Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
A polarização política e os eventos finais
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
Papa Francisco defende união civil homossexual
A união de casais homossexuais recebeu a mais explícita aprovação do papa Francisco, a primeira desde que ele se tornou líder da Igreja Católica, em 2013. O endosso foi divulgado em um documentário que estreou nesta quarta-feira (21/10) no Festival de Cinema de Roma.
Em Francesco, o pontífice pede uma "lei de união civil" que permita que pessoas LGBTs "estejam em uma família".
"Os homossexuais têm direito a ter uma família, são filhos de Deus [...]. Ninguém pode ser expulso de uma família, e a vida dessas pessoas não pode se tornar impossível por esse motivo."
Francisco já havia se pronunciado a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo anteriormente, mas quando servia como arcebispo de Buenos Aires. Na ocasião, ele saudou tais uniões como uma alternativa ao casamento gay, mas se opôs ao casamento em si.
Desde que assumiu a cadeira papal, portanto, esta é a primeira vez em que o pontífice de 83 anos endossa publicamente a união civil homossexual.
"O que temos que fazer é uma lei de união civil. Eles têm o direito de ser cobertos legalmente. Eu defendi isso", afirma o papa no documentário de duas horas, que trata sobre os sete anos de seu pontificado com depoimentos e entrevistas.
A Igreja Católica perseguiu gays durante grande parte de sua história, e ainda vê a homossexualidade como uma "desordem intrínseca". A igreja também ensina que atos homossexuais são pecaminosos, mas sua postura moderna prega que ser gay não é um pecado por si só.
O autor jesuíta James Martin, que atua como consultor do Secretariado de Comunicações do Vaticano, elogiou a medida do papa como um "grande passo à frente".
"Ela está de acordo com sua abordagem pastoral à comunidade LGBT, incluindo católicos LGBT, e envia um forte sinal aos países onde a Igreja se opõe a tais leis", escreveu ele no Twitter.
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Nota. Babilônia é a figura que aparece no livro do Apocalipse para representar as igrejas cristãs caídas no tempo do fim. Certamente esta figura representa muito bem a mistura de doutrinas heréticas, muitas de origem pagã, que se consolidaram no seio da principal igreja cristã, a igreja Católica Apostólica Romana. Mas nos últimos tempos, no intuito de agradar diferentes setores da sociedade e ampliar sua popularidade, o Vaticano tem se aberto para o liberalismo, agregando diversas agendas e tendências estranhas a Bíblia e a própria tradição cristã.
"E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. " Apocalipse 18:2-4.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Vivendo na expectativa da segunda vinda de Cristo
"Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda." (II Timóteo 4:8)Uma pergunta crucial para todo professo cristão ou discípulo de Jesus é: qual o sentimento diante da expectativa da volta iminente de Cristo? Amo a sua volta ou fico indiferente, as vezes temeroso ou ainda um tanto inseguro diante da expectativa deste fato? Se for a segunda condição é hora de acender um sinal de alerta, rever a carreira espiritual e renovar a posição assumida com Jesus Cristo.
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
O evangelho de Cristo em meio a polarização ideológica atual
O evangelho é mais que uma verdade, uma doutrina ou religiosidade, o evangelho é uma pessoa: Jesus Cisto! Por mais que nos deleitemos em discorrer sobre os princípios éticos e morais aludidos na doutrina de Cristo, a excelência de seus ensinos ou o valor prático de seus fundamentos, o cristianismo é mais do que tudo isto, se traduz pela conjugação de todos os ensinamentos bíblicos de forma plena e perfeita na vida de uma pessoa.
Ao reconhecermos Deus como uma pessoa, dizemos que Deus é uma pessoa que ama e não apenas o amor em si. Que Jesus é uma pessoa justa e não apenas a expressão de um código moral. Ele é o pleno equilíbrio entre amor e justiça, toda a justiça está nele e é exercida por Ele de forma perfeita. Assim Jesus é o nosso exemplo maior porque é a conjugação perfeita entre amor e verdade, justiça e misericórdia.
Digo isto num tempo de diferentes visões, definições ou versões do Evangelho. Neste tempo de polarização ideológica, no qual vemos cristãos aguerridos no ativismo político, defendendo seus valores ou supostamente daquilo que consideram como valores cristãos. Parece que tal postura destoa do próprio exemplo de Cristo, que quando estava aqui na Terra não entrou em qualquer embate político ou conflito com as autoridades seculares.
Nesta guerra ideológica parece que alguns cristãos seguem mais o zelo legalista dos antigos fariseus que o exemplo de seu Mestre. Aqueles preocupados em manter a pureza da doutrina que professavam sacrificavam a verdade, a justiça e a misericórdia.
Atualmente encontramos manifestações supostamente defensoras dos valores cristãos carregadas de especulações, alegações infundadas, xingamentos, ódio e fake news. A demonização de um lado em relação ao outro é a arma preferida neste combate. Narrativas forjadas, boatos desonestos são os recursos mais recorridos. Mas os cristãos verdadeiros tem um compromisso com a verdade, honestidade e autenticidade.
Se um lado não reconhece seus limites, ou outro que é constituído pelos professos cristãos deveria reconhecer tais limites. Parece que a guerra espiritual travada no contexto do grande conflito que se iniciou no Céu, se resuma a questões políticas de esquerda e direita. Fico surpreso ou surpreendido, com a atitude de certos líderes religiosos que se manifestam atacando de forma desrespeitosa os ministros do Supremo Tribunal Federal de nossa nação. Parece que toda a atenção espiritual, foco e vigilância deve estar concentrada contra o marxismo cultural e suas agendas. Tem-se dado a impressão que este é o único estratagema de Satanás para derrotar os cristãos.
Estou a concluir que as tendências da sociedade moderna relacionadas na agenda progressista, nada mais seja que o próprio espírito humano rebelde ou pecador se manifestando no decorrer da história. Todo o escopo da agenda comunista/socialista que supostamente pretende-se implantar na sociedade, tais como: desacreditar da Bíblia, atacar a família, quebrar todos os padrões de moralidade, já foi manifestado no passado ou em determinados momentos da história muito antes do surgimento do marxismo. Não estou tentando defender esta ideologia política, apenas ampliando a visão histórica do comportamento ético e moral da humanidade. No tempo de Sodoma e Gomorra, nas culturas pagãs, na Revolução Francesa, em diferentes momentos tem florescido o espírito de rebelião contra a lei de Deus e seus princípios.
O que os cristãos podem fazer a um mundo que caminha a passos largos para a destruição final é pregar a Cristo. Se fosse possível ou conveniente, na visão de Deus, que os cristãos entrassem num embate político tentando purificar o mundo ou controlar o avanço do mal, tal orientação estaria registrada na Bíblia. Por outro lado quando os formalmente religiosos tomam o poder a situação não melhora muito. As teocracias experimentadas até o momento não foram o Céu. Foram os religiosos judeus, doutrinadores e legalistas que condenaram Jesus à morte. Foi no seio protestante norte americano que surgiram os grupos de supremacistas brancos, violentos, radicais e abjetos.
A plataforma dos supostos "conservadores" tem se demonstrado apenas num instrumento para galgar o poder. Uma forma de agregar apoio em tempo de eleições. Fora isto, nada de substancial para o desenvolvimento do cristianismo pode se esperar de um governo que se diz conservador. Aliás nada de relevante pode se esperar do ambiente secular e político para o bem do cristianismo, porque este é de natureza espiritual e pessoal. O que o poder público pode e deve garantir aos cidadãos são as liberdades individuais, premissa básica em uma democracia. Os verdadeiros cristãos devem dispor da liberdade de expressão para viver e testemunhar de Cristo. Viver o evangelho em plenitude é o que mais falta neste tempo aos cristãos. Não de ativismos e incitações ao conflito, mas da reflexão da paz de espírito, de uma consciência pura, do verdadeiro altruísmo.
O tempo urge e não adianta forjar agendas escatológicas tentando rotular instituições democráticas como instrumentos do maligno. Basta que cada um faça a sua parte em ser cristão, no comportamento e nas atitudes, da forma como Cristo pediu, indo e sendo testemunhas de sua palavra e de sua pessoa. Assim o seu reino se realizará na vida de cada um e muito em breve na história universal com a segunda vinda do Senhor Jesus.
Aguinaldo C. da Silva
sábado, 27 de junho de 2020
A Lei como regra de vida !
A pergunta que se levanta é: Se a lei não salva ou justifica, como foram salvo os fiéis da era do Antigo Testamento?
Christopher Wright comenta:
“No Sinai, Deus entrou numa aliança com o povo de Israel (e com o restante das nações em vista) chamando‑o para ser seu representante (sacerdotalmente) e para ser separado (santo). Ele lhe deu um dom da graça – não para que pudessem merecer sua salvação, uma vez que já haviam sido redimidos, mas para moldá‑los como um povo modelo, a fim de fossem uma luz para as nações.” 1
quarta-feira, 10 de junho de 2020
Babilônia e o Remanescente Fiel
terça-feira, 21 de abril de 2020
quinta-feira, 9 de abril de 2020
Papa Francisco diz que pandemia pode ser resposta da natureza
Fonte: IG-Ultimo Segundo
NOTA: