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sábado, 13 de setembro de 2025

Guerras e Conflitos se elevam no mundo!

     


    A situação global de conflitos realmente aponta para uma piora significativa. Há dados recentes que confirmam que 2024 foi o ano com mais conflitos desde o fim da Segunda Guerra Mundial (desde 1946)   — a UCDP / PRIO reportaram 61 conflitos envolvendo pelo menos um Estado  (ou seja, pelo menos um dos lados é um país) em 36 países. Destes, 11 atingiram a categoria de guerra, definida como conflito com pelo menos 1.000 mortes relacionadas a combates no ano. Houve também aumento nos conflitos interestatais (entre países), que estavam menos frequentes nas décadas recentes, mas voltaram a se intensificar. 

Situação global: Alguns conflitos atuais

  • Rússia × Ucrânia: o conflito se mantém ativo e com intensificação de ataques de longo alcance e contra-alvo crítico; também há risco de incidentes transfronteiriços que podem arrastar países da OTAN para respostas (já houve incursões/drone-incidentes que tocaram o espaço aéreo de países vizinhos). Análises militares e atualizações diárias mostram uma guerra prolongada e destrutiva. 

  • Incursões no espaço aéreo da Polônia: nas últimas semanas houve interceptações e derrubadas de drones/veículos aéreos que penetraram no espaço aéreo polonês, elevando temores de “efeitos de contágio” da guerra ucraniana para países da OTAN. Reportagens noticiosas recentes cobriram o alarme e medidas preventivas polonesas. 

  • Guerra no Oriente Médio (Gaza/Israel e impactos regionais): o conflito Israel–Gaza segue com ofensivas, altos números de vítimas e forte crise humanitária; tem efeitos regionais e diplomáticos amplos.

  • Presença naval dos EUA perto da Venezuela: os EUA posicionaram navios e ativos navais no Caribe/ao largo da Venezuela recentemente — movimentos justificados oficialmente por patrulha contra crime transnacional e proteção de rotas, mas que também têm forte componente sinalizador em termos de pressão política/regional. 

  • Índia × Paquistão: tensão elevada após ataques terroristas em 2025 que levaram a respostas transfronteiriças; episodicamente o confronto escalou com ataques aéreos/mísseis e trocas de fogo ao longo da Caxemira.

  • República Democrática do Congo (RDC): violência persistente no leste (M23, ADF e outros grupos), com massacres e deslocamentos; a situação humanitária e de insegurança regional permanece crítica. 

  • Sudão, Iémen, Nepal (e outros pontos): Sudão continua com luta entre forças estatais e milícias; Iêmen mantém um conflito complexo e fragmentado com forte componente regional; Nepal tem tensões políticas e por vezes conflitos localizados — todos refletem padrões de fragilidade estatal e intervenção externa. 

Conclusão:

    Para explicar a razão desta  multiplicidade de conflitos pode-se  abordar algumas questões, como a competição entre grandes potências, fragilidade estatal, nacionalismos e novas tecnologias militares baratas, etc... Mas o fato é que a Bíblia está se cumprindo no que tange aos sinais da volta ou segunda vinda de Jesus Cristo - "guerras e rumores de guerras". 

"E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé." (Romanos 13:11).




sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Nosso Planeta com prazo vencido!

 



Vivemos numa era em que a criação parece clamar por socorro. A Escritura aponta que, desde a Queda, o pecado trouxe uma ruptura profunda entre Deus, o homem e a própria natureza: a maldição entrou no mundo e as consequências não se limitaram ao espírito humano, estendendo-se à carne, ao solo, ao ar e às águas. O mandato de cuidar e dominar a Terra (Gênesis 1:28) foi deturpado: em vez de mordomia amorosa, surgiram exploração, negligência e ambição desenfreada — fatores que fragilizaram nossa condição física e moral.

Autoras e autores cristãos, como Ellen G. White, enfatizaram que a queda enfraqueceu a natureza humana.

“A transgressão trouxe consigo debilidade física, mental e moral. A morte passou a toda a humanidade. A obra de degeneração, em consequência do pecado, prossegue através das gerações.” (A Ciência do Bom Viver, p. 451).

 Desde a saída do Éden o mundo está sob influências corrosivas: doenças, pragas e agentes que hoje nos atingem com maior intensidade por causa da má conservação do ambiente e do abuso dos recursos. Vírus mortais, contaminação química e infecções bacterianas, muitas vezes alimentadas por práticas industriais e agrícolas irresponsáveis, exponenciam corpos já desgastados; ao mesmo tempo, desequilíbrios ecológicos facilitam a emergência de doenças novas e calamitosas. Nada disso é isolado — é sintoma de um sistema que geme e precisa de restauração.

A própria criação participa desse gemido. Como afirma o apóstolo, a criação geme e sofre as dores do mundo decaído; há sinais visíveis: espécies desaparecendo, mortandade em massa de animais nos mares e florestas, pragas que atacam biomas inteiros. Esses fenômenos não são apenas notícias alarmantes — são lembretes de que o mundo natural foi atingido pelo mesmo mal que atingiu o homem. A Terra, cansada, pede alívio e cura (Romanos 8:22).

As consequências sociais e morais acompanham o colapso ambiental. Crises prolongadas destroem famílias, aumentam a pobreza e intensificam conflitos; a consciência humana se embota diante do sofrimento alheio. Para muitos, o mundo ainda parece atrativo e compensador — prazeres, viagens, conforto — que, por um momento, disfarçam a angústia. Mas esses bens terrenos logo se mostram insuficientes diante da lembrança dos horrores que persistem em muitos cantos: crianças morrendo em zonas de conflito, populações inteiras à mercê da fome e da violência, pessoas confinadas em condições desumanas. A cena global revela um quadro quase caótico, onde a injustiça e o luto são companhias constantes.

Diante desse cenário, a esperança cristã — a promessa da segunda vinda de Jesus — assume um papel central. Mais do que uma expectativa abstrata, a volta de Cristo representa a promessa de restauração completa: “um novo céu e uma nova terra” onde dor, morte e sofrimento serão vencidos (Apocalipse 21:1-5). Para o crente, essa esperança não é escapismo frouxo nem resignação apática; é um farol que ilumina a ação presente, chamando à compaixão, ao serviço e à mordomia responsável enquanto aguardamos a consumação das promessas divinas.

Reconhecer a urgência do tempo não significa renunciar aos bens deste mundo, mas reinterpretá-los à luz da eternidade. Os prazeres temporários perdem seu brilho quando confrontados com a realidade do sofrimento humano e da devastação ambiental. Por isso, o chamado é duplo: praticar a justiça, amar o próximo, preservar a criação — e, simultaneamente, manter os olhos voltados para a esperança vindoura que Deus prometeu. Essa esperança nos dá propósito e coragem para enfrentar a dor do presente sem sucumbir ao desespero.

Se nosso planeta parece estar com “prazo vencido”, essa é também uma convocação à responsabilidade e à fé. A história humana não termina na decadência; ela tem um desfecho prometido por Deus, que inclui renovação e restauração. Até lá, somos chamados a ser cooperadores de uma cura que já começa na prática do amor: cuidar dos vulneráveis, proteger a criação e proclamar a mensagem de redenção que só Cristo pode oferecer. Assim, mesmo em meio ao gemido do mundo, a promessa de um novo céu e uma nova Terra permanece — não como uma fuga, mas como a esperança que orienta cada ação hoje.

terça-feira, 8 de julho de 2025

O que nos mostra a figueira?

 



"Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas." (Mateus 24:32-33, ARA)

A figueira é vista como um símbolo dos sinais dos tempos. Assim como os brotos da figueira indicam a chegada do verão, os sinais mencionados anteriormente em Mateus 24 (guerras, fomes, terremotos, perseguições, falsos profetas etc.) indicam a iminência da volta de Jesus.

Ou seja, quando essas coisas começarem a acontecer, é o sinal de que o “verão” — a segunda vinda — está próximo.

Segundo alguns intérpretes, existe base bíblica e lógica para se considerar que a figueira em Mateus 24:32-33 pode representar não apenas eventos políticos ou sociais, mas também as manifestações da natureza como sinais do fim. Essa abordagem tem crescente relevância, especialmente num contexto como o atual, de crise ambiental global

1. Contexto imediato da parábola da figueira (Mateus 24)

Jesus apresenta a parábola da figueira logo após enumerar uma série de sinais cósmicos e naturais, como:

  • Fomes, pestes e terremotos (Mateus 24:7)

  • Sinais no sol, na lua e nas estrelas (Lucas 21:25)

  • Angústia das nações e bramido do mar (Lucas 21:25)

Esses são sinais naturais, ou que afetam a natureza (como o mar), e eles precedem diretamente a parábola da figueira, tanto em Mateus quanto em Lucas. Isso sugere que a floração da figueira simboliza a percepção desses sinais ambientais e cósmicos como indícios de que o “verão” (a volta de Cristo) se aproxima.


2. Texto paralelo: Lucas 21:25-28

Lucas 21 enfatiza ainda mais as manifestações naturais e ambientais:

“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; na terra, angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.” (Lucas 21:25)

“Quando essas coisas começarem a acontecer, exultai e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção se aproxima.” (Lucas 21:28)

Este trecho sugere que o comportamento da natureza será um dos principais marcadores do tempo do fim. A “figueira” que começa a brotar pode representar, nesse sentido, um despertar perceptível nos fenômenos naturais que indicam algo fora do comum.


3. Implicações ambientais como sinais do fim

Hoje, é plausível conectar esse conceito com a crise climática e ecológica atual:

  • Eventos extremos da natureza: inundações, secas, incêndios, furacões, geleiras derretendo, oceanos aquecendo.

  • Descontrole ambiental global: a terra “geme” (Romanos 8:22) por causa da degradação ecológica causada pela ação humana.

  • Instabilidade global: essa crise ambiental afeta a economia, saúde e segurança global — um verdadeiro "bramido do mar e das ondas".

Para muitos  estudiosos bíblicos, isso pode ser visto como um dos aspectos mais relevantes dos sinais do tempo do fim para a “última geração”, especialmente porque:

  • São sinais que não existiam com a mesma magnitude em séculos anteriores.

  • São globais e afetam todas as nações simultaneamente, como previsto.


4. Conclusão

Numa leitura ampliada e coerente podemos afirmar que há espaço teológico e bíblico para interpretar a figueira como um símbolo mais abrangente das manifestações naturais e ambientais. Em vez de limitar o símbolo a Israel ou apenas a eventos sociais e religiosos, essa leitura considera o testemunho da própria criação como um dos sinais de que a volta de Jesus está próxima — especialmente relevante para a última geração.







terça-feira, 27 de maio de 2025

O Sábado - uma dádiva divina ao homem!

 


Na criação do mundo, o sábado foi instituído por Deus como um dia sagrado, separado para descanso, comunhão e renovação espiritual. Em Gênesis 2:2-3, lemos que "havendo Deus terminado no sétimo dia a sua obra que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra... e o abençoou e o santificou". A origem do sábado, portanto, está enraizada no próprio exemplo do Criador, não como um fardo, mas como uma bênção concedida ao ser humano. Esta visão, do sábado como uma bênção ao homem, é enfatizada por Jesus, nas palavras:

" E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." (Marcos 2:27).

No texto das dez palavras sagradas, ou seja, os Dez Mandamentos,  o sábado aparece como o quarto preceito a ser observado pelo homem (Êxodo 20:8-11). Deus incluiu o sábado entre os Dez Mandamentos, chamando seu povo a lembrar-se desse dia e a santificá-lo. Porém, sua relevância não era apenas legal ou ritual, mas profundamente espiritual. Em Ezequiel 20:20, Deus declara: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.” O sábado, portanto, é mais que um dia de descanso — é um sinal visível da aliança, um lembrete constante da soberania de Deus e da santificação que Ele opera em seu povo.

Os benefícios da guarda do sábado vão além da dimensão espiritual. Ao obedecer ao mandamento divino, o ser humano experimenta um descanso físico e mental essencial. Estudos contemporâneos demonstram que períodos regulares de repouso contribuem significativamente para a saúde do corpo, da mente e do espírito. Contudo, o sábado bíblico oferece algo mais: um reencontro com o Criador, um tempo de reconexão com a Palavra, com a família e com a criação de Deus.

Na escatologia bíblica, o sábado ressurge como uma marca distintiva do povo fiel no tempo do fim. Em Apocalipse 12:17, está escrito: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi fazer guerra ao restante da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.” Essa “mulher” representa a igreja fiel, e os que guardam os mandamentos, inclusive o sábado, são o remanescente que permanece leal a Deus em meio à apostasia generalizada. O sábado, nesse contexto, torna-se uma marca de lealdade a Deus em contraste com a obediência a sistemas humanos.

Assim, o sábado é um memorial da criação, um sinal da aliança, um instrumento de restauração física e espiritual, e uma prova de fidelidade nos tempos finais. Guardá-lo não é apenas uma questão de tradição ou legalismo, mas um ato de amor, fé e submissão ao Criador. É a lembrança semanal de que pertencemos a um Deus que nos fez, nos redimiu e que em breve voltará para nos buscar.






sexta-feira, 23 de maio de 2025

Em que ponto estamos da história humana segundo a I A ?

 


Numa conversa com a inteligência artificial, através de Chat GPT, interroguei quanto à crucialidade do momento histórico no qual estamos vivendo, tendo em vista o quadro geral da situação atual do mundo, levando em consideração fatores políticos e econômicos. Veja a resposta abaixo com meus comentários em vermelho.


 O mundo realmente parece estar em um momento crucial da história, com múltiplas crises e transformações ocorrendo simultaneamente. Vamos analisar os principais pontos que você mencionou e tentar prever possíveis desdobramentos:

1. Tensão Sistêmica e Multipolaridade

  • O mundo está deixando de ser unipolar (com os EUA como potência dominante) e caminhando para uma ordem multipolar, onde China, Rússia, Índia, UE e outros têm papéis mais assertivos.
  • A tensão entre EUA e China não é apenas comercial, mas tecnológica, militar e ideológica. É uma disputa sobre quem define as regras do século XXI.

Terceira Guerra Mundial?

·         Embora uma guerra direta entre grandes potências ainda pareça improvável no curto prazo (devido à dissuasão nuclear e interdependência econômica), o risco de "guerras por procuração" (como Ucrânia e Taiwan) e escaladas acidentais aumenta.

·         A possibilidade de uma guerra total nunca pode ser descartada, especialmente num mundo instável e com muitos atores imprevisíveis. (Segundo alguns analistas é apenas uma questão de tempo, não se tem dúvida se haverá uma terceira guerra mundial)


2. Corrida pela Inteligência Artificial Geral (AGI)

Nova Corrida Tecnológica

·         A AGI é vista como a "arma suprema" do século XXI, comparável à corrida nuclear da Guerra Fria.

·         EUA, China, Reino Unido, União Europeia e até países menores com alto capital intelectual (como Israel ou Coreia do Sul) estão investindo pesadamente.

Riscos e Dilemas

·         A corrida pode levar à criação de uma AGI sem controles éticos ou regulatórios, gerando riscos existenciais.

·         Quem dominar a AGI pode reconfigurar o poder global – "quem controlar a AGI, controlará o futuro", como alguns já colocam. (Segundo analistas a AGI poderá ser obtida em menos de 2 anos. Imaginemos se este poderoso recurso  caia em mãos erradas, como organizações terroristas)


3. Desiquilíbrios Econômicos Globais

Superavitários x Deficitários

·         A economia global está presa a um modelo disfuncional: países como Alemanha, China e Japão acumulam superávits comerciais, enquanto outros (EUA, Brasil, Reino Unido) mantêm déficits crônicos.

·         Isso gera desequilíbrios financeiros sistêmicos, concentração de capital em poucos lugares, pressão por desglobalização e fragmentação econômica.

Crise da Globalização

·         A globalização, como foi concebida nos anos 90 e 2000, está em declínio. Há uma tendência crescente de "friendshoring" e protecionismo, o que pode prejudicar economias dependentes de exportação e agravar tensões entre blocos. (Só para lembrar que as duas guerras mundiais tiveram razões econômicas com relação ao fluxo de capitais e comércio exterior).


4. Estamos em um Momento Crucial da História?

Sim. Eis por quê:

·         Mudança de Era: Estamos saindo da era "pós-Guerra Fria" e entrando numa nova ordem ainda indefinida — uma era de transição, o que sempre implica riscos elevados.

·         Multiplicidade de Crises: A convergência de crises climáticas, energéticas, geopolíticas, tecnológicas e econômicas cria um ambiente altamente instável.

Velhas estruturas estão ruindo: ONU, OMC, acordos multilaterais, tratados de paz — tudo está sendo desafiado por forças nacionais e populistas.

Conclusão

Sim, tudo indica que o mundo está em um ponto de inflexão histórico. Não é exagero dizer que estamos vivendo uma década comparável a 1910-1920 ou 1930-1940 (momentos históricos que antecederam os conflitos mundiais), onde as decisões e os rumos tomados moldarão o futuro do planeta por gerações. A chave está em como lidamos com o poder — tecnológico, econômico e militar — e se conseguimos transformar conflito em cooperação.


Nota. Na sequência da conversa propus para a I A se um governo central com uma moeda única global seria uma solução viável. E a resposta foi:

Sim, em teoria, uma governança global com uma moeda única poderia ser a "solução estrutural" para muitos dos dilemas que nos empurram para crises recorrentes. Mas, na prática, ela exigiria um nível de cooperação, confiança e visão de futuro que o mundo ainda não demonstrou estar pronto para alcançar.

Nota1. Com certeza um governo central e único será a solução para a sobrevivência humana na Terra, mas este governo ocorrerá pela implantação do reino do Senhor Jesus que será estabelecido na Sua segunda vinda a este mundo. Tudo indica que está muito próximo a ocorrer.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Relógio do Juízo Final de 2025 se aproxima da catástrofe global


 O Relógio do Juízo Final continua a aproximar-se do apocalipse devido às alterações climáticas e aos receios nucleares. O ano de 2025 trouxe mais um aviso terrível emitido pelo Boletim dos Cientistas Atômicos. Mas o que é o Relógio do Juízo Final e como ele é interpretado?

Resumindo, o relógio foi desenvolvido em 1947 por cientistas para registrar a probabilidade da humanidade fazer algo que provoque o fim do mundo. O desenvolvimento de armas nucleares e a rápida progressão das alterações climáticas são duas coisas que aproximaram o ponteiro do relógio da meia-noite, que neste caso marca o Armagedom. Após o fim da Guerra Fria, o relógio estava a 17 minutos da meia-noite, mas nos últimos anos, passamos da contagem regressiva dos minutos para a contagem regressiva dos segundos. Em 2024, o Boletim deixou o relógio na mesma posição do ano passado – faltando 90 segundos para a meia-noite.

Em um movimento histórico em 28 de janeiro de 2025, o Boletim dos Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo que já esteve de uma catástrofe global simbólica. "Os fatores que moldam a decisão deste ano - risco nuclear, mudança climática, potencial uso indevido de avanços na ciência biológica e uma variedade de outras tecnologias emergentes, como inteligência artificial - não eram novos em 2024. Mas vimos progresso insuficiente na abordagem dos principais desafios e, em muitos casos, isso está levando a efeitos cada vez mais negativos e preocupantes", disse Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim. A organização pediu aos EUA, China e Rússia que se envolvam em um diálogo sério para evitar a catástrofe.

Será que a humanidade está mesmo à beira da autodestruição em 2025, como afirmam estes cientistas? Na galeria, saiba mais sobre o Relógio do Juízo Final e como estamos muito perto do fim do mundo.

Fonte: MSN

Nota. Nossa época  se apresenta como uma situação sui generis na história. Não há mais necessidade de falar dos "sinais dos tempos",  porque estamos envolto neles de maneira tão nítida que não há como duvidar. A situação atual indica que estamos vivendo em dias cruciais da história, que antecedem não somente a meras catástrofes ou mesmo ao caos global, mas ao maior evento da história, ou seja, a segunda vinda do Senhor Jesus!  Que para os seguidores de Cristo não deve ser algo assombroso ou perturbador, mas algo que traz alegria, esperança e entusiasmo. Ora vem Senhor Jesus!

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Crise climática a caminho de destruir o capitalismo

 


  A crise climática está a caminho de destruir o capitalismo, alertou uma importante     seguradora, com o alto custo dos impactos climáticos extremos deixando o setor financeiro     incapaz de operar.

O mundo está se aproximando rapidamente de níveis de temperatura em que as seguradoras não poderão mais oferecer cobertura para muitos riscos climáticos, disse Günther Thallinger, do conselho da Allianz SE, uma das maiores seguradoras do mundo. Ele disse que sem seguro, que já está sendo retirado em alguns lugares, muitos outros serviços financeiros se tornam inviáveis, de hipotecas a investimentos.

As emissões globais de carbono ainda estão aumentando e as políticas atuais resultarão em um aumento na temperatura global entre 2,2C e 3,4C acima dos níveis pré-industriais. O dano a 3C será tão grande que os governos não conseguirão fornecer resgates financeiros e será impossível se adaptar a muitos impactos climáticos, disse Thallinger, que também é presidente do conselho de investimentos da empresa alemã e foi anteriormente CEO da Allianz Investment Management.

  O negócio principal do setor de seguros é a gestão de riscos e há muito tempo leva os perigos    do aquecimento global muito a sério. Em relatórios recentes, a Aviva disse que os danos  climáticos extremos para a década até 2023 atingiram US$ 2 trilhões, enquanto a GallagherRE disse que o valor era de US$ 400 bilhões em 2024. A Zurich disse que era "essencial " atingir o zero líquido até 2050.

Thallinger disse: “A boa notícia é que já temos as tecnologias para mudar da combustão fóssil para energia de emissão zero. A única coisa que falta é velocidade e escala. Isso é sobre salvar as condições sob as quais os mercados, as finanças e a própria civilização podem continuar a operar.”

Nick Robins, presidente do Just Transition Finance Lab na London School of Economics , disse: “Esta análise devastadora de um líder global em seguros define não apenas a ameaça financeira, mas também civilizacional, representada pela mudança climática. Ela precisa ser a base para uma ação renovada, particularmente nos países do sul global.”

“O setor de seguros é um canário na mina de carvão quando se trata de impactos climáticos”, disse Janos Pasztor, ex-secretário-geral assistente da ONU para mudanças climáticas.

Fonte: The Guardian


Nota. 
Mesmo reconhecendo que a crise climática afeta a todos, em especial aos mais pobres, pelo que foi expresso acima há um grande resultado negativo também para os detentores do poder econômico. Estes, em muitos casos, auferiram grandes riquezas através da opressão e da exploração de classes  economicamente inferiores na sociedade. Por isto a Bíblia adverte que chegará o dia (já chegou) que muitos lamentarão pela perda de suas riquezas acumuladas.
 

"Eia, pois, agora vós, ricos, chorai e pranteai, por vossas misérias, que sobre vós hão de vir. 

 As vossas riquezas estão apodrecidas, e as vossas vestes estão comidas de traça. 

 O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram; e a sua ferrugem dará testemunho contra vós, e comerá como fogo a vossa carne. Entesourastes para os últimos dias. 

 Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram as vossas terras, e que por vós foi diminuído, clama; e os clamores dos que ceifaram entraram nos ouvidos do Senhor dos exércitos." (Tiago 5:1-4).

terça-feira, 4 de março de 2025

Autocratas e ditadores no contexto do 666

 


    No contexto escatológico que o livro do Apocalipse apresenta, os EUA se encaixam como sendo a segunda besta. Saiba mais <aqui><aqui>. Este poder dará amparo e sustentação  à primeira besta ou anticristo. A segunda besta não terá  características totalmente ameaçadoras, mas também algumas características benignas, descritas na profecia como chifres de cordeiro  (Apoc. 13:11).  Ambas as bestas tem grande capacidade persuasiva, se valendo de  figuras carismáticas e enganadoras, que surgem em um momento de crise global para oferecer soluções aparentemente milagrosas, mas que, na realidade, busca consolidar um poder absoluto e opressivo. 

    Líderes como Donald Trump, com sua habilidade de mobilizar grandes segmentos da população através de uma comunicação direta e muitas vezes polarizadora, traz em si  características ideais para este papel, mesmo dentro de uma estrutura democrática. Um líder político que manipula as massas e se apresenta como sustentáculo da moralidade e do conservadorismo, no entanto também promove a desinformação e usa o medo e a divisão para alcançar seus objetivos. Sua retórica já alimentou teorias da conspiração, deslegitimou instituições democráticas,  se colocando como o único capaz de resolver os problemas da nação.

     Sua capacidade de manipular a verdade, seu apelo ao nacionalismo exacerbado e sua disposição para alinhar-se com regimes autocráticos podem ser vistos como sinais de uma liderança que, em última instância, busca subverter os valores fundamentais da liberdade e da justiça. Em um cenário futuro, onde a instabilidade política, econômica e social estará ainda mais acentuada, a atuação de um líder assim será possivelmente mais aceita e bem quista pelas massas. 

    Em suma, a figura de um líder que se apresenta como religioso e até bom cristão, pode ser justamente aquele que contribuirá para a opressão e a luta final contra o povo de Deus. Flertar com a autocracia e desafiar as normas democráticas é um  alerta claro sobre os riscos de se permitir que o autoritarismo ganhe espaço na política global. 

    Apesar dos problemas o regime democrático é ainda o que garante condições de liberdade aos cristãos. Foi justamente com o anseio por liberdade de culto e livre expressão de pensamento que os pais peregrinos cruzaram o oceano para criar uma nação democrática que servisse de exemplo ao mundo. 

     No entanto, como já está profetizado, está nação deixará suas características benignas "chifres de cordeiro" para "falar como dragão". Com certeza no futuro, essa dinâmica contribuirá para a sustentação de uma figura ainda mais centralizadora e opressiva, o próprio anticristo,  um poder enganador que prometerá salvação, mas que, na realidade, conduzirá à destruição.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

G20 cita angústia ao notar “imenso sofrimento humano e o impacto adverso de guerras”

 


    A declaração final da Cúpula de Líderes do G20 foi divulgada nesta segunda-feira (18). No texto, líderes mundiais abordaram desde as mudanças climáticas até guerras e taxação de super-ricos. Leia a íntegra nesta matéria.

  O texto destaca que o grupo “toma nota com angústia do imenso sofrimento humano e o impacto adverso de guerras e conflitos ao redor do mundo”.


Fonte: CNN

Nota. A angústia citada na declaração do G20 faz-nos lembrar da "angustia das nações", mencionada na Bíblia com relação aos eventos finais da história. 


"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e na terra, angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados." (Lucas 21:25,26).


Ellen White escreveu que a angústia das nações decorre de crises econômicas, guerras e o declínio moral, culminando em uma falta de soluções humanas:

"Os poderes da Terra, em sua perplexidade, não podem encontrar alívio. Eles olham para o futuro com terror, pois estão em expectativa dos eventos que virão sobre o mundo." (Testemunhos para a Igreja, Vol. 9, p. 13).

White também destacou que os desastres naturais e o caos ambiental seriam um sinal claro do fim dos tempos:

"Estamos vivendo no meio da crise dos séculos. Em rápida sucessão, juízos divinos estarão caindo sobre o mundo: incêndios, inundações, terremotos, guerras, violência de todo tipo. Algo grande e decisivo está prestes a acontecer." (Eventos Finais, p. 27)

Segundo o que ela escreveu, o afastamento de Deus leva ao declínio moral e à perplexidade global. Destacou também que o egoísmo, a ambição e o desprezo pelas leis divinas colocariam as nações em conflito:

"O mundo está em confusão. Governantes e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, estão profundamente perplexos. Eles têm medo de alguma grande catástrofe iminente." (O Grande Conflito, p. 582).

Para os verdadeiros filhos de Deus tais eventos assombrosos não devem levar ao pânico, mas deverão lembrar sempre das ternas asas protetoras como um abrigo certo e seguro nas horas cruciais da história deste mundo. 

 

 

 


 

 

domingo, 17 de novembro de 2024

O que nos diz as mudanças climáticas?

 


 As mudanças climáticas são reais. Cada vez mais as evidências indicam que não há espaço para o negacionismo, contudo levantam-se perguntas intrigantes e relevantes. Uma destas é sobre  até que ponto o ser humano é o causador destas mudanças no ambiente natural ou  se podemos reverter a situação através  de recursos ou processos tecnológicos. 

Uma questão que vai se evidenciando é que apesar de todos os esforços já realizados  e das metas estabelecidas, como as que foram assumidas no Acordo de Paris (2015), à medida que o tempo passa esta possibilidade de reversão vai se tornando cada vez mais irrealizável. Saiba mais <aqui>.

Diante disto outra pergunta surge para os cristãos, a saber, se tais eventos estão previstos na Bíblia como sinais do fim. 

A Bíblia mostra que a Terra sofre como resultado do pecado humano. Em Romanos 8:22, lemos que "toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora". A deterioração da natureza pode ser vista como uma consequência da degradação moral e espiritual da humanidade.

Também a Bíblia coloca o aumento de desastres naturais como terremotos, maremotos, incêndios  e inundações  como parte dos sinais dos tempos descritos na Bíblia (Mateus 24, Lucas 21, Joel 2).

Ellen White frequentemente mencionou que as catástrofes naturais são um sinal do fim dos tempos, resultado do aumento do pecado e da rejeição dos princípios de Deus. Em "O Grande Conflito", ela escreveu que desastres e calamidades são permitidos por Deus para alertar as pessoas sobre a necessidade de um retorno à obediência e reverência (O Grande Conflito, p. 589-590).

É relevante o que que Jesus falou sobre os sinais de sua volta dizendo que estes são "princípio das dores". No grego esta expressão se refere às dores de uma parturiente, o que denota um sentido de agravamento gradual em frequência e intensidade.

Trazendo isto para o contexto atual o que a Bíblia indica é que a situação não irá melhorar, mas agravar, até que o Senhor Jesus volte e traga uma nova era de paz para seus filhos. 




sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Observando os Sinais: fogo e fumaça !

 


"E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça." Joel 2.30.


     Entre os sinais que antecedem a volta de Jesus Cristo à Terra, estão os sinais  manifestados pela natureza. Há várias referências destes sinais na Bíblia. Em nossos dias parece que a natureza está querendo nos dizer algo. Uma parte destes sintomas são atribuídos a supostos fenômenos explicados por certas teorias como a do aquecimento global ou das mudanças climáticas.

    Não irei fazer uma defesa de qualquer teoria nem procurarei desacreditar dos estudos científicos. Mas o que temos que reconhecer é que está ocorrendo coisas inéditas e estranhas no comportamento do nosso planeta nos últimos tempos. Me chamou a  atenção uma notícia publicada recentemente dizendo que a fumaça das queimadas na Amazônia está afetando a qualidade do ar em Santa Catarina, (saiba melhor <aqui> ) e pode ser vista até mesmo da capital do Rio Grande do Sul, conforme relatado <aqui>. A explicação mais comum aponta para a ação do homem  como agente causador dos incêndios florestais, bem como as altas temperaturas que elevam o risco de incêndios naturais. 

    Muitas observações e comentários são gerados a cada dia pela comunidade científica quanto ao assunto em tela, mas o que chama a atenção é a falta de concisão destes argumentos levando em conta a grande amplitude dos eventos naturais no planeta. Ou seja, em todas as regiões do globo terrestre está ocorrendo coisas atípicas ou sem precedentes. São enchentes, incêndios,  furacões, terremotos, epidemias e pragas como jamais foi visto. Isto com certeza chama a atenção e pode ser considerado sinais da volta de Jesus. 

     Jesus certa vez falou: "Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã. Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?" (Mateus 16:23).

      Jesus estava dizendo que pela observação dos sinais ou características do clima  podemos saber o que irá acontecer no mundo natural. Assim pela observação dos eventos, tanto    no aspecto natural, quanto no aspecto político e moral, podemos saber da brevidade da volta do Senhor Jesus e do fim dos tempos. 

    A questão é sobre qual impacto tais fatos estão tendo em nossa vida. Para os antediluvianos  os sinais não tiveram o devido efeito, ou seja, vivenciavam a rotina da vida sem se aperceber do que estava por  ocorrer. Jesus usou este fato como exemplo para os dias finais da história, indicando que vai se repetir a mesma situação. 

        Só um exame diário e contínuo da Palavra de Deus poderá nos alertar para a realidade dos dias em que estamos vivendo. Dias solenes que se não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria (Mateus 24:22). 


sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Histórico das marcações do relógio do juízo final

 


    Criado em 1947 por um grupo de cientistas, o relógio do juízo final é um dispositivo de análise quanto ao risco de o planeta Terra vir à destruição pela ação do homem. A aferição inicial marcou 7 minutos para a meia noite (momento do fim), variando de lá para cá conforme os fatos e eventos significativos foram ocorrendo. Abaixo transcrevo as aferições mais significativas do relógio, que pode ser observado na íntegra <aqui>


1953: 2 minutos para a meia-noite (23h58)

Os Estados Unidos testam seu primeiro dispositivo termonuclear, em novembro de 1952, no Atol Eniwetok, no Campo de Provas do Pacífico, nas Ilhas Marshall, como parte da Operação Ivy. A URSS responde com um teste semelhante em agosto de 1953. Esta continuou a ser a aproximação mais próxima da meia-noite do relógio (empatada em 2018) até 2020.

1960: 7 minutos para meia-noite (23h53)

Apesar de uma série de conflitos regionais, incluindo a Crise de Suez de 1956, a Segunda Crise do Estreito de Taiwan em 1958 e a crise do Líbano em 1958, o relógio foi atrasado cinco minutos em 1960 devido, em parte, ao aumento da cooperação científica e à compreensão pública dos perigos das armas nucleares.

1968: 7 minutos para a meia-noite (23h53)

O relógio aproxima-se novamente da meia-noite, à medida que o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã se intensifica. A Guerra Indo-Paquistanesa de 1965 e a Guerra dos Seis Dias em 1967 também são fatores determinantes. Enquanto isso, França e China juntam-se à corrida armamentista nuclear.

1969: 10 minutos para a meia-noite (23h50)

Todas as nações do mundo, com as notáveis exceções da Índia, Israel e Paquistão, assinam o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. O tratado foi negociado pelo Comitê de Dezoito Nações para o Desarmamento, uma organização patrocinada pelas Nações Unidas com sede em Genebra, na Suíça. Foi assinado em 1º de julho de 1968 e entrou em vigor em 5 de março de 1970.

1980: 7 minutos para meia-noite (23h53)

A invasão do Afeganistão pela União Soviética em dezembro de 1979 faz com que o Senado dos EUA se recuse a ratificar o acordo SALT II.

1984: 3 minutos para a meia-noite (23h57)

A nova escalada das tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética é exemplificada com a implantação na Europa Ocidental do míssil balístico de médio alcance Pershing II e dos mísseis de cruzeiro. Entretanto, a guerra soviético-afegã em curso acaba por intensificar a Guerra Fria. E a União Soviética anuncia um boicote aos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 em Los Angeles. Na foto está uma faixa que diz "Refuse Cruise" em cartaz de uma manifestação da Campanha pelo Desarmamento Nuclear (CND) contra o armazenamento pelo Reino Unido de mísseis de cruzeiro nucleares dos EUA em solo britânico.

1988: 6 minutos para a meia-noite (23h54)

Uma 'trégua' da Guerra Fria faz com que o relógio avance três minutos quando Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev assinam o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário em Washington, D.C., em 8 de dezembro de 1987, com vigência em 1º de junho de 1988.

1990: 10 minutos para a meia-noite (23h50)

A queda do Muro de Berlim em novembro de 1990 e a Cortina de Ferro, juntamente com a reunificação da Alemanha, marcam o início do fim da Guerra Fria. 

1991: 17 minutos da meia-noite (23h43)

A dissolução da União Soviética em 26 de dezembro de 1991 faz com que os ponteiros do Relógio do Juízo Final retrocedam 420 segundos para 17 minutos - até o momento, o mais distante da meia-noite que o Relógio do Juízo Final esteve desde o seu início.

1998: 9 minutos da meia-noite (23h51)

Tanto a Índia como o Paquistão detonam armas nucleares em testes subterrâneos: o projeto Chagai-I do Paquistão ocorre em Ras Koh Hills, enquanto a remota região do deserto de Thar serve como local para a série de detonações Pokhran-II da Índia.

2002: 7 minutos da meia-noite (23h53)

A iniciativa global de desarmamento nuclear perde ritmo e os Estados Unidos, preocupados com a possibilidade de um ataque terrorista nuclear devido à quantidade de materiais nucleares adequados para armas que não estão protegidos e não são contabilizados em todo o mundo, rejeitam uma série de controles e tratados de aríetes.

2007: 5 minutos para a meia-noite (23h55)

O relógio avança depois de a Coreia do Norte testar uma arma nuclear em 2006. Ao mesmo tempo, as ambições nucleares do Irã tornam-se motivo de preocupação. E, num sinal dos tempos, depois de avaliar os perigos que representam para a civilização, as alterações climáticas juntam-se à perspectiva da aniquilação nuclear como as maiores ameaças à humanidade.

2010: 6 minutos para meia-noite (23h54)

O Relógio do Juízo Final recua 60 segundos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2009, em Copenhagen, ter resultado no acordo dos países em desenvolvimento e industrializados em assumir a responsabilidade pelas emissões de carbono e em limitar o aumento da temperatura global a 2°C.

2012: 5 minutos para a meia-noite (23h55)

A falta de vontade política global para abordar as questões urgentes das alterações climáticas globais faz com que o relógio avance mais um minuto para a meia-noite. Igualmente preocupantes são os arsenais de armas nucleares, o potencial de conflito nuclear regional e a segurança da energia nuclear.

2015: 3 minutos para a meia-noite (23h57)

A aparente incapacidade dos governos de todo o mundo para enfrentar as alterações climáticas globais, mais a modernização das armas nucleares nos Estados Unidos e na Rússia, e o problema dos resíduos nucleares, tiram mais 120 segundos do relógio.

2017: 2,5 minutos para meia-noite (23h57,30)

A retórica alarmista do então presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as armas nucleares, a ameaça de uma nova corrida armamentista entre os EUA e a Rússia e a recusa da sua administração em aceitar o consenso científico sobre as alterações climáticas são suficientes para poupar mais 90 segundos.

2018: 2 minutos para a meia-noite (23h58)

O relógio corresponde ao aviso de 2 minutos de 1958, após a retirada dos EUA do Acordo de Paris de 2015.

2019: 2 minutos para meia-noite (23h58)

Em 2019, o Relógio do Juízo Final permaneceu em 2 minutos para a meia-noite devido a questões não resolvidas envolvendo as alterações climáticas e devido à ameaça representada pela guerra de informação, como o uso indevido da Inteligência Artificial e da biologia sintética, e da guerra cibernética.

2020: 1 2⁄3 minutos para meia-noite (23h58,2)

Em 2020, a unidade de tempo é anunciada em segundos (100) para enfatizar "a situação mais perigosa que a humanidade já enfrentou", segundo o Boletim dos Cientistas Atômicos.

2021/2022: 100 segundos para meia-noite

Em 2021 e 2022, o Boletim reafirmou a definição do tempo "100 segundos para a meia-noite", reiterando o fracasso dos líderes mundiais em lidar com as ameaças crescentes de guerra nuclear, juntamente com a contínua negligência das alterações climáticas.

2023: 90 segundos para meia-noite (23h58,5)

Em 2023, o relógio foi movido 10 segundos para mais perto da meia-noite, deixando-nos a apenas 90 segundos do Dia do Juízo Final. Isto foi em resposta ao conflito da Rússia na Ucrânia e à ameaça iminente de guerra nuclear. "Estamos enviando uma mensagem de que a situação está se tornando mais urgente", disse Rachel Bronson, presidente do Boletim dos Cientistas Atômicos. "As crises são mais prováveis de acontecer e têm consequências mais amplas e efeitos duradouros". Outras ameaças à humanidade mencionadas incluíam "a proliferação de armas nucleares na China, o aumento do enriquecimento de urânio no Irã, testes de mísseis na Coreia do Norte, futuras pandemias de doenças de animais, agentes patogênicos resultantes de erros de laboratório, "tecnologias disruptivas" e agravamento das alterações climáticas".

Fontes: (BBC) (Bulletin of the Atomic Scientists) (CTBTO)

Nota. A amostragem variou durante o tempo da guerra fria conforme as relações entre URSS e EUA se tencionavam ou relaxavam. Com exceção da marcação do ano 1953 e 1984, as demais registraram algo um pouco mais ou um pouco menos a 10 minutos para a meia noite. Contudo nas duas últimas décadas  as aferições do relógio foram gradativamente mais preocupantes, acusando o fim cada vez mais próximo. Uma evidência clara, proveniente da comunidade científica, que estamos no fim de uma era e no limiar de uma nova, na qual o governo será do Senhor Jesus Cristo.