sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Pastor da Bola de Neve e Lamartine Posella falam sobre o sábado no podcast Inteligência LTDA

 


Nota: Pastores evangélicos falando que o verdadeiro dia do Senhor é o sábado. Inusitado é que durante a entrevista um deles afirma que faz malabarismo teológico para tentar justificar o fato de  não impor isto para a sua congregação. A questão é que a admissão do sábado, como dia de guarda, implicaria nas conveniências pessoais e de certa forma traria perda de popularidade. Mas a verdade continua lá, clara e firme na Palavra de Deus. Seria o sábado uma prova que o coloca como um sinal entre Deus  e seus filhos? (Ezequiel 20:20)

segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Em decisão histórica, Vaticano autoriza bênção para casais do mesmo sexo

 


Em uma decisão histórica, o Vaticano afirmou nesta segunda-feira (18) que passará a permitir que padres concedam bênçãos a casais do mesmo sexo.

A decisão, que vai de encontro à doutrina da Igreja Católica de condenar a união homossexual, está em um documento autorizado pelo papa Francisco divulgado nesta segunda.

Pela medida, padres católicos romanos podem a partir de agora administrar bênçãos a casais do mesmo sexo, se quiserem. Os padres também poderão se recusar a fazer o ritual, mas estão proibidos de impedir "a entrada (em igrejas) de pessoas em qualquer situação em que possam procurar a ajuda de Deus através de uma simples bênção”.

A bênção também não pode ter qualquer semelhança com uma cerimônia de casamento nem acontecer durante liturgias regulares da Igreja.

O documento que divulga a nova decisão afirma que a Igreja Católica continua a considerar a união entre casais do mesmo sexo um ato "irregular" e que a doutrina não mudou, mas afirmou também que a autorização de bênçãos é um "sinal de que Deus acolhe a todos".
Em outubro, em um discurso, o papa Francisco já havia indicado que a igreja pudesse passar a permitir a bênção a casais homossexuais em um futuro próximo.

Em agosto, ele disse que mulheres trans são "filhas de Deus" e que a igreja não pode tratá-las de forma diferente. Em janeiro, Francisco criticou países que criminalizam homossexuais e disse que "a homossexualidade não é crime".

Apesar dos avanços, no entanto, coletivos de homossexuais católicos cobram o pontífice por mais mudanças há mais de uma década.

Fonte: G1

Nota.  Um fato destacável do pontificado de Francisco é a abertura ao liberalismo ou progressismo dentro da igreja Católica. Esta postura atende a uma demanda  ideológica comportamental do Ocidente.   O
 Papado, que é uma amálgama político religiosa,  vem  no decorrer de sua história agindo e tomando decisões pautado muito mais por interesses seculares que pela  Bíblia. Nos últimos tempos este fato se exacerbou no intuito de garantir não somente a popularidade da igreja, mas sobretudo o aumento de sua influência política no mundo.  

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

No que implica a Conversão

 


    Sob o ponto de vista cristão, conversão é uma mudança de princípios e propósitos que leva o crente à uma mudança de comportamento e atitudes. Estas passam a ser consoantes aos ensinamentos do Senhor Jesus que tem valores diferentes do mundo. 

    Jesus disse: " Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia." (João 15:19).

    O apóstolo João escreveu:"  Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. " (1 João 2:16).

    O apóstolo Paulo disse: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. (Gálatas 6:14).

    Esta é uma realidade que deve estar presente na consciência e na mente de todo professo cristão. Não há compatibilidade entre os valores do mundo e o objetivo de seguir a Jesus. Temos que rejeitar uma forma de comportamento para seguir outra. Digo isto num tempo no qual muitos professos cristãos  pretendem conciliar o mundo com o caminho do Mestre. Como cristãos não podemos conciliar, mas devemos reformar o mundo. Seguir a Jesus implica numa mudança de ótica ou cosmovisão. Esta nova visão de mundo nasce da consciência que somos portadores de uma natureza carnal corrompida,  tendenciosa a praticar os frutos da carne (Gálatas 5:20-21).  Portanto, devemos optar pela renúncia, abnegação e desprezo a tudo aquilo que nos incita à vaidade, orgulho, exibição ou ostentação.

        A Bíblia recomenda-nos a vigilância e oração para não cairmos em tentação, sendo vítimas das ciladas do mundo. 

    "Eu vos escrevi, pais, porque já conhecestes aquele que é desde o princípio. Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus está em vós, e já vencestes o maligno.  Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. " (1 João 2:14,15).

   É importante colocar em evidência este aspecto do discipulado num tempo em que professos cristãos tem defendido um comportamento liberal,  praticando costumes mundanos e ao mesmo tempo  professando serem seguidores de Jesus. Há muitas advertências quanto a este comportamento dúbio. Jesus disse que não podemos servir a dois senhores, também disse que o caminho largo e permissivo leva à perdição enquanto o estreito à salvação. (Luc. 16:13; Mat.7:13).

    Se quisermos ser vencedores, verdadeiramente fiéis e receber o galardão no dia da volta de Jesus temos que resistir o mundo, seus apelos, encantos e engodos. Devemos com diligência e disciplina resistir as astutas ciladas de Satanás. Em nosso tempo tem florescido uma geração de crentes despreocupada  com o assunto de santificação, que se  consideram "descolados'", reputando as regras de disciplina espiritual como "nada a ver", achando que sendo "boas pessoas" já estejam completos. Ledo engano, o jovem rico ao dialogar com Jesus também achava que "sendo bom" já era o suficiente para a salvação, mas contudo era um idólatra. 

    A caminhada espiritual envolve o rompimento com os paradigmas do mundo, a identificação de ídolos e armadilhas sutis, além de disciplina diligente e sistemática. As vezes somos enganados pelas nossas percepções e raciocínios superficiais. A escritora Ellen White escreveu o seguinte: 

     "Compete-nos conhecer nossas deficiências e pecados específicos, que causam trevas e debilidade espiritual, e apagaram nosso primeiro amor. É o mundanismo? É o egoísmo? É o amor à vaidade pessoal? É a luta pela primazia? É o pecado da sensualidade que está intensamente ativo? É o pecado dos nicolaítas transformando a graça de Deus em lascívia? É o uso incorreto e abuso de grande luz, oportunidades e privilégios, fazendo afirmações jactanciosas de sabedoria e conhecimento religioso, ao passo que a vida e o caráter são incoerentes e imorais? Seja o que for que tenha sido acariciado e cultivado até tornar-se forte e dominante, fazei decididos esforços para vencer, do contrário estareis perdidos. (Review and Herald, 7 de junho de 1887).

    Um pouco duras e impactantes as palavras acima, mas carregadas de verdade e sabedoria. Somos salvos por Jesus, mas permanecer salvo requer cuidado e vigilância. Os incautos e desprevenidos serão frustrados por Jesus ao ouvirem dele as palavras: "Não vos conheço, apartai-vos de mim ...". Estiveram tão perto da salvação mas não fizeram o preparo necessário, sendo representados pelas virgens loucas da parábola que não alcançaram a salvação.

    Ainda é tempo de mudanças e transformações. Vivemos no fim do  tempo da graça e hoje podemos mudar a direção de nossa carreira espiritual. Oxalá estas palavras sejam proveitosas na caminhada daqueles que um dia verão com alegria e regozijo Jesus voltar nas nuvens do céu.


Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Israel é o termômetro do mundo?

 

     Considerações bíblicas relevantes sobre o papel de Israel na interpretação profética relacionada aos tempos finais.



 

A atualidade é marcada por conflitos, e o recente embate entre Israel e o Hamas suscita interpretações variadas no meio cristão, especialmente entre os dispensacionalistas, que veem em Israel um termômetro global.

Em sua forma de interpretar as profecias bíblicas utilizando-se do método futurista, acreditam que tudo que acontece em Israel como nação se espalhará pelo mundo[2]. Esses pensamentos possuem uma sólida base bíblica? O que a Palavra de Deus tem a dizer sobre o papel de Israel no tempo do fim e sobre quem é o Israel de Deus?

A perspectiva dispensacionalista

O dispensacionalismo[3] surgiu no século XIX a partir das ideias de John Nelson Darby (1800-1882) e se popularizou grandemente no meio cristão evangélico por meio da Bíblia de Referências Scofield[4]. Para os dispensacionalistas, Deus tem diferentes planos e propósitos para Israel e para a Igreja, e esses planos são progressivamente revelados ao longo das eras. Os dois permanecerão separados para sempre[5]. O arrebatamento marca o fim da dispensação da graça, que se destina à igreja e dá continuidade à realização das promessas relacionadas à dispensação da lei, reservada para Israel durante o reino milenar[6].

Essa visão escatológica se baseia principalmente na profecia das setenta semanas de Daniel 9. Para os dispensacionalistas, sessenta e nove semanas proféticas já se cumpriram no passado com a vinda do Messias, mas a última semana de sete anos se cumprirá no futuro com o Israel literal[7]. A igreja será arrebatada secretamente e em seguida se iniciarão os sete anos de grande tribulação e perseguição sobre Israel, quando o templo de Israel será destruído pelo anticristo. Porém, quando se completarem os sete anos de tribulação, Jesus voltará visivelmente e estabelecerá o reino milenar tendo Israel como centro e cumprindo a Israel todas as promessas feitas a eles no Antigo Testamento[8]. É por conta desta forma de enxergar as profecias que uma boa parte dos protestantes ficam alvoroçados quando veem qualquer coisa acontecendo em Israel como nação.

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