sábado, 2 de março de 2024

A volta de Jesus é a suprema Esperança!

 


Vivemos numa época na qual  mundo atravessa um cenário obscuro e desesperançoso. Extremamente preocupante em virtude de um acúmulo de crises, desde no âmbito ambiental, passando pelo político, econômico e moral. 

Ao olhar para o quadro atual de nosso mundo, muitos especulam sobre uma possível fuga para algum outro planeta habitável. É quase desesperadora a situação atual, tendo em vista a ganância, a ambição e a falta de respeito e consideração à vida e à humanidade por parte de certos governos e  líderes políticos que detêm o poderio de armas de destruição em massa.  Parece que estamos em pior situação que nos tempos da guerra fria ou até mesmo da segunda guerra mundial, tendo em vista que naquela época só um país podia usar a bomba atômica. Hoje uma série de nações com governos ditatoriais, déspotas sanguinários e desumanos ameaçam o mundo com uma terceira guerra global.

Do ponto de vista econômico a inteligência artificial ameaça o emprego de muitas pessoas e a crise ambiental agrava a situação de vários países que possuem uma economia centrada na agricultura. No aspecto moral, pais e cidadãos de bem se preocupam com as ideologias inovadoras e sua influência na educação e no comportamento dos jovens e da sociedade em geral.

Parece que chegamos numa encruzilhada na qual só uma nova ordem de coisas, não guiada por um governo humano, já que os que até aqui se apresentaram todos falharam no desenvolvimento de soluções para os grandes problemas do mundo. Mas num governo celestial, no qual o próprio Senhor Jesus seja o soberano e legislador. 

Esta esperança está na expectativa da volta de Jesus. " Todavia de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça" (II Pedro 3:13). Só este evento poderá resgatar nosso equilíbrio com as demais coisas da natureza e com Deus. Não mais dor, nem sofrimento, saudade ou separação. Lá será enxugada toda lágrima (Apoc. 1:4), toda precariedade sanada, toda carência será assistida, toda injustiça será reparada (Mat. 5:10). 

Houve um tempo, fim do século XIX e início do século XX que pensava-se que o homem, através da ciência e da tecnologia poderia solucionar os grandes desafios e problemas que assolam a humanidade. Mas esta expectativa se evaporou, apesar do aumento considerável de recursos científicos e tecnológicos os problemas aumentaram e se avolumaram. A agonizante situação da humanidade se propaga no âmbito coletivo e individual, tendo em vista o aumento considerável de suicídio, depressão e outros transtornos comportamentais.

A virtude do evangelho, que é amor, paz e harmonia, parece não se verificar mais numa sociedade que se define secularizada e pós-cristã. Se estamos rumando para longe de Deus é hora de puxarmos o freio de arrumação, renovar nossa aliança com Cristo  e cumprirmos a sua missão.

É descabido e improdutivo perdemos tempo e energia com questões políticas e polarização ideológica. Não há mais tempo para tentarmos arrumar o mundo, apesar do dever cristão de sermos uma influência positiva em nossa casa e na sociedade. Se envolver com lutas de classes ou de segmentos políticos  não deve ser o foco do verdadeiro seguidor de Jesus no presente momento. Há mais por fazer no âmbito pessoal e individual, tal como buscar um melhor caráter e uma consciência mais pura, desenvolver a empatia e a misericórdia. 

O preparo para a volta de Jesus deve ser a tônica do tempo presente. Fazer planos para um futuro auspicioso neste mundo, com grandes perspectivas de prosperidade material deve estar fora do nosso radar. O maior preparo deve estar direcionado para onde o ladrão não rouba nem a traça corrói. As mansões celestiais devem ser o supremo objetivo de quem já está cansado com as mazelas deste mundo, com a futilidade e transitoriedade desta vida. Lembremos que Ele virá buscar  aqueles que amam a sua vinda (II Tim.4:8). Se realmente amamos a Sua vinda, nossos olhos devem estar voltados aos céu, nossa vida deve expressar seus princípios e nossa alma ambicionar sua salvação!


Aguinaldo C. da Silva



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