Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
Nos últimos tempos tem crescido significativamente o número de relatos de avistamentos de supostos seres extraterrestre na forma de OVNIs (objeto voador não identificado), e de outros fenômenos de caráter sobrenatural. Este aumento de tais manifestações motivou o Vaticano a revisar seus protocolos sobre o assunto, como é informado <aqui> . Parlamentares no Japão também se reuniram para tratar desta situação em relação a segurança nacional, saiba mais <aqui> .
Explorado por diversos segmentos, sejam teóricos da ufologia ou místicos e espiritualistas que tentam explicar os motivos pelos quais tais seres se manifestam, estas aparições são na verdade nada mais que um plano bem elaborado de Satanás para enganar as pessoas nos últimos dias.
Geralmente, nos relatos de avistamentos é dito coisas ou fenômenos que extrapolam as leis da física. Alguns tentam explicar tal fato alegando que os supostos seres de outros mundos alcançaram um nível de tecnologia que suplanta as próprias leis naturais que conhecemos. Mas há também relatos de consequências pessoais para as pessoas que contemplam tais fenômenos. Portanto as evidencias indicam que não se trata de habitantes de outros mundos, mas sim de seres espirituais que estão se disfarçando na forma de outras criaturas.
A Bíblia fala que anjos rebeldes, expulsos do céu, são capazes de fazer coisas espantosas, como grandes sinais no céu (Lucas 21:11), de se transformar em anjo de luz (II Corintios 11:14), e de fazer descer fogo do céu diante dos homens (Apocalipse 13:13). Tais realizações satânicas teriam por objetivo enganar, se possível, os próprios eleitos (Mateus 24:24; Marcos 13:22;João 8:44; II Tess 2:9 e 10).
Ellen White assim se referiu sobre as artimanhas de Satanás: "Faz grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer sobre à Terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na Terra com sinais que foi permitido que fizesse;" Apoc. 13:13-14. Não se acham aqui preditas meras imposturas. Os homens são enganados por sinais que os agentes de Satanás tem poder para fazer, e não pelo que pretendiam realizar." O grande conflito, pág. 553.
Satanás sabe que pouco tempo lhe resta (Apocalipse 12:12), portanto tem intensificado suas artimanhas para enganar e desviar as pessoas da verdade. Devemos estar alertas e firmados na Palavra de Deus, ou seja, a Bíblia; pois esta é a forma de estarmos salvaguardados destes enganos.
A Cúpula do G7 em Itália (13 a 15 de junho de 2024) centrar-se-á nos desafios globais como as alterações climáticas, a IA e o desenvolvimento económico.
O Papa Francisco participará da Cúpula do G7, marcando a primeira vez que um papa participará deste evento.
O movimento do Sábado da Terra insta o Papa Francisco a promover um dia semanal de descanso para o meio ambiente, inspirado na sua encíclica “Laudato Si'”.
O Sábado da Terra visa reduzir a pegada de carbono e o consumo de energia, incentivando indivíduos e organizações a tirar um dia de folga por semana para cuidar da terra.
A participação nos protestos do G7 na Itália pode apoiar a iniciativa semanal do Sábado da Terra e contribuir para os esforços globais de combate às alterações climáticas.
A adesão a grupos e organizações de defesa que partilham objetivos semelhantes pode amplificar o impacto dos protestos.
Os protestos irão aumentar a consciência sobre a importância da sustentabilidade ambiental e a necessidade de ação coletiva. As pessoas podem fazer a diferença usando a sua voz e defendendo um futuro melhor.
O movimento semanal do Sábado da Terra alinha-se com a visão do Papa Francisco de cuidar da nossa casa comum e promover práticas sustentáveis.
Ao promover o Sábado da Terra semanal, o Papa Francisco pode usar a sua autoridade moral para inspirar mudanças positivas à escala global.
A Cúpula do G7 oferece uma oportunidade para amplificar a mensagem do Sábado da Terra e influenciar os líderes mundiais a agirem.
Juntos, podemos criar um futuro mais sustentável, abraçando o Sábado da Terra semanal e apoiando iniciativas que protegem o nosso planeta.
Envolva-se em protestos climáticos e organize protestos para a cúpula do G7.
Fonte: Earth Sabbath
Nota. A inédita presença do Papa no G7 indica que sua relevância e prestígio tem aumentado grandemente. Um cumprimento profética de Apocalipse 13:3 - que diz que a ferida mortal seria curada. Com certeza a participação do aclamado líder religioso nos assuntos mais importantes do mundo será cada vez mais relevante. A junção do Estado com a Igreja será, no tempo final, um aspecto crucial para os crentes que terão sua fidelidade posta à prova, ou seja, manifestando obediência aos mandamentos de Deus frente ao preceitos humanos impostos pelo Estado.
Num episódio de 1991 do programa 60 Minutes, o jornalista Morley Safer, da CBS, questionou como era possível que os franceses apreciassem alimentos com um elevado teor de gordura, como paté, manteiga e queijo brie, e, no entanto, apresentassem taxas de doenças cardíacas mais baixas do que os americanos.
“A explicação para o paradoxo poderá residir neste copo apelativo”, afirmou Safer, erguendo um copo de vinho tinto perante os espectadores.
Os médicos acreditavam que o vinho tinha “um efeito de limpeza” que impedia as células formadoras de coágulos sanguíneos de se agarrarem às paredes das artérias, afirmou Safer. De acordo com um investigador francês que foi apresentado no episódio, este hábito poderia reduzir o risco de obstruções arteriais e, por conseguinte, de ataques cardíacos.
Na altura, vários estudos apoiaram esta ideia, afirmou Tim Stockwell, um epidemiologista do Canadian Institute for Substance Use Research. Além disso, os investigadores chegaram ao consenso de que a dieta mediterrânica, que incentiva o consumo de um ou dois copos de vinho tinto às refeições, comporta benefícios cardíacos, acrescentou.
Todavia, só após o episódio do programa 60 Minutes é que a noção de que o vinho tinto é uma bebida virtuosa saudável se tornou “viral”, afirmou. Um ano após a transmissão do programa, as vendas de vinho tinto nos Estados Unidos aumentaram 40%.
Levaria décadas até que a fama do vinho como bebida saudável se dissipasse.
Saiba mais <aqui>
Vivemos numa época na qual mundo atravessa um cenário obscuro e desesperançoso. Extremamente preocupante em virtude de um acúmulo de crises, desde no âmbito ambiental, passando pelo político, econômico e moral.
Ao olhar para o quadro atual de nosso mundo, muitos especulam sobre uma possível fuga para algum outro planeta habitável. É quase desesperadora a situação atual, tendo em vista a ganância, a ambição e a falta de respeito e consideração à vida e à humanidade por parte de certos governos e líderes políticos que detêm o poderio de armas de destruição em massa. Parece que estamos em pior situação que nos tempos da guerra fria ou até mesmo da segunda guerra mundial, tendo em vista que naquela época só um país podia usar a bomba atômica. Hoje uma série de nações com governos ditatoriais, déspotas sanguinários e desumanos ameaçam o mundo com uma terceira guerra global.
Do ponto de vista econômico a inteligência artificial ameaça o emprego de muitas pessoas e a crise ambiental agrava a situação de vários países que possuem uma economia centrada na agricultura. No aspecto moral, pais e cidadãos de bem se preocupam com as ideologias inovadoras e sua influência na educação e no comportamento dos jovens e da sociedade em geral.
Parece que chegamos numa encruzilhada na qual só uma nova ordem de coisas, não guiada por um governo humano, já que os que até aqui se apresentaram todos falharam no desenvolvimento de soluções para os grandes problemas do mundo. Mas num governo celestial, no qual o próprio Senhor Jesus seja o soberano e legislador.
Esta esperança está na expectativa da volta de Jesus. " Todavia de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça" (II Pedro 3:13). Só este evento poderá resgatar nosso equilíbrio com as demais coisas da natureza e com Deus. Não mais dor, nem sofrimento, saudade ou separação. Lá será enxugada toda lágrima (Apoc. 1:4), toda precariedade sanada, toda carência será assistida, toda injustiça será reparada (Mat. 5:10).
Houve um tempo, fim do século XIX e início do século XX que pensava-se que o homem, através da ciência e da tecnologia poderia solucionar os grandes desafios e problemas que assolam a humanidade. Mas esta expectativa se evaporou, apesar do aumento considerável de recursos científicos e tecnológicos os problemas aumentaram e se avolumaram. A agonizante situação da humanidade se propaga no âmbito coletivo e individual, tendo em vista o aumento considerável de suicídio, depressão e outros transtornos comportamentais.
A virtude do evangelho, que é amor, paz e harmonia, parece não se verificar mais numa sociedade que se define secularizada e pós-cristã. Se estamos rumando para longe de Deus é hora de puxarmos o freio de arrumação, renovar nossa aliança com Cristo e cumprirmos a sua missão.
É descabido e improdutivo perdemos tempo e energia com questões políticas e polarização ideológica. Não há mais tempo para tentarmos arrumar o mundo, apesar do dever cristão de sermos uma influência positiva em nossa casa e na sociedade. Se envolver com lutas de classes ou de segmentos políticos não deve ser o foco do verdadeiro seguidor de Jesus no presente momento. Há mais por fazer no âmbito pessoal e individual, tal como buscar um melhor caráter e uma consciência mais pura, desenvolver a empatia e a misericórdia.
O preparo para a volta de Jesus deve ser a tônica do tempo presente. Fazer planos para um futuro auspicioso neste mundo, com grandes perspectivas de prosperidade material deve estar fora do nosso radar. O maior preparo deve estar direcionado para onde o ladrão não rouba nem a traça corrói. As mansões celestiais devem ser o supremo objetivo de quem já está cansado com as mazelas deste mundo, com a futilidade e transitoriedade desta vida. Lembremos que Ele virá buscar aqueles que amam a sua vinda (II Tim.4:8). Se realmente amamos a Sua vinda, nossos olhos devem estar voltados aos céu, nossa vida deve expressar seus princípios e nossa alma ambicionar sua salvação!
Aguinaldo C. da Silva
As vezes ficamos pensando no que mais ofende a Deus, seria um crime violento, um furto de grande quantia ou uma inominável blasfêmia? No Novo Testamento, em Atos 5, há o relato fatídico de Ananias e Safira. Ao ver de alguns, este relato deveria estar no Antigo Testamento, isto em virtude da severa ira de Deus diante de uma mentira. Milhares de interpretações e comentários foram feitos no decorrer dos séculos na tentativa de explicar o que motivou esta ira divina. Pretendo expor alguns pontos e também caracterizar o porquê da odiosidade divina à certas atitudes humanas.
Aparentemente Deus foi demasiadamente severo com quem dispôs a metade de uma propriedade como doação aos apóstolos e não a sua totalidade. Para Deus a ostentação de piedade ou de espiritualidade falsa parece algo muito grave. Por isto Jesus condenou a oração pública dos fariseus e demais atos que demonstravam uma aparente religiosidade porém pouca essência (Mat.6:5; 23:1-12).
Naqueles dias alguns seguidores da fé cristã estavam fazendo doações generosas, isto era bem vindo num momento crucial para a igreja que precisava se expandir no meio de severas perseguições e muitas dificuldades. A aparência de grande piedade poderia ser notada num gesto como este, assim Ananias e Safira buscaram a "aparência de piedade" porém ao custo de uma mentira para alcançá-la. A atitude deles pode ser considerada como algo que dava a impressão de ser algo diferente daquilo que realmente era.
Fico pensando se a reação de Deus ainda fosse hoje a mesma daqueles dias, seja em comissões de igreja e demais eventos onde, por vezes, há a ostentação de fé e piedade. Naqueles dias a atuação do Espírito Santo era muito intensa e participativa no meio do povo de Deus e se assim agisse hoje, com certeza, veríamos muitos caírem mortos ao chão.
Uma meia verdade que tenta impressionar, tentando parecer uma coisa mas é outra, nada mais é que uma mentira odiosa, ainda mais quando isto acontece no ambiente religioso. Jesus disse que Satanás é o pai da mentira e aqueles que praticam a mentira são considerados filhos do diabo (João 8:44). Satanás sempre usou o artifício da mentira, seja no Céu ao provocar uma rebelião, seja aqui na Terra ao enganar nossos primeiros pais com lisonjas e máscaras. Há um agravante contudo em relação aos que a praticam a mentira e são conhecedores dos princípios de Deus e ainda professam alguma religiosidade. Neste caso há a presença de incoerência e hipocrisia, coisa que Jesus reputou como pedra de tropeço que impede as pessoas de entrarem no reino de Deus (Mat. 23:13).
Dizer que está doando seus préstimos na causa de Deus, mas na realidade está apenas se exibindo diante dos demais, escondendo o real interesse ou se aproveitando de uma situação para obter alguma vantagem é algo ignominioso a Deus. Nos dias de Ananias e Safira Deus agiu de certa forma para mostrar e deixar como exemplo que é repugnante aos seus olhos e não aceita esforços baseados na mentira ou na verdade parcial. Aos que pretendem herdar as mansões celestiais devem manifestar a verdade em todas as dimensões da vida. Jesus disse à mulher samaritana junto ao poço de Jacó que Deus procura por adoradores que o adorem em espírito e em verdade.
Acredito que o critério divino ainda não se alterou, porque Deus não muda (Malaquias 3:6). Assim como tratou a mentira e os mentirosos contumazes no passado, assim também tratará no futuro, no dia do juízo por ocasião de sua vinda em glória e majestade. A nós seus filhos cabe buscar a verdadeira regeneração e o aperfeiçoamento de carácter enquanto há tempo e a graça de Deus nos é outorgada. Logo virá o tempo no qual se cumprirá as palavras: "Continue o injusto a praticar injustiça, continue o imundo na imundície; continue o justo a praticar a justiça e continue o santo a santificar-se. (Apoc. 22:11).
Aguinaldo C. da Silva
Recentemente o jornal The Washington Post publicou uma matéria na qual o autor, Michael J. Coren, <veja aqui> faz uma exaltação pessoal do repouso sabático, bem como uma explanação histórica da guarda deste dia tanto por judeus como por cristãos.
O autor começa fazendo um relato de como se sente beneficiado ao encerrar toda sexta-feira o seu trabalho e a partir dali, por 24 horas, estar desligado de toda atividade laboral, inclusive de mídia social e noticiários. Declara que teve que lutar contra o hábito de querer estar sempre em atividade, mas que agora sente um benefício enorme em poder restaurar suas energias através do repouso sabático.
O texto continua apresentando um apanhado histórico do repouso sabático no decorrer das épocas, bem como destacando as vantagens em se praticar a guarda de um dia na semana como meio de aliviar o excesso de consumo e consequente agressão à natureza e ao ambiente.
"Durante milénios, as religiões consideraram este descanso ritual como uma necessidade espiritual. No entanto, o clero argumenta agora que esta prática, seja num contexto secular ou religioso, pode ajudar a redirecionar as sociedades mundiais para longe das alterações climáticas catastróficas. Na sua opinião, é tão essencial para o futuro como qualquer tecnologia de energia limpa ou veículo eléctrico."
"Um dia de descanso partilhado, no mínimo, poderá abrandar o ritmo de consumo, reduzir as emissões ou aliviar o fardo de tantas pessoas que trabalham exaustivamente aos fins-de-semana. Mas abrandar, mesmo que por um dia, também pode estar no cerne de uma mudança cultural que convença a sociedade de que um modo de vida mais sustentável não é apenas bom para o planeta, mas também para eles."
O texto enfatiza detalhes históricos sobre o repouso sabático pelo povo judeu, passando a descrever o seu significado para o mundo cristão. Neste tópico apresenta a abordagem do Papa Francisco em sua encíclica Laudato Si.
“O domingo, como o sábado judaico, deve ser um dia que cura as nossas relações com Deus, conosco próprios, com os outros e com o mundo”, escreve Francisco. “...Temos a tendência de rebaixar o descanso contemplativo como algo improdutivo e desnecessário, mas isso significa acabar com o que há de mais importante no trabalho: o seu significado.”
O autor também traz o comentário da rabina Laura Bellows de Dayenu, uma organização que mobiliza a comunidade judaica dos Estados Unidos para enfrentar a crise climática.
“O Shabat é uma das coisas mais radicais que você pode fazer”, diz Bellows, que credita o ritual por evitar o esgotamento. “Uma das razões pelas quais temos uma crise climática neste momento é o produto da desconexão, o resultado da subvalorização da vida, especialmente da vida não humana. O Shabat é um momento para lembrar que não somos máquinas; podemos ser humanos com todas as outras vidas. Esse tipo de conexão é o que impulsiona os movimentos ambientais e climáticos.”
O autor fala das leis dominicais conhecidas como "leis azuis", implantadas nos Estados Unidos no século XIX, informando que o Supremo Tribunal dos EUA afirmou em 1884 que estas serviam uma missão social vital de “proteger todas as pessoas da degradação física e moral que advém do trabalho ininterrupto." Esta decisão foi reafirmada pelo tribunal na década de 1960.
O articulista continua expondo os benefícios de um "sábado verde" ou "domingo climático" como viável e necessário para a sociedade atual. Cita os movimentos que defendem a ideia, como o Projeto Green Sabbath. Muitos estão implementando um Shabat tecnológico, evitando telas por 24 horas. A Cidade do México e Bogotá estão aos domingos entregando suas ruas ao uso dos ciclistas e pedestres. Coren conclui seu texto sugerindo que a questão climática não será resolvida só por imposição de leis, mas também por novas abordagens culturais e espirituais.
Com certeza a questão do repouso semanal será cada vez mais valorizada até se tornar algo impositivo à sociedade. Uma questão que não podemos esquecer é que o verdadeiro dia de descanso é sábado, conforme estabelecido pelo Criador ao completar sua obra. No entanto no decorrer da história do grande conflito, Satanás buscou substituir este dia por um dia de adoração pagã, o dia do Sol. Agora este falso sábado desvia o sentido original do verdadeiro, retomando seu valor ou importância sob a ótica da valorização da natureza e da preservação do ambiente. A história do grande conflito foi marcada pela luta entre o falso e o verdadeiro, entre o que é estabelecido por Deus e o que é colocado pelo homem em substituição à Sua vontade. E assim será até a segunda vinda de Jesus. Aos fiéis cabe manter o verdadeiro e fazer valer em suas vidas a real vontade de Deus.
As dimensões da expiação de Cristo não são competitivas e mutuamente excludentes. Elas se entrelaçam e formam a trama da grande história da redenção
Quando estudamos um tema, é importante prestar atenção ao fato de que algumas palavras têm significado amplo (polissemia). Por exemplo, Ellen White descreve a “expiação” como uma obra completa na cruz e, ao mesmo tempo, como algo que ocorre no santuário celestial depois da cruz. Isso pode causar confusão, pois ela usa a palavra “expiação” de diferentes maneiras.
Se você olhar os escritos dela, verá esses três usos diferentes da palavra “expiação”:
1) Expiação refere-se à cruz. Por exemplo: “Cristo efetuou uma expiação completa, dando Sua vida como resgate por nós” (Exaltai-O, p. 400).
2) Expiação refere-se ao ministério sumo sacerdotal de Cristo no santuário celestial, aplicando os benefícios da cruz. Por exemplo: “[Jesus] entrou no lugar santíssimo para fazer expiação pelos pecados do povo e purificar o santuário” (Manuscrito 69, 1912).
3) A expiação, num sentido mais amplo, refere-se a toda a obra de redenção. A expiação é vista aqui como um processo composto por partes indivisíveis, e ela iguala a “expiação” com o “plano da redenção” (O Desejado de Todas as Nações, p. 494-495; cf. p. 566), e até utiliza a expressão “plano de expiação” (O Grande Conflito, p. 503).
Na perspectiva (3), a obra (2) não é algo adicional à obra (1), no sentido de a cruz ter sido insuficiente. É garantia de erro pinçar textos do grupo (1) e ignorar os textos dos grupos (2) e (3), ou, pior ainda, colocar esses textos um contra o outro, como se fôssemos obrigados a escolher apenas um dos aspectos da obra de Jesus e rejeitar os outros.
Em outras palavras, tanto o processo inteiro quanto suas partes são chamados de “expiação”. Ao fazer isso, Ellen White reflete o que a própria Bíblia faz. No Dia da Expiação, por exemplo, cada parte do ritual é descrita como “expiação” (Lv 16:11, 18, 20), assim como o processo inteiro também é uma “expiação” (v. 34).
As dimensões da expiação de Cristo não são competitivas e mutuamente excludentes. Elas se entrelaçam e formam a trama da grande história da redenção.
(Isaac Malheiros, Facebook) via Outraleitura
O Relógio do Apocalipse diz, de novo, que estamos a 90 segundos da meia-noite, o que significa a destruição da humanidade.
Os especialistas da revista Bulletin of Atomic Scientist acertaram esta terça-feira os ponteiros e, tal como no ano passado, continuamos bem perto do dia do "juízo final", ou seja a 90 segundos da meia-noite, que é como quem diz para a auto-destruição da humanidade.
Pela 77ª vez, o Dooms Day Clock é acertado e representa um alerta que a comunidade científica faz à humanidade, uma chamada de atenção para o dia em que tudo termina.
"A humanidade continua a enfrentar um nível de perigo sem precedentes", refere a Bulletin of Atomic Scientist, responsável por acertar o relógio, que mantém-se a 90 segundos da meia-noite, tal como em 2023, ano em que a proximidade da humanidade ao dia da auto destruição foi justificada pela guerra na Ucrânia, mais concretamente a ameaça nuclear proveniente da Rússia.
Este ano, os ponteiros do relógio voltaram a ser acertados, mas mantemo-nos a 90 segundos, apenas um minuto e meio, da meia-noite. O que não significa estagnação. "A nossa decisão não deve ser tomada como um sinal de que a situação da segurança internacional se atenuou. Em vez disso, os líderes e os cidadãos de todo o mundo devem encarar esta declaração como um aviso severo e reagir com urgência, como se hoje fosse o momento mais perigoso da história moderna. Porque pode muito bem ser", alerta o Conselho de Ciência e Segurança do Boletim.
Aliás, o mundo enfrenta mais uma guerra, agora no Médio Oriente, entre Israel e o grupo extremista palestiniano Hamas.
Além da guerra na Ucrânia, o mundo enfrenta a ameaça das armas nucleares, com a deterioração dos acordos de redução deste tipo de armamento, as alterações climáticas, que levaram a que 2023 fosse considerado como o ano mais quente já registado. Os avanços nas tecnologias de engenharia genética, bem como os registados na área da Inteligência Artificial também preocupam.
"Não se deixem enganar: acertar o relógio a 90 segundos para a meia-noite não é uma indicação de que o mundo está estável. Muito pelo contrário. É urgente que os governos e as comunidades em todo o mundo ajam. E o Boletim continua esperançoso – e inspirado – em ver as gerações mais jovens liderar a luta”, refere Rachel Bronson, presidente e diretora executiva do Bulletin of Atomic Scientist, em comunicado.
Para Jerry Brown, presidente executivo do Boletim, é como se os líderes mundiais "estivessem no Titanic". Afinal, "estão a conduzir o mundo para a catástrofe – mais bombas nucleares, grandes emissões de carbono, patógenos perigosos e inteligência artificial". "Só as grandes potências como a China, a América e a Rússia podem fazer-nos recuar. Apesar dos antagonismos profundos, eles devem cooperar – ou estaremos condenados", conclui o responsável.
Fundado em 1945 por Albert Einstein, J. Robert Oppenheimer e cientistas da Universidade de Chicago que ajudaram a desenvolver as primeiras armas atómicas no âmbito do Projeto Manhattan, o Bulletin of the Atomic Scientists criou o Relógio do Apocalipse dois anos mais tarde, em 1947, "um indicador universalmente reconhecido da vulnerabilidade do mundo a catástrofes globais causadas por tecnologias criadas pelo homem".
Fonte: Diário de Notícias
Nota. No tempo em que estamos vivendo não podemos nos acomodar, como o próprio articulista da matéria acima fala. Temos que perceber os sinais e buscar o preparo espiritual necessário para transpormos os últimos momentos da história deste mundo. O risco é que, com passar dos dias, passamos a enxergar a situação com uma certa normalidade, apesar da grave situação que se aprofunda a cada dia. Nosso Senhor logo virá!
Há vários mistérios acerca do pico mais alto do planeta. O Everest com 8.848 metros acima do nível do mar e situado na fronteira entre o Nepal e o Tibete, esconde mistérios que até hoje surpreendem cientistas e pesquisadores. Entre os quais, o mais surpreendente é o que foi constatado pela NASA, a existência de fósseis marinhos no alto deste monte. Qual a explicação para este fato? Alguns cientistas consideram que seja decorrente do choque das placas tectônicas intercontinentais que formaram o Everest. Mas a questão é que há material oriundo dos oceanos em muitos outros lugares onde não há qualquer ligação com a alegada teoria. Esta ocorrência se junta a muitas outras evidências que indicam a ocorrência de um dilúvio universal.
Ainda que certos estudiosos queiram defender a ideia de um dilúvio local ou regional, a Bíblia diz que o dilúvio no tempo de Noé atingiu toda as terras e submergiu todos os montes e picos existentes (Gên. 7:19). Há evidências reveladoras na presença de fósseis marinhos em depósitos de carvão mineral em diferentes regiões do globo terrestre. Para a formação de carvão mineral é necessário o soterramento rápido de grande quantidade de material orgânico em condições específicas de pressão e temperatura ao longo de uma dado período. A presença de fósseis marinhos em depósitos de carvão indica que envolveu algum evento catastrófico de grande magnitude.
Se no caso do Everest tem a possibilidade de ser resultado do encontro ou choque das placas continentais, o que dizer de outras partes como nas Américas que não tem qualquer similaridade? Na realidade existe inúmeras evidências que indicam a ocorrência de um dilúvio universal. As grandes quantidades de sal no alto da cordilheira Andina é outra evidência de um evento cataclísmico de grande proporção, pois não há outra explicação lógica convincente para a formação de salinas naquela altitude.
Nos últimos tempos a ciência e a arqueologia tem mostrado sobejante quantidade de evidências a favor dos relatos bíblicos. Achados e descobertas arqueológicas tem comprovado locais citados na Bíblia e eventos ali relatados. Seria esta uma forma de Deus despertar a fé dos homens para a sua Palavra? Ele mesmo disse que se os discípulos não pregassem as próprias pedras clamariam (Luc. 19.40). Parece que isto já está se cumprindo.
Aguinaldo C. da Silva