quarta-feira, 6 de março de 2024

Como o vinho tinto deixou de ser considerado saudável


 

Num episódio de 1991 do programa 60 Minutes, o jornalista Morley Safer, da CBS, questionou como era possível que os franceses apreciassem alimentos com um elevado teor de gordura, como paté, manteiga e queijo brie, e, no entanto, apresentassem taxas de doenças cardíacas mais baixas do que os americanos.

“A explicação para o paradoxo poderá residir neste copo apelativo”, afirmou Safer, erguendo um copo de vinho tinto perante os espectadores.

Os médicos acreditavam que o vinho tinha “um efeito de limpeza” que impedia as células formadoras de coágulos sanguíneos de se agarrarem às paredes das artérias, afirmou Safer. De acordo com um investigador francês que foi apresentado no episódio, este hábito poderia reduzir o risco de obstruções arteriais e, por conseguinte, de ataques cardíacos.

Na altura, vários estudos apoiaram esta ideia, afirmou Tim Stockwell, um epidemiologista do Canadian Institute for Substance Use Research. Além disso, os investigadores chegaram ao consenso de que a dieta mediterrânica, que incentiva o consumo de um ou dois copos de vinho tinto às refeições, comporta benefícios cardíacos, acrescentou.

Todavia, só após o episódio do programa 60 Minutes é que a noção de que o vinho tinto é uma bebida virtuosa saudável se tornou “viral”, afirmou. Um ano após a transmissão do programa, as vendas de vinho tinto nos Estados Unidos aumentaram 40%.

Levaria décadas até que a fama do vinho como bebida saudável se dissipasse.

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sábado, 2 de março de 2024

A volta de Jesus é a suprema Esperança!

 


Vivemos numa época na qual  mundo atravessa um cenário obscuro e desesperançoso. Extremamente preocupante em virtude de um acúmulo de crises, desde no âmbito ambiental, passando pelo político, econômico e moral. 

Ao olhar para o quadro atual de nosso mundo, muitos especulam sobre uma possível fuga para algum outro planeta habitável. É quase desesperadora a situação atual, tendo em vista a ganância, a ambição e a falta de respeito e consideração à vida e à humanidade por parte de certos governos e  líderes políticos que detêm o poderio de armas de destruição em massa.  Parece que estamos em pior situação que nos tempos da guerra fria ou até mesmo da segunda guerra mundial, tendo em vista que naquela época só um país podia usar a bomba atômica. Hoje uma série de nações com governos ditatoriais, déspotas sanguinários e desumanos ameaçam o mundo com uma terceira guerra global.

Do ponto de vista econômico a inteligência artificial ameaça o emprego de muitas pessoas e a crise ambiental agrava a situação de vários países que possuem uma economia centrada na agricultura. No aspecto moral, pais e cidadãos de bem se preocupam com as ideologias inovadoras e sua influência na educação e no comportamento dos jovens e da sociedade em geral.

Parece que chegamos numa encruzilhada na qual só uma nova ordem de coisas, não guiada por um governo humano, já que os que até aqui se apresentaram todos falharam no desenvolvimento de soluções para os grandes problemas do mundo. Mas num governo celestial, no qual o próprio Senhor Jesus seja o soberano e legislador. 

Esta esperança está na expectativa da volta de Jesus. " Todavia de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça" (II Pedro 3:13). Só este evento poderá resgatar nosso equilíbrio com as demais coisas da natureza e com Deus. Não mais dor, nem sofrimento, saudade ou separação. Lá será enxugada toda lágrima (Apoc. 1:4), toda precariedade sanada, toda carência será assistida, toda injustiça será reparada (Mat. 5:10). 

Houve um tempo, fim do século XIX e início do século XX que pensava-se que o homem, através da ciência e da tecnologia poderia solucionar os grandes desafios e problemas que assolam a humanidade. Mas esta expectativa se evaporou, apesar do aumento considerável de recursos científicos e tecnológicos os problemas aumentaram e se avolumaram. A agonizante situação da humanidade se propaga no âmbito coletivo e individual, tendo em vista o aumento considerável de suicídio, depressão e outros transtornos comportamentais.

A virtude do evangelho, que é amor, paz e harmonia, parece não se verificar mais numa sociedade que se define secularizada e pós-cristã. Se estamos rumando para longe de Deus é hora de puxarmos o freio de arrumação, renovar nossa aliança com Cristo  e cumprirmos a sua missão.

É descabido e improdutivo perdemos tempo e energia com questões políticas e polarização ideológica. Não há mais tempo para tentarmos arrumar o mundo, apesar do dever cristão de sermos uma influência positiva em nossa casa e na sociedade. Se envolver com lutas de classes ou de segmentos políticos  não deve ser o foco do verdadeiro seguidor de Jesus no presente momento. Há mais por fazer no âmbito pessoal e individual, tal como buscar um melhor caráter e uma consciência mais pura, desenvolver a empatia e a misericórdia. 

O preparo para a volta de Jesus deve ser a tônica do tempo presente. Fazer planos para um futuro auspicioso neste mundo, com grandes perspectivas de prosperidade material deve estar fora do nosso radar. O maior preparo deve estar direcionado para onde o ladrão não rouba nem a traça corrói. As mansões celestiais devem ser o supremo objetivo de quem já está cansado com as mazelas deste mundo, com a futilidade e transitoriedade desta vida. Lembremos que Ele virá buscar  aqueles que amam a sua vinda (II Tim.4:8). Se realmente amamos a Sua vinda, nossos olhos devem estar voltados aos céu, nossa vida deve expressar seus princípios e nossa alma ambicionar sua salvação!


Aguinaldo C. da Silva