sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Aguardando com entusiasmo e alegria pela segunda vinda de Jesus!


     Neste penúltimo dia de 2022, fiz uma campanha para incentivar o entusiasmo e a alegria na expectação da segunda vinda do Senhor Jesus. Enviei a figura acima para um grande número de amigos e conhecidos através do aplicativo de troca de mensagens Whatsapp.  

    Realmente vivemos em momentos cruciais de mudanças no mundo, sinalizando que logo se desencadeará os eventos finais, conforme está registrado na Bíblia. Se estamos tão perto do Seu retorno, muitos podem perguntar em como se preparar para este tão grande evento. 

    Em termos gerais podemos dizer que devemos estar reconciliados e em constante comunhão com Jesus, guardando a  lei de Deus e testemunhando de sua Palavra. Outro indicativo que deve estar presente em nós é o sentimento de alegria e satisfação pela iminência do retorno de Jesus à Terra. Paulo diz que uma coroa de glória está reservada aos que amam a sua vinda (II Tim. 4.8).

    Este sentimento também serve de termômetro espiritual para os que pretendem estar preparados para o grande dia. Apesar das agruras neste mundo, profetizadas por Jesus como aflições que seus discípulos teriam de passar, a esperança de que logo estaremos na eternidade com Jesus nos traz  alento e alegria. 

    Ao meu ver, pelo que está revelado na Palavra de Deus, este entusiasmo será  efusivo e crescente entre o povo de Deus nos dias finais da história. O chamado "alto clamor" baseado num reavivamento e reforma entre o povo de Deus nos tempos finais, há de proporcionar uma última oportunidade de salvação àqueles que ainda não a aceitaram. Podemos dizer que este fato há de surgir não somente pela observação dos sinais da volta de Jesus que se cumprem de forma massiva em nossa época, mas também pela reflexão madura e iluminada pelo Espírito Santo em perceber que este mundo já não vale mais à pena, que o interesse agora deve estar centrado nas realidades celestiais, de que tudo está cumprido e agora deve ser consumado na segunda vinda. 

    Um gesto simples em enviar aos outros frases de esperança  na segunda vinda de Jesus pode ser considerado algo superficial, corriqueiro ou sem relevância. Mas pense no trabalho do Espírito de Deus em contagiar corações, trazendo mais anseio e convicção nas promessas de Jesus através do testemunho de simples discípulos. Isto pode transformar a igreja e o mundo! Pense você no que pode fazer para se reformar espiritualmente no ano que se aproxima. Não somente em se reformar, mas incentivar a fé de outros. Saiamos da passividade e da letargia, buscando a mudança que nos trará a vitória final.


Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Os eventos finais serão rápidos!

 

       Uma das certezas que nos apresenta a revelação bíblica é que os eventos finais serão rápidos ou ocorrerão em brusca sucessão, que fará com que muitos sejam tomados de surpresa. A Parábola das Dez Virgens (Mat. 25) entre outras observações feitas por Jesus, dão a entender que o final dos tempos será de forma repentina para muitos.
Isto parece ser surpreendente, frente aos vários sinais apresentados na Bíblia quanto a proximidade do retorno de Jesus Cristo. Parece que as pessoas não dão muita atenção a estes sinais ou alguns considerem que em outras épocas também ocorreram crises ambientais, sociais e políticas, portanto não seria agora um indicativo preciso quanto a chegada do fim da história deste mundo.
Uma coisa importante a ser observada no tempo presente é a simultaneidade na ocorrência de diferentes sinais apontados na Bíblia (guerras, terremotos, fome, pestilências, etc.). Outra questão a ser observada é que para ocorrer os eventos proféticos narrados no Apocalipse, tais como: a dominação do Anticristo e a imposição do sinal da Besta, há a necessidade de unipolaridade no mundo, ou seja, a presença de uma nação ou de uma aliança de nações exercendo liderança global. 
Com o fim da segunda guerra mundial,  a liderança global estava dividida entre os Estados Unidos e a União Soviética, resultando em décadas de "guerra fria", com uma concorrência da influência política na esfera global. Com a queda daquele bloco socialista os Estados Unidos ficaram na liderança, porém surgiu a perspectiva de  outros países ou blocos de países emergentes se contraporem à hegemonia americana.  Agora, em especial a partir da guerra entre Rússia e Ucrânia, surge um alinhamento das potências no mundo. Pelo que temos visto, a liderança global se consolidará no eixo de poder formado entre EUA e União Européia.
Este quadro traz o ambiente necessário para a ocorrência dos últimos cumprimentos proféticos antes do retorno do Senhor Jesus à Terra. Como mencionei anteriormente, sem um alinhamento global não poderia ocorrer o cumprimento profético descrito no Apocalípse. A pergunta que surge é: quanto tempo demorará para ocorrer os eventos finais ou os últimos passos da história humana? A escritora e profetiza Ellen G. White, por volta do início do século XX, escreveu o seguinte:

"As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, são portentosos. Prenunciam a proximidade de acontecimentos da maior importância. As forças do mal estão-se arregimentando e consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos." - Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 280 (grifo acrescentado).
"O tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo. Não temos tempo a perder. O mundo está agitado com o espírito de guerra. As profecias do capítulo onze de Daniel quase atingiram o seu cumprimento final." - Review and Herald, 24 de novembro de 1904.
"O tempo de angústia - angústia qual nunca houve, desde que houve nação (Dan. 12:1) - está precisamente sobre nós, e somos semelhantes às virgens adormecidas. Devemos acordar e pedir que o Senhor Jesus ponha debaixo de nós os Seus braços eternos e nos conduza durante o tempo de provação à nossa frente." - Manuscript Releases, vol. 3, pág. 305.
"O mundo está-se tornando cada vez mais iníquo. Em breve surgirá grande perturbação entre as nações - perturbação que não cessará até que Jesus venha." - Review and Herald, 11 de fevereiro de 1904.
"Estamos mesmo no limiar do tempo de angústia, e acham-se diante de nós perplexidades com que dificilmente sonhamos." -Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 306.
"Estamos no limiar da crise dos séculos. Em rápida sucessão os juízos de Deus se seguirão uns aos outros - fogo, inundações e terremotos, com guerras e derramamento de sangue." - Profetas e Reis, pág. 278.
Uma das coisas que chama a atenção, das que foram apontadas pela referida escritora é  que os acontecimentos finais serão rápidos. A Bíblia declara que: " Se aqueles dias não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria ..." (Mat. 24:22). 
A possibilidade de que estes eventos sejam rápidos encontra respaldo na observação dos fatos atuais, onde vemos o alastramento muito rápido de epidemias e do agravamento da crise ambiental em várias partes do globo. Com o aceleramento do degelo das calotas polares o caos poderá se estabelecer de forma inesperada. Outras possibilidades poderão precipitar o fim repentinamente cumprindo a advertência bíblica de que o retorno de Jesus será  como a visita do ladrão à noite.
Tudo indica que estamos no tempo final da história deste mundo e não adianta conhecer profundamente os sinais observados no tempo presente sem fazer a preparação necessária. Ainda estamos no tempo de graça que logo passará. É preciso viver e pregar o evangelho com toda intensidade e fervor, pois logo será tarde e as oportunidades estarão esgotadas.

Aguinaldo C. da Silva



terça-feira, 12 de julho de 2022

Por que o Domingo é Guardado em lugar do Sábado?

 

Há 1.700 anos, os domingos começaram a ser o que são hoje na maioria dos países do mundo: um dia de descanso. Esse é um daqueles dados que, se te deixares levar pela curiosidade, te leva a descobrir muitas outras questões interessantes. 

Vamos começar sendo exatos: tudo começou em 7 de março de 321, ou seja, um milênio, sete séculos e uma semana atrás. Uma semana que já consistia em sete dias. Por que exatamente sete, não seis, oito ou mesmo dez, como os dos antigos egípcios ou os do calendário republicano francês que foi usado entre 1792 e 1806?

Bem, embora seja uma constante em quase todas as culturas, não há nenhuma boa razão que o justifique; na verdade, vários pensadores ao longo da história desafiaram essa convenção com argumentos filosóficos, matemáticos e políticos, mas a semana de sete dias persiste. Pensa-se que foi concebido há 4.000 anos, quando os mesopotâmicos resolveram o problema de dividir o mês em períodos mais curtos. Sua duração estava ligada à rotação da Lua ao redor da Terra, 29,5 dias, então eles simplesmente arredondaram esse número para 28 e o dividiram em quatro períodos de sete dias. Com isso, estabeleceram um ritmo matemático artificial que tornava a organização do dia a dia mais gerenciável: se você precisava, por exemplo, que vendedores viessem ao mercado oito vezes por mês, podia definir dias precisos que se repetiam independentemente das imprecisões da natureza. A ideia tornou-se particularmente difundida depois que a cultura babilônica se tornou dominante por volta do século 6 aC.

Por que Martes depois de Lunes? Séculos depois, os romanos batizavam os dias com os nomes de seus deuses e os organizavam de acordo com um elaborado sistema de horas planetárias, segundo o qual cada hora do dia era governada por uma divindade. Aquele que governou a primeira hora do dia deu-lhe o nome dela. Parece complicado, mas o resultado será extremamente familiar:

Dies Solaris / dia do Sol

Dies Lunae / dia da Lua

Dies Martis / dia de Marte 

Dies Mercurii / dia de Mercúrio

Dies Jovis / dia de Júpiter

Dies Veneris / dia de Vênus

Dies Saturn / dia de Saturno

Na maioria das línguas baseadas no latim, os nomes dos dias da semana ainda revelam essa conexão com os planetas clássicos: lunesmartesmiércolesjuevesviernes... sábado e domingo? Não. Embora "sábado" comece como Saturno, vem da palavra hebraica shabbat ou descanso. "Domingo" também tem raízes religiosas, só que com um culto relativamente mais recente.

Além da semana com todos os seus dias nomeados e organizados, o brilhante conceito de "dia de descanso" também existia há milênios, e os primeiros a adotar a estrutura da semana de sete dias com uma de descanso foram provavelmente os judeus . Só que esse dia era sábado. Mas naquele 7 de março de 321, o imperador romano Constantino, o Grande, emitiu um Édito declarando que o domingo deveria ser o dia de descanso:

No venerável dia do Sol, os magistrados e as pessoas que residem nas cidades possam descansar, e que todas as oficinas sejam encerradas. No campo, porém, as pessoas que se dedicam à agricultura podem continuar livre e legalmente com suas tarefas, porque muitas vezes acontece que outro dia não é adequado para semear grãos ou plantar vinhas; para que, por negligenciar o momento apropriado para tais operações, a generosidade do céu não seja perdida. 

Como todos os políticos de sucesso, Constantino era um mestre da ambiguidade e seu Édito atingiu um equilíbrio delicado entre os princípios religiosos e o pragmatismo econômico. Embora hoje seja lembrado como o primeiro imperador cristão, ele também foi associado ao culto do Sol Invicto, que aparecia até em suas moedas. Escolher o domingo como dia de descanso fazia muito sentido politicamente. Embora fosse nominalmente um dia de trabalho, já havia cristãos em todo o império que dedicavam o domingo ao culto religioso, embora aqueles que viviam em Roma ou Alexandria tendessem a preferir o sábado, o sábado judaico. Mais importante, a maioria dos não cristãos considerava o domingo um dia especial, pois geralmente era o dia de pagamento. E talvez também crucialmente, era o dia especial do Sol Invicto, um culto oficial no Império desde 274 que era particularmente atraente para as classes senatoriais superiores. 

Na verdade, o próprio Constantino, embora promovendo ativamente a Igreja Cristã, ao longo de sua vida reconheceu Sol Invictus como um deus. Ele só foi batizado na fé cristã em seu leito de morte e até hoje o debate continua se ele foi um verdadeiro convertido ou se aproveitou da Igreja como uma força unificadora. 

Nem todos os cristãos acolheram bem o edito de Constantino e, séculos depois, ainda havia grupos que preferiam o sábado. Tanto é assim que no Sínodo de Laodiceia, que ocorreu por volta de 363-364 DC, foi incluído um cânon - o 29º - que afirma que "os cristãos não deviam judaizar descansando no sábado, mas sim trabalhar naquele dia em vez de honrá-lo como o dia do Senhor; e, se puderem, descansem como cristãos". Aqueles que afirmavam seguir a Cristo e não obedeciam seriam considerados "anátemas", ou seja, seriam amaldiçoados, excluídos e rejeitados como membros da comunidade. Com a mudança da celebração do sábado para o domingo, foi adotado um novo termo, "Dia do Senhor" ou Dies Dominicus, daí a palavra "Domingo".  

Fonte: BBC

Nota : A matéria deixou claro que a troca do dia de guarda pelos cristãos foi decorrente da ação do imperador Constantino, motivado por suas crenças  baseadas em outras bases religiosas (Sol Invictus) e não na Bíblia, decretou ser o primeiro dia da semana um dia de guarda. O texto também relata que  parte dos cristãos não concordou com a mudança continuando a guardar o sábado.

terça-feira, 28 de junho de 2022

Ucrânia x Rússia - O que está por trás desta guerra e quem vencerá?

 

A guerra entre Rússia e Ucrânia não se trata de um mero conflito bélico entre duas nações. Por trás deste conflito há interesses supranacionais, ou seja, a busca pelo predomínio ou hegemonia global. As nações do oriente passaram a se expandir economicamente nas últimas décadas. A China saltou no ranking econômico dos países do 15º lugar na década de setenta,  para o 5º lugar em 2005  e depois para o  2º  lugar em 2010, onde permanece até hoje. E com este crescimento impressionante se estima que até 2028 ultrapasse os EUA, passando para o primeiro lugar no ranking das principais economias do mundo.

    O crescimento econômico  acompanhado pela expansão militar leva a ambição por maior influência política, seja no contexto regional ou mundial. Segundo o especialista em relações internacionais Heni Ozi Cukier, será inevitável um conflito militar  entre a China e a potência hegemônica atual, EUA. <veja aqui>. O conflito entre Rússia e Ucrânia abriu caminho para a antecipação desta realidade, sendo um teste de forças entre as potências do oriente e do ocidente, avaliando-se a possibilidade de uma transição de poder. 
    Há a impressão de que o ocidente leva certa vantagem nesta disputa, isto por conta do domínio econômico, especialmente pelo controle dos instrumentos que regulam a economia global. Mas  outros analistas consideram que que não será estabelecida uma nova ordem global inteiramente liderada pelos EUA e os países da Europa. Para isto estariam se mobilizando os países que integram o BRICS com intuito de criarem um novo fluxo econômico que não dependa das  potências do ocidente. 
   
     Parece ainda não muito claro como ficará a economia mundial dentro desta nova ordem mundial a ser estabelecida. No entanto, as profecias bíblicas   dão uma indicação clara do predomínio político das nações do Ocidente no tempo do fim. Na profecia de Daniel 2, ali o texto termina dizendo que "nos dias destes reis será lançado uma pedra que destruirá a estátua nos pés de ferro e de barro." (Daniel 2:34,35).
    A estátua do sonho do rei Nabucodonosor descreve em linguagem profética a passagem dos impérios globais que  surgiriam na história. O texto diz que  o lançamento de uma pedra   finalizará  a história deste mundo. Isto ocorrerá quando os reis ou povos que sucederam o último império mundial estiverem reinando. 
    Interpretamos que os dedos dos pés da estátua em parte de ferro e em parte de barro, sejam os 10 povos que surgiram no fim do império Romano e que resultaram  nas nações da Europa da atualidade. Enquanto estas nações estivessem tendo predomínio político, bem como a besta apocalíptica oriunda da terra (EUA), estivessem exercendo uma liderança na influência política, Cristo, a pedra da profecia, virá interromper a história, pondo um ponto final e estabelecendo uma nova era para a humanidade.
    
    A profecia de Daniel não fala de  um novo império mundial surgindo do oriente  ou de qualquer outra parte do globo terrestre no final dos tempos, mas diz que as nações que resultaram do império Romano ou que descenderam de sua cultura e religião estariam em evidência.
    Isto é algo notável dentro do escopo profético bíblico, indicando que estamos muio perto do fim  ou próximos de uma nova era para a humanidade. Talvez a volta de Cristo não se dê durante ou no final do conflito entre Rússia e Ucrânia, mas este evento com certeza se trata de um  desdobramento dos fatos que irão preparar o mundo para os eventos finais da história. 
    Para alguns há uma orquestração, por parte de uma suposta elite global, que desempenha um papel fundamental nos eventos  que estão mudando o mundo. Mas  o que a Bíblia nos revela é que estamos vivenciando o desfecho de um grande conflito que se iniciou no céu, no qual os verdadeiros orquestradores são agentes espirituais que influenciam e manipulam  os poderes humanos como pedras de um grande tabuleiro.


Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 1 de março de 2022

O Conservadorismo como justificativa ao Autoritarismo


     Nos últimos tempos temos visto o "conservadorismo" como instrumento político de conquista do eleitorado ou forma de captação de apoio popular. Líderes políticos, geralmente de postura nacionalista, tem apresentado um discurso conservador e isto tem atraído uma parcela da sociedade ligada a fé e aos valores religiosos.

    Esta postura conservadora na política parece ser algo positivo, pois caminhamos num tempo em que os valores morais e os princípios religiosos estão sendo desprezados. Posturas e ideologias liberais estão surgindo e muitas vezes se tornam uma ameaça aos valores cristãos.  Mas uma coisa que não podemos perder de vista é a amplitude dos princípios morais. Neste aspecto temos que julgar as coisas na sua integralidade. Neste aspecto tem que ser dito que os fins nunca justificam os meios, ou seja, um mal não pode ser combatido por meios ilícitos ou por instrumentos não baseados na  verdade.  

    Em termos práticos podemos dizer que um líder político não pode se perpetrar no poder às custas da liberdade de seu povo, sacrificando princípios democráticos consolidados. Infelizmente esta é a tônica de de regimes totalitários no mundo. Sabemos que a democracia não é um regime perfeito, mas é o melhor que temos ou que foi produzido até aqui. Regimes autoritários  se caracterizam pelo cerceamento da imprensa,   proibição da livre expressão de pensamento, realização de processos eleitorais fraudulentos, cassação de opositores, não permissão de transparência em processos e atos governamentais. Podemos citar como exemplos destes regimes: China, Rússia, Cuba, Coréia do Norte e alguns países islâmicos.

    Sendo assim vem a pergunta: Até que ponto vale à pena apoiar um regime autoritário pelo motivo deste resguardar uma agenda conservadora? A resposta a isto demanda uma observação histórica. Regimes do passado, como o Nazismo e o Fascismo, também se demonstravam "conservadores" em muitos aspectos e isto acabou atraindo  apoio popular. Talvez a melhor forma de discernir a validade de um regime político é observando seus frutos. Tais regimes citados acabaram causando genocídios, perseguição e discriminação. Geralmente são movidos por um interesse ambicioso de expansão,  que leva à tentativa de conquistar outras nações. 

    Portanto, em resumo, o que  pretendo dizer é que o "conservadorismo", muitas vezes, pode ser apenas um rótulo de atração de apoio popular usado na política, mas que pode esconder uma índole  maligna e repulsiva. Um bom governo se caracteriza pela valorização da vida, pelo futuro das próximas gerações, por priorizar o bem coletivo global e não somente o individual. 

    Um governante correto não pode se preocupar só com o que acontece dentro das fronteiras de seu território ou se interessar apenas pelo que traz vantagem ao seu país. Um bom governo, nos dias atuais, tem que ser também um estadista, alguém comprometido com a manutenção da paz, a contenção da injustiça e a proclamação da verdade onde quer que seja.

    Vivemos num tempo no qual as coisas se confundem facilmente e a observação superficial das coisas pode levar a equívocos irreparáveis. Isto também envolve o contexto político. Sabemos que, segundo a  Bíblia, não podemos esperar um futuro brilhante para nosso mundo, mas podemos, por boas escolhas, amenizar os males que estão por vir. Em outras palavras, não podemos mudar a trajetória profética dos eventos finais, mas podemos e devemos  agir sim conforme  a nossa consciência aponta ser mais digno, justo e honesto no sentido amplo ou mais abrangente possível. Seguir ou deixar se orientar por rótulos superficiais, informações sem fonte fidedigna ou teorias mirabolantes,  pode ser um ledo engano.

Aguinaldo C. da Silva



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Ucranianos orando em praça sob ataque da Rússia

 

A  triste ação da Rússia contra a Ucrânia, ordenada por Vladimir Putin, tem levado pessoas a orarem na praça de Khariv, momento que foi registrado nesta quinta-feira (24) por uma equipe de reportagem da CNN.

A cidade fica a apenas 40 quilômetros da fronteira com a Rússia e foi onde algumas explosões ocorreram mais cedo, depois que o ditador russo ordenou a ação militar no país vizinho, horas após ter reconhecido regiões separatistas como independentes da Ucrânia.

O vídeo foi registrado às 7h12 (horário da Ucrânia), mostrando um grupo de seis pessoas se reunindo e orando em um pequeno círculo. Alguns segundos depois, uma sétima pessoa se junta ao grupo para orar pela paz.

Para a correspondente Clarissa Ward, da CNN, que está em Kharkiv, a cena mostra o “desespero deste momento”.

“Um pequeno grupo de pessoas se reuniu na praça principal e estão ajoelhados e orando”, disse ela no vídeo. “Porque agora há realmente uma sensação de não ter ideia do que está por vir, o que está reservado para o povo da Ucrânia nas próximas horas e nos próximos dias. E está muito frio aqui.”

“E ver essas pessoas ajoelhadas numa pedra fria em oração é, sinceramente, é muito comovente, Don”, disse Ward ao âncora da CNN, Don Lemon. “E acho que isso mostra o estado dos ucranianos comuns aqui, que não fizeram absolutamente nada para merecer isso, que não têm problemas com a Rússia.”

Fonte: GospelPrime

Nota. Pensava que não mais veríamos grandes conflitos militares em virtude do avanço e da evolução das relações internacionais e da ação dos órgãos e instituições ligadas a ONU. Mas a imbecilidade e a brutalidade motivadas pelo desejo de supremacia, dominação e poder, ainda são determinantes em nosso mundo. Infelizmente estamos presenciando mais uma guerra, e esta não é um conflito qualquer, mas algo que pode levar a um confronto global ou mundial. Vivemos em dias sombrios que poderão trazer consequências imprevisíveis e graves na segurança, economia e política de muitos povos. Infelizmente ainda sobram ditadores, déspotas e tiranos que, em ações isolados ou se apoiando mutuamente, impõe ao mundo a violência e a barbárie. Com certeza é mais um sinal de que este mundo está com seus dias contados e que muito em breve o Senhor Jesus virá para que haja perpétua paz e felicidade!