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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Fumo deteriora o cérebro dos homens

 




Os homens tabagistas têm maior deterioração mental com o passar do tempo do que aqueles que nunca fumaram, segundo um estudo britânico publicado na segunda-feira nos Estados Unidos, que advertiu, no entanto, que a mesma relação causa-efeito não se observou nas mulheres. A investigação sugere que os efeitos do hábito de fumar a longo prazo se manifestam em perda de memória e incapacidade para vincular a experiência passada com as ações do presente, assim como uma queda nas habilidades cognitivas gerais. O estudo, publicado na revista especializada Archives of General Psychiatry, acompanhou através do serviço civil britânico mais de 5.000 homens e 2.100 mulheres com idade média de 56 anos no começo do estudo e foram acompanhados no máximo por 25 anos.

Os cientistas da University College de Londres comprovaram sua condição de fumantes seis vezes nesse período e os submeteram a uma série de provas cognitivas. Eles descobriram que o tabagismo esteve vinculado a uma redução mais rápida na capacidade mental em todos os testes cognitivos entre homens que fumavam em comparação com os homens não fumantes.

“Nossos resultados mostram que a associação entre tabagismo e cognição, sobretudo em idades mais avançadas, parece estar subestimada devido ao risco maior de morte e abandono entre os fumantes”, destacou o estudo, chefiado por Severine Sabia, do University College de Londres.

Os homens que pararam de fumar nos primeiros dez anos após iniciado o estudo estavam ainda em maior risco de deterioração cognitiva, mas a longo prazo os ex-fumantes não mostraram os mesmos níveis de deterioração.

“Este estudo põe em manifesto que fumar é nocivo para o cérebro”, afirmou Marc Gordon, chefe de neurologia do hospital Zucker Hillside em Glen Oaks, Nova York, que não participou do estudo. “Na metade da vida, fumar é um fator de risco modificável, com um efeito mais ou menos equivalente a dez anos de envelhecimento na taxa de deterioração cognitiva”, acrescentou.

As descobertas são chave para explicar o envelhecimento da população mundial, com 36 milhões de casos de demência em todo o planeta, uma cifra que dobrará a cada 20 anos, segundo as projeções, afirmaram os autores do estudo.

O porquê de as mulheres não mostrarem a mesma relação entre tabagismo e envelhecimento mental não ficou claro, embora os pesquisadores tenham sugerido que o menor tamanho da amostra e a maior quantidade de cigarros fumados pelos homens em comparação com as mulheres poderiam ser fatores contribuintes.

Fonte: Folha.com  via  Outraleitura

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Entenda por que beber álcool pode causar câncer

 


O consumo de álcool é uma prática enraizada e amplamente aceita em muitas culturas ao redor do mundo – inclusive no Brasil. Frequentemente associado a festas, celebrações e até mesmo à convivência cotidiana, beber álcool faz parte do hábito de muitas pessoas. O que pouca gente sabe é que a prática está associada a pelo menos sete tipos de câncer: mama, boca, laringe, garganta, esôfago, fígado e cólon. 

No início de 2025, o Departamento de Saúde e Recursos Humanos dos Estados Unidos publicou o relatório Alcohol and Cancer Risk, em que destaca que o álcool é a terceira causa evitável de câncer, depois do tabaco e da obesidade, contribuindo para cerca de 100 mil casos e 20 mil mortes a cada ano naquele país. Além de citar os sete tipos de câncer diretamente associados ao consumo da bebida, o documento aponta que, globalmente, ao menos 741 mil casos da doença foram relacionados ao álcool em 2020.

“O relatório reforça e atualiza as evidências científicas, voltando a chamar a atenção para a importância do tema. Traz informações a mais sobre risco proporcional ao consumo, mecanismos biológicos e fala sobre a ausência de níveis seguros. O álcool está entre nós e faz parte da nossa cultura há milhares de anos, sempre associado à alegria e à comemoração. O problema é que a maioria das pessoas usa como hábito de vida e ainda não tem noção de quanto ele pode ser nocivo”, comenta a médica Ana Paula Garcia Cardoso, oncologista clínica do Hospital Israelita Albert Einstein. 

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), nos EUA, mais da metade dos adultos estadunidenses bebem álcool, 17% bebem compulsivamente e 6% bebem muito. Os números são muito parecidos com os do Brasil, onde 44,6% da população adulta relata ter o hábito de beber; sendo 18,3% de forma abusiva (cinco ou mais doses por semana para homens e quatro ou mais doses por semana para mulheres). Os dados são do Ministério da Saúde com base no Vigitel, sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis, que monitora anualmente a situação de saúde da população. 

E não é preciso ser alcoólatra para ter o risco de câncer aumentado. “Inclusive, acho que é isso que distancia as pessoas da realidade. Não existe consumo seguro de álcool e não é porque a pessoa faz uso controlado da bebida que ela estará livre do risco de câncer”, frisa a especialista. O perigo se aplicar a todo tipo de álcool: vinho, destilados e até a cerveja.

Mecanismos de ação

Estabelecer a relação causal entre o fator de risco e um resultado na saúde é complexo, mas vários estudos têm demonstrado que há quatro mecanismos biológicos que levam o álcool a aumentar o risco de câncer.  

A primeira explicação é que a substância pode danificar o DNA. Isso porque o álcool se decompõe em acetaldeído, um metabólito que causa câncer ao se ligar ao DNA de modo a danificá-lo. Uma célula pode começar a crescer descontroladamente e criar um tumor possivelmente maligno.  

Nosso sistema imunológico é capaz de nos proteger contra vários danos ao mesmo tempo, como o cigarro, o álcool, a poluição, os ultraprocessados, a obesidade e o sedentarismo. No entanto, chega uma hora que ele pode falhar. “É como se alguém batesse na porta várias vezes, mas seu sistema imunológico estivesse fazendo a vigilância e não o deixasse entrar. Mas algumas células ficam mais suscetíveis e fragilizadas por esses agressores, até que um dia o sistema imunológico não consegue mais se defender e a porta se abre”, ilustra Cardoso.  

Quando a “porta” se abre, tem início um processo neoplásico, que nada mais é do que a multiplicação desordenada de uma célula com mutação. “A chamada carcinogênese funciona desta forma: tem um fator desencadeador, um erro no sistema de defesa e ali ele se prolifera”, explica a oncologista. 

O segundo mecanismo de ação do álcool é que ele gera espécies reativas de oxigênio, que aumentam a inflamação no organismo por meio de um processo chamado estresse oxidativo. O terceiro é que a substância altera os níveis hormonais (especialmente do estrogênio), o que pode expor mulheres ao aumento desse hormônio e, consequentemente, a um risco maior de câncer de mama.  

Por fim, a quarta forma de ação é que alguns órgãos (como fígado, boca e intestino) sofrem efeitos diretos do álcool. Além disso, outros carcinógenos podem se associar ao álcool e facilitar sua absorção pelo corpo. “O efeito cancerígeno do álcool é invisível, mas ele é multifatorial. Ele causa danos e instabilidades no DNA, que tornam a pessoa mais suscetível a outros fatores. Por exemplo: a suscetibilidade causada pelo álcool aumenta o risco que o cigarro já está causando”, pontua Cardoso.

Existe dose segura? 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe consumo seguro de álcool – qualquer quantidade pode aumentar o risco de câncer. Um fator importante é a quantidade total de álcool consumida consistentemente ao longo do tempo. Segundo o relatório dos EUA, para certos tipos de câncer, como de mama, boca e garganta, as evidências mostram que esse risco pode começar a aumentar em torno de uma ou menos doses por dia. 

Segundo um estudo citado no relatório dos EUA, o risco absoluto de uma mulher desenvolver qualquer câncer relacionado ao álcool ao longo da vida aumenta de 16,5% para aquelas que consomem menos de uma dose de bebida por semana para 19% para as que ingerem uma dose diária; e para 21,8% entre as que consomem duas doses por dia, em média. Isso corresponde a cinco mulheres a mais em cada 100 com potencial de desenvolver a doença. “O álcool é um dano. Quanto maior a quantidade, pior”, avisa a oncologista do Einstein. 

No Brasil, a referência de dose mais utilizada é a divulgada pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA), que considera que uma dose (unidade) padrão de álcool correspondente a 14 g de etanol puro – isso equivale a cerca de 350 ml de cerveja (uma lata), 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados (como vodca, cachaça ou uísque). A OMS, no entanto, usa como dose padrão o equivalente a 10 g de álcool e recomenda o máximo de duas doses por dia para homens e uma por dia para mulheres, desde que se abstenham de beber pelo menos duas vezes na semana. 

Desconhecimento sobre os perigos 

Apesar das evidências demonstrando o efeito do consumo de álcool no risco de câncer, o relatório americano ressalta que há uma grande lacuna na compreensão pública dessa associação. Uma pesquisa feita em 2019 concluiu que 45% dos estadunidenses reconhecem o álcool como um fator de risco para câncer. O índice é bem menor do que os 91% que conhecem o risco cancerígeno da radiação e os 89% que sabem da relação com o tabaco, conforme o mesmo trabalho. 

Outra investigação, essa feita com cerca de 1.700 adultos e divulgada em novembro de 2024 pela Annenberg Public Policy Center (APPC), mostra que menos da metade dos americanos (40%) sabe que beber álcool regularmente aumenta o risco de desenvolver câncer mais tarde. Outros 40% não tinham certeza se isso é verdade e 20% relataram crenças imprecisas — de que não teria efeito ou que diminuiria a chance de desenvolver câncer.  

Há evidências de que, em longo prazo, parar de beber ou reduzir o consumo de álcool reduz diretamente a probabilidade de cânceres de boca e esôfago. Segundo o relatório Alcohol and Cancer Risk, mais pesquisas são necessárias para determinar se esse risco também diminui para outros tipos de câncer — ou até se pode chegar ao nível observado em pessoas que não costumam beber. 

Rotulagem das bebidas 

No recente documento norte-americano, uma mudança sugerida é a atualização dos rótulos de bebidas alcoólicas para incluir um alerta sobre o risco aumentado de câncer. Os rótulos de advertência de saúde são abordagens bem estabelecidas e eficazes para aumentar a conscientização e promover mudanças de comportamento. 

Na avaliação de Cardoso, o Brasil enfrenta o mesmo problema de falta de informações sobre os riscos do consumo de álcool, e incluir alertas nos rótulos pode ser um bom caminho, assim como aconteceu com o cigarro. “Todo mundo sabe que fumar pode causar câncer. Tem um aviso no maço de cigarro, mas isso não acontece com as bebidas alcoólicas. Além disso, existe uma negação das próprias pessoas que desejam preservar o hábito, especialmente pelo aspecto social associado ao consumo da bebida”, observa a médica.  

Fonte: Agência Einstein  via MSN




segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Carne vermelha aumenta o risco de demência em 13%, indica estudo

 


Uma equipe de pesquisadores da Harvard TH Chan School of Public Health, em Boston, revelou que o consumo exacerbado de carne vermelha processada está amplamente relacionado ao desenvolvimento de demência.

Em alguns outros casos, a comida já tinha sido conectada a maiores taxas de câncer, mas essa análise de longo prazo conseguiu confirmar as alterações mentais que o consumo causa.

Com base nas análises de 133.771 norte-americanos, os especialistas observaram que ingerir em média um quarto de uma porção ou mais de carnes vermelhas processadas todos os dias — cerca de meia fatia de bacon — significa um risco 13% maior de piorar a função cognitiva.

Os especialistas ressaltam que essa não é uma pesquisa de causa e efeito direto. Vários outros fatores podem contribuir para a mudança nas probabilidades, como qualidade do sono, ingestão de álcool e questões genéticas.

Por essa razão, os cientistas continuam conduzindo análises paralelas que buscam aprofundar os conhecimentos da área. Os próximos passos envolvem a investigação de fatores como o comportamento do microbioma intestinal e a inclusão de novos dados do banco de saúde internacional.


Fonte: MSN

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Leite vegetal é uma boa opção ao de vaca ?

 


Será que bebidas produzidas com soja, amêndoa, arroz, ervilha ou castanha de caju são melhores para o meio ambiente e para a saúde?Com 75% da população global sendo intolerante à lactose e as preocupações com o meio ambiente em alta, os leites à base de plantas surgiram como uma alternativa viável aos produtos lácteos nos últimos anos. É um setor global de 20 bilhões de dólares (R$ 113,3 bilhões), com vendas que devem dobrar na próxima década.

As alternativas vegetais, constituem o maior segmento do mercado à base de plantas nos EUA, com vendas de 2,9 bilhões de dólares (R$ 16,4 bilhões) no ano passado. As bebidas à base de plantas representaram cerca de 15% do total das vendas de leite nos EUA, e quase metade dos lares do país comprou leite à base de plantas em 2023.

No entanto, em um estudo recente com 219 tipos de leites vegetais, cientistas do Centro de Coordenação de Nutrição da Universidade de Minnesota descobriram que eles oferecem menos benefícios nutricionais do que o leite de vaca. Incluindo menos cálcio e vitamina D.

Pegadas de carbono diferentes

Como a criação de gado está ligada ao desmatamento e às emissões de metano, o consumo de produtos lácteos também tem implicações ambientais e climáticas.

A média das emissões de gases de efeito estufa por litro associadas aos leites de soja, aveia, amêndoa, espelta, ervilha e coco é de 62% a 78% menor do que a do leite de vaca, segundo os autores de um estudo intitulado Dairy and Plant-Based Milks: Implications for Nutrition and Planetary Health (Leites de origem vegetal e lácteos: implicações para a nutrição e a saúde planetária).

Qual o melhor para o planeta e a saúde?

“É um pouco difícil responder à pergunta sobre qual é o melhor”, reconhece Brent Kim, pesquisador do Johns Hopkins Center for a Livable Future e um dos autores do estudo.

“Estamos nos referindo ao menor impacto na mudança climática? Falamos do leite mais nutritivo, o leite mais acessível ou talvez estejamos mais preocupados com a quantidade de água usada para produzir esse leite? Ou talvez com a quantidade de terras agrícolas que tiveram de ser ocupadas para produzir esse leite?”

O que está claro é que os alimentos à base de vegetais têm uma pegada de carbono muito menor, e isso não se refere apenas ao CO2.

Kim diz que, embora a embalagem e o transporte sejam responsáveis por algumas dessas emissões, grande parte dos gases de efeito estufa já é gerada antes de as plantações saírem da fazenda.

Compensações ambientais

Há diferentes compensações ambientais quando se trata de leites vegetais. Embora o leite de amêndoas esteja próximo ao leite de vaca no que diz respeito às emissões de gases de efeito estufa, a situação não é tão boa se levarmos em conta sua pegada hídrica. O leite de amêndoas é o leite vegetal mais vendido nos EUA, respondendo por três quartos das vendas totais.

Kim afirma que uma das melhores opções seria o leite feito de proteína de ervilha, por emitir menos gases de efeito estufa e ter bons níveis de proteína.

“E se estivermos preocupados com o uso de água, preocupação que devemos ter, o leite de ervilha tem uma dos menores consumos de água de todos os leites”, ressalta, acrescentando que o leite de soja também preenche todos esses requisitos. Embora alguns estudos tenham mostrado que a soja tem um impacto climático ligeiramente maior em comparação com a ervilha. Ele frisa que foram feitos mais estudos sobre o leite de soja, mas o veredicto ainda não foi dado. E o leite feito de proteína de ervilha ainda não está amplamente disponível.

Então, qual é o melhor leite para a saúde?

Com todas as marcas e tipos diferentes no mercado, é possível dizer qual é o melhor?

Isso é difícil, diz Abby Johnson, diretora associada do Centro de Coordenação de Nutrição da Universidade de Minnesota na Escola de Saúde Pública e principal autora do estudo que analisou mais de 200 leites vegetais diferentes.

“Há muita variedade. Cada leite vegetal, ao que parece, é formulado de forma diferente”, explica a especialista.

Os laticínios são considerados uma boa fonte de três dos cinco nutrientes importantes identificados nas Diretrizes Dietéticas dos EUA para 2020-2025: cálcio, potássio e vitamina D.

“A dieta do americano médio excede em muito a quantidade de proteína necessária para uma dieta saudável”, sublinha o pesquisador Brent Kim. Mas essa proteína extra dos laticínios é importante para alguns grupos.

“Especialmente para crianças em fase de crescimento, em áreas onde as pessoas têm dificuldade de ter uma variedade de alimentos, os laticínios são realmente importantes, porque fornecem uma boa quantidade de proteínas”, diz Becky Ramsing, profissional de nutrição de saúde pública e nutricionista do Johns Hopkins Center for a Livable Future.

“A aveia não é necessariamente um alimento rico em proteínas”, acrescenta. “E não se engane pensando também que o leite de amêndoas é rico em proteínas só porque é feito de nozes”.

“Na maneira como os leites são feitos, há muita água adicionada a eles, portanto, o teor de proteína é, na verdade, muito baixo”, conclui.

Leia o rótulo!

“Você não pode simplesmente escolher um leite vegetal da prateleira e presumir que ele se encaixará em um perfil. Cada pessoa é muito diferente”, diz Ramsing, lembrando ser importante ler o rótulo para descobrir o que há no produto.

Ramsing conta que ela mesma passou por isso quando descobriu que seu leite de soja favorito não era enriquecido com cálcio. E você pode se surpreender ao descobrir a quantidade de açúcar adicionado em alguns leites.

Obtendo todos os nutrientes do leite

Uma vantagem dos leites vegetais em relação ao leite de vaca é a fibra extra. Johnson diz que há alguns leites vegetais que fornecem mais de 10% do valor diário de fibras, enquanto o leite de vaca não tem nenhuma.

Por outro lado, o leite de vaca é rico em vitamina B2 ou riboflavina, que são importantes para o crescimento celular e a produção de energia, e o fósforo, que é importante para ossos e dentes.

“Mas você ainda pode beber leite vegetal se obtiver seus nutrientes em outro lugar”, diz Abby Johnson.

“Tenha uma dieta diversificada com muitas frutas e vegetais e você não precisará se preocupar com a deficiência de vitamina B2 ou de fósforo”, afirma.

“Os leites à base de plantas podem, com certeza, fazer parte de uma dieta saudável.”

Fonte MSN

Nota. É evidenciado por inúmeros fatos que temos que mudar nossos hábitos alimentares, não só pela questão da saúde mas também pelo bem do planeta. Estão surgindo, nos últimos tempos,  mais ameaças com relação à produção pecuária. O uso indiscriminado de pesticidas e aditivos químicos pela agroindústria está trazendo mais riscos e problemas para a saúde humana.

quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Estudo associa consumo habitual de carne vermelha ao desenvolvimento de diabetes tipo 2

 



Um estudo, com dados de quase dois milhões de pessoas de 20 países, confirmou a associação entre o consumo habitual de carne vermelha, processada e não processada, e o risco acrescido de desenvolver diabetes tipo 2.

A investigação, publicada na terça-feira na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology e liderada pela Universidade Britânica de Cambridge, recorreu a dados de saúde recolhidos pelo projeto de investigação internacional InterConnect, que visa melhorar o conhecimento sobre a diabetes e a obesidade.

O projeto contém dados detalhados sobre idade, sexo, comportamentos relacionados com a saúde, consumo de energia e índice de massa corporal de 31 grupos de acompanhamento, em 20 países.

Os investigadores concluíram que o consumo habitual de 50 gramas de carne vermelha processada por dia -- o equivalente a duas fatias -- está associado a um aumento de 15% nas probabilidades de desenvolver diabetes tipo 2 nos dez anos seguintes ao início deste consumo frequente, em comparação com uma pessoa que não tenha esse hábito.

O mesmo risco acrescido é apresentado pelo consumo frequente de 100 gramas de carne vermelha não processada por dia (do tamanho de um bife pequeno).

Embora o consumo regular de carne de aves também esteja associado a uma maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 em dez anos, a percentagem é mais baixa: um risco aumentado de 8% em comparação com outra pessoa que não come este tipo de carne.

"A nossa investigação fornece a evidência mais completa até à data da associação entre o consumo de carne processada e carne vermelha não processada e o aumento do risco futuro de diabetes tipo 2", frisou uma das autoras, Nita Forouhi, investigadora de epidemiologia da Universidade de Cambridge, citada numa nota de imprensa.

Forouhi acredita que, embora esta associação deva ser aprofundada, é aconselhável limitar o consumo de carne vermelha - que está a aumentar a nível mundial - para reduzir os casos de diabetes tipo 2 na população.

Até agora, estudos deste tipo tinham sido realizados na Europa, nos Estados Unidos ou no Japão, mas este é o primeiro a incluir grupos populacionais do Médio Oriente, América Latina e sul da Ásia. A investigação não inclui África, onde ainda existem dados insuficientes.

Fonte:  DN

quarta-feira, 6 de março de 2024

Como o vinho tinto deixou de ser considerado saudável


 

Num episódio de 1991 do programa 60 Minutes, o jornalista Morley Safer, da CBS, questionou como era possível que os franceses apreciassem alimentos com um elevado teor de gordura, como paté, manteiga e queijo brie, e, no entanto, apresentassem taxas de doenças cardíacas mais baixas do que os americanos.

“A explicação para o paradoxo poderá residir neste copo apelativo”, afirmou Safer, erguendo um copo de vinho tinto perante os espectadores.

Os médicos acreditavam que o vinho tinha “um efeito de limpeza” que impedia as células formadoras de coágulos sanguíneos de se agarrarem às paredes das artérias, afirmou Safer. De acordo com um investigador francês que foi apresentado no episódio, este hábito poderia reduzir o risco de obstruções arteriais e, por conseguinte, de ataques cardíacos.

Na altura, vários estudos apoiaram esta ideia, afirmou Tim Stockwell, um epidemiologista do Canadian Institute for Substance Use Research. Além disso, os investigadores chegaram ao consenso de que a dieta mediterrânica, que incentiva o consumo de um ou dois copos de vinho tinto às refeições, comporta benefícios cardíacos, acrescentou.

Todavia, só após o episódio do programa 60 Minutes é que a noção de que o vinho tinto é uma bebida virtuosa saudável se tornou “viral”, afirmou. Um ano após a transmissão do programa, as vendas de vinho tinto nos Estados Unidos aumentaram 40%.

Levaria décadas até que a fama do vinho como bebida saudável se dissipasse.

Saiba mais <aqui>

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Não existe nível seguro de consumo de álcool, mostra pesquisa

Uma má notícia para quem gosta de tomar uma taça de vinho no fim do dia, acreditando ser um hábito saudável.
Um novo estudo global, publicado na revista científica The Lancet, confirmou o que algumas pesquisas anteriores diziam: não existe um nível seguro para o consumo de álcool.
Os pesquisadores admitem que beber moderadamente pode proteger contra doenças cardíacas, mas sugerem que o risco de desenvolver câncer e outros males se sobrepõe aos benefícios.
De acordo com os autores do estudo, essas descobertas são as mais significativas já realizadas até hoje, devido à variedade de fatores levados em conta na pesquisa.

Quão arriscado é beber moderadamente?

O estudo, que faz parte da série Fardo Global das Doenças (GBD, na sigla em inglês), analisou os níveis de consumo de álcool e seus efeitos sobre a saúde em 195 países de 1990 a 2016.
Na pesquisa, realizada com participantes de 15 a 95 anos, os cientistas compararam pessoas que não bebem álcool com consumidores de bebida alcóolica.
E descobriram que, dos 100 mil abstêmios, 914 desenvolveram problemas de saúde relacionados ao álcool, como câncer, ou sofreram alguma lesão.
Já quem toma diariamente uma dose - equivalente a 10 gramas de álcool puro - apresenta um risco 0,5% maior, se comparado a quem não bebe.
Se o consumo for de duas doses por dia, o risco sobe para 7%. E, no caso de cinco doses diárias, chega a ser 37% maior.
"Um drinque por dia significa um aumento pequeno do risco, mas se você ajusta isso à população do Reino Unido, representa um número muito maior. E a maioria das pessoas não toma apenas uma bebida por dia", diz a médica Sonia Saxena, pesquisadora do Imperial College London, no Reino Unido, uma das autoras do estudo.
"Estudos prévios identificaram um efeito protetor do álcool em relação a algumas condições, mas descobrimos que os riscos combinados à saúde associados ao álcool aumentam com qualquer quantidade (consumida)", completa Max Griswold, principal autor da pesquisa, da Universidade de Washington, nos EUA.
"A forte associação entre o consumo de álcool e o risco de câncer, lesões e doenças infecciosas compensa os efeitos protetores contra doenças cardíacas."
"E embora os riscos para a saúde do álcool comecem pequenos, com uma dose por dia, eles crescem rapidamente à medida que as pessoas bebem mais", alerta.
No Reino Unido, o sistema de saúde recomenda, desde 2016, que homens e mulheres não bebam mais do que 14 "unidades" de álcool por semana, o equivalente a seis pints (medida inglesa que corresponde a 560 ml) de cerveja de moderado teor alcoólico ou a dez taças pequenas de vinho de baixo teor alcoólico.
Na época, a professora Dame Sally Davies, chefe de saúde do governo britânico, observou que qualquer quantidade de álcool poderia aumentar o risco de câncer.
Fonte: BBC
Nota. De fato, o álcool não traz qualquer benefício para a saúde. O propalado benefício do vinho está tão somente no resveratrol que a uva contém e não no teor alcoólico da bebida mais comum desta planta.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Excluir carne da dieta pode curar diabetes, diz estudo

Adotar uma dieta vegetariana pode ajudar os diabéticos a reverter a doença. De acordo com um novo estudo divulgado pelo site do jornal britânico Daily Mail, as pessoas que lutam contra a doença podem melhorar os níveis de açúcar do sangue apenas tirando a carne da sua alimentação diária.

Cientistas da Faculdade de Medicina e Ciência da Saúde da Universidade George Washington acreditam que o fato de remover a gordura animal pode curar de vez a condição. Eles afirmam que a mudança de dieta pode ser uma alternativa de tratamento para diabetes do tipo 2.

A análise de estudos anteriores mostrou também que o fato de remover este tipo de gordura da dieta ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina. Já uma alimentação baseada em vegetais reduz uma proteína importante, a HbA1c. Em diabéticos, quanto maior esta proteína no sangue, maior o risco de complicações relacionadas à doença.

O estudo feito com veganos ou vegetarianos mostrou que a dieta diminuiu o HbA1c de forma equivalente aos efeitos causados por medicamentos de controle para pessoas com diabéticos.
Segundo Susan Levin, uma das autoras do estudo, uma dieta baseada em vegetais melhora o açúcar do sangue, o peso corporal, pressão, colesterol, tudo ao mesmo tempo, “algo que uma droga não pode fazer”.
Os especialistas afirmam que trata-se de um tratamento fácil de se seguir, eliminando a rotina tediosa de se tomar medicamentos e injetar insulina.
Ao redor do mundo, 347 milhões de pessoas sofrem de diabetes, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Eles preveem que, até 2030, esta será a sétima principal causa de morte.

Fonte: Terra Saúde

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Cafeína: o assassino da inteligência emocional

A dica de hoje para aumentar sua inteligência emocional é a mais simples e direta que você poderia receber. Para muitas pessoas, essa dica pode ter um impacto sobre sua inteligência emocional (IE) maior do que qualquer outra coisa. O truque? Você tem que cortar o consumo de cafeína e, como qualquer consumidor de cafeína pode atestar, é mais fácil falar do que fazer. A maioria das pessoas começa a beber cafeína porque ela faz com que elas se sintam mais alertas, além de melhorar o humor. Muitos estudos sugerem que a cafeína realmente melhora o desempenho de tarefas cognitivas (memória, atenção, etc.) no curto prazo. Infelizmente, esses estudos não levam em conta os hábitos de consumo de cafeína dos participantes. Uma nova pesquisa da Johns Hopkins Medical School mostra que o aumento do desempenho devido à ingestão de cafeína ocorre porque seus consumidores experimentam uma reversão de curto prazo da retirada da droga. Controlando o uso de cafeína nos participantes do estudo, os pesquisadores da Johns Hopkins descobriram que a melhora de desempenho relacionada a ela é inexistente sem sua retirada. Em essência, a saída da cafeína reduz seu desempenho cognitivo e tem um impacto negativo sobre o humor. A única maneira de voltar ao normal é bebendo mais cafeína, o que dá a impressão de que ela o está levando novamente às alturas. Na realidade, porém, a cafeína só está levando seu desempenho de volta ao normal e por um curto período.

Beber cafeína provoca a liberação de adrenalina. A adrenalina é a fonte da resposta “bater ou correr”, um mecanismo de sobrevivência que o obriga a se levantar e lutar ou correr para as montanhas, quando confrontado com uma ameaça. O mecanismo de luta ou fuga evita o pensamento racional em favor de uma resposta mais rápida. Isso é ótimo quando um urso o está perseguindo, mas não tão bom quando você está respondendo a um e-mail breve. Quando a cafeína coloca seu cérebro e seu corpo dentro desse estado hiperestimulado, suas emoções assumem o controle do comportamento.

Irritabilidade e ansiedade são os efeitos emocionais da cafeína mais comumente vistos, mas, na verdade, a cafeína permite que todas as suas emoções assumam o comando.

Os efeitos negativos de uma onda de adrenalina gerada pela cafeína não são apenas comportamentais. Pesquisadores da Universidade Carnegie Mellon, descobriram que grandes doses de cafeína aumentam a pressão sanguínea, estimulam o coração e produzem respiração rápida e superficial, o que os leitores de Inteligência Emocional 2.0 sabem que priva o cérebro do oxigênio necessário para manter seu pensamento calmo e racional.

Quando você dorme, seu cérebro literalmente se recarrega, embaralhando as memórias do dia e armazenando ou descartando-as (o que provoca os sonhos), de modo que você acorda alerta e lúcido. Seu autocontrole, sua atenção e memória são reduzidos quando você não tem a quantidade suficiente – ou o tipo correto – de sono. Seu cérebro é muito volúvel quando se trata de dormir. Para você acordar se sentindo descansado, o cérebro precisa se mover através de uma série elaborada de ciclos. Reduzindo sua ingestão de cafeína, você pode colaborar com esse processo e melhorar a qualidade do sono.

Aqui está por que você vai querer fazer isso: a cafeína tem um prazo de seis horas de meia-vida, o que significa que ela terá um total de 24 horas para percorrer o caminho para fora do seu sistema. Tome uma xícara de café às oito da manhã e você ainda terá 25% da cafeína em seu corpo às oito da noite. Qualquer bebida com cafeína que você beber depois do almoço ainda terá 50% do seu efeito total na hora de dormir. Qualquer cafeína em sua corrente sanguínea – e os efeitos negativos aumentam conforme a dose – tornará mais difícil pegar no sono.

Quando você finalmente cair no sono, o pior ainda estará por vir. A cafeína atrapalha a qualidade do seu sono, por reduzir o movimento rápido dos olhos (REM), o sono profundo, quando seu corpo se recupera e processa emoções. Quando a cafeína perturba seu sono, você acorda no dia seguinte com uma desvantagem emocional. Naturalmente, você vai ser inclinado a pegar uma xícara de café ou uma bebida energética para tentar se sentir melhor. A cafeína produz picos de adrenalina, o que provoca sua desvantagem emocional. Cafeína e falta de sono deixa você se sentindo cansado na parte da tarde, assim você bebe mais cafeína, o que deixará ainda mais da substância em sua corrente sanguínea na hora de dormir. Cafeína muito rapidamente cria um ciclo vicioso.

Como qualquer estimulante, a cafeína é fisiológica e psicologicamente viciante. Se você optar por reduzir seu consumo de cafeína, deve fazê-lo lentamente sob a orientação de um profissional médico qualificado. Os pesquisadores da Universidade Johns Hopkins descobriram que a retirada da cafeína provoca dor de cabeça, fadiga, sonolência e dificuldade de concentração. Algumas pessoas relatam sentir sintomas de gripe, depressão e ansiedade depois de reduzir o consumo por tão pouco como uma xícara por dia. Lentamente, afinando sua dose de cafeína por dia, pode reduzir consideravelmente os sintomas de abstinência.

(Forbes; tradução: Tomaz A. de Jesus) via projeto-original.blogspot.com.br

quarta-feira, 2 de maio de 2012

21 EXERCÍCIOS DE NEURÓBICA QUE DEIXAM O SEU CÉREBRO AFIADO


O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.
A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.
"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".


21 dicas para você montar seu treino
O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:
1 - Use o relógio de pulso no braço direito;
2 - Ande pela casa de trás para frente;
3 - Vista-se de olhos fechados;
4 - Estimule o paladar, coma comidas diferentes;
5 - Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado;
6 - Veja as horas num espelho;
7 - Troque o mouse do computador de lado;
8 - Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;
9 - Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;
10 - Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;
11 - Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;
12 - Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef;
13 - Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;
14 - Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;
15 - Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes;
16 - Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;
17 - Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;
18 - Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;
19 - Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;
20 - Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;
21 - A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão?
Hábitos saudáveis
Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.
"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista.
Por: Natalia do Vale, via: minhavida.com.br.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Pesquisas indicam que felicidade e otimisto são essenciais para a saúde


Cientistas da Universidade de Harvard avançaram ainda mais nas pesquisas que sugerem que a felicidade e o otimismo são tão importantes para a saúde quanto fazer exercícios e se alimentar bem.

Os profissionais de Harvard revisaram 200 estudos que já tinham sido feitos. Eles sugerem que ser otimista e feliz evita problemas cardíacos, pressão e colesterol altos. O estudo também indica que estresse e depressão provocam doenças do coração.
Segundo os pesquisadores, ainda não é possível provar cientificamente que a felicidade de fato interfere na saúde, porque ainda é preciso investigar mais o tema, mas os estudos caminham para essa conclusão.

Fonte: Jornal Hoje

Nota. A Bíblia diz: "O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos."Provérbios 17:22

terça-feira, 10 de abril de 2012

7 dicas para diminuir o estresse

1.    Faça refeições regulares e saudáveis, desde o café da manhã.
2.    Separe um tempo para relaxar, ficar quieto de olhos fechados. Aprenda a respirar corretamente!
3.    Pratique exercícios físicos regularmente para aumentar a produção de endorfinas, substâncias químicas do cérebro que agem sobre o humor.
4.    Faça uma lista de afazeres diários; organize os itens pela importância; resolva um de cada vez. Passe as pendências para a lista do dia seguinte.
5.    Ouça sua música favorita, ela é capaz de aumentar os níveis da endorfina.
6.    Compartilhe seus problemas com um membro da família, um amigo ou terapeuta. Conversar é importante.
7.    Coloque Deus em primeiro lugar em sua vida. “Buscai o reino de Deus e a Sua justiça em  primeiro lugar e as demais coisas serão acrescentadas.” Está na Bíblia!
Fonte: NovoTempo

sexta-feira, 9 de março de 2012

Pessoas tornam-se loucas por falta de contato com a natureza





Nota: O que fizemos conosco como espécie? Nos desligamos da natureza por considerá-la inferior a nós. Esquecemos que fomos formados a partir dela, vivemos em constante troca com o meio através da respiração e alimentação. Tiramos da Terra o sustento (oxigênio, comida e água) e devolvemos nossos detritos biológicos, um dia nós mesmos seremos consumidos por ela. O que isto quer dizer? Que nos comportamos como androides, nos isolando através de inúmeros artifícios (roupas, carros, apartamentos) e isto tem gerado consequências.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Carne cultivada em laboratório avança rumo a hambúrguer sintético


Hambúrguer artificial
O Dr. Mark Post, um dos principais pesquisadores mundiais na área da "carne sintética", anunciou estar ainda mais próximo de produzir seu primeiro hambúrguer em laboratório.
O cientista holandês anunciou seus mais recentes avanços durante uma palestra na conferência If, no Canadá.
Post e seus colegas da Universidade Maastricht usaram células-tronco de tecido muscular de bois para produzir células musculares adultas.
Carne sintética
O objetivo da pesquisa é duplo.
O primeiro é produzir uma carne rica em proteínas e com menor teor de gordura, ou seja, uma carne mais saudável.
O segundo é substituir a criação de gado que, segundo o Dr. Post, é uma das atividades humanas mais agressivas ao meio ambiente.
"Um vegetariano em um Hummer [um dos maiores jipes vendidos pela indústria automobilística] faz muito menos estrago do que um comedor de carne em uma bicicleta," afirmou ele.
Carne cultivada em laboratório avança rumo a hambúrguer sintético
Os "puns" e os arrotos das vacas estão entre os maiores emissores de metano na atmosfera. [Imagem: Mark Post]
Para o pesquisador, a carne artificial pode reduzir a pegada deixada pelo ser humano no meio ambiente em mais de 60%.
Falta o sabor
As fibras musculares criadas pelo Dr. Post parecem-se com filetes de alguns frutos do mar.
A equipe agora pretende misturá-las com sangue e gordura - tudo desenvolvido artificialmente - para criar o tão esperado hambúrguer sintético.
Segundo o Dr. Post, esse primeiro hambúrguer de carne artificial deverá ser insosso, e eles precisarão trabalhar no sabor em uma segunda etapa.
Veja mais detalhes da pesquisa:

Nota: Os tempos estão mudando, as mudanças ambientais e éticas estão forçando mudanças de comportamento. Pessoalmente, sou favorável a toda ação que venha reduzir o sofrimento dos animais e a emissão de gases tóxicos. O futuro já chegou!