros e aviões também copiam da natureza. Será que tanta beleza e funcionalidade surgiu por acaso? Um imensidade de evidências denunciam a presença de um projetista ou designer atuando no Universo. Você tem dúvida?


terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O que dirão naquele dia?

   Parece ser fácil hoje, para certos ateus e agnósticos,  ridicularizar os crentes por sua mensagem insistente na realidade de Deus, da Criação e dos demais temas Bíblicos. Este posicionamento é fruto de uma vaidade pessoal, orgulho e arrogância em não querer aceitar a simplicidade da Bíblia, apesar de tantas evidências da realidade de um Criador e mantenedor do Universo. Outra razão para tal postura é querer manter um comportamento amoral ou imoral, sem qualquer compromisso com os princípios da lei de Deus.
Estes tais debochadores da fé, naquele dia ficarão pasmos, sem fala e muito arrependidos. No dia em que verão o Senhor Jesus retornando em glória. Pena que será tarde para mudar de posição e rever seus posicionamentos.
    O apóstolo Paulo assim diz: "“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, tem sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis; porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e o coração insensato deles obscureceu-se.” Romanos 1:18-21.
    Do meu livro, que será publicado no próximo mês, no segundo capítulo "Reconhecendo o Pai", transcrevo abaixo um trecho, que diz o seguinte:
    "São inúmeras questões que exigem tanto ou mais fé para se crer nas premissas do evolucionismo que no relato bíblico da criação divina.  Ao se falar em fé muitos pensam que isto é algo exclusivo dos religiosos, daqueles que acreditam em Deus como causa ativa deste mundo. Mas considerando que a fé vai além da lógica e da razão, podemos dizer que um ateu também é uma pessoa de fé, pois consegue acreditar no acaso como princípio ou razão para a existência de tudo, inclusive das estruturas complexas e altamente funcionais que encontramos na natureza.
Atribuir a origem do Universo e da vida à teorias sem comprovação científica, que se alicerçam em hipóteses e suposições é um exercício de fé igual ou superior ao dos religiosos. A ideia de que o acaso foi a causa de tudo o que existe é um desafio ainda maior que simplesmente manifestar fé num Ser absoluto. A alta complexidade da vida, o ajuste fino das leis da natureza, a sincronia das partes de um organismo que interagem entre si, são evidências de um designer nas obras da Criação. Tudo o que foi descoberto nas últimas décadas, tanto no microcosmo quanto no macrocosmo, revela que houve desígnio, organização, planejamento na constituição das obras da natureza."

Acredito que os evolucionistas ateus fazem um esforço danado para fugirem da realidade de Deus. Algo tão simples de aceitar para quem tem o mínimo de conhecimento  científico, como eu, e um pouco de racionalidade.
Não estamos aqui por acaso. Se para entender o "simples" funcionamento de um ser unicelular se gastou eras de pesquisa e um esforço descomunal, devemos aceitar que esta estrutura surgiu espontaneamente  por acaso?
Infelizmente só posso acreditar que o coração deste homens que assim pensam se obscureceu, como afirmou o Apóstolo Paulo. Pelo visto, a incredulidade existiu em todas as épocas, mas acho que agora os homens são ainda mais indesculpáveis

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

''Origem de Deus é questão absurda''

Há algum tempo o jornal O Estado de São Paulo publicou uma entrevista com Jonhon Lennox, professor em Oxford e autor de livros como Por Que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus? Isto é um fato raro, a imprensa dar uma chance para ouvir alguém que defende a Bíblia e o criacionismo. Leia a  entrevista:


Como o senhor contaria a história do universo, com base no design inteligente?
Bem, no início, Deus criou o mundo. Quando isso aconteceu, eu não sei. A Bíblia não diz. A melhor estimativa hoje é em torno de 13 bilhões de anos atrás. Não vejo problema com isso. A descrição científica do universo se expandindo a partir de um ponto inicial é fascinante, porque foi só a partir dos anos 60 que os físicos começaram a falar nisso. Por séculos, eles aceitaram a versão de Aristóteles, de que o universo sempre existiu. Mas a Bíblia sempre disse que houve um início. É o que eu chamo de convergência. Ciência e teologia buscam respostas para perguntas muito diferentes, mas não totalmente diferentes.
Então o senhor não vê conflito entre a ciência do Big Bang e a teologia da Criação?
Não. O que o Big Bang nos diz é que houve um início, representado por uma singularidade (um ponto de massa e densidade infinitas). O que os cientistas fazem é apontar para trás e dizer sinto muito, não posso ir além desse ponto, porque aqui as leis da física deixam de funcionar. A pergunta lógica que se faz é: qual é a causa dessa singularidade? Aí entram as Escrituras e dizem: Deus é responsável. Isso não é anticiência, é algo que faz sentido.
Mas a mesma pergunta pode ser feita sobre Deus: Se ele criou o universo, quem criou Deus?
Se você me pergunta isso, significa que você pensa em Deus como algo que foi criado. A maioria de nós (cristãos) nunca acreditou nisso. A pergunta que não quer calar é outra, muito mais profunda: existe algo eterno, que nunca foi criado? Deus é eterno, segundo a fé cristã; ele não foi criado, sempre existiu. Perguntar quem o criou é absurdo. E o que dizer sobre a matéria e a energia? Os materialistas acreditam que elas são eternas. De ambos os lados do debate há uma realidade definitiva. Para mim, essa realidade é Deus. Para o materialista, é matéria e energia. Então, não venha discutir comigo sobre quem criou Deus. A verdadeira pergunta que devemos fazer é: Para que lado apontam as evidências?
O que diz o design inteligente?
É importante contextualizar isso, porque estou cansado das interpretações equivocadas que são feitas. A pergunta que está na base do assim chamado "movimento do design inteligente" é esta: há evidências científicas de que o universo não é um sistema fechado; de que houve um input de inteligência na sua criação? O que buscamos fazer com isso é separar a questão científica da questão teológica. Imagine o seguinte: você e eu voamos para Marte e encontramos lá várias pilhas de cubos de titânio. A primeira pilha tem 2 cubos, a segunda 3, depois 5, 7, 11, 13 e assim por diante, seguindo a ordem de números primos. O que você acharia disso? Certamente alguém esteve lá antes de nós, mas quem? Podemos concluir que aquilo é um arranjo inteligente, mesmo sem saber a identidade da inteligência que o criou. Agora, você acha que o fato do universo ser inteligível é evidência do quê? De uma inteligência superior que o criou, ou de um processo aleatório e despropositado?
Como é que a evolução se encaixa nesse modelo?
Temos de ter cuidado aqui, pois a palavra evolução é como a palavra criacionismo; ela pode ter várias definições, e não vejo problema com algumas delas. Não vejo problema com o que Darwin observou. Ele foi um gênio! A seleção natural faz algumas coisas, como mudar bicos de pássaros e coisas assim. O erro está em acreditar que a evolução faz tudo. A evolução pressupõe a existência de um organismo replicador mutante. Ela não pode explicar a existência daquilo que é mutado, não pode explicar a origem da vida. Não estou dizendo que processos naturais não estão envolvidos; estou dizendo que a inteligência tem de estar envolvida desde o início. Se você define a natureza como aquilo que a física e a química podem fazer, a vida parece ser algo sobrenatural. Processos naturais são ótimos para transmitir informação, mas não para criar informação.
O senhor acredita que Deus criou uma única forma de vida primordial, da qual todos os seres vivos evoluíram, ou que todas as espécies foram criadas por Deus da maneira como existem hoje?
Não quero ser dogmático sobre isso. Nós já conversamos sobre a singularidade que existia na origem do universo. Os físicos concordam que houve um início, então eles estão em acordo com a Bíblia nesse aspecto. No primeiro capítulo da Bíblia está escrito: "E Deus disse: faça-se a luz." Então eu imagino que Deus falou e criou o universo. Depois ele falou de novo, e houve outras singularidades. Talvez uma delas tenha sido a criação da vida.
Mas o que foi criado exatamente? Vou colocar a pergunta de outra forma: O senhor acredita na ancestralidade comum de todos os seres vivos, como propõe Darwin?
Ora, isso está sendo disputado profundamente pelos cientistas nesse momento. Não sou geneticista, mas estou muito impressionado com as novas argumentações que estão surgindo nessa área. Elas mostram que a árvore da vida está morta. O que eu acredito é que houve pontos específicos na história em que Deus introduziu coisas novas, que não podem ser explicadas apenas pelos processos naturais que já estavam em curso. Os momentos mais importantes foram a criação do universo, da vida biológica e da vida humana. Não acredito que os seres humanos evoluíram de alguma forma animal, puramente por processos naturais.
O ser humano, então, seria uma singularidade criada por Deus, como o universo? Ele foi criado da forma como existe hoje?
Isso é o que eu acredito. O que você teria visto se estivesse lá no momento da criação, eu não sei dizer. O que sei é que os seres humanos são seres únicos em toda a Criação. A Bíblia diz que eles foram feitos à imagem de Deus. Em resumo, minha atitude é muito simples: sem Deus, não se pode chegar do nada a alguma coisa. Sem Deus, não se pode chegar do material ao vivo. Sem Deus, não se pode chegar do animal ao humano. Acredito nisso não por uma questão de fé, mas porque é o que as evidências me levam a crer.
É justo que um materialista, como o senhor diz, exija provas de que Deus existe para acreditar nele?
Sem dúvida, desde que você me explique o que quer dizer por "provas". Eu trabalho numa área - a matemática - em que "prova" tem um significado muito específico. É claro que eu não posso provar matematicamente que Deus existe. Mas eu posso dar evidências e fazer uma argumentação com base na ciência e em outras disciplinas. Assim como não posso provar que minha mulher me ama, mas tenho muitas evidências disso. Richard Dawkins diz que ter fé é acreditar em algo sobre o qual não há provas. Mas isso é a definição dele. Isso é fé cega. Eu sou um cristão, e a fé cristã é o oposto da cegueira. Ela é baseada em evidências, como a ressurreição de Cristo, sobre a qual há evidências históricas, diretas e indiretas.
CRIAÇÃO: "Os físicos concordam que houve um início, então eles estão em acordo com a Bíblia nesse aspecto"
DÚVIDA: "A pergunta que não quer calar é outra, muito mais profunda: existe algo eterno, que nunca foi criado?"
EVOLUÇÃO: "Ela não pode explicar a existência daquilo que é mutado, não pode explicar a origem da vida"
Quem é: John Lennox
Nascido na Irlanda do Norte, é professor de matemática na Universidade de Oxford
Cristão, é também um estudioso das relações entre ciência e religião. Publicou vários livros e participa de debates públicos sobre o assunto.