quinta-feira, 23 de outubro de 2025

Quando Teremos Paz?



Vivemos dias em que as palavras de Jesus, registradas em Mateus 24, soam mais atuais do que nunca: “Ouvireis de guerras e de rumores de guerras”. O cenário mundial parece refletir fielmente esse aviso profético. Em cada canto do planeta, os conflitos se multiplicam, e o temor de uma grande guerra global paira no ar. As nações, antes guiadas por tratados e instituições internacionais criadas no pós-guerra, como os acordos de Bretton Woods e demais organismos destinados a manter a estabilidade e a cooperação, agora voltam a agir sob a lógica dos antigos impérios: a lei do mais forte.

O que antes se tentava conter pela diplomacia e pelo diálogo, hoje é decidido pela força, pela pressão econômica e, em muitos casos, pela ameaça do uso de armas de destruição em massa. A humanidade vive sob a sombra de arsenais nucleares capazes de extinguir a vida no planeta várias vezes. O mundo tornou-se um lugar perigoso, instável e, sobretudo, inseguro.

A causa de tudo isso não está apenas nas estruturas políticas ou nos interesses econômicos, mas no coração humano. O apóstolo Paulo, em sua carta a Timóteo, já havia descrito o comportamento dos homens nos últimos dias: “Porque os homens serão amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem” (II Timóteo 3:2-3). Essa descrição é o retrato exato do nosso tempo — um tempo em que o egoísmo, a prepotência e a ambição se tornaram as forças motrizes da política e da economia global.

O ser humano, tomado por sua busca desenfreada por poder e domínio, age de forma impensada e irresponsável, colocando em risco não apenas o presente, mas o futuro de toda a espécie. A paz, tão sonhada e proclamada em discursos e tratados, permanece uma ilusão distante.

Mas há esperança. A verdadeira paz não virá de alianças frágeis, nem de arranjos políticos temporários. Ela só será possível com a vinda do Reino do nosso Senhor Jesus Cristo — um Reino de justiça, amor e verdade. Somente Ele poderá transformar o coração humano, raiz de toda discórdia e violência. A paz que o mundo busca externamente só poderá existir quando houver uma transformação interior, quando cada coração for renovado pela graça divina.

Assim, enquanto o mundo se agita em meio a guerras e incertezas, os que confiam em Cristo aguardam com fé e esperança o cumprimento da promessa: o advento do Príncipe da Paz, cuja presença trará o fim de toda dor, conflito e injustiça. Só então a tão sonhada paz será, finalmente, uma realidade eterna.


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