domingo, 16 de julho de 2023

Os sinais da natureza e a breve volta de Jesus!

 


    O aumento de intensidade e frequência dos eventos climáticos extremos não é uma questão de achismo, mas de estudos comprovados com base, entre outras coisas, nas estatísticas. As estatísticas analisam os fatos e como sabemos, contra os fatos não há argumentos. As mudanças que estamos vendo são sem precedentes na história, como podem ser visto <aqui> e <aqui>. Inundações mortais na Europa, enchentes na China, picos de calor no noroeste dos EUA, áreas colossais de gelo perdidas nas regiões do Ártico. Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas), isto é apenas uma amostra do que está por vir.

    Sem entrar na discussão se tudo isto que está acontecendo no aspecto ambiental é decorrente da ação do homem, o fato é que está ocorrendo e que isto afeta a civilização humana globalmente. No tempo de Noé  uma mudança climática também afetou a civilização globalmente. Jesus se referiu aos sinais que precederiam sua volta fazendo um paralelo com os dias que antecederam o dilúvio. "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." (Mateus 24:37). Na sequencia do texto Ele  destaca o fato de as pessoas não se aperceberem da gravidade do momento.

    Jesus também comparou tais sinais com as dores de uma parturiente (Mateus 24:8). As dores de parto aumentam gradativamente em intensidade e frequência. Ainda considerando o aspecto da crise ambiental,  o aumento dos desastres climáticos hídricos aumentou cinco vezes mais nos últimos cinquenta anos, como relata os estudos, saiba mais <aqui>.

     A Bíblia menciona o aspecto ambiental  no livro do Apocalipse. As sete últimas pragas ali descritas são, na sua maioria, relacionadas ao aspecto ambiental. Em Lucas, no capitulo 21, que é um texto paralelo ao de Mateus 24, menciona que os homens estariam em grande pavor pelo "bramido do mar e das ondas" e "pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo" (verso 25).  Assim a observação dos sinais da natureza são de relevância especial.

    Além do aspecto da crise ambiental o agravamento de outros aspectos, tais como político, moral e espiritual, são os indicativos mais solenes da breve volta de Jesus. Ele assim afirmou: "Hipócritas! Sabeis muito bem interpretar os sinais da terra e do céu. Como não conseguis discernir os sinais do tempo presente? " (Lucas 12:56). Em outras palavras, Jesus estava colocando em pauta a incoerência das pessoas em observarem tão bem os sinais da natureza e não aplicarem isto ao aspecto espiritual. 

    Vivemos em dias cruciais da história e aqueles que estiverem firmados na rocha, que é a Palavra de Deus, não serão surpreendidos. Mas os que estiverem distraídos e negligenciarem os sinais estarão despreparados na volta do Senhor Jesus.

Aguinaldo C. da Silva



Polícia autoriza protesto na Suécia que queimará Bíblia e Torá

 

A polícia da Suécia autorizou, nesta sexta-feira (14), um protesto em frente à embaixada de Israel em Estocolmo no próximo sábado, no qual os organizadores planejam queimar uma Bíblia e uma Torá. A ação foi criticada por Israel e por organizações judaicas. De acordo com a petição enviada à força policial, os idealizadores querem destruir os textos religiosos em resposta à queima de um Alcorão em junho, em frente à Grande Mesquita de Estocolmo. Esse incidente gerou indignação em diversos países muçulmanos.

O protesto será, na verdade, uma ação de apoio à liberdade de expressão, de acordo com a solicitação enviada para a polícia. A polícia afirmou que a autorização está em conformidade com a legislação sueca de conceder licença para atos públicos.

“A polícia não emite licenças para queimar vários textos religiosos. A polícia emite licenças para reuniões públicas e para expressar uma opinião. É uma distinção importante”, afirmou Carina Skagerlind, assessora de imprensa da polícia de Estocolmo.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, foi uma das autoridades que rapidamente criticaram a decisão, assim como Yaakov Hagoel, presidente da Organização Sionista Mundial, que disse que essa permissão não é uma “liberdade de expressão, mas, sim, antissemitismo”.

Em junho, um refugiado iraquiano que reside na Suécia queimou algumas páginas do Alcorão em frente à Grande Mesquita de Estocolmo, coincidindo com a celebração do Aid al Adha, um feriado importante no calendário muçulmano.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU tinha adotado uma resolução, condenando a queima de exemplares do Alcorão e outros atos de ódio religioso.

Fonte: G1

Nota. Chama a atenção  o ódio manifestado contra a Bíblia na atualidade. Este livro já foi perseguido no passado, como na época da Revolução Francesa, ou na Idade  Média quando o clero queria ensinar apenas a tradição ao povo. Com certeza isto demonstra que há poderes que se opõem à  Palavra de Deus. No Apocalipse estes poderes são denominados de "Bestas" que se levantam em certos momentos da história do grande conflito universal.



sexta-feira, 7 de julho de 2023

A proposta de sermos deuses

 


     Alguns filósofos e visionários na atualidade afirmam que os seres humanos serão deuses num futuro próximo. Dentro da perspectiva secularista, para alcançar o sentido na vida, esta seria  uma boa opção. Entre as  coisas que  impedem a plena realização humana está a sensação de  finitude da vida, a falta de felicidade e a superação das precariedades do cotidiano. Ao ver de alguns, chegará o momento em que a humanidade se superará ou alcançará sua redenção pelos recursos da tecnologia e desenvolvimento civilizacional. Na visão destes a ciência será capaz  de produzir uma forma de  tornar-nos eternos. Mas está condição abriria uma série de desafios.  Como por exemplo: a superação do tédio de ser  eterno.  

    Por isto, surge a proposta de o homem  se sentir um deus para superar os desafios que naturalmente surgirão como fruto de seu próprio desenvolvimento. A Bíblia diz que Lúcifer ambicionou no céu pelo lugar ou posição de Deus. Na sua rebelião conseguiu apoio de um terço das hostes de anjos e ao vir para a Terra também envolveu o ser humano neste  projeto. 

    A revelação bíblica indica que só Deus é a fonte de vida eterna, ou seja, para ser eterno não basta apenas deixar de morrer. Se apenas deixarmos de morrer, biologicamente falando, chegaria o momento em que pediríamos a morte. Um conceito mais amplo de vida, que talvez não possamos definir plenamente agora, é o que se pode aplicar à vida eterna. E neste sentido só  Deus é capaz de conceder o dom da eternidade.

"Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada." (I João 1:2).

"O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10:10).

    Contrariamente à orientação bíblica há a proposta de "paz sem Cristo". Há movimentos ideológicos na contemporaneidade ostentando este lema, contudo sabemos que se trata de instrumentos ou armadilhas do inimigo de Deus para desviar as pessoas do caminho da salvação. Fico pensando que no cenário do grande conflito Satanás não faz proposta nova, mas apenas  repagina aquelas que já vem fazendo há milênios. 
    
    Nos dias atuais, quando o conforto e os prazeres tem esfriado a fé de muitos, surge ainda ideologias e pensamentos capciosos para enganar. No entanto fica claro que a proposta do evangelho é a única segura, capaz de produzir vida não somente no futuro, mas agora traz paz e sentido a esta vida que temos.

"Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia." (João 6:40).

Aguinaldo C. da Silva

   


quarta-feira, 5 de julho de 2023

Amor e fé em crise na atualidade!

 


    Uma apostasia crescente tem-se constatado  em nossos dias. Um fenômeno manifestado não somente na Europa, mas também em outras partes do mundo. Um estudo realizado na  Suíça registra o aumento de não religiosos, de forma que este grupo pode tornar-se preponderante naquele país em breve. Saiba mais aqui. A nação apresentava em 1970 um índice de 1,2% como sem religião. Hoje este índice subiu para 32,3%. Sendo que o referido índice triplicou do início do novo século para cá. Dos que afirmam ser sem religião, 30% se declaram ateus e mais de um quinto agnósticos.

    Ao meu ver, quando Jesus afirmou que no tempo do fim o amor se esfriará de quase todos (Mat. 24:12), não estava falando prioritariamente do amor entre as pessoas, mas do amor a Deus. Esta percepção é corroborada pela informação de que quando Cristo voltar haverá bem pouca fé na Terra (Luc. 18:8). Outro dia escrevi sobre os aspectos que caracterizam o secularismo da época atual. Confira aqui. Uma geração voltada para o prazer e a satisfação própria, manifestando desinteresse e indiferença  nas questões espirituais.

    Segundo a pesquisa anteriormente citada, 40% dos protestantes e 30% dos católicos romanos, dizem que nunca oram. Este é, de fato, um dado preocupante, muito mais que simplesmente não possuir afiliação religiosa. A oração é apresentada na Bíblia como um elemento vital no relacionamento com Deus, haja vista o próprio exemplo deixado por Jesus. A oração caracteriza uma busca pessoal, uma manifestação de interesse e também uma expressão de amor.

    A perda de identidade religiosa no continente europeu, onde o cristianismo amadureceu, indica que o mero tradicionalismo religioso é uma manifestação insuficiente e inibidora ao desenvolvimento da fé verdadeira e do cristianismo prático. Na realidade sem uma busca pessoal, baseado no estudo da Bíblia e nos demais elementos devocionais, não será capaz de produzir os frutos de um cristianismo genuíno.

    A influência ideológica produzida nos séculos XIX e XX, foram grandemente responsáveis pelo esfriamento da fé no Ocidente. O Evolucionismo, o Marxismo e o Humanismo deram seus frutos e hoje são reverberados pela mídia, numa luta contínua contra a fé e a religiosidade cristã. Por outro lado, o mau exemplo de líderes religiosos e a ineficácia da religião institucionalizada contribuíram para este mesmo fim.

    Concluindo podemos afirmar que vivemos num momento  crítico, que foi mencionado pelo Apóstolo Paulo nas palavras: "Aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia"(I Coríntios 10:12). Ou na advertência apocalíptica aos irmãos de Filadélfia: " Eis que venho sem demora, guarda o que tens para que ninguém tome a tua coroa." (Apocalipse 3:11). Com certeza Jesus não tem um estoque limitado de coroas que leva à uma concorrência por obtê-la, mas observa que se alguém não for digno de usá-la passará a outro.

    Como cristão, vejo a necessidade de uma confrontação pessoal diária entre a fé professada e a praticada. Sem querer se medir ou comparar com outros cristãos, mas percebendo o que ainda falta evoluir na  própria caminhada e talvez como o publicano da parábola, dizer: Senhor tem misericórdia de mim que sou pecador! 

Aguinaldo C. da Silva


    

       

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Há esperança no amanhã?

 


    Olhando a situação do mundo hoje, parece um tanto preocupante e desalentador  as perspectivas e cenários  que se apresentam. No campo ambiental certos cientistas falam que  é irreversível o processo de aquecimento do planeta, estando a elevação da temperatura já acima do limite estabelecido de 1,5º em relação  a época pré-industrial. Saiba melhor <aqui> . Este fato trará consequências jamais vistas, como o derretimento total do Ártico já em 2030, como pode ser constatado <aqui>. No campo político e econômico as perspectivas também são preocupantes, principalmente em decorrência dos movimentos geopolíticos que estão em curso hoje no mundo. O aumento das tensões e a ameaça de conflitos armados entre várias nações é extremamente grave. No campo econômico, já há algum tempo, certos especialistas e economistas renomados vem alertando quanto a possibilidade de uma nova crise econômica mundial. Isto por causa, entre outras questões, da emissão descontrolada de papel moeda e excesso de liquidez promovido pelos bancos centrais.

    Naturalmente, olhando o quadro anteriormente descrito, somos remetidos ao pessimismo e ao desalento. O que faz a diferença em relação a ter esperança e acreditar em dias melhores é ter fé na revelação bíblica e acreditar em suas profecias. Jesus afirmou: "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:28). O apóstolo Paulo escreveu: "E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está gora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé." (Romanos 13:10).

    Pessoalmente, conhecendo um pouco da história universal e dos fatos da atualidade, não vejo outra fonte de esperança para nosso planeta a não ser a volta do Senhor Jesus Cristo e o estabelecimento completo de seu reino. O ser humano avançou positivamente em alguns quesitos, mas não conseguiu dominar sua própria natureza, permitindo que o ódio e os conflitos fossem a marca desta civilização. No início de 2022 não acreditava que, de fato, pudesse  ocorrer uma guerra nos moldes do conflito entre Rússia e Ucrânia. Isto porque, mesmo conhecendo os sinais prognosticados na Bíblia de "guerras e rumores de guerras", acreditava, de alguma forma, que a parte do mundo que havia vivenciado na pele os horrores da primeira e segunda guerras mundiais pudesse voltar a ter um conflito desta magnitude.  Mas eu estava enganado, de uma certa forma acho que duvidei das Escrituras por alimentar este pensamento.

     Nos últimos dias refleti mais na narrativa do grande conflito apresentada na Bíblia, e confrontando com os fatos  que marcaram a humanidade, fica claro  que estamos transpondo uma história de conflitos que se iniciou do Éden. No início do século XX deu-se a impressão de que o homem havia encontrado o caminho da superação. Com o entusiasmo causado pelo avanço científico e tecnológico ocorrido no século XIX, num contexto ideológico marcado pela influência do humanismo e iluminismo, pareceu que a humanidade rumava para um futuro próspero e glorioso. Mas com a ocorrência dos conflitos mundiais e as guerras que se sucederam de lá para cá, uma visão realista contundente tem se apresentado. Agora temos certeza que só um fato disruptivo pode alterar o rumo da trajetória da humanidade de um fim que não seja melancólico.

   Com certeza, esta sensação ou percepção está na base das mudanças a serem implementadas no âmbito global nos próximos anos. Lideranças políticas e elementos de influência considerável no mundo se colocaram numa busca intensa por soluções. Esforços e conversações são articulados entre as principais cúpulas do mundo buscando implementar projetos e metas na tentativa de superar as crises. No cenário final do Apocalipse, o sinal ou marca da besta pode ser  parte de uma tentativa de solução frente ao caos imediato. 

    A esperança do cristão na atualidade deve estar arraigada na fé assim como os cristãos do primeiro século. Eles  viram o Império de Roma ruir. O mundo estava acabando no entorno deles, suportavam perseguições, opressões e morte, mas a esperança continuava incólume aos fatos e às circunstâncias do cotidiano. Será assim agora, mas com a certeza redobrada de que, de fato, Jesus não demorará a voltar. Chegamos no fim da história e tudo está cumprido, o cristianismo se desenvolveu, o evangelho foi pregado a todos e todas as profecias de tempo já estão no passado. 

    Seja no âmbito pessoal ou coletivo, a volta de Jesus é a única fonte segura de esperança. Outras fontes e artifícios que conduzem à paz podem ser apresentadas, mas tudo não passa de um alívio transitório. Como disse o sábio  Salomão: "Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade." (Eclesiastes 1:2).

"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança." (Romanos 5:3,4).

"Quero trazer à memória o que pode me dar esperança." (Lamentações 3:31).

Aguinaldo C. da Silva