Mostrando postagens com marcador Reflexão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Reflexão. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Quão Grande és Tu Senhor!

 


    Quando erguemos a nossa cabeça e contemplamos os astros e a grandeza das órbitas que lhes contêm  ficamos assombrados. São bilhões de conjuntos de corpos celestes com características e formações peculiares, muitos de uma beleza estonteante, dentro de uma teia de atração e movimento. A escala das distâncias entre as estruturas  são alucinantes. A pequenez do que somos e do próprio planeta que nos abriga nos choca profundamente. 

    É fascinante perceber Deus como autor e mantenedor do Universo. Sobretudo saber que este Ser que administra estas estruturas maravilhosas também se relaciona conosco pessoalmente.  Por se relacionar e amar, este Ser é ainda mais maravilhoso do  que tudo o que criou e existe no Universo!

    Observando o céu  numa noite estrelada o salmista Davi declarou: "Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?" (Salmo 8:3,4).





quarta-feira, 7 de agosto de 2024

A Bíblia e o destino da Direita e da Esquerda

 


  O capítulo  11 do livro de Daniel apresenta a última polarização da história. Nesta as figuras do rei do norte e  do rei do sul são os dois polos do conflito que termina com a prevalência do rei do norte seguida por sua destruição com a chegada do reino do Senhor Jesus Cristo. 

   No início da narrativa do capítulo 11 o rei do norte representa o rei que dominava territórios ao norte de Israel e o rei do sul o Egito. A partir de certo momento o sentido da narrativa passa a ser escatológico e a figura do rei do sul e do norte passam a representar outros poderes.

  O Dr. Vanderlei Dorneles expõe de forma clara quem são os poderes representados pelo rei do sul e rei do norte, num excelente artigo que  pode ser lido na íntegra <aqui> .  Abaixo coloco em destaque alguns trechos do referido texto, na sequência faço alguns comentários que julgo necessários. 

"Da perspectiva de Israel, o Norte era a posição de Babilônia e o Sul, a do Egito. Na Bíblia, frequentemente o Norte representa aquele que deseja estar em lugar de Deus. Lúcifer desejava subir ao “céu”, exaltar seu trono “nas extremidades do Norte” e ser “semelhante ao Altíssimo” (Is 14:13, 14). Babilônia é referida como o poder do “Norte” que derrama “o mal sobre todos os habitantes da terra” (Jr 1:13-16; 6:22, 23). O rei de Babilônia teve a arrogância de desafiar a Deus (Dn 3:15; 4:24, 25). Daniel afirma que o “chifre pequeno” provém do Norte (Dn 8:9). No Apocalipse, o poder que se levanta contra os fiéis de Deus no tempo do fim é retratado como “besta” ou “Babilônia” (Ap 13:1, 7; 14:8; 17:5; 18:2, 10, 21)."

  Toda a abordagem que Dorneles faz está dentro do método historicista de interpretação profética. Nesta  o “rei do Norte” é o mesmo “chifre pequeno”, que é o papado em sua investida contra os “santos”. Mas quem seria o “rei do Sul”?

Jacques Doukhan, em seu livro Secrets of Daniel, comentando Daniel 11, diz que o Sul simboliza, na tradição bíblica, “o poder humano sem Deus”. O Sul aponta para o Egito (Dn 11:43), especialmente para o orgulhoso faraó: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor” (Êx 5:2). Uma aliança de Israel com o Egito seria um deslocamento da fé, uma troca de Deus pela humanidade, ou seja, a fé na humanidade substituindo a fé em Deus. Isaías diz: “Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro e se estribam em cavalos; que confiam em carros, … mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor! … Pois os egípcios são homens e não deuses” (Is 31:1-3). Assim, Daniel previu um conflito prolongado, no tempo do fim, entre o poder político-religioso e o poder ateísta e materialista. Ele visualizou a resistência do poder materialista, mas profetizou que este último terminaria sendo suplantado.

  Se o rei do norte é um poder político/religioso o rei do sul é um poder que nega a religião e a crença em Deus. Tivemos um poder assim no decorrer da história ?

"Outro aspecto das ideologias de esquerda é a negação da dimensão religiosa da sociedade. Por sua vez, a direita se adapta ao discurso religioso e o utiliza como parte de suas estratégias de poder. Essa tensão entre uma esquerda que nega Deus e uma direita que pretende usar o nome de Deus foi prevista por Daniel, profeta e também estadista. As visões relatadas nos capítulos 2, 7 e 8, de seu livro, têm o foco no “tempo do fim”, quando o poder perseguidor dos “santos” emerge mais uma vez, mas só para ser destruído com a chegada do reino de Deus. O profeta diz que o reino de Deus “esmiuçará e consumirá todos estes reinos” humanos (Dn 2:44), e que “o domínio, e a majestade dos reinos” serão dados aos “santos do Altíssimo” (7:27; ver 8:9-12)."

"Essa profecia de Daniel 11 é extremamente significativa diante da nova configuração geopolítica do mundo desde a queda do muro de Berlim. Os poderes políticos capitalistas, unidos ao poder religioso cristão desviado da verdade bíblica, conseguiram desorganizar o estado comunista e materialista europeu no fim da Guerra Fria. Nos anos 1990, o poder americano despontou como a única potência global, deixando em seu rastro as ideologias de esquerda em completa confusão. O Norte se sobrepôs ao Sul."

"No desfecho desse conflito que resultou na queda do comunismo no Leste europeu, os Estados Unidos tiveram um decisivo aliado: o papa João Paulo II, que conseguiu restaurar a influência religiosa do Vaticano no mundo. Isso é o que contam os jornalistas Carl Bernstein e Marco Politi, no livro Sua Santidade: João Paulo II e a História Oculta do Nosso Tempo (Objetiva, 1996)."

  Na visão do Dr. Dorneles, a esquerda e a direita do espectro político ideológico atual assumem a identidade das figuras proféticas do capítulo 11 de Daniel.  No citado artigo conclui terminando que nas décadas posteriores a derrocada do comunismo no Leste europeu houve a segunda etapa de desorganização das ideologias e dos regimes de esquerda, incluindo os da América do sul, apontando assim para o crescente poder do "rei do norte".

   Ao meu ver, estamos vivenciando o desdobramento da história em nossos dias. Acima de qualquer outro comentário o que é crucial é a proximidade do retorno de |Jesus a este mundo. Se estamos vivendo nos últimos fatos descritos na profecia, realmente estamos vivendo em dias solenes da história. 


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A ESSÊNCIA DO QUE É SER DISCíPULO DE CRISTO

Há vários aspectos ou realidades que devem estar presentes no discípulo ou caracterizarem sua vida. Espera-se que aqueles que seguem a Jesus vivam  numa atmosfera de paz, que suas ações estejam sob os princípios morais da lei de Deus, que tenham  um olhar benigno diante das mazelas da vida, sentindo compaixão das pessoas  na condição de pecado em que elas estão.
                Diante deste quadro estamos em constante confrontação, ou seja, diariamente contrastamos nossas ações com o padrão de conduta de um verdadeiro discípulo e percebemos o quanto ainda nos distanciamos do ideal ou quão imperfeitos ainda somos.
Sabemos que estes aspectos só serão reais em nossa vida pela impressão viva e real de Cristo em nosso coração. Portanto pela fé podemos ter uma percepção nítida da pessoa de Cristo, fazendo que seus princípios e valores sejam por nós incorporados.
                O apóstolo Paulo diz que somos transformados pela contemplação da pessoa de Jesus (II Cor. 3:18). É o reconhecimento de nossa inadequação diante do caráter de Cristo que nos faz buscá-lo como ideal de vida e perfeição. Quanto mais nos aproximamos de sua pessoa, mais aperfeiçoados e ricos em dons ficamos. Quanto mais nos distanciamos dele mais descemos na escada da santificação e do aperfeiçoamento pessoal. 
A submissão ao Espírito Santo é a condição para progredirmos na caminhada com Cristo. Esta submissão redunda em obediência e abnegação. Quando escolhemos fazer a nossa vontade ao invés da de Cristo, perdemos a oportunidade de crescermos no caminho da santificação e de produzirmos os frutos do Espírito.
Há uma interação entre nós e a fonte de vida que é Cristo. Por isto está escrito que todo ramo que está ligado na videira verdadeira produz fruto. É a disposição da vontade convertida nas decisões diárias que caracterizam esta relação. Hoje quem venceu, eu ou Cristo? Deixei de fazer minha vontade para segui-Lo ou impus minhas definições e gostos na hora da escolha.
A salvação que se opera em nossa vida exige um contínuo morrer. Todos os dias somos convidados a tomar a cruz de Cristo e assim permitir que Ele viva em nós. Esta é a forma de nutrir nossa relação com Ele, e assim nossa espiritualidade não será um ritualismo vazio ou fruto de mera tradição.
O aperfeiçoamento do discípulo advém da intimidade com Cristo e não dos padrões da sociedade. Ainda que nos encante o brilho do verniz social na expressão do politicamente correto,  a mudança de natureza ocorre apenas pela ação do Mestre em nossa vida.
O toque da graça divina atinge aquele que busca, pede, abre o coração e permite ser influenciado diariamente pelo Espírito de Deus. Se estamos buscando sua graça e os resultados são insuficientes é hora para quebrantar-nos, implorar o perdão  e atender com seriedade aos apelos que o Espírito hoje nos faz.                                                              

                                                                                                               Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 25 de julho de 2016

O que Jesus significa para você?

   Uma das frases que surge várias vezes no Evangelho em relação a Jesus é: quem é este? Quando Jesus passava por uma localidade pregando e realizando milagres as pessoas perguntavam: quem é este e de onde vem? Quando repreendeu os ventos e acalmou  a tempestade ao estar com seus discípulos num barco atravessando o mar da Galileia, estes também perguntaram: quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem? Ao curar um paralítico e perdoar os seus pecados, mais uma vez se faz a pergunta: quem é este que perdoa pecados? Quando estava entrando em Jerusalém montado num jumentinho a pergunta feita foi: quem é este?
    Esta pergunta ainda é recorrente em nossos dias, mesmo num país em que a maioria se declara cristã. Mesmo entre os chamados evangélicos Jesus é uma figura pouco conhecida. Para ser discípulo não basta saber que Jesus dividiu a história, que foi uma pessoa de finos traços de caráter, conduta ilibada e de um altruísmo sem fim.  Para ser discípulo de Jesus é preciso identificar o divino Nele. Jesus é a expressão do Pai. Ele disse: Quem vê a mim, vê o Pai (João 14:9 ).
    Jesus é homem segundo o coração de Deus. Ele viveu conforme o projeto de Deus, atingiu o que Adão deveria ter sido. Jesus é o homem perfeito. Nós somos criaturas inacabadas que temos em Cristo o modelo supremo. Ele é para nós a referência de saúde psíquica, a referência de saúde moral, a referencia de saúde relacional, a referência de saúde espiritual. Enfim, em Cristo todos os aspectos do homem estão desenvolvidos de forma completa e equilibrada.
   O maior desejo do Pai é que sejamos imitadores de Jesus, que nos transformemos à sua imagem e semelhança. Jesus nos faz o convite “Quem quiser vir após mim a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.” (Mat. 16:24).
    A pergunta que hoje se faz é: qual o lugar que Jesus ocupa em sua vida? Ele ocupa o centro do seu ser ou é mais um ilustre desconhecido? Se ele de fato for seu mestre terá a primazia na sua agenda, estará no topo de sua escala de valores e interesses.  Com o que você dedica seu tempo e seus recursos? Ser discípulo envolve se dedicar com paixão por Jesus.
    Seguir a Jesus não é um modismo, mas  é abrir-se para uma nova forma de vida. Ser discípulo de  Jesus é fazer da vida uma liturgia e na liturgia encontrar vida. É celebrar a santidade de Deus na prática do dia a dia, onde nossas relações e tudo o que fazemos seja para honra e glória de Deus. O apóstolo Paulo disse: “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” I Cor. 5:17.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Percepção de Deus!

Diz o salmista Davi: "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra de sua mão. Um dia faz declaração a outro dia e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz." Salmo 19:1-3.

Para o salmista a percepção de Deus era muito clara. Não há equívocos ao se observar a harmonia das obras da natureza em seu esplendor. Macro e microcosmos se unem para dizer: Deus existe! Muitos têm a dificuldade de perceber Deus no Universo, mas é inequívoco se aliarmos razão e emoção numa reflexão sobre tudo o que existe e como existe. A harmonia das obras criadas impressionam, especialmente à alma serena,  livre, reflexiva. Não há dúvidas para quem pensa um pouco e nota a inter-relação dos ecossistemas, o afinamento das leis naturais, o esmero e capricho das formas. 
Sim, Deus dá sentido a tudo isto, ainda que não consiga decifrá-lo ou perscrutar a sua origem. Devo me ater ao fato que Ele existe e não a como ou por que existe. Se existe o que eu devo fazer é reconhecê-lo e louvá-lo. Não devo negá-lo para dizer que não preciso Dele, pois isto é muito egoísta e mesquinho. Deus não precisa se provar para mim, pois Ele já é e sempre será, apesar da insensibilidade de muitos.

Muitos dizem como Jacó: "Se Deus me proteger e fizer isto e aquilo por mim, então será o meu Deus." Mas Ele é o único Deus e já fez tudo o que devia fazer por mim, chegando a dar seu Filho para salvar-me. Podemos hoje dar uma resposta a Ele, dizendo: Obrigado pela criação e redenção, quero que o Senhor seja meu único Deus. Darei meus dons e energia a teu louvor e causa. Dê a mim a condição de te servir, pois em ti está tanto o querer quanto o efetuar. Hoje e sempre amém!

Aguinaldo C. da Silva

Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.
Salmos 19:3
Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz

Salmos 19:1-3
Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite.
Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz

Salmos 19:1-3