quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

O 5G e código QR Global

 



    Não que este dispositivo tecnológico acima demonstrado, seja a marca da besta do Apocalipse, mas através desta tecnologia se viabiliza uma forma de controle efetivo da sociedade por porte dos governos ou de uma entidade de controle global. Este instrumento de controle das massas pode se tornar no futuro, num viabilizador de um plano ou projeto global de caráter coercitivo ou que envolva a violação da consciência no que tange a  princípios e valores morais ou religiosos. 

"Barulho no céu", bola de fogo e mais: os fenômenos vistos e ouvidos em 2020

 

O portal de notícias IG, publicou uma matéria sobre os fenômenos celestes vistos em 2020, o qual pode ser lido na íntegra <aqui>. Neste post é apresentado uma lista de fatos, aparições  inusitadas no céu no decorrer deste ano. Abaixo está alguns trechos da referida matéria, seguida de comentários meus.

"Entre os muitos momentos inusitados e inesperados de 2020, a questão espacial não deixou a desejar aos que se interessam por temas que vão desde a astronomia até os eventos inexplicáveis, que nos forçam a ir um pouco além da razão para um maior entendimento. Passagens de meteoros , "visita" de foguete chinês,  asteróide maior que campo de futebol e até sons sem origem definida marcaram o ano e puderam ser vistos e ouvidos nos céus .

Como de costume, sempre que algo chama atenção na atmosfera, imagens de diversos desses encontros foram registradas pelos moradores de muitos países e acabaram viralizando nas redes sociais. No  Brasil, não foram poucas as cidades que vivenciaram a passagem de imensas "bolas de fogo" pelos céus, assim como nos  EUA, Canadá e Índia."


"Houve também quem teve lucro ou prejuízo com esses visitantes. Na indonésia, um fabricante de caixões  vendeu um pedaço de meteorito que caiu sobre o teto de sua casa por um valor equivalente ao que ganharia em 30 anos com seu salário. Já no México e no Líbano , meteoros ainda em chamas acabaram causando  pequenos incêndios e destruíram plantações e algumas vegetações."

"Quem também liberou imagens de avistamentos inexplicáveis foi a equipe de astronautas que está na Estação Espacial Internacional (ISS) . Um vídeo registrado pelas câmeras externas no mês de novembro mostra uma grande quantidade de "corpos celestes" passando pelo campo de visão dos equipamentos. Nem mesmo os próprios especialistas conseguem garantir que tudo não passa de lixo espacial. "


"Mas é inegável que entre os momentos inexplicáveis de 2020 o  "barulho no céu" acaba sendo o vencedor. Os sons, que foram relatados como ruídos e zumbidos "parecidos com os sons de trombetas", rapidamente viralizaram nas redes sociais, com muitos acreditando serem obra de extraterrestres. Alguns adeptos das teorias de conspiração apontaram até para a possibilidade de ser o início da chamada "grande migração", quando seres humanóides iniciariam o processo de dominação mundial." 

"Por fim, a constante movimentação dos astros também renderam belas imagens em 2020. Na última semana, os brasileiros puderam acompanhar um eclipse solar parcial , quando apenas parte do Sol é encoberta pela Lua, além de se maravilharem como a chamada "Estrela de Natal" , alinhamento específico das rotas de Júpiter e Saturno que só ocorre uma vez a cada 800 anos. " 


Nota. Uma sequência inusitada de fenômenos celeste, faz-nos lembrar de Lucas 21, onde no verso 11 diz: "E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu."  E um pouco depois, no verso 25: "E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas." 

 Sem dúvida são fatos que nos chamam a  atenção para os eventos finais da história deste mundo, ou melhor, fim desta era para uma nova sob o reinado do Senhor Jesus. 

A inspirada escritora Ellen G. White, ao relatar os fatos que antecederam a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C, inclui aparições estranhas no céu, entre outros sinais, que serviram para alertar os filhos de Deus quanto ao que estava prestes a acontecer.

"Apareceram sinais e prodígios, prenunciando desastre e condenação. Ao meio da noite, uma luz sobrenatural resplandeceu sobre o templo e o altar. Sobre as nuvens, ao pôr-do-sol, desenhavam-se carros e homens de guerra reunindo-se para a batalha. Os sacerdotes que ministravam à noite no santuário, aterrorizavam-se com sons misteriosos; a terra tremia e ouvia-se multidão de vozes a clamar: “Partamos daqui!” C.S. pág. 23 e 24. 


Também no mesmo livro a referida autora comenta sobre os fenômenos celestes que ocorreram no final do século XVIII (dia escuro) e início do XIX (chuva de meteoros), fatos que estavam relacionados com cumprimento do último e maior período profético relatado na Bíblia. Ainda no final do primeiro capitulo, fala que os sinais que ocorrerão no final da história deste mundo serão um alerta para a última geração, assim como foram aqueles sinais para os habitantes de Jerusalém antes de sua destruição. E apesar destes fatos serem tocantes e reveladores tanto lá quanto agora, ainda haverá quem não se aperceba da gravidade da situação. 

"O mundo não está mais preparado para dar crédito à mensagem para este tempo do que estiveram os judeus para receber o aviso do Salvador, relativo a Jerusalém. Venha quando vier, o dia do Senhor virá de improviso aos ímpios. Correndo a vida sua rotina invariável; encontrando-se os homens absortos nos prazeres, negócios, comércio e ambição de ganho; estando os dirigentes do mundo religioso a engrandecer o progresso e ilustração do mundo, e achando-se o povo embalado em uma falsa segurança, então, como o ladrão à meia-noite rouba na casa que não é guardada, sobrevirá repentina destruição aos descuidados e ímpios, e “de nenhum modo escaparão”. 1 Tessalonicenses 5:3-5." Pág. 31.


Sem querer ser alarmista ou explorar o lado sensacionalista da matéria citada no início deste post, fica o alerta para que observemos com atenção os fatos do tempo presente e os possíveis sinais que a nós estão sendo concedidos, para que não sejamos tomados de surpresa naquele grande dia!

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

‘Davos do Papa’ mobiliza jovens católicos em debate sobre rumos da economia

Era para ser um grande evento público, com participação de mais de 3 mil inscritos de 100 países diferentes para debater, em Assis, na Itália, os rumos da economia atual. Mas veio a pandemia e o encontro, com palestras de prêmios Nobel, acadêmicos e líderes empresariais convocados pelo papa Francisco, contudo, foi prorrogado de março para novembro. E agora, com a covid-19 ainda em estágio preocupante, ocorrerá online, entre os dias 19 e 21.

Apelidado de “a Davos do papa” - em alusão ao mais importante fórum econômico mundial -, o encontro mobiliza principalmente jovens católicos. No Brasil, eventos preparatórios começaram há um ano. “Mais importante do que o próprio evento, é a amplitude das discussões pelo mundo afora”, afirma o economista Ladislau Dowbor, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Para ele, o atual contexto mundial “é eticamente vergonhoso”. “Não foram os pobres que criaram esta desigualdade. O mundo produz o equivalente a 85 trilhões de dólares de bens serviços ao ano, o que dividido pela população mundial daria R$ 15 mil por mês por família de quatro pessoas”, afirma Dowbor. “Uma desigualdade um pouco mais moderada poderia assegurar a todos uma vida digna e confortável.”

Integrante da Comissão Justiça, Paz e Integridade da Criação dos Frades Capuchinhos do Brasil, frei Marcelo Toyansk Guimarães destaca a importância dos vários encontros realizados no País como preparação para o evento, nos quais se discutiu o tema a partir da realidade brasileira. “Houve um grande encontro na PUC e isso tem se replicado em cidades como Campinas, Piracicaba, Belo Horizonte, Marília, Porto Alegre e muitas outras.”

Para o sociólogo Eduardo Brasileiro, que atua no coletivo Igreja Povo de Deus em Movimento e trabalha com educação popular e mobilizou os jovens brasileiros, o evento não se encerra em Assis. “Aguardamos ansiosos o evento. Acreditamos que mais do que Assis nos pautar, nós pautaremos Assis com iniciativas reflexivas, de organização social e de mudança de paradigma.”

Nova economia

Mas o que é, afinal, essa “nova economia” proposta por Francisco? “É uma provocação para um mundo em ruínas”, diz Brasileiro. “O encontro convocado pelo papa deve olhar para o avançar da concentração de renda nas mãos de poucos e a miséria crescendo em vários países.”

Já o vaticanista brasileiro Filipe Domingues, doutor pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, define a proposta como um contraponto ao pensamento dominante da economia mundial. “Não é uma ruptura à economia capitalista, mas a defesa de uma economia não tão focada no crescimento econômico e sim na melhor distribuição de renda, no social, no que é melhor para as pessoas.”

Domingues lembra que criticar problemas mundanos não é uma novidade de Francisco. Leão XIII (1810-1903), em sua encíclica Rerum Novarum, discutiu as agruras do operariado pós-Revolução Industrial, Paulo VI (1897-1978) demonstrou preocupação com o avanço da globalização, João Paulo II (1920-2005) defendeu o direito ao trabalho e Bento XVI criticou o fato de que a técnica está se sobrepondo ao ser humano.

“Há uma doutrina social da Igreja. Mas Francisco chega com uma crítica mais forte e mais objetiva. Ele fala que a economia tal como está é uma economia que mata”, explica Domingues. “Antes, nenhum papa havia falado desta forma. Francisco aponta que a economia justa é aquela que dá terra, casa e trabalho para todo mundo. E isso não é uma crítica vazia. Ele diz que do jeito que está o mundo não vai mais funcionar. Para o papa, a gente pode e é capaz de ter um sistema mais justo.”

Personalidades

Entre os participantes do evento, há nomes de peso como o economista e banqueiro bengali Muhammad Yunus, Nobel em 2006, o economista norte-americano Jeffrey Sachs, a ativista e ambientalista indiana Vandana Shiva, o sociólogo, ativista e escritor italiano Carlo Petrini e Pauline Effa, que atua no Fórum Internacional Social e de Economia Solidária.

“Nutro a esperança de que o evento seja o começo de uma jornada que, por mais trabalhosa e complexa que seja, valha a pena iniciar, que dela advenha um autêntico projeto de transformação - não apenas reformista - da ordem social atual”, afirmou ao Estado o economista italiano Stefano Zamagni, que está entre os palestrantes. “Progredimos com as raízes que desenvolvemos. E, para tal empreendimento, as raízes são profundas e muito vigorosas.”

Meio ambiente

Em sua carta de apresentação, Francisco lembrou que o encontro não deve ser simplesmente católico. “Ele convocou todas as pessoas, mesmo aquelas que não têm o dom da fé”, diz frei Guimarães.

As discussões devem trazer à tona problemas ambientais, tema caro ao papado de Francisco. “Estamos em um cenário de colapso ambiental e humano. Os primeiros prejudicados são os mais pobres”, prossegue Guimarães. “O papa visa à sobrevivência da humanidade. Não há outro caminho, senão o cuidado com a casa comum, que hoje vem sendo atropelada.”

Outro dos palestrantes confirmados, o economista Bruno Frey, professor da Universidade da Basileia, aponta as direções que seu pronunciamento deve tomar. “A crise climática é apenas um dos muitos desafios. Há ainda as questões de guerras, mobilidade, refugiados, pandemia”, diz. “O importante é que a geração mais jovem apareça com ideias criativas para lidar com esses problemas de maneira humana.” Mais: www.francescoeconomy.org 

Fonte: ESTADÃO

NOTA. O Papa mais e mais se despoja da figura de um líder espiritual, assumindo prerrogativas de um líder político. Assuntos das esferas terrenas como economia, meio ambiente, distribuição de renda, passam a estar no foco de sua atuação. Zygmunt Balman declarou que o Papa é o único capaz de ser o  líder de uma nova ordem mundial. Interessante é ver que enquanto certos cristãos ficam prevendo que o anticristo virá de algum recôndito lugar do mundo, se levantando do anonimato para de repente dominar o mundo todo, este líder já está atuando há séculos, com certeza um dos mais influentes da história e em breve imporá ao mundo diretrizes que afetarão a consciência e a vida particular das pessoas.




sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A polarização política e os eventos finais

    Vivemos num tempo de forte polarização política e ideológica sem igual em outros tempos. Nos EUA,   os partidos Republicano e Democrata assumem o protagonismo das disputas político-partidária naquele país, onde o partido Republicano defende  valores conservadores, bem como o capitalismo liberal e o nacionalismo como regente da política externa, ou seja, os EUA em primeiro lugar. Já o partido democrata defende um maior intervencionismo do Estado na economia. No cenário externo manifesta um alinhamento com as agendas globalizantes defendidas por lideranças políticas da Europa e de grupos de ativismos socioambientais. 
         Com relação a recente disputa política norte-americana, vimos que Donald Trump perdeu a reeleição por questões relacionadas a severidade da pandemia da Covid-19 em seu país, que causou além de muitas mortes,  uma crise econômica bem grave. Isto indica que diante de uma crise ou situação de risco as populações tendem a aceitarem um maior intervencionismo do Estado.  As pessoas aceitam perder direitos individuais desde que lhes seja garantido  segurança e perspectiva de futuro. Ações invasivas  do Estado que comprometem a liberdade individual e mesmo a privacidade passam a serem aceitas diante de uma crise ampla e grave. Temos como exemplo disto inúmeras situações decorrentes de guerras, epidemias ou catástrofes naturais.
       Como cristãos leitores da Bíblia sabemos  que os últimos dias neste mundo, segundo o Apocalipse, o livro que narra eventos relacionados ao tempo do fim, será marcado por crises agudas e globais. Por outro lado o mesmo livro narra que se levantará um poder que trará uma imposição arbitrária que impedirá de comprar ou vender a todos aqueles que não aceitarem tal imposição (Apoc. 13). 
      Segundo a escritora e profetiza Ellen White, em sua obra "O Conflito dos Séculos", partirá dos EUA a iniciativa de impor um sinal ou marca que se infringida impedirá as pessoas de comprar ou vender. Confesso que, por algum tempo, duvidei de tal previsão, em especial no tempo da guerra fria, em que os EUA e União Soviética disputavam espaço na geopolítica internacional. Hoje a hegemonia econômica e militar estadunidense torna a citada previsão plenamente possível. 
      Em decorrência do agravamento dos problemas ambientais de amplitude global, torna claro a necessidade de uma liderança política, que poderá ser exercida por uma nação, que determine ações e projetos exemplares ao restante do mundo. Na minha opinião somente os EUA tem a qualificação necessária para desempenhar este papel, tendo em vista sua influência política e econômica.
     Não podemos dizer que será um presidente republicano ou um democrata  quem trará as medidas que envolverão a violação da consciência das pessoas. Apenas é sabido que o partido Democrata é vinculado solidariamente as agendas globais e que é adepto a um intervencionismo maior por parte do Estado. Outrossim reconhecemos que os ingredientes para uma "tempestade  perfeita" estão diante de nós. Nunca se falou tanto numa crise ambiental global como agora. O propalado aquecimento global e suas consequências econômicas e sociais tiram o sono das grandes lideranças do mundo. Esta é uma crise que já é denominada de "emergência climática". O mundo sonha por  medidas ou por um projeto que seja suficientemente eficaz em conter tal ameaça.   
     Os cristãos que conhecem a Bíblia sabem que a solução definitiva para todos os problemas do mundo virá somente com a segunda vinda do Senhor Jesus. E que os problemas verificados hoje e que nos trazem tanta preocupação são sinais que indicam a proximidade de Sua volta. Sendo assim percebemos o quanto estamos nos aproximando do fim desta era e da consumação dos séculos.
     Sobre a questão da polarização política e ideológica hoje presente no mundo, percebemos que o Apocalipse também apresenta uma polarização religiosa no tempo do fim. De um lado estarão o grupo dos seguidores do Cordeiro, que  receberão o seu selo (Apoc. 14.4; 17.14) e de outro lado estará o grupo dos que seguem a Besta e receberão sua marca (Apoc. 13,15; 19.20). Toda a humanidade estará dividida entre estes dois grupos. 
     O que vai fazer a diferença nesta ocasião não será as preferências políticas manifestadas hoje, mesmo  que os partidos de direita estejam melhor alinhados aos princípios defendidos pela Bíblia. O fator preponderante no tempo do fim envolverá um tema que vai além de questões éticas, dirá respeito diretamente ao tema adoração. Portanto, na hora da provação  final que envolverá o mundo, o divisor de águas será a fidelidade e a  obediência à  palavra de Deus e aos seus mandamentos (Mat. 7.21). 
     Em face dos sinais decorrentes do cenário político e religioso hoje no mundo, cabe ao fiel cristão buscar o preparo adequado. Não sabemos ao certo quando será a volta de Jesus, mas reconhecemos os sinais de sua proximidade. Se ainda decorrerá uma década ou mais, não se pode afirmar com precisão,  mas nunca se pode relacionar tantos fatos à segunda vinda de Jesus como agora. Estejamos  preparados, nosso Senhor logo Virá!


Aguinaldo C. da Silva 

 
 

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Papa Francisco defende união civil homossexual

 

A união de casais homossexuais recebeu a mais explícita aprovação do papa Francisco, a primeira desde que ele se tornou líder da Igreja Católica, em 2013. O endosso foi divulgado em um documentário que estreou nesta quarta-feira (21/10) no Festival de Cinema de Roma.

Em Francesco, o pontífice pede uma "lei de união civil" que permita que pessoas LGBTs "estejam em uma família".

"Os homossexuais têm direito a ter uma família, são filhos de Deus [...]. Ninguém pode ser expulso de uma família, e a vida dessas pessoas não pode se tornar impossível por esse motivo."

Francisco já havia se pronunciado a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo anteriormente, mas quando servia como arcebispo de Buenos Aires. Na ocasião, ele saudou tais uniões como uma alternativa ao casamento gay, mas se opôs ao casamento em si.

Desde que assumiu a cadeira papal, portanto, esta é a primeira vez em que o pontífice de 83 anos endossa publicamente a união civil homossexual.

"O que temos que fazer é uma lei de união civil. Eles têm o direito de ser cobertos legalmente. Eu defendi isso", afirma o papa no documentário de duas horas, que trata sobre os sete anos de seu pontificado com depoimentos e entrevistas.

A Igreja Católica perseguiu gays durante grande parte de sua história, e ainda vê a homossexualidade como uma "desordem intrínseca". A igreja também ensina que atos homossexuais são pecaminosos, mas sua postura moderna prega que ser gay não é um pecado por si só.

O autor jesuíta James Martin, que atua como consultor do Secretariado de Comunicações do Vaticano, elogiou a medida do papa como um "grande passo à frente".

"Ela está de acordo com sua abordagem pastoral à comunidade LGBT, incluindo católicos LGBT, e envia um forte sinal aos países onde a Igreja se opõe a tais leis", escreveu ele no Twitter.

Saiba mais <aqui>

Nota. Babilônia é a figura que aparece no livro do Apocalipse para representar as igrejas cristãs caídas no tempo do fim. Certamente esta figura representa muito bem a mistura de doutrinas heréticas, muitas de origem pagã, que se consolidaram no seio da principal igreja cristã, a igreja  Católica Apostólica Romana. Mas nos últimos tempos, no intuito de agradar diferentes setores da sociedade e ampliar sua popularidade, o Vaticano tem se aberto para o liberalismo, agregando diversas agendas e tendências estranhas a Bíblia e a própria tradição cristã.  

"E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. " Apocalipse 18:2-4.

O SANTUÁRIO E O JUÍZO NO APOCALIPSE | Dr. Rodrigo Silva | O Grande Juízo de Investigação

 


quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Vivendo na expectativa da segunda vinda de Cristo


 "Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda." (II Timóteo 4:8)

Uma pergunta crucial para todo professo cristão ou discípulo de Jesus é: qual o sentimento diante da  expectativa da volta iminente de Cristo? Amo a sua volta ou fico indiferente, as vezes temeroso ou ainda um tanto inseguro diante da expectativa deste fato? Se for a segunda condição é hora de acender um sinal de alerta, rever a carreira espiritual e renovar a posição assumida com Jesus Cristo. 

Além do texto de I Tim. 4:8, que diz que a coroa da justiça está guardada para os que amam a  vinda do Senhor ; em Romanos 8:19 o apóstolo Paulo fala da ardente expectação dos filhos de Deus pela glória que virá. Entendemos que esta "ardente expectação"  seja uma característica  natural dos verdadeiros filhos de Deus. Não poderia ser diferente para quem entregou sua vida a Jesus e o segue como o supremo exemplo de vida. Este sentimento é  recorrente nos primeiros anos da experiência Cristã, que na Bíblia é denominado de "primeiro amor". 

A experiência de seguir e amar a Jesus pode, com o passar do tempo, seguir vários contornos, ser ascendente e firme ou perder o brilho e o vigor gradativamente. É quanto a segunda condição que cabe uma exortação especial de reconversão ou correção de rumo. Pois o processo de  mornidão ou indiferença espiritual geralmente é irreversível e letal. Fato descrito na Bíblia e ilustrado na vida de alguns de seus personagens; como por exemplo: Demas, antigo colaborador de Paulo, que foi seduzido por  interesses mundanos e seculares de sua época (II Timóteo 4:10). 

 Por isto Paulo fala que a expectativa  deve estar aliada com a paciência (verso 25), isto não é um contrassenso, mas a fórmula para a vitória final do cristão. Fácil é largar bem, difícil é completar a prova. Além do exemplo citado anteriormente, temos no Antigo Testamento o exemplo de Saul, primeiro rei de Israel, que foi muito abençoado e até revestido do Espírito Santo (I Samuel 10:6), mas que terminou fracassando na fé e seguiu rumo à perdição. 

 A carreira cristã se constrói com vigilância, sabedoria e diligência. Além dos exercícios devocionais clássicos: leitura da Bíblia, oração e testemunho; a companhia com outros irmãos que possuem o mesmo ideal  se constitui num fator poderoso e revitalizante de fortalecimento e estímulo na fé. É contagiante o convívio com quem ama as realidades celestiais, advindo uma influência positiva que não se pode desprezar. 

O convívio harmonioso ou a boa convivência entre cristãos, aparece na Bíblia como fator de bençãos e plenitude . O livro de atos traz um relato exitoso dos primeiros anos da igreja cristã. Neste período, diz que os irmãos se mantiveram em oração unidos num cenáculo por quarenta dias, até que veio sobre eles o revestimento do Espírito Santo.

Com certeza esta é uma condição para a vitória final da igreja e a completude da missão de evangelizar a todo o mundo. Justamente em nossa época se verifica um grande torpor espiritual, descrito profeticamente pela condição da igreja de Laodiceia, a última das sete igrejas do Apocalipse, que na realidade simboliza o último período da história da igreja antes da segunda vinda de Jesus.

Este período também é descrito por Jesus como um tempo em que o amor se esfriaria entre as pessoas (Mateus 24:6). Um tempo de baixo relacionamento entre os professos filhos de Deus, um tempo de relações superficiais e descartáveis ou na linguagem de Zygmunt Balman, de relações líquidas. Ficamos extasiados diante da exatidão deste cumprimento profético, ao mesmo tempo sensibilizados por uma condição tão premente.

Diante do quandro anteriormente descrito, cabe uma reação positiva para com os valores espirituais e expressões exortativas da palavra de Deus. É hora, mais do que nunca, de reafirmar nossa relação com Cristo, colocando em prática tudo aquilo que já tenhamos abandonado ou negligenciado em nossa caminhada espiritual. A comunhão com os irmãos e a vida em comunidade pode ser um destes itens em falta. Deus quer que vivamos em paz com Ele, em harmonia com os irmãos e em ardente expectação pelo aparecimento do Senhor Jesus com poder e grande glória!


Aguinaldo C. da Silva 

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

O evangelho de Cristo em meio a polarização ideológica atual

 



O evangelho é mais que uma verdade, uma doutrina ou religiosidade, o evangelho é uma pessoa: Jesus Cisto! Por mais que nos deleitemos em discorrer sobre os princípios éticos e morais aludidos na doutrina de Cristo, a excelência de seus ensinos ou o valor prático de seus fundamentos, o cristianismo é mais do que tudo isto,  se traduz pela conjugação de todos os ensinamentos bíblicos de forma plena e perfeita na vida de uma pessoa. 

Ao reconhecermos Deus como uma pessoa, dizemos que Deus é uma pessoa que ama e não apenas  o amor em si. Que Jesus é uma pessoa justa e não apenas a expressão de um código moral. Ele é  o pleno equilíbrio entre amor e justiça,  toda a justiça está nele e é exercida por Ele de forma perfeita. Assim Jesus é o nosso exemplo maior porque é a conjugação perfeita entre amor e verdade, justiça e misericórdia. 

Digo isto num tempo de diferentes visões, definições ou versões do Evangelho. Neste tempo de polarização ideológica, no qual vemos  cristãos aguerridos no ativismo político, defendendo seus valores ou supostamente daquilo que consideram como valores cristãos. Parece  que  tal postura destoa do  próprio exemplo de Cristo, que quando estava aqui na Terra não entrou em qualquer embate político ou conflito com as autoridades seculares. 

Nesta guerra ideológica parece que alguns cristãos seguem mais o  zelo legalista dos antigos fariseus que o exemplo de seu Mestre. Aqueles preocupados em manter a pureza da doutrina que professavam sacrificavam a verdade, a justiça e a misericórdia. 

Atualmente encontramos manifestações supostamente defensoras dos valores cristãos carregadas de especulações, alegações infundadas, xingamentos, ódio e fake news. A demonização de um lado em relação ao outro é a arma preferida neste combate. Narrativas forjadas, boatos desonestos são os recursos mais recorridos. Mas os cristãos verdadeiros tem um compromisso com a verdade, honestidade e autenticidade. 

Se um lado não reconhece seus limites, ou outro que é constituído pelos professos cristãos deveria reconhecer tais limites. Parece que a guerra espiritual travada no contexto do grande conflito que se iniciou no Céu, se resuma a questões políticas de esquerda e direita. Fico surpreso ou surpreendido, com a atitude de certos líderes religiosos que se manifestam atacando de forma desrespeitosa os ministros do Supremo Tribunal Federal de nossa nação. Parece que toda a atenção espiritual, foco e vigilância deve estar concentrada contra o marxismo cultural e suas agendas. Tem-se dado a impressão que este  é o único estratagema  de Satanás para derrotar os cristãos. 

Estou a concluir que as tendências da sociedade moderna relacionadas na agenda progressista, nada mais seja que o próprio espírito humano rebelde ou pecador se manifestando no decorrer da história. Todo o escopo da agenda comunista/socialista que supostamente pretende-se  implantar na sociedade, tais como: desacreditar da Bíblia, atacar a família, quebrar todos os padrões de moralidade,  já foi manifestado no passado ou em determinados momentos da história muito antes do surgimento do marxismo. Não estou tentando defender esta ideologia política, apenas ampliando a visão histórica do  comportamento ético e moral da humanidade. No tempo de Sodoma e Gomorra, nas culturas pagãs, na Revolução Francesa, em diferentes momentos tem florescido o espírito de rebelião contra a lei de Deus e seus princípios.

O que os cristãos podem fazer a um mundo que caminha a passos largos para a destruição final é pregar a Cristo. Se fosse possível ou conveniente, na visão de Deus, que os cristãos entrassem num embate político tentando purificar o mundo ou controlar o avanço do mal, tal orientação estaria registrada na Bíblia. Por outro lado quando os formalmente religiosos tomam o poder a situação não melhora muito. As teocracias experimentadas até o momento não foram o Céu. Foram os religiosos judeus, doutrinadores e legalistas que condenaram Jesus à morte. Foi no seio protestante norte americano que surgiram os grupos de supremacistas brancos, violentos, radicais e abjetos.

A plataforma dos supostos "conservadores" tem se demonstrado apenas num instrumento para galgar o poder. Uma forma de agregar apoio em tempo de eleições. Fora isto, nada de substancial para o desenvolvimento do cristianismo pode se esperar de um governo que se diz conservador. Aliás nada de relevante pode se esperar do ambiente secular e político para o bem do cristianismo, porque este é de natureza espiritual e  pessoal. O que o poder público pode e deve garantir aos cidadãos são as liberdades individuais, premissa básica em uma democracia. Os verdadeiros cristãos devem dispor da liberdade de expressão para viver e testemunhar de Cristo. Viver o evangelho em plenitude é o que  mais falta neste tempo aos cristãos. Não de ativismos e incitações ao conflito, mas da reflexão da paz de espírito, de uma consciência pura, do verdadeiro altruísmo.

O tempo urge e não adianta forjar agendas escatológicas tentando rotular instituições democráticas como instrumentos do maligno. Basta que cada um faça a sua parte em ser cristão, no comportamento e nas atitudes, da forma como Cristo pediu, indo e sendo testemunhas de sua palavra e de sua pessoa. Assim o seu reino se realizará na vida de cada um e muito em breve na história universal com a  segunda vinda do Senhor Jesus.

Aguinaldo C. da Silva

sábado, 27 de junho de 2020

A Lei como regra de vida !



       Há diferentes segmentos e igrejas cristãs que desconsideram o real valor e sentido da lei, dizem que a lei deixou de ser válida na era do Novo Tempo ou que foi abolida na cruz. Algumas declarações de Paulo são tomadas isoladas ou fora de contexto para basear esta visão sobre a lei.
No entanto, as declarações de Paulo expõe sua inutilidade para justificação do pecador. Diante da lei não encontramos salvação, mas percepção do pecado. "Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado." (Rom. 3;20).

       Paulo coloca em vários de seus escritos a verdadeira função da lei, no seu sentido primário a lei é um parâmetro para a vida, um instrumento pautador da conduta, uma regra áurea. " Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás." (Rom. 7:7)

       A Lei tem também o papel de revelar o caráter de Deus, que é amor (I João 4.16). Jesus confirmou o conceito expresso por certo doutor da lei: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e o teu próximo como a ti mesmo." (Lucas 10.27-28). 
     A expressão da Lei é o amor, uma expressão que se realiza quando os seus mandamentos são praticados ou adotados na  vida prática. Não é possível dizer que a manifestação espontânea de amor  dispense a guarda ou observância dos mandamentos individualmente. Mas a manifestação do amor só será legítima se envolver a observância dos mandamentos. O amor ao próximo se concretiza quando os mandamentos da lei (não matar, furtar, adulterar ...) são  individualmente observados.

      Há, em nossa época, a ideia de que Jesus substituiu a lei pelo amor quando disse: "Um novo mandamento voz dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós ..." (João 13.34). Sem querer fazer uma análise exegética completa do texto, em poucas palavras podemos entender que Jesus queria enfatizar uma forma mais intensa de amor, que estava ligada ao fato da morte próxima que Ele sofreia dando a vida pelos pecadores, assim nós também devemos dar a vida pelos irmãos.  Em nenhum lugar dos evangelhos Jesus relativiza, aboli ou diminui o valor da Lei, mas contrariamente a isto Ele diz que não veio abolir a lei e qualquer que alterasse os mandamentos seria considerado o menor no reino dos céus (Mat. 5.17,19).

      Voltando ao apóstolo Paulo, este não declara a abolição da lei na era do Novo Testamento, mas sua validade ainda em seus dias. Ele disse: "E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom... Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor, assim que eu mesmo com entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne a lei do pecado" (Rom. 7:12,25).

       A pergunta que se levanta é: Se a lei não salva ou justifica, como foram salvo os fiéis da era do Antigo Testamento?
"Portanto, que diremos do nosso antepassado Abraão? Se de fato Abraão foi justificado pelas obras, ele tem do que se gloriar, mas não diante de Deus. Que diz a Escritura? "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça". Ora, o salário do homem que trabalha não é considerado como favor, mas como dívida. Todavia, àquele que não trabalha, mas confia em Deus que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça." (Rom. 4.1-5).
 
       Abraão foi justificado pela fé, apesar de ter guardado todos os mandamentos durante a sua vida (Gên. 26.5). Pois a salvação pela fé é a única forma que Deus usou tanto na era do Antigo quanto do Novo testamentos.
      Mas se a lei tinha como objetivo e utilidade pautar a conduta e instruir as pessoas, por que foi concedida em tábuas de pedra quatro séculos depois? O deserto foi para os israelitas uma experiência de reabilitação, após um longo período de escravidão no Egito e esquecimento dos princípios e valores transmitidos aos patriarcas. Deus pretendia formá-los como uma nação com um propósito especial: ser uma luz e uma bênção para as demais nações (Gên. 12,3).

Christopher Wright comenta:

“No Sinai, Deus entrou numa aliança com o povo de Israel (e com o restante das nações em vista) chamando‑o para ser seu representante (sacerdotalmente) e para ser separado (santo). Ele lhe deu um dom da graça – não para que pudessem merecer sua salvação, uma vez que já haviam sido redimidos, mas para moldá‑los como um povo modelo, a fim de fossem uma luz para as nações.” 1

       O propósito de moldar o seu povo conforme a imagem do Senhor Jesus é a intenção de Deus em todas as eras. Para isto a lei foi concedida como parâmetro de conduta ou regra de vida. Disse o salmista que bem aventurado é quem "tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite." (Salmos 1:2). 
       Se referindo a Nova Aliança, Paulo afirma citando Jeremias, que o  objetivo de Deus  é escrever os mandamentos no coração de seus filhos. É na  nova aliança a ocasião que se realizará tal intensão divina.
 
"Porque esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo." (Hebreus 8:10).

Que nossa vida seja pautada pela lei de Deus e que sua eficácia seja a marca de nosso discipulado - com frutos caracterizados pelo Seu amor!


Aguinaldo C. da Silva


1 WRIGHT, Christopher J. H. A missão do povo de Deus : uma teologia bíblica da missão da igreja / Christopher J. H. Wright ; tradução Waléria Coicev. São Paulo : Vida Nova 2012. p. 51
  

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Babilônia e o Remanescente Fiel

O Apocalipse  descreve Babilônia como a grande cidade que dá a beber a muitos o vinho de sua devassidão (Apoc. 18.3). Babilônia é citada no Novo Testamento como sendo Roma (I Pedro 5.13). Também é descrita pelo Apocalipse como assentada sobre sete montes (Apoc.17.9). É a cidade que reinava sobre os reis da Terra no tempo de João (Apoc.17.18).

Roma no aspecto religioso se revela como um arcabouço crescente de religiões pagãs, conforme outras civilizações eram conquistadas e seus deuses colocados no Panteão romano. Este espírito sincretista foi assimilado posteriormente pela igreja cristã  congregando várias doutrinas, crenças e tradições de diferentes fontes.
Podemos entender a igreja na Idade Média como fruto da amalgamação entre o cristianismo e o paganismo  e  outras fontes obscuras ou avessas à Bíblia. Portanto Roma sob o espírito de Babilônia é absorvida pela igreja cristã. O espírito sincretista de Babilônia faz com que hoje haja uma assimilação macroecumênica de diferentes  segmentos religiosos. Entre os quais podemos citar:

- Espiritismo moderno, Umbanda, Candomblé;
- Paganismo e orientalismo (Budismo, Xintoísmo, Induísmo, e outras religiões orientais);
- Parapsicologia, Ufologia;
- Medicina holística, terapias exotéricas;
- Pentecostalismo, Carismatismo, (enfoque no falso dom de línguas);

O espiritualismo é o pano de fundo que agrega todas estas correntes citadas acima. Foi no jardim do Éden que Satanás primeiramente atuou se disfarçando  através da mediunidade. De lá para cá tem usado outros estratagemas, como a crença na imortalidade da alma, para atrair e enredar as pessoas para si. Esta crença está na raiz do espiritismo e presente nas demais religiões não bíblicas. É um dos mais bem sucedidos estratagemas do enganador. Mas há também a operação de prodígios e sinais enganadores (II Cor. 11.14).

Este último artifício citado é uma das formas mais sutis de atuação, pois é geralmente revestido de um viés bíblico, tentando se passar pelo Espirito Santo de Deus. Este é o mais bem sucedido artifício enganador  da atualidade. Milhares pensam estarem sendo agraciados com o poder do alto, com a chuva serôdia do Espírito de Deus, quando estão sendo, na realidade, iludibriados pelo poder apóstata.

No contexto de Babilônia, os segmentos religiosos mencionados anteriormente compõe o grande escopo de enganos, citados no Apocalipse como sendo o vinho de Babilônia (Apoc. 17.2,4).   Este vinho é servido a todos que não terão o nome escrito no livro da vida (Apoc. 17.8). No tempo do fim há uma polarização entre os seguidores da Besta e do Cordeiro, entre os que receberão a marca ou o sinal da Besta e os que receberão o selo de Deus (Apoc, 13.16; Apoc. 9.4).  

O grupo que  receberá o selo de Deus se identificou com a verdade, ouvindo e atendendo o apelo do anjo que conclama a sair de Babilônia (Apoc. 18.1-4). No último tempo antes de segunda vinda do Senhor Jesus é ouvida a mensagem angélica: "Sai dela (Babilônia) povo meu!"  Uma mensagem crucial, veemente, imprescindível.

O anjo, no contexto dos capítulos 14 e 18, representa um mensageiro, que pode ser um grupo de cristãos ou movimento religioso incumbido de uma obra específica no plano divino. Este grupo também é descrito como um resto da semente da mulher (igreja) que se manteve fiel aos mandamentos de Deus e ao testemunho de Jesus (Apoc. 12,17).

 Este grupo remanescente  é descrito no final do capítulo 12, capítulo que descreve simbolicamente a história da igreja cristã. Assim  no último desdobramento da Reforma Protestante, surge um grupo guiado pelo Espírito Santo, pois Ele é quem guia toda verdade (João 16.13),  completando a obra de retorno às verdades bíblicas. O movimento de retorno à Bíblia não ocorreu de forma rápida, mas delongou alguns séculos. A grande maioria dos movimentos e grupos que surgiram na época da Reforma se limitaram a visão de seus líderes, não prosseguindo com o processo de volta à Bíblia. Só um pequeno grupo, descendente do movimento Adventista, chega na primeira metade do século XIX com  uma visão mais ampla da Palavra de Deus, restabelecendo as doutrinas originais do Cristianismo.

A missão do remanescente fiel no último tempo é tão difícil e dura quanto a missão dos profetas Sabemos que boa parte dos profetas de Deus foram perseguidos e hostilizados, pois sua mensagem é de reprovação e censura aos pecados e erros praticados. Malaquias descreve que antes do grande e terrível dia do Senhor virá Elias para advertir e exortar o mundo (Mal. 4,5) . Este papel, segundo Jesus, foi desempenhado na sua primeira vinda por João Batista (Mat.17.12), Na sua segunda vinda será pelo remanescente fiel apontado no Apocalipse. 

Para fazer parte do remanescente fiel no tempo do fim é necessário além de aceitar as verdades bíblicas, também entender e aceitar a forma como Deus tem guiado e conduzido o seu povo. Que Ele não age pelo ímpeto e propósito da contradição, da dissensão ou do mero sectarismo, mas quer conduzir seu povo à unidade da fé e da comunhão em amor (João 17.21). Portanto agora,  num tempo de multiplicidade de denominações, igrejas ou grupos de cristãos, a profecia do Apocalipse apresenta apenas dois grupos que se unirão em torno da verdade ou do erro, um seguindo a Besta e outro o Cordeiro. 

O rompimento com Babilônia tem que ser completo e pleno. A mensagem conclama a sair dela para  não ser alvo da ira divina e não receber as pragas que cairão sobre a Terra (Apoc.18.4). O fiel tem que estar distanciado completamente do vinho (doutrinas e crenças) de Babilônia. Não há espaço para negociação ou jogo de interesses, pois Babilônia se tornou morada de demônios e coito de todo espírito imundo e toda ave imunda (Apoc. 18.2). 
Babilônia se tornou a estrutura criada pelo maligno mais poderosa para produzir o engano no decorrer de todos os tempos. A saída dela decorre de uma decisão pessoal com base na sinceridade, amor à verdade e discernimento espiritual. Uma decisão que resultará em consequências eternas!


Aguinaldo C da Silva

quinta-feira, 9 de abril de 2020

Papa Francisco diz que pandemia pode ser resposta da natureza


O Papa Francisco afirmou que a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) é uma das respostas da natureza pela humanidade “ignorar as crises ecológicas”. Em um e-mail divulgado nesta quarta-feira (08), o pontífice orientou que as pessoas reduzam a produção e o consumo, e aprendam a contemplar o mundo natural.

“Não respondemos às catástrofes. Quem fala sobre os incêndios na Austrália, ou se lembra que, há 18 meses, um barco poderia cruzar o Pólo Norte pois as geleiras derreteram? Quem fala das enchentes?”, alertou o Papa. 
“Não sei se isso é uma vingança da natureza, mas com certeza são respostas”, adicionou. A pandemia mudou radicalmente as atividades no Vaticano, onde o Papa celebrará a Missa de Páscoa para uma igreja vazia. 

O Papa tem 83 anos e já teve complicações pulmonares quando era jovem. Ele foi testado duas vezes para a Covid-19, mas os resultados foram negativos. Como parte do novo procedimento, o Vaticano afastou o Papa de qualquer pessoa que possa ter o vírus. Atualmente, Francisco faz suas refeições no quarto e costuma higienizar as mãos antes e depois de encontrar convidados. 

Francisco também afirmou em uma entrevista que está se recuperando do quadro de bronquite. Ele costuma rezar em seus aposentos para que os “tempos de incerteza”  passem logo, se confessando todas as terças para pedir desculpas pelo egoísmo. 


Na última semana, o Papa criticou veementemente a imagem em que moradores de rua aparecem dormindo em um estacionamento em Las Vegas (EUA). “Os sem-teto foram colocados de quarentena em um estacionamento enquanto os hotéis estão vazios”, questionou o Papa.

Fonte: IG-Ultimo Segundo

NOTA
A questão ambiental tem se tornado o catalisador para o desenvolvimento de uma Nova Ordem Mundial. Uma das recomendações do Papa Francisco para a contenção dos problemas   ambientais é o descanso dominical, como está proposto na Encíclica Laudato si. Sabemos que o repouso sabático é uma instituição divina estabelecida na Criação. No entanto este repouso foi estabelecido no dia de sábado, o sétimo dia da semana, e não no domingo, o primeiro dia da semana, o qual era o dia de adoração do deus Sol na antiguidade entre os pagãos. Agora, no final dos tempos, esta questão (adoração) irá ser  o divisor de águas entre os seguidores do cordeiro e os seguidores da besta, conforme nos indica o livro do Apocalipse nos capítulos 13 a 17. Estejamos preparados para escolher a verdade, custe o que custar, e receber o Eterno de fronte erguida no dia da volta de Jesus.

sábado, 28 de março de 2020

Papa reza só e concede indulgência plenária por pandemia de coronavírus

Papa Francisco rezou nesta sexta-feira (27) sozinho diante da imensa praça de São Pedro vazia e deu a bênção e a indulgência plenária ao mundo pela pandemia de coronavírus que o assola. Não há registro de gesto semelhante na história do Vaticano.
Foi um ritual inédito, durante o qual ele deu a bênção "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo) a todos os fiéis.
A bênção permite que mais de 1,3 bilhão de católicos obtenham a indulgência plenária, ou seja, o perdão de seus pecados, em um momento tão difícil, com medidas de confinamento que afetam mais de 3 bilhões de pessoas.
A bênção extraordinária Urbi et Orbi é a mesma que os pontífices costumam transmitir apenas em 25 de dezembro e no domingo de Páscoa, datas em que se lembra o nascimento e a morte de Jesus.
A imagem do chefe da Igreja católica orando sozinho diante da imensa esplanada pelo fim da guerra contra um inimigo invisível é quase cinematográfica.
Fonte: G1

Nota. O Papa usando de uma de suas prerrogativas como sumo pontífice ou Pontífice Maximus, título herdado do imperador romano, concede indulgência plenária a todos os católicos. É importante destacar que a indulgência plenária foi instituída durante a Idade Média e nada mais é que  uma afronta ao ministério intercessório do Senhor Jesus no santuário celestial (Hebreus 7,8,9). A mediação entre Deus e os pecadores é de exclusividade  do Senhor Jesus (I Timóteo 2:3-6) e o poder de perdoar pecados é um atributo divino. Lembremos do episódio em que Jesus foi acusado pelos judeus de blasfêmia porque perdoava pecados, assim se colocando como Deus (Marcos 2:5-7). Todas estas ações do mandatário maior da igreja Católica contradizem a Palavra de Deus e são o cumprimento de Daniel 7, onde diz que um poder chamado de "ponta pequena" iria jogar a verdade por terra, atacar os santos do Altíssimo e seu santuário. Este poder que teve domínio temporal por 1260 dias proféticos ou anos literais (538 d.C a 1798 d.C) voltará a ter predominância no final dos tempos, conforme as profecias de Apocalipse capítulos 13 e 17).