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terça-feira, 19 de novembro de 2024

G20 cita angústia ao notar “imenso sofrimento humano e o impacto adverso de guerras”

 


    A declaração final da Cúpula de Líderes do G20 foi divulgada nesta segunda-feira (18). No texto, líderes mundiais abordaram desde as mudanças climáticas até guerras e taxação de super-ricos. Leia a íntegra nesta matéria.

  O texto destaca que o grupo “toma nota com angústia do imenso sofrimento humano e o impacto adverso de guerras e conflitos ao redor do mundo”.


Fonte: CNN

Nota. A angústia citada na declaração do G20 faz-nos lembrar da "angustia das nações", mencionada na Bíblia com relação aos eventos finais da história. 


"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e na terra, angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados." (Lucas 21:25,26).


Ellen White escreveu que a angústia das nações decorre de crises econômicas, guerras e o declínio moral, culminando em uma falta de soluções humanas:

"Os poderes da Terra, em sua perplexidade, não podem encontrar alívio. Eles olham para o futuro com terror, pois estão em expectativa dos eventos que virão sobre o mundo." (Testemunhos para a Igreja, Vol. 9, p. 13).

White também destacou que os desastres naturais e o caos ambiental seriam um sinal claro do fim dos tempos:

"Estamos vivendo no meio da crise dos séculos. Em rápida sucessão, juízos divinos estarão caindo sobre o mundo: incêndios, inundações, terremotos, guerras, violência de todo tipo. Algo grande e decisivo está prestes a acontecer." (Eventos Finais, p. 27)

Segundo o que ela escreveu, o afastamento de Deus leva ao declínio moral e à perplexidade global. Destacou também que o egoísmo, a ambição e o desprezo pelas leis divinas colocariam as nações em conflito:

"O mundo está em confusão. Governantes e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, estão profundamente perplexos. Eles têm medo de alguma grande catástrofe iminente." (O Grande Conflito, p. 582).

Para os verdadeiros filhos de Deus tais eventos assombrosos não devem levar ao pânico, mas deverão lembrar sempre das ternas asas protetoras como um abrigo certo e seguro nas horas cruciais da história deste mundo. 

 

 

 


 

 

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Observando os Sinais: fogo e fumaça !

 


"E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça." Joel 2.30.


     Entre os sinais que antecedem a volta de Jesus Cristo à Terra, estão os sinais  manifestados pela natureza. Há várias referências destes sinais na Bíblia. Em nossos dias parece que a natureza está querendo nos dizer algo. Uma parte destes sintomas são atribuídos a supostos fenômenos explicados por certas teorias como a do aquecimento global ou das mudanças climáticas.

    Não irei fazer uma defesa de qualquer teoria nem procurarei desacreditar dos estudos científicos. Mas o que temos que reconhecer é que está ocorrendo coisas inéditas e estranhas no comportamento do nosso planeta nos últimos tempos. Me chamou a  atenção uma notícia publicada recentemente dizendo que a fumaça das queimadas na Amazônia está afetando a qualidade do ar em Santa Catarina, (saiba melhor <aqui> ) e pode ser vista até mesmo da capital do Rio Grande do Sul, conforme relatado <aqui>. A explicação mais comum aponta para a ação do homem  como agente causador dos incêndios florestais, bem como as altas temperaturas que elevam o risco de incêndios naturais. 

    Muitas observações e comentários são gerados a cada dia pela comunidade científica quanto ao assunto em tela, mas o que chama a atenção é a falta de concisão destes argumentos levando em conta a grande amplitude dos eventos naturais no planeta. Ou seja, em todas as regiões do globo terrestre está ocorrendo coisas atípicas ou sem precedentes. São enchentes, incêndios,  furacões, terremotos, epidemias e pragas como jamais foi visto. Isto com certeza chama a atenção e pode ser considerado sinais da volta de Jesus. 

     Jesus certa vez falou: "Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã. Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?" (Mateus 16:23).

      Jesus estava dizendo que pela observação dos sinais ou características do clima  podemos saber o que irá acontecer no mundo natural. Assim pela observação dos eventos, tanto    no aspecto natural, quanto no aspecto político e moral, podemos saber da brevidade da volta do Senhor Jesus e do fim dos tempos. 

    A questão é sobre qual impacto tais fatos estão tendo em nossa vida. Para os antediluvianos  os sinais não tiveram o devido efeito, ou seja, vivenciavam a rotina da vida sem se aperceber do que estava por  ocorrer. Jesus usou este fato como exemplo para os dias finais da história, indicando que vai se repetir a mesma situação. 

        Só um exame diário e contínuo da Palavra de Deus poderá nos alertar para a realidade dos dias em que estamos vivendo. Dias solenes que se não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria (Mateus 24:22). 


sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Histórico das marcações do relógio do juízo final

 


    Criado em 1947 por um grupo de cientistas, o relógio do juízo final é um dispositivo de análise quanto ao risco de o planeta Terra vir à destruição pela ação do homem. A aferição inicial marcou 7 minutos para a meia noite (momento do fim), variando de lá para cá conforme os fatos e eventos significativos foram ocorrendo. Abaixo transcrevo as aferições mais significativas do relógio, que pode ser observado na íntegra <aqui>


1953: 2 minutos para a meia-noite (23h58)

Os Estados Unidos testam seu primeiro dispositivo termonuclear, em novembro de 1952, no Atol Eniwetok, no Campo de Provas do Pacífico, nas Ilhas Marshall, como parte da Operação Ivy. A URSS responde com um teste semelhante em agosto de 1953. Esta continuou a ser a aproximação mais próxima da meia-noite do relógio (empatada em 2018) até 2020.

1960: 7 minutos para meia-noite (23h53)

Apesar de uma série de conflitos regionais, incluindo a Crise de Suez de 1956, a Segunda Crise do Estreito de Taiwan em 1958 e a crise do Líbano em 1958, o relógio foi atrasado cinco minutos em 1960 devido, em parte, ao aumento da cooperação científica e à compreensão pública dos perigos das armas nucleares.

1968: 7 minutos para a meia-noite (23h53)

O relógio aproxima-se novamente da meia-noite, à medida que o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã se intensifica. A Guerra Indo-Paquistanesa de 1965 e a Guerra dos Seis Dias em 1967 também são fatores determinantes. Enquanto isso, França e China juntam-se à corrida armamentista nuclear.

1969: 10 minutos para a meia-noite (23h50)

Todas as nações do mundo, com as notáveis exceções da Índia, Israel e Paquistão, assinam o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. O tratado foi negociado pelo Comitê de Dezoito Nações para o Desarmamento, uma organização patrocinada pelas Nações Unidas com sede em Genebra, na Suíça. Foi assinado em 1º de julho de 1968 e entrou em vigor em 5 de março de 1970.

1980: 7 minutos para meia-noite (23h53)

A invasão do Afeganistão pela União Soviética em dezembro de 1979 faz com que o Senado dos EUA se recuse a ratificar o acordo SALT II.

1984: 3 minutos para a meia-noite (23h57)

A nova escalada das tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética é exemplificada com a implantação na Europa Ocidental do míssil balístico de médio alcance Pershing II e dos mísseis de cruzeiro. Entretanto, a guerra soviético-afegã em curso acaba por intensificar a Guerra Fria. E a União Soviética anuncia um boicote aos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 em Los Angeles. Na foto está uma faixa que diz "Refuse Cruise" em cartaz de uma manifestação da Campanha pelo Desarmamento Nuclear (CND) contra o armazenamento pelo Reino Unido de mísseis de cruzeiro nucleares dos EUA em solo britânico.

1988: 6 minutos para a meia-noite (23h54)

Uma 'trégua' da Guerra Fria faz com que o relógio avance três minutos quando Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev assinam o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário em Washington, D.C., em 8 de dezembro de 1987, com vigência em 1º de junho de 1988.

1990: 10 minutos para a meia-noite (23h50)

A queda do Muro de Berlim em novembro de 1990 e a Cortina de Ferro, juntamente com a reunificação da Alemanha, marcam o início do fim da Guerra Fria. 

1991: 17 minutos da meia-noite (23h43)

A dissolução da União Soviética em 26 de dezembro de 1991 faz com que os ponteiros do Relógio do Juízo Final retrocedam 420 segundos para 17 minutos - até o momento, o mais distante da meia-noite que o Relógio do Juízo Final esteve desde o seu início.

1998: 9 minutos da meia-noite (23h51)

Tanto a Índia como o Paquistão detonam armas nucleares em testes subterrâneos: o projeto Chagai-I do Paquistão ocorre em Ras Koh Hills, enquanto a remota região do deserto de Thar serve como local para a série de detonações Pokhran-II da Índia.

2002: 7 minutos da meia-noite (23h53)

A iniciativa global de desarmamento nuclear perde ritmo e os Estados Unidos, preocupados com a possibilidade de um ataque terrorista nuclear devido à quantidade de materiais nucleares adequados para armas que não estão protegidos e não são contabilizados em todo o mundo, rejeitam uma série de controles e tratados de aríetes.

2007: 5 minutos para a meia-noite (23h55)

O relógio avança depois de a Coreia do Norte testar uma arma nuclear em 2006. Ao mesmo tempo, as ambições nucleares do Irã tornam-se motivo de preocupação. E, num sinal dos tempos, depois de avaliar os perigos que representam para a civilização, as alterações climáticas juntam-se à perspectiva da aniquilação nuclear como as maiores ameaças à humanidade.

2010: 6 minutos para meia-noite (23h54)

O Relógio do Juízo Final recua 60 segundos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2009, em Copenhagen, ter resultado no acordo dos países em desenvolvimento e industrializados em assumir a responsabilidade pelas emissões de carbono e em limitar o aumento da temperatura global a 2°C.

2012: 5 minutos para a meia-noite (23h55)

A falta de vontade política global para abordar as questões urgentes das alterações climáticas globais faz com que o relógio avance mais um minuto para a meia-noite. Igualmente preocupantes são os arsenais de armas nucleares, o potencial de conflito nuclear regional e a segurança da energia nuclear.

2015: 3 minutos para a meia-noite (23h57)

A aparente incapacidade dos governos de todo o mundo para enfrentar as alterações climáticas globais, mais a modernização das armas nucleares nos Estados Unidos e na Rússia, e o problema dos resíduos nucleares, tiram mais 120 segundos do relógio.

2017: 2,5 minutos para meia-noite (23h57,30)

A retórica alarmista do então presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as armas nucleares, a ameaça de uma nova corrida armamentista entre os EUA e a Rússia e a recusa da sua administração em aceitar o consenso científico sobre as alterações climáticas são suficientes para poupar mais 90 segundos.

2018: 2 minutos para a meia-noite (23h58)

O relógio corresponde ao aviso de 2 minutos de 1958, após a retirada dos EUA do Acordo de Paris de 2015.

2019: 2 minutos para meia-noite (23h58)

Em 2019, o Relógio do Juízo Final permaneceu em 2 minutos para a meia-noite devido a questões não resolvidas envolvendo as alterações climáticas e devido à ameaça representada pela guerra de informação, como o uso indevido da Inteligência Artificial e da biologia sintética, e da guerra cibernética.

2020: 1 2⁄3 minutos para meia-noite (23h58,2)

Em 2020, a unidade de tempo é anunciada em segundos (100) para enfatizar "a situação mais perigosa que a humanidade já enfrentou", segundo o Boletim dos Cientistas Atômicos.

2021/2022: 100 segundos para meia-noite

Em 2021 e 2022, o Boletim reafirmou a definição do tempo "100 segundos para a meia-noite", reiterando o fracasso dos líderes mundiais em lidar com as ameaças crescentes de guerra nuclear, juntamente com a contínua negligência das alterações climáticas.

2023: 90 segundos para meia-noite (23h58,5)

Em 2023, o relógio foi movido 10 segundos para mais perto da meia-noite, deixando-nos a apenas 90 segundos do Dia do Juízo Final. Isto foi em resposta ao conflito da Rússia na Ucrânia e à ameaça iminente de guerra nuclear. "Estamos enviando uma mensagem de que a situação está se tornando mais urgente", disse Rachel Bronson, presidente do Boletim dos Cientistas Atômicos. "As crises são mais prováveis de acontecer e têm consequências mais amplas e efeitos duradouros". Outras ameaças à humanidade mencionadas incluíam "a proliferação de armas nucleares na China, o aumento do enriquecimento de urânio no Irã, testes de mísseis na Coreia do Norte, futuras pandemias de doenças de animais, agentes patogênicos resultantes de erros de laboratório, "tecnologias disruptivas" e agravamento das alterações climáticas".

Fontes: (BBC) (Bulletin of the Atomic Scientists) (CTBTO)

Nota. A amostragem variou durante o tempo da guerra fria conforme as relações entre URSS e EUA se tencionavam ou relaxavam. Com exceção da marcação do ano 1953 e 1984, as demais registraram algo um pouco mais ou um pouco menos a 10 minutos para a meia noite. Contudo nas duas últimas décadas  as aferições do relógio foram gradativamente mais preocupantes, acusando o fim cada vez mais próximo. Uma evidência clara, proveniente da comunidade científica, que estamos no fim de uma era e no limiar de uma nova, na qual o governo será do Senhor Jesus Cristo.



quinta-feira, 18 de julho de 2024

Os últimos dias na visão do Apóstolo Paulo

 


"Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. 

 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, s

em afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, t

raidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus." (2 Timóteo 3:1-4).



    A descrição que o Apóstolo Paulo fez dos últimos dias não podia ser mais real e vívida em relação aquilo que nós observamos hoje.  Ele começa dizendo que os últimos dias seriam trabalhosos. O que vemos hoje é que, apesar dos recursos tecnológicos que dispomos, nossos dias estão sendo trabalhosos por uma série de fatores, seja pela vida burocrática das grandes cidades, seja pelo aumento de pestes e doenças degenerativas que surgiram nos últimos tempos. Enfim, a vida está se tornando mais trabalhosa pela própria degeneração moral crescente, que força-nos a tomar uma série de medidas e cuidados preventivos para não sermos lesados ou fraudados, para não sofrermos violência física ou psicológica. 

    Paulo destaca a corrupção moral, em especial no que tange ao egoísmo e suas variantes derivadas: a presunção, soberba, desobediência aos pais, ingratidão, crueldade, como a tônica dos últimos dias. Na atualidade contemplamos tudo isto num ambiente em que o amor é decadente e a fé é declinante.

    Paulo termina destacando a busca dos deleites e da satisfação própria como o foco que acaba rompendo a amizade com Deus. Quanto a isto podemos ver na presente época o aumento exacerbado da busca pelo prazer carnal. Parece que a sociedade atual está retrocedendo a uma forma de paganismo ou rumando para uma idolatria hedonista sem precedentes. Uma mudança radical de comportamento que está impondo novos valores e mudando até a forma de vida  familiar e conjugal.  

    Enfim, vivemos numa época  difícil para desenvolvermos uma religiosidade salutar. Não bastasse as ideologias ateístas  que moldaram o secularismo da presente época, se impõe agora a divinização do prazer como o bem maior, tirando de foco outros valores que outrora ocuparam lugar de destaque, como Deus e a família.

    Por outro lado, presenciar o quadro descrito anteriormente em nossa época, traz a evidência de que estamos muito perto da volta de Jesus Cristo. Também evidencia que as Escrituras e sua mensagem tem sentido real e não meramente alegórico. Portanto os fiéis seguidores do Mestre ainda podem encontrar um estímulo mesmo diante do quadro caótico que vivemos. Com certeza falta pouco para que o Senhor Jesus cumpra sua promessa de voltar e restaurar o homem de todas as mazelas do pecado e dar condição para uma vida digna de verdade.

terça-feira, 9 de janeiro de 2024

2023 é confirmado como ano mais quente já registrado: 2024 pode bater esse recorde?

 O ano de 2023 foi confirmado como o mais quente já registado, impulsionado pelas mudanças climáticas causadas pelo homem e pelo fenômeno natural El Niño.

O ano passado foi cerca de 1,48ºC mais quente do que a média de longo prazo — antes de os seres humanos começarem a queimar grandes quantidades de combustíveis fósseis, afirma o serviço de clima da União Europeia.

Desde julho, quase todos os dias registraram um novo aumento na temperatura global do ar para esta época do ano, segundo análise da BBC.

As temperaturas da superfície do mar também superaram as máximas anteriores.

Estes registros globais mostram que o mundo está perto de descumprir os principais objetivos climáticos internacionais.

"O que me impressionou não foi apenas o fato de [2023] ter sido de recordes quebrados, mas sim a grande margem para quebra-los", observa Andrew Dessler, professor de Ciências Atmosféricas na Texas A&M University.

A margem de alguns desses registros – que se pode verificar no gráfico abaixo – é "realmente surpreendente", diz o professor Dessler, considerando que são médias de todo o mundo.

Um período excepcional de calor

Já se sabe que o mundo está muito mais quente agora do que há 100 anos, à medida que os humanos continuam a emitir quantidades recordes de gases com efeito de estufa, como o dióxido de carbono, na atmosfera.

Mas há 12 meses, nenhum grande órgão científico previu que 2023 seria o ano mais quente já registrado, devido à forma complicada como o clima da Terra se comporta.

Durante os primeiros meses do ano, apenas um pequeno número de dias quebrou recordes de temperatura do ar.

Mas o mundo registrou então uma sequência notável e quase ininterrupta de recordes diários no segundo semestre de 2023.

(BBC Brasil) - Saiba mais ...

Nota. Como já comentei em outra postagem, a natureza não negocia assim como os homens. No caso de crises políticas, por mais graves que sejam, através de negociações  consegue-se alguma pausa ou alívio. Já no campo ambiental, uma crise como a que verificamos agora, parece ser um processo irreversível, ainda que se fale na possibilidade de alguma contenção. A natureza é regida por um conjunto intrincado e  complexo de fatores, que se alterados ou colocados em desequilíbrio trazem consequências inevitáveis.

domingo, 15 de outubro de 2023

O que significa o atual conflito em Israel no contexto profético?


 




    O recente ataque do grupo terrorista do Hamas contra a nação de Israel tem despertado a  atenção de muitos em relação aos eventos bíblicos relacionados ao tempo do fim. Muito conteúdo tem sido disseminado explorando o fato de forma sensacionalista ou especulativa. Principalmente os evangélicos que seguem a teologia dispensacionalista  alegam um significado especial no referido evento.

    No entanto, quero chamar a atenção para  o fato desta visão não ser amplamente baseada nas  profecias bíblicas, ou seja, não condizente com uma visão coerente ao que está revelado na Sagrada Escritura. O dispensacionalismo tem em John Nelson Darby (1800-1882) seu principal expoente, o qual é considerado o sistematizador deste sistema teológico. No entanto suas raízes  chegam em Francisco Ribera (1537 - 1591), que foi o principal disseminador da escola futurista de interpretação profética. Ribera, um teólogo jesuíta,  viveu no tempo da Reforma Protestante, e em reação ao movimento da Reforma desenvolveu um método de interpretação que contrariava o método de interpretação profética usado pelos reformadores deste período, ou seja,  o método historicista de interpretação profética. Para os principais reformadores o Papa representava a figura do anticristo, simbolizada pela "ponta pequena" de Daniel 7,8 e Apocalipse 13. Para fazer um contraponto ao ensino protestante, Ribera desenvolveu um sistema alternativo de interpretação que jogava o cumprimento profético descritos nos livros de Daniel e Apocalipse para o fim dos tempos e não ao longo da história, como ensinava os reformadores.

    A escola de interpretação profética futurista serviu de arcabouço para o desenvolvimento do dispensacionalismo e outras heresias, como a crença no arrebatamento secreto. Em tempos mais recentes certos estudiosos da Bíblia passaram a ver a data de 1948 (fundação do Estado de Israel), como uma data chave para os eventos finais, sendo os fatos concernentes à moderna nação de Israel considerados como um "relógio profético escatológico".  Esta visão escatológica tem como premissa a ideia de que Israel seria restaurado no tempo do fim, para que se cumprisse a última semana do período das 70 semanas proféticas de Daniel 9. No entanto pelo método historicista de interpretação profética o período das 70 semanas de Daniel 9 terminou no ano 34 d.C, quando Israel  deixou de representar o povo de Deus como nação, passando  a igreja cristã a ocupar esta função (Gál. 3:28).

    Depois de encerrado o período determinado que Israel deveria cumprir seu papel (Dan.9:24), as referências à Israel como povo de Deus devem ser tomadas no contexto da igreja. Jesus  já tinha predito em sua parábola que os trabalhadores da vinha iriam ser destruídos e Deus a daria a outros (Lucas 20:9-18).  Também Paulo disse que já "não são os filhos da carne  que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência", se referindo ao fato de ser a fé e não a condição de ser descendente  de Abrão, o fator que faz Deus considerar como seus filhos. Nesta época o tempo Israel já tinha sido cumprido e o evangelho estava sendo disseminado aos demais povos e nações.

    Portanto é equivocada a interpretação que coloca a restauração de Israel como um evento relevante de dimensão escatológica. O moderno Estado de Israel não é o relógio profético dos dias finais, como afirmam alguns, mas as profecias bíblicas trazem em si a revelação necessária para sabermos em qual tempo estamos vivendo. A Bíblia diz que com relação a nação de Israel, até o fim estava determinado assolações (Daniel 9:26). Isto tem se cumprido à risca no decorrer da história, nas opressões e perseguições que tem sofrido o povo judeu. Mas não há um embasamento bíblico para estabelecer a ideia de que o anticristo invadirá Israel e impedirá os sacrifícios no futuro templo, cumprindo assim o que está escrito em Daniel 9:27. O fato ali referido já foi cumprido no ano 30 d.C, com a morte de Jesus, que determinou a inutilidade dos sacrifícios como  meio de se obter o perdão dos pecados. A partir da morte e ressureição de Jesus os olhos dos crentes devem estar voltados para o santuário celestial apenas, que passou a ser o único palco de intercessão realizado pelo próprio Senhor Jesus como nosso sumo sacerdote (Hebreus 7,8,9).

    Por fim, a crença de que os fatos relacionados à moderna nação de Israel no tempo do fim sejam um relógio profético contradiz a previsão bíblica de que a volta de Jesus Cristo será como a visita do ladrão, ou seja, acompanhada do fator surpresa, apesar de tantos sinais que ele profetizou. Jesus relatou os sinais da proximidade de sua vinda, tais como: guerras, pestes, fome, terremotos; sendo estes como "dores de parto", ou seja, que se acentuam em frequência e intensidade à medida que se aproxima sua volta. No entanto o dia e a hora não estão revelados (Mat. 24:36). Isto indica que estamos vivendo no tempo do fim e devemos estar preparados, sendo desnecessário e incorreto especularmos sobre uma agenda escatológica. Ao verdadeiro cristão cabe o dever de estar preparado, pois não sabe quando será o fim de sua vida e se permanecer vivo até à volta do Senhor Jesus deve aguardá-lo com alegria e exultação, vigiando na Palavra e guardando os Seus mandamentos.  

Aguinaldo C. da Silva


quinta-feira, 5 de outubro de 2023

"Laudate Deum" - O Papa convoca à uma nova ordem global para salvar o planeta

 


A recém publicada exortação Laudate Deum vem como um desdobramento da Encíclica Laudate Si (2015). Esta é uma manifestação em prol da defesa do planeta em face da ameaça das mudanças climáticas. Tenta conscientizar de forma vigorosa a necessidade de medidas e ações que evitem ou minimizem a situação de degradação ambiental que se adensa em nossos dias.

Para Francisco é necessário fazer mais do que os recursos técnicos já apresentados, a situação envolve problemas mais profundos do sistema mundial. Nas entrelinhas pode-se entender uma crítica ao atual sistema capitalista ou à ordem mundial vigente. A necessidade de reformá-la ou recriá-la é entendida em diferentes trechos do documento.

Alguns trechos interessantes da Laudato Deum:

Quando se fala duma possível forma de autoridade mundial regulada pelo direito, não se deve necessariamente pensar numa autoridade pessoal. Falamos sobretudo de organizações mundiais mais eficazes, dotadas de autoridade para assegurar o bem comum mundial, a erradicação da fome e da miséria e a justa defesa dos direitos humanos fundamentais. O importante é estarem dotadas duma real autoridade que possa assegurar a realização de alguns objetivos irrenunciáveis. Deste modo dar-se-ia vida a um multilateralismo que não depende das circunstâncias políticas instáveis ou dos interesses de poucos e que tem uma eficácia estável.”

O mundo está a tornar-se tão multipolar e, simultaneamente, tão complexo que é necessário um quadro diferente para uma cooperação eficaz. Não basta pensar nos equilíbrios de poder, ocorre também responder aos novos desafios e reagir com mecanismos globais aos desafios ambientais, sanitários, culturais e sociais, sobretudo para consolidar o respeito dos direitos humanos mais elementares, dos direitos sociais e do cuidado da casa comum. Trata-se de estabelecer regras universais e eficazes para garantir esta proteção mundial.”

"Tudo isto pressupõe que se adote um novo procedimento para a tomada de decisões e a legitimação das mesmas, porque o procedimento estabelecido há vários decénios não é suficiente nem parece ser eficaz. Neste contexto, são necessários espaços de diálogo, consulta, arbitragem, resolução dos conflitos, supervisão e, em resumo, uma espécie de maior «democratização» na esfera global, para expressar e incluir as diversas situações. Deixará de ser útil apoiar instituições que preservem os direitos dos mais fortes, sem cuidar dos direitos de todos."


Esta visão é compartilhada por outras lideranças de vulto na atualidade. A agenda globalista é um instrumento talhado a quatro mãos, no qual o Vaticano quer imprimir sua marca indelével. Com certeza, os capítulos que se seguirão culminarão com os eventos finais da história deste mundo. A humanidade já atravessou muitas crises no decorrer de sua história, mas agora há um adensamento em muitos aspectos que caracteriza ser uma crise sui generis. Diante do fato não poderia, aquela que é considerada a maior autoridade religiosa do planeta, deixar de propor, interferir ou se pronunciar. No entanto a proposta de uma governança global como a possível solução para a atual crise é surpreendente, principalmente aos que não conhecem as profecias bíblicas de cunho escatológico. Aos que conhecem e aceitam o método historicista de interpretação profética do Apocalipse, reconhecem a solenidade dos dias que estamos vivendo e com certeza estão se preparando para a breve volta do Senhor Jesus! 

Aguinaldo C. da Silva 

domingo, 16 de julho de 2023

Os sinais da natureza e a breve volta de Jesus!

 


    O aumento de intensidade e frequência dos eventos climáticos extremos não é uma questão de achismo, mas de estudos comprovados com base, entre outras coisas, nas estatísticas. As estatísticas analisam os fatos e como sabemos, contra os fatos não há argumentos. As mudanças que estamos vendo são sem precedentes na história, como podem ser visto <aqui> e <aqui>. Inundações mortais na Europa, enchentes na China, picos de calor no noroeste dos EUA, áreas colossais de gelo perdidas nas regiões do Ártico. Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), isto é apenas uma amostra do que está por vir.

    Sem entrar na discussão se tudo isto que está acontecendo no aspecto ambiental é decorrente da ação do homem, o fato é que está ocorrendo e que isto afeta a civilização humana globalmente. No tempo de Noé  uma mudança climática também afetou a civilização globalmente. Jesus se referiu aos sinais que precederiam sua volta fazendo um paralelo com os dias que antecederam o dilúvio. "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mateus 24:37). Na sequencia do texto Ele  destaca o fato de as pessoas não se aperceberem da gravidade do momento.

    Jesus também comparou tais sinais com as dores de uma parturiente (Mateus 24:8). As dores de parto aumentam gradativamente em intensidade e frequência. Ainda considerando o aspecto da crise ambiental,  o aumento dos desastres climáticos hídricos aumentou cinco vezes mais nos últimos cinquenta anos, como relata os estudos, saiba mais <aqui>.

     A Bíblia menciona o aspecto ambiental  no livro do Apocalipse. As sete últimas pragas ali descritas são, na sua maioria, relacionadas ao aspecto ambiental. Em Lucas, no capitulo 21, que é um texto paralelo ao de Mateus 24, menciona que os homens estariam em grande pavor pelo "bramido do mar e das ondas" e "pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo" (verso 25).  Assim a observação dos sinais da natureza são de relevância especial.

    Além do aspecto da crise ambiental o agravamento de outros aspectos, tais como político, moral e espiritual, são os indicativos mais solenes da breve volta de Jesus. Ele assim afirmou: "Hipócritas! Sabeis muito bem interpretar os sinais da terra e do céu. Como não conseguis discernir os sinais do tempo presente? " (Lucas 12:56). Em outras palavras, Jesus estava colocando em pauta a incoerência das pessoas em observarem tão bem os sinais da natureza e não aplicarem isto ao aspecto espiritual. 

    Vivemos em dias cruciais da história e aqueles que estiverem firmados na rocha, que é a Palavra de Deus, não serão surpreendidos. Mas os que estiverem distraídos e negligenciarem os sinais estarão despreparados na volta do Senhor Jesus.

Aguinaldo C. da Silva



segunda-feira, 3 de julho de 2023

Há esperança no amanhã?

 


    Olhando a situação do mundo hoje, parece um tanto preocupante e desalentador  as perspectivas e cenários  que se apresentam. No campo ambiental certos cientistas falam que  é irreversível o processo de aquecimento do planeta, estando a elevação da temperatura já acima do limite estabelecido de 1,5º em relação  a época pré-industrial. Saiba melhor <aqui> . Este fato trará consequências jamais vistas, como o derretimento total do Ártico já em 2030, como pode ser constatado <aqui>. No campo político e econômico as perspectivas também são preocupantes, principalmente em decorrência dos movimentos geopolíticos que estão em curso hoje no mundo. O aumento das tensões e a ameaça de conflitos armados entre várias nações é extremamente grave. No campo econômico, já há algum tempo, certos especialistas e economistas renomados vem alertando quanto a possibilidade de uma nova crise econômica mundial. Isto por causa, entre outras questões, da emissão descontrolada de papel moeda e excesso de liquidez promovido pelos bancos centrais.

    Naturalmente, olhando o quadro anteriormente descrito, somos remetidos ao pessimismo e ao desalento. O que faz a diferença em relação a ter esperança e acreditar em dias melhores é ter fé na revelação bíblica e acreditar em suas profecias. Jesus afirmou: "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:28). O apóstolo Paulo escreveu: "E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está gora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé." (Romanos 13:10).

    Pessoalmente, conhecendo um pouco da história universal e dos fatos da atualidade, não vejo outra fonte de esperança para nosso planeta a não ser a volta do Senhor Jesus Cristo e o estabelecimento completo de seu reino. O ser humano avançou positivamente em alguns quesitos, mas não conseguiu dominar sua própria natureza, permitindo que o ódio e os conflitos fossem a marca desta civilização. No início de 2022 não acreditava que, de fato, pudesse  ocorrer uma guerra nos moldes do conflito entre Rússia e Ucrânia. Isto porque, mesmo conhecendo os sinais prognosticados na Bíblia de "guerras e rumores de guerras", acreditava, de alguma forma, que a parte do mundo que havia vivenciado na pele os horrores da primeira e segunda guerras mundiais pudesse voltar a ter um conflito desta magnitude.  Mas eu estava enganado, de uma certa forma acho que duvidei das Escrituras por alimentar este pensamento.

     Nos últimos dias refleti mais na narrativa do grande conflito apresentada na Bíblia, e confrontando com os fatos  que marcaram a humanidade, fica claro  que estamos transpondo uma história de conflitos que se iniciou do Éden. No início do século XX deu-se a impressão de que o homem havia encontrado o caminho da superação. Com o entusiasmo causado pelo avanço científico e tecnológico ocorrido no século XIX, num contexto ideológico marcado pela influência do humanismo e iluminismo, pareceu que a humanidade rumava para um futuro próspero e glorioso. Mas com a ocorrência dos conflitos mundiais e as guerras que se sucederam de lá para cá, uma visão realista contundente tem se apresentado. Agora temos certeza que só um fato disruptivo pode alterar o rumo da trajetória da humanidade de um fim que não seja melancólico.

   Com certeza, esta sensação ou percepção está na base das mudanças a serem implementadas no âmbito global nos próximos anos. Lideranças políticas e elementos de influência considerável no mundo se colocaram numa busca intensa por soluções. Esforços e conversações são articulados entre as principais cúpulas do mundo buscando implementar projetos e metas na tentativa de superar as crises. No cenário final do Apocalipse, o sinal ou marca da besta pode ser  parte de uma tentativa de solução frente ao caos imediato. 

    A esperança do cristão na atualidade deve estar arraigada na fé assim como os cristãos do primeiro século. Eles  viram o Império de Roma ruir. O mundo estava acabando no entorno deles, suportavam perseguições, opressões e morte, mas a esperança continuava incólume aos fatos e às circunstâncias do cotidiano. Será assim agora, mas com a certeza redobrada de que, de fato, Jesus não demorará a voltar. Chegamos no fim da história e tudo está cumprido, o cristianismo se desenvolveu, o evangelho foi pregado a todos e todas as profecias de tempo já estão no passado. 

    Seja no âmbito pessoal ou coletivo, a volta de Jesus é a única fonte segura de esperança. Outras fontes e artifícios que conduzem à paz podem ser apresentadas, mas tudo não passa de um alívio transitório. Como disse o sábio  Salomão: "Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade." (Eclesiastes 1:2).

"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança." (Romanos 5:3,4).

"Quero trazer à memória o que pode me dar esperança." (Lamentações 3:31).

Aguinaldo C. da Silva


quinta-feira, 22 de junho de 2023

Elevação do nível dos oceanos assusta cientistas da NASA

 

A NASA mostrou na sexta-feira (16) uma visualização que representa o aumento do nível dos oceanos na Terra nos últimos 2,5 mil anos. Exibidas em forma de animação, as imagens se baseiam em dados reais de marégrafos (instrumentos de medição do nível do mar) e também de altimetria dos satélites TOPEX/Poseidon, Jason-1, OSTM/Jason-2, Jason-3 e Sentinel-6 Michael Freilich.

Produzida pelo conhecido Estúdio de Visualização Científica da NASA (SVS), a animação simula o aumento do nível das águas a partir da perspectiva da escotilha de um barco. Os registros vão de 1993, data em que os satélites começaram a fazer esses registros, até fevereiro de 2022.

A descrição do vídeo diz que, “quando reproduzido em uma tela 4K de 85 polegadas, as marcações de medição no vídeo são precisas para o mundo real”. Embora o aumento possa parecer tímido — 9,85 centímetros — quando se considera o volume de água envolvido, temos uma elevação “sem precedentes nos últimos 2.500 anos ou mais”, diz a NASA.

Quais os impactos do aumento do nível dos oceanos na Terra?

Impulsionada pelas mudanças climáticas causadas pelo homem, a expansão do nível das águas dos oceanos do planeta tem pelo menos duas causas imediata. A primeira é a absorção do calor pelas águas e a segunda é o derretimento das geleiras na Groenlândia e da Antártica que, liquefeitas em um ritmo acelerado, impulsionam o enchimento dos mares.

O impacto dessas mudanças pode ser devastador. Não apenas regiões costeiras e áreas mais baixas serão afetadas, mas a elevação dos níveis do mar também poderá resultar em tempestades e inundações em áreas do interior dos países. As consequências nos assentamentos humanos vão de deslocamento de pessoas a danos na infraestrutura e na atividade econômica de atividades como turismo, pesca e navegação.

Alguns desses impactos já estão ocorrendo:

  • Inundações: em 2012, agravada pelo aumento do nível do mar, a passagem do furacão Sandy causou inundações generalizadas em Nova York, que resultaram no deslocamento de milhares de pessoas e prejuízos de bilhões de dólares;
  • Erosão: a cidade de Miami Beach, nos EUA, já perdeu cerca de três metros de praia desde a década de 1950, área que poderá dobrar até 2050;
  • Intrusão de água salgada: o problema, que afeta os aquíferos, já atingiu alguns países como Bangladesh, e regiões dos EUA, como Flórida e Califórnia;
  • Perda de biodiversidade: o problema está ocorrendo principalmente nos recifes de coral, um dos ecossistemas mais importantes da Terra, responsável por produzir uma quantidade significativa de oxigênio do planeta.
Fonte: msn.com

NOTA. Para alguns, a agenda ambiental é um pretexto para a implementação de engenharia social.  Pode ser que em algum momento isto ocorra, mas não podemos deixar de considerar que os problemas ambientais sejam de fato reais.  A questão ambiental é mais uma crise que pressiona os governos e instituições internacionais, além das questões políticas e econômicas. Com certeza, esta é a mais grave e preocupante problemática. Jesus profetizou esta questão  como uma causa de terror e medo para alguns no tempo do fim (Lucas 21.25). Tudo indica que as metas e acordos assinados não serão cumpridos e os objetivos não serão alcançados, no sentido de reverter o processo de degradação ambiental. As mudanças climáticas indicam que este processo será mais rápido que as previsões mostram, cumprindo assim a previsão de que os eventos finais serão rápidos, o que causará surpresa a muitos. Diante deste fatos, cabe aos cristãos cumprir seu  papel sendo o sal da terra e luz do mundo. Não somente estar preparado para a segunda vinda de Jesus, mas ajudar outros a se prepararem para este grande encontro.


quinta-feira, 9 de março de 2023

A geleira Thwaites e o começo do fim do mundo!


     Também conhecida como a geleira do Apocalipse ou a geleira do fim do mundo, a Thwaites é um  maciço de gelo com área do tamanho aproximado do estado da Flórida, que despeja anualmente bilhões de toneladas de gelo no oceano, causando  sua elevação na ordem de 4% aproximadamente.  Esta geleira tem sofrido uma retração de tamanho considerável nos últimos anos a ponto de acender a luz de alarme de entidades  e de cientistas que estudam o clima e o impacto do aquecimento global no planeta. Segundo estas fontes, se a geleira colapsar haverá um aumento do nível dos oceanos em cerca de 70 cm aproximadamente, o que acarretaria a inundação de várias regiões costeiras mundo afora. 

    O mais preocupante é que a referida geleira tem um efeito tampão em relação ao  manto de gelo que circunda a Antártida, que  em caso de derretimento  elevaria o nível dos oceanos em cerca de quatro metros.  Isto traria o caos global, pois grande parte da população de muitas regiões está localizada em áreas litorâneas. As consequências econômicas e sociais são impensáveis. Com certeza uma das tragédias naturais mais catastróficas desde os dias do dilúvio de Noé.

    Segundo um estudo feito por cientistas especializados (saiba mais aqui e aqui), a situação da Thwaites é de se tornar um iceberg muito em breve, isto porque está aparecendo rachaduras e deformações  em sua estrutura nas profundezas que podem comprometer sua sustentação, causando o desprendimento da  base continental.

    Como cristão que acredita na Bíblia, sei que o mundo não será mais destruído por águas, mas haverá nos momentos finais da história deste mundo, fatos e acontecimentos que trarão angústia e pavor a muitos (Lucas 21:25-26; Daniel 12:1). Estes fatos citados na Bíblia antecedem imediatamente ao aparecimento de Jesus Cristo em sua segunda vinda e ocorrerão quando quase já não haverá mais tempo ou oportunidade de salvação. 

    Uma reflexão que deve ser feita frente a estes fatos diz respeito ao que Jesus disse quando ainda estava aqui na Terra: "Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mateus 24:38-39).

    O fato de levarem a vida na sua rotina corriqueira não está errado, afinal todos ou quase todos precisam casar e construir seus sonhos, trabalhar  e realizar seus planos. O fato que Jesus destaca como preocupante é que as pessoas nos dias de Noé não  "perceberam" o que estava por acontecer e também não se prepararam para o evento que estava por ocorrer.

    Hoje acontece exatamente a predição proferida por Jesus . É portanto o tempo de  aperceber-se da crucialidade do momento e buscar o preparo necessário para o grande evento da segunda vinda de Cristo. Jesus certa vez disse que se os seus discípulos se calassem as próprias rochas clamariam (Luc 19:40). E se tomarmos "rochas" num sentido mais amplo para sinais da natureza, com certeza isto está ocorrendo em nossos dias.

Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação. (II Cor. 6:2).


Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 28 de junho de 2022

Ucrânia x Rússia - O que está por trás desta guerra e quem vencerá?

 

A guerra entre Rússia e Ucrânia não se trata de um mero conflito bélico entre duas nações. Por trás deste conflito há interesses supranacionais, ou seja, a busca pelo predomínio ou hegemonia global. As nações do oriente passaram a se expandir economicamente nas últimas décadas. A China saltou no ranking econômico dos países do 15º lugar na década de setenta,  para o 5º lugar em 2005  e depois para o  2º  lugar em 2010, onde permanece até hoje. E com este crescimento impressionante se estima que até 2028 ultrapasse os EUA, passando para o primeiro lugar no ranking das principais economias do mundo.

    O crescimento econômico  acompanhado pela expansão militar leva a ambição por maior influência política, seja no contexto regional ou mundial. Segundo o especialista em relações internacionais Heni Ozi Cukier, será inevitável um conflito militar  entre a China e a potência hegemônica atual, EUA. <veja aqui>. O conflito entre Rússia e Ucrânia abriu caminho para a antecipação desta realidade, sendo um teste de forças entre as potências do oriente e do ocidente, avaliando-se a possibilidade de uma transição de poder. 
    Há a impressão de que o ocidente leva certa vantagem nesta disputa, isto por conta do domínio econômico, especialmente pelo controle dos instrumentos que regulam a economia global. Mas  outros analistas consideram que que não será estabelecida uma nova ordem global inteiramente liderada pelos EUA e os países da Europa. Para isto estariam se mobilizando os países que integram o BRICS com intuito de criarem um novo fluxo econômico que não dependa das  potências do ocidente. 
   
     Parece ainda não muito claro como ficará a economia mundial dentro desta nova ordem mundial a ser estabelecida. No entanto, as profecias bíblicas   dão uma indicação clara do predomínio político das nações do Ocidente no tempo do fim. Na profecia de Daniel 2, ali o texto termina dizendo que "nos dias destes reis será lançado uma pedra que destruirá a estátua nos pés de ferro e de barro." (Daniel 2:34,35).
    A estátua do sonho do rei Nabucodonosor descreve em linguagem profética a passagem dos impérios globais que  surgiriam na história. O texto diz que  o lançamento de uma pedra   finalizará  a história deste mundo. Isto ocorrerá quando os reis ou povos que sucederam o último império mundial estiverem reinando. 
    Interpretamos que os dedos dos pés da estátua em parte de ferro e em parte de barro, sejam os 10 povos que surgiram no fim do império Romano e que resultaram  nas nações da Europa da atualidade. Enquanto estas nações estivessem tendo predomínio político, bem como a besta apocalíptica oriunda da terra (EUA), estivessem exercendo uma liderança na influência política, Cristo, a pedra da profecia, virá interromper a história, pondo um ponto final e estabelecendo uma nova era para a humanidade.
    
    A profecia de Daniel não fala de  um novo império mundial surgindo do oriente  ou de qualquer outra parte do globo terrestre no final dos tempos, mas diz que as nações que resultaram do império Romano ou que descenderam de sua cultura e religião estariam em evidência.
    Isto é algo notável dentro do escopo profético bíblico, indicando que estamos muio perto do fim  ou próximos de uma nova era para a humanidade. Talvez a volta de Cristo não se dê durante ou no final do conflito entre Rússia e Ucrânia, mas este evento com certeza se trata de um  desdobramento dos fatos que irão preparar o mundo para os eventos finais da história. 
    Para alguns há uma orquestração, por parte de uma suposta elite global, que desempenha um papel fundamental nos eventos  que estão mudando o mundo. Mas  o que a Bíblia nos revela é que estamos vivenciando o desfecho de um grande conflito que se iniciou no céu, no qual os verdadeiros orquestradores são agentes espirituais que influenciam e manipulam  os poderes humanos como pedras de um grande tabuleiro.


Aguinaldo C. da Silva

domingo, 29 de janeiro de 2017

Relógio do Apocalipse fica mais perto da meia-noite

As declarações do presidente Donald Trump e o "escurecimento do panorama da segurança global" tornaram o mundo um lugar mais instável, afirmou nesta quinta-feira o Boletim de Cientistas Atômicos, que adiantou seu simbólico Relógio do Apocalipse 30 segundos mais perto da meia-noite.

Este relógio, uma metáfora do quão perto a humanidade está de destruir o planeta, tinha mudado pela última vez em 2015, de cinco para três minutos para a meia-noite.

Segundo o mecanismo simbólico, quanto mais perto os ponteiros estiverem da meia-noite, maior é o risco de destruição da humanidade. Agora, o relógio está a dois minutos e meio do fim.
A decisão de mover ou não os ponteiros do relógio é liderada por um grupo de cientistas e intelectuais que inclui 15 prêmios Nobel. 

"O aumento dos nacionalismos estridentes no mundo todo, os comentários do presidente Donald Trump sobre as armas nucleares e as questões climáticas" são algumas das razões pelas quais se decidiu mover o ponteiro, disse o grupo em um comunicado.

Também foram citados "o escurecimento do panorama da segurança global, acompanhado por uma tecnologia cada vez mais sofisticada, e a crescente indiferença pelo conhecimento científico".

O Relógio do Apocalipse foi criado em 1947 e, desde então, a hora foi alterada em 19 ocasiões, que vão desde os dois minutos que faltavam para a meia-noite em 1953 até os 17 minutos de 1991.

"O Boletim nunca antes tinha decidido adiantar o relógio em grande parte pelas declarações de uma só pessoa", disseram dois dos cientistas, Lawrence Krauss e David Titley, em uma coluna de opinião no jornal The New York Times.

"Mas quando essa pessoa é o novo presidente dos Estados Unidos, suas palavras importam", alertaram.

Fonte: Uol
NOTA. Um fato notório com relação aos últimos dias é a conjuntura de sinais e fatores mundo afora. Nunca se viu o agravamento de problemas que afetam tantas pessoas. Mudanças climáticas, ameças de exterminação em massa por armas nucleares e ações terroristas, enfim é uma gama de fatores de efeito global. Como já me referi a este fato anteriormente, isto é ao mesmo tempo motivo de tristeza e alegria. Tristeza pelo aumento do sofrimento e alegria porque este logo vai passar com a volta de Jesus e o fim do mal e do pecado.