sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

O sentido amplo de expiação

 As dimensões da expiação de Cristo não são competitivas e mutuamente excludentes. Elas se entrelaçam e formam a trama da grande história da redenção

expiação

Quando estudamos um tema, é importante prestar atenção ao fato de que algumas palavras têm significado amplo (polissemia). Por exemplo, Ellen White descreve a “expiação” como uma obra completa na cruz e, ao mesmo tempo, como algo que ocorre no santuário celestial depois da cruz. Isso pode causar confusão, pois ela usa a palavra “expiação” de diferentes maneiras.

Se você olhar os escritos dela, verá esses três usos diferentes da palavra “expiação”:

1) Expiação refere-se à cruz. Por exemplo: “Cristo efetuou uma expiação completa, dando Sua vida como resgate por nós” (Exaltai-O, p. 400).

2) Expiação refere-se ao ministério sumo sacerdotal de Cristo no santuário celestial, aplicando os benefícios da cruz. Por exemplo: “[Jesus] entrou no lugar santíssimo para fazer expiação pelos pecados do povo e purificar o santuário” (Manuscrito 69, 1912).

3) A expiação, num sentido mais amplo, refere-se a toda a obra de redenção. A expiação é vista aqui como um processo composto por partes indivisíveis, e ela iguala a “expiação” com o “plano da redenção” (O Desejado de Todas as Nações, p. 494-495; cf. p. 566), e até utiliza a expressão “plano de expiação” (O Grande Conflito, p. 503).

Na perspectiva (3), a obra (2) não é algo adicional à obra (1), no sentido de a cruz ter sido insuficiente. É garantia de erro pinçar textos do grupo (1) e ignorar os textos dos grupos (2) e (3), ou, pior ainda, colocar esses textos um contra o outro, como se fôssemos obrigados a escolher apenas um dos aspectos da obra de Jesus e rejeitar os outros.

Em outras palavras, tanto o processo inteiro quanto suas partes são chamados de “expiação”. Ao fazer isso, Ellen White reflete o que a própria Bíblia faz. No Dia da Expiação, por exemplo, cada parte do ritual é descrita como “expiação” (Lv 16:11, 18, 20), assim como o processo inteiro também é uma “expiação” (v. 34).

As dimensões da expiação de Cristo não são competitivas e mutuamente excludentes. Elas se entrelaçam e formam a trama da grande história da redenção.

(Isaac Malheiros, Facebook)  via Outraleitura

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Tic tac. Estamos a 90 segundos do fim, continua a marcar Relógio do Apocalipse!

 


O Relógio do Apocalipse diz, de novo, que estamos a 90 segundos da meia-noite, o que significa a destruição da humanidade.

Os especialistas da revista Bulletin of Atomic Scientist acertaram esta terça-feira os ponteiros e, tal como no ano passado, continuamos bem perto do dia do "juízo final", ou seja a 90 segundos da meia-noite, que é como quem diz para a auto-destruição da humanidade. 

Pela 77ª vez, o Dooms Day Clock é acertado e representa um alerta que a comunidade científica faz à humanidade, uma chamada de atenção para o dia em que tudo termina. 

"A humanidade continua a enfrentar um nível de perigo sem precedentes", refere a Bulletin of Atomic Scientist, responsável por acertar o relógio, que mantém-se a 90 segundos da meia-noite, tal como em 2023, ano em que a proximidade da humanidade ao dia da auto destruição foi justificada pela guerra na Ucrânia, mais concretamente a ameaça nuclear proveniente da Rússia.

Este ano, os ponteiros do relógio voltaram a ser acertados, mas mantemo-nos a 90 segundos, apenas um minuto e meio, da meia-noite. O que não significa estagnação. "A nossa decisão não deve ser tomada como um sinal de que a situação da segurança internacional se atenuou. Em vez disso, os líderes e os cidadãos de todo o mundo devem encarar esta declaração como um aviso severo e reagir com urgência, como se hoje fosse o momento mais perigoso da história moderna. Porque pode muito bem ser", alerta o Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.

Aliás, o mundo enfrenta mais uma guerra, agora no Médio Oriente, entre Israel e o grupo extremista palestiniano Hamas. 

Além da guerra na Ucrânia, o mundo enfrenta a ameaça das armas nucleares, com a deterioração dos acordos de redução deste tipo de armamento, as alterações climáticas, que levaram a que 2023 fosse considerado como o ano mais quente já registado. Os avanços nas tecnologias de engenharia genética, bem como os registados na área da Inteligência Artificial também preocupam.

"Não se deixem enganar: acertar o relógio a 90 segundos para a meia-noite não é uma indicação de que o mundo está estável. Muito pelo contrário. É urgente que os governos e as comunidades em todo o mundo ajam. E o Boletim continua esperançoso – e inspirado – em ver as gerações mais jovens liderar a luta”, refere Rachel Bronson, presidente e diretora executiva do Bulletin of Atomic Scientist, em comunicado.

Para Jerry Brown, presidente executivo do Boletim, é como se os líderes mundiais  "estivessem no Titanic". Afinal, "estão a conduzir o mundo para a catástrofe – mais bombas nucleares, grandes emissões de carbono, patógenos perigosos e inteligência artificial". "Só as grandes potências como a China, a América e a Rússia podem fazer-nos recuar. Apesar dos antagonismos profundos, eles devem cooperar – ou estaremos condenados", conclui o responsável. 

Fundado em 1945 por Albert Einstein, J. Robert Oppenheimer e cientistas da Universidade de Chicago que ajudaram a desenvolver as primeiras armas atómicas no âmbito do Projeto Manhattan, o Bulletin of the Atomic Scientists criou o Relógio do Apocalipse dois anos mais tarde, em 1947, "um indicador universalmente reconhecido da vulnerabilidade do mundo a catástrofes globais causadas por tecnologias criadas pelo homem".

Fonte: Diário de Notícias

Nota. No tempo em que estamos vivendo não podemos nos acomodar, como o próprio articulista da matéria acima fala. Temos que perceber os sinais e buscar o preparo espiritual necessário para transpormos os últimos momentos da história deste mundo. O risco é que, com passar dos dias, passamos a enxergar a situação com uma certa normalidade, apesar da grave situação que se aprofunda a cada dia. Nosso Senhor logo virá!

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

A nova descoberta no Monte Everest que está assustando os cientistas

 




    Há vários mistérios acerca do pico mais alto do planeta. O Everest com 8.848 metros acima do nível do mar e situado na fronteira entre o Nepal e o Tibete, esconde mistérios que até hoje surpreendem cientistas e pesquisadores. Entre os quais, o mais surpreendente  é o que foi constatado pela NASA, a existência de fósseis marinhos  no alto deste monte. Qual a explicação para este fato? Alguns cientistas consideram que seja decorrente do choque das placas tectônicas intercontinentais que  formaram o Everest. Mas a questão é que há material oriundo dos oceanos em muitos outros lugares onde não há qualquer ligação com a alegada teoria. Esta ocorrência se junta a muitas outras evidências que indicam a ocorrência de um dilúvio universal.

    Ainda que certos estudiosos queiram defender a ideia de um dilúvio local ou regional, a Bíblia diz que o dilúvio no tempo de Noé atingiu toda as terras e submergiu todos os montes e picos existentes (Gên. 7:19). Há evidências reveladoras na presença de fósseis marinhos em depósitos de carvão mineral em diferentes regiões do globo terrestre.  Para a formação de carvão mineral é necessário o soterramento rápido de grande quantidade de material orgânico  em condições específicas de pressão e temperatura ao longo de uma dado período. A presença de fósseis marinhos em depósitos de carvão indica que envolveu algum evento catastrófico  de grande magnitude.  

    Se no caso do Everest tem a possibilidade de ser resultado do encontro ou choque das placas continentais, o que dizer de outras partes como nas Américas que não tem qualquer similaridade? Na realidade existe inúmeras  evidências que indicam a ocorrência de um dilúvio universal. As grandes quantidades  de sal no alto da cordilheira Andina é outra evidência de um evento cataclísmico de grande proporção, pois não há outra explicação lógica convincente para a formação de salinas naquela altitude.

    Nos últimos tempos a ciência e a arqueologia tem mostrado sobejante quantidade de evidências a favor dos relatos bíblicos. Achados e descobertas arqueológicas tem comprovado locais citados na Bíblia e eventos ali relatados. Seria esta uma forma de Deus despertar a fé dos homens para a sua Palavra? Ele mesmo disse que se os discípulos não pregassem as próprias pedras clamariam (Luc. 19.40). Parece que isto já está se cumprindo.

Aguinaldo C. da Silva







terça-feira, 9 de janeiro de 2024

2023 é confirmado como ano mais quente já registrado: 2024 pode bater esse recorde?

 O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registado, impulsionado pelas mudanças climáticas causadas pelo homem e pelo fenômeno natural El Niño.

O ano passado foi cerca de 1,48ºC mais quente do que a média de longo prazo — antes de os seres humanos começarem a queimar grandes quantidades de combustíveis fósseis, afirma o serviço de clima da União Europeia.

Desde julho, quase todos os dias registraram um novo aumento na temperatura global do ar para esta época do ano, segundo análise da BBC.

As temperaturas da superfície do mar também superaram as máximas anteriores.

Estes registros globais mostram que o mundo está perto de descumprir os principais objetivos climáticos internacionais.

"O que me impressionou não foi apenas o fato de [2023] ter sido de recordes quebrados, mas sim a grande margem para quebra-los", observa Andrew Dessler, professor de Ciências Atmosféricas na Texas A&M University.

A margem de alguns desses registros – que se pode verificar no gráfico abaixo – é "realmente surpreendente", diz o professor Dessler, considerando que são médias de todo o mundo.

Um período excepcional de calor

Já se sabe que o mundo está muito mais quente agora do que há 100 anos, à medida que os humanos continuam a emitir quantidades recordes de gases com efeito de estufa, como o dióxido de carbono, na atmosfera.

Mas há 12 meses, nenhum grande órgão científico previu que 2023 seria o ano mais quente já registrado, devido à forma complicada como o clima da Terra se comporta.

Durante os primeiros meses do ano, apenas um pequeno número de dias quebrou recordes de temperatura do ar.

Mas o mundo registrou então uma sequência notável e quase ininterrupta de recordes diários no segundo semestre de 2023.

(BBC Brasil) - Saiba mais ...

Nota. Como já comentei em outra postagem, a natureza não negocia assim como os homens. No caso de crises políticas, por mais graves que sejam, através de negociações  consegue-se alguma pausa ou alívio. Já no campo ambiental, uma crise como a que verificamos agora, parece ser um processo irreversível, ainda que se fale na possibilidade de alguma contenção. A natureza é regida por um conjunto intrincado e  complexo de fatores, que se alterados ou colocados em desequilíbrio trazem consequências inevitáveis.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Perspectivas para 2024!

 


           A cada novo  ano se renovam as expectativas para o futuro e inúmeros prognósticos são feitos. Do ponto de vista de quem acredita e prega a breve volta do Senhor Jesus, os fatos que entram em análise são relacionados com a proximidade de Sua vinda. 

          Tivemos, nos últimos dois anos, o período  de maior transformação geopolítica global. Desde a queda do regime comunista na U.S.S.R e a posterior desintegração daquele bloco, não se viu mudanças tão rápidas e profundas no cenário político global. 

        Em 2024 a perspectiva é de agravamento não somente do conflito Rússia x Ucrânia, mas de outros que se formaram neste período, bem como das tensões políticas crescentes em diferentes regiões do globo terrestre. O adensamento destes conflitos demonstra o crescimento da polarização no mundo entre dois blocos assim definidos: de um lado o chamado eixo das ditaduras, formado por China, Rússia, Irã, Coreia do Norte, Venezuela; e de outro lado as democracias do Ocidente.  Neste cenário se prevê o aumento da instabilidade e do risco de uma terceira guerra mundial.

     Sabemos que Deus contém o ímpeto guerreiro e autodestrutivo dos homens, o que explica a preservação da humanidade até os dias de hoje. No Apocalipse  esta realidade aparece de forma simbólica na figura dos quatro anjos segurando os quatro ventos da Terra (Apoc.7:1). No entanto no final do capítulo onze de Daniel,  aparece o desfecho da última polarização da história, ou seja, o conflito final entre o rei do sul e o rei do norte. Dois poderes que irão conflitar no tempo do fim e um deles alcançara a supremacia.  Hoje há inúmeras interpretações sobre quem sejam estes dois poderes, aponta-se desde ideologias até poderes político-religiosos. Independente da definição exata, pois ideologias e poderes políticos estão intimamente vinculados, o mundo há de passar por uma reorganização da ordem de poder para que se cumpra as previsões feitas no capítulo 13 do Apocalipse. 

     A manutenção de um mundo multipolar seria muito instável e perigoso, por isto as principais lideranças do mundo ambicionam por uma ordem de poder global unificada. Este objetivo é visto como necessário não somente para se manter a paz entre os povos, mas para a superação dos grandes desafios da humanidade.

     Como já referi anteriormente em outros textos publicados neste blog, a hegemonia do poder político global no tempo do fim será exercida pelas potências do Ocidente, simbolizada pelos pés e dedos da estátua de Daniel 2. Dentro deste ponto de vista, espera-se que ocorra a consolidação do poder  nas mãos das potências da Europa e EUA. Quanto tempo decorrerá este processo e quais  mudanças  teremos não sabemos de forma exata. Mas neste ano de 2024 haverá eleições em diferentes  países, inclusive nos  EUA , que terão grandes consequências para o mundo. A eleição americana deste ano é apontada pelos especialistas em geopolítica como a  mais importante eleição do século XXI. 

       Sem recorrer a alarmismos ou  especulações desnecessárias, sabemos que caminhamos para os últimos momentos da história deste mundo e talvez Deus tenha que cadenciar um pouquinho o desdobramento dos acontecimentos para que seu povo se prepare. Com certeza seus anjos estão contendo  muitos eventos  catastróficos significativos, mas não sabemos por quanto tempo. A certeza é que  o preparo espiritual é a mais importante e necessária realidade para este tempo. 


Aguinaldo C. da Silva