sábado, 31 de maio de 2025

Tudo aqui e agora - uma base pouco sólida!


 

A busca desenfreada pelas coisas materiais tem sido uma das grandes armadilhas do coração humano. Em um mundo que valoriza o acúmulo de bens, o status e o prazer imediato, muitos constroem suas vidas sobre fundamentos frágeis e passageiros. No entanto, a Palavra de Deus nos oferece uma perspectiva diferente — uma que aponta para valores eternos, e não temporários.

Jesus, em Lucas 12:16-20, conta a parábola do rico insensato. Este homem acumulou uma grande colheita, encheu seus celeiros e disse a si mesmo: “Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te”. Mas Deus lhe disse: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”. Essa história ilustra a futilidade de uma vida centrada apenas no material. Quando a alma humana se ancora nos prazeres carnais e nas riquezas deste mundo, ela se torna vulnerável ao desalento quando as circunstâncias mudam — e elas inevitavelmente mudam.

Quantas pessoas, ao perderem sua saúde, seu emprego ou seu prestígio, mergulham em profundo desespero? Isso acontece porque sua existência estava fundamentada no que é passageiro. Quando os ventos das adversidades sopram, aquilo que parecia sólido se desfaz como areia movediça. Sem um sentido maior, resta apenas o vazio — a perda do propósito, da vontade de seguir em frente.

Contudo, o apóstolo Paulo nos aponta um caminho diferente: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2 Coríntios 4:17). A espiritualidade genuína não nega as dificuldades da vida, mas oferece alento que transcende as circunstâncias imediatas. Ela enraíza o ser humano em algo eterno, sólido e seguro. Como diz o salmista, aquele que medita na Palavra do Senhor “é como árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não murcha” (Salmo 1:3). Esse é o retrato do homem que se sustenta mesmo no tempo da seca, pois está alimentado por uma fonte que não seca.

Jesus nos ensina ainda em Mateus 6:19-21: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem, e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu... porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” O coração humano precisa de um foco, de um centro gravitacional. Quando esse centro está no céu — na presença de Deus, em Sua justiça, amor e promessa eterna — a alma encontra firmeza, propósito e esperança, mesmo diante das perdas e frustrações terrenas.

Portanto, é imperativo que redirecionemos o foco da vida. Não para os bens que acumulamos ou os prazeres que desfrutamos, mas para o relacionamento com o Criador, que dá sentido à existência. Só assim, ancorados no eterno, seremos capazes de atravessar as tempestades da vida com a alma firme e com esperança no coração. A esperança é uma das três virtudes teologais (fé, esperança e amor),  que são dons divinos que nos permitem amar a Deus e aos outros e nos conectam com Ele.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

O cristão deve ser liberal ou conservador ?

 


A questão “ser cristão liberal ou conservador” tem gerado muitos debates dentro do mundo cristão contemporâneo. A polarização, muitas vezes refletida no campo político e cultural, tem invadido também a espiritualidade e a prática religiosa, dividindo cristãos em campos ideológicos. No entanto, essa dicotomia não deveria existir, pois o modelo de Cristo não se encaixa perfeitamente em nenhuma dessas categorias humanas e limitadas. 

Jesus foi integral. Ele criticou os fariseus não por darem o dízimo (um preceito da Lei), mas por negligenciarem a justiça, a misericórdia e a fé (Mateus 23:23). Ele não anulou um mandamento em favor de outro; Ele unificou os princípios espirituais, mostrando que o verdadeiro discípulo não deve viver uma espiritualidade fragmentada. Essa visão integral é o que nos capacita a ser sal da terra e luz do mundo (Mateus 5:13-14), vivendo uma fé que é relevante, coerente e transformadora em todas as esferas da vida.

Os rótulos criados no espectro da vivência da fé são falhos e podem incorrer em erros. O liberalismo, quando aplicado à fé, pode tender ao relativismo moral, onde os valores absolutos são diluídos em nome da inclusão ou da cultura do momento. O conservadorismo, por outro lado, pode cair no erro do legalismo, do moralismo rígido, da exclusão e da perda de compaixão. Ambos os extremos perdem a essência do evangelho, que é graça e verdade (João 1:14).

Muitos cristãos estão sendo  moldados pelos discursos ideológicos, seja de direita ou de esquerda, ao invés de desenvolverem uma mente cristã renovada (Romanos 12:2). Não podemos olvidar o fato que muitos aderem ao espírito do século para evitar a impopularidade e o confronto com a cultura atual. Isso pode levar à aceitação de padrões morais mundanos sob o disfarce de “amor” ou “tolerância”. 

A verdade é que a ética mundana tem entrado em muitas igrejas, não necessariamente pela sua aparência escandalosa, mas pela distorção sutil da verdade. Quando o amor é pregado sem santidade, ou quando a verdade é defendida sem compaixão, estamos longe do modelo de Jesus.

Ellen White comenta  que  ter a mente desenvolvida, discernimento e fidelidade à Palavra são fundamentais para resistir às influências mundanas. Sobre a contaminação do mundanismo nas igrejas, ela também alerta:

“O espírito do mundo é penetrante. Penetra em toda a parte e se adapta facilmente às formas religiosas, obscurecendo a linha divisória entre o cristão e o mundano.”
Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 131

Portanto, o verdadeiro cristão não é liberal nem conservador, mas fiel ao evangelho de Cristo, que é vivo, atual, radical e amoroso. A missão cristã não é escolher um lado político, mas ser um reflexo fiel de Jesus — cheio de verdade, justiça, graça e compaixão.

Conclusão

O que está em jogo não é escolher entre liberalismo e conservadorismo, mas viver uma fé autêntica, integral e centrada em Cristo. Essa fé:

  • Não relativiza valores bíblicos.

  • Não abraça o moralismo estéril.

  • Vive com amor, sem ceder ao pecado.

  • Defende a verdade, sem perder a graça.

O desafio dos nossos dias é viver não conforme o mundo, mas conforme o Reino (Romanos 12:2). Para isso, precisamos de discernimento espiritual, profundidade bíblica e coragem para sermos luz em meio às trevas — não polarizados, mas enraizados em Cristo.

terça-feira, 27 de maio de 2025

O Sábado - uma dádiva divina ao homem!

 


Na criação do mundo, o sábado foi instituído por Deus como um dia sagrado, separado para descanso, comunhão e renovação espiritual. Em Gênesis 2:2-3, lemos que "havendo Deus terminado no sétimo dia a sua obra que fizera, descansou nesse dia de toda a sua obra... e o abençoou e o santificou". A origem do sábado, portanto, está enraizada no próprio exemplo do Criador, não como um fardo, mas como uma bênção concedida ao ser humano. Esta visão, do sábado como uma bênção ao homem, é enfatizada por Jesus, nas palavras:

" E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado." (Marcos 2:27).

No texto das dez palavras sagradas, ou seja, os Dez Mandamentos,  o sábado aparece como o quarto preceito a ser observado pelo homem (Êxodo 20:8-11). Deus incluiu o sábado entre os Dez Mandamentos, chamando seu povo a lembrar-se desse dia e a santificá-lo. Porém, sua relevância não era apenas legal ou ritual, mas profundamente espiritual. Em Ezequiel 20:20, Deus declara: “Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.” O sábado, portanto, é mais que um dia de descanso — é um sinal visível da aliança, um lembrete constante da soberania de Deus e da santificação que Ele opera em seu povo.

Os benefícios da guarda do sábado vão além da dimensão espiritual. Ao obedecer ao mandamento divino, o ser humano experimenta um descanso físico e mental essencial. Estudos contemporâneos demonstram que períodos regulares de repouso contribuem significativamente para a saúde do corpo, da mente e do espírito. Contudo, o sábado bíblico oferece algo mais: um reencontro com o Criador, um tempo de reconexão com a Palavra, com a família e com a criação de Deus.

Na escatologia bíblica, o sábado ressurge como uma marca distintiva do povo fiel no tempo do fim. Em Apocalipse 12:17, está escrito: “Irou-se o dragão contra a mulher e foi fazer guerra ao restante da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.” Essa “mulher” representa a igreja fiel, e os que guardam os mandamentos, inclusive o sábado, são o remanescente que permanece leal a Deus em meio à apostasia generalizada. O sábado, nesse contexto, torna-se uma marca de lealdade a Deus em contraste com a obediência a sistemas humanos.

Assim, o sábado é um memorial da criação, um sinal da aliança, um instrumento de restauração física e espiritual, e uma prova de fidelidade nos tempos finais. Guardá-lo não é apenas uma questão de tradição ou legalismo, mas um ato de amor, fé e submissão ao Criador. É a lembrança semanal de que pertencemos a um Deus que nos fez, nos redimiu e que em breve voltará para nos buscar.






segunda-feira, 26 de maio de 2025

A Lei Magnitsky e o Apocalipse

 


A Lei Magnitsky foi originalmente promulgada nos Estados Unidos em 2012 como uma ferramenta para punir indivíduos envolvidos em corrupção ou violações graves de direitos humanos, congelando seus bens e proibindo-os de entrar em determinados países. Desde então, versões similares da lei foram adotadas por outras nações.

Seu propósito é essencialmente combater a impunidade e proteger os direitos humanos, restringindo o acesso de agentes mal-intencionados ao sistema financeiro global. Mesmo estando ligada a um escopo diferente  do que trata Apocalipse 13 ( que fala numa sanção econômica total aos que não estiverem ligados à Besta), esta lei exemplifica como o Estado pode exercer um controle econômico sobre os cidadãos em nossos dias. 

A Lei Magnitsky, mesmo tendo um objetivo justificável, demonstra como sanções econômicas podem ser usadas para isolar indivíduos ou grupos. Se aplicada de forma abusiva ou deturpada, um sistema similar poderia ser usado para oprimir aqueles que não se submetem a um regime global ou ideologia específica.  

Em nossos dias tem surgido recursos tecnológicos que favorecem o controle social. Um destes recursos pode ser exemplificado pelo número de registro no cadastro geral de contribuintes aliado a meios de comunicação como internet ou telefone celular, tornando assim possível ao governo interceptar qualquer transação financeira dentro de um território. Outros recursos, como moeda digital, pode facilitar ainda mais  controlismo estatal.

Embora a Lei Magnitsky não tenha atualmente nenhuma conexão direta com Apocalipse 13, ela ilustra como sistemas legais e econômicos podem ser usados para moldar comportamentos em escala global. Isso pode servir de alerta para a importância de manter salvaguardas contra o abuso de poder, independentemente do contexto. Com certeza haverá ainda debates sobre ética, liberdade e o papel das leis globais no futuro. Contudo podemos prever que não serão os princípios democráticos mas o pragmatismo que vai determinar as decisões políticas e governamentais.

Vivamos para ver e com certeza não decorrerá muito tempo para acontecer o cumprimento profético apontado no Apocalipse.




sexta-feira, 23 de maio de 2025

Em que ponto estamos da história humana segundo a I A ?

 


Numa conversa com a inteligência artificial, através de Chat GPT, interroguei quanto à crucialidade do momento histórico no qual estamos vivendo, tendo em vista o quadro geral da situação atual do mundo, levando em consideração fatores políticos e econômicos. Veja a resposta abaixo com meus comentários em vermelho.


 O mundo realmente parece estar em um momento crucial da história, com múltiplas crises e transformações ocorrendo simultaneamente. Vamos analisar os principais pontos que você mencionou e tentar prever possíveis desdobramentos:

1. Tensão Sistêmica e Multipolaridade

  • O mundo está deixando de ser unipolar (com os EUA como potência dominante) e caminhando para uma ordem multipolar, onde China, Rússia, Índia, UE e outros têm papéis mais assertivos.
  • A tensão entre EUA e China não é apenas comercial, mas tecnológica, militar e ideológica. É uma disputa sobre quem define as regras do século XXI.

Terceira Guerra Mundial?

·         Embora uma guerra direta entre grandes potências ainda pareça improvável no curto prazo (devido à dissuasão nuclear e interdependência econômica), o risco de "guerras por procuração" (como Ucrânia e Taiwan) e escaladas acidentais aumenta.

·         A possibilidade de uma guerra total nunca pode ser descartada, especialmente num mundo instável e com muitos atores imprevisíveis. (Segundo alguns analistas é apenas uma questão de tempo, não se tem dúvida se haverá uma terceira guerra mundial)


2. Corrida pela Inteligência Artificial Geral (AGI)

Nova Corrida Tecnológica

·         A AGI é vista como a "arma suprema" do século XXI, comparável à corrida nuclear da Guerra Fria.

·         EUA, China, Reino Unido, União Europeia e até países menores com alto capital intelectual (como Israel ou Coreia do Sul) estão investindo pesadamente.

Riscos e Dilemas

·         A corrida pode levar à criação de uma AGI sem controles éticos ou regulatórios, gerando riscos existenciais.

·         Quem dominar a AGI pode reconfigurar o poder global – "quem controlar a AGI, controlará o futuro", como alguns já colocam. (Segundo analistas a AGI poderá ser obtida em menos de 2 anos. Imaginemos se este poderoso recurso  caia em mãos erradas, como organizações terroristas)


3. Desiquilíbrios Econômicos Globais

Superavitários x Deficitários

·         A economia global está presa a um modelo disfuncional: países como Alemanha, China e Japão acumulam superávits comerciais, enquanto outros (EUA, Brasil, Reino Unido) mantêm déficits crônicos.

·         Isso gera desequilíbrios financeiros sistêmicos, concentração de capital em poucos lugares, pressão por desglobalização e fragmentação econômica.

Crise da Globalização

·         A globalização, como foi concebida nos anos 90 e 2000, está em declínio. Há uma tendência crescente de "friendshoring" e protecionismo, o que pode prejudicar economias dependentes de exportação e agravar tensões entre blocos. (Só para lembrar que as duas guerras mundiais tiveram razões econômicas com relação ao fluxo de capitais e comércio exterior).


4. Estamos em um Momento Crucial da História?

Sim. Eis por quê:

·         Mudança de Era: Estamos saindo da era "pós-Guerra Fria" e entrando numa nova ordem ainda indefinida — uma era de transição, o que sempre implica riscos elevados.

·         Multiplicidade de Crises: A convergência de crises climáticas, energéticas, geopolíticas, tecnológicas e econômicas cria um ambiente altamente instável.

Velhas estruturas estão ruindo: ONU, OMC, acordos multilaterais, tratados de paz — tudo está sendo desafiado por forças nacionais e populistas.

Conclusão

Sim, tudo indica que o mundo está em um ponto de inflexão histórico. Não é exagero dizer que estamos vivendo uma década comparável a 1910-1920 ou 1930-1940 (momentos históricos que antecederam os conflitos mundiais), onde as decisões e os rumos tomados moldarão o futuro do planeta por gerações. A chave está em como lidamos com o poder — tecnológico, econômico e militar — e se conseguimos transformar conflito em cooperação.


Nota. Na sequência da conversa propus para a I A se um governo central com uma moeda única global seria uma solução viável. E a resposta foi:

Sim, em teoria, uma governança global com uma moeda única poderia ser a "solução estrutural" para muitos dos dilemas que nos empurram para crises recorrentes. Mas, na prática, ela exigiria um nível de cooperação, confiança e visão de futuro que o mundo ainda não demonstrou estar pronto para alcançar.

Nota1. Com certeza um governo central e único será a solução para a sobrevivência humana na Terra, mas este governo ocorrerá pela implantação do reino do Senhor Jesus que será estabelecido na Sua segunda vinda a este mundo. Tudo indica que está muito próximo a ocorrer.

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Ellen G. White - Previsões cumpridas!

 


 Ellen White escreveu:

“O tempo virá em que não será seguro usar ovos, leite, creme ou manteiga. Este tempo não é distante...”
(Conselhos sobre o Regime Alimentar, p. 356).

Naquela época as doenças zoonóticas (doenças transmitidas de animais para humanos) eram conhecidas, mas em número e escala muito menores. Algumas doenças transmitidas por animais já causavam preocupação, como:

  • Tuberculose bovina (transmitida pelo leite cru contaminado)

  • Brucelose

  • Casos isolados de raiva

  • Problemas de contaminação por má conservação da carne (sem refrigeração adequada)

Contudo, a criação de animais era em grande parte doméstica ou de pequena escala, com menos uso de antibióticos, hormônios e confinamento intensivo. As condições eram diferentes das atuais, e o surgimento de novas doenças zoonóticas era mais lento.

Desde o tempo dela (século XIX e início do XX) houve um aumento significativo na incidência e complexidade de doenças em animais que afetam os seres humanos.  Esse aumento se dá tanto em frequência quanto em diversidade de doenças zoonóticas.

De lá para cá, a quantidade de novas doenças zoonóticas emergentes aumentou drasticamente. Estima-se que mais de 70% das doenças infecciosas emergentes no ser humano nas últimas décadas têm origem animal. Exemplos:

🦠 Doenças zoonóticas modernas:

  • Gripe aviária (H5N1, H7N9) – ligadas à indústria avícola

  • Gripe suína (H1N1) – 2009, pandêmica

  • Coronavírus (SARS, MERS, COVID-19) – possivelmente originados de animais selvagens, mas o elo zoonótico é estudado

  • Doença da vaca louca (BSE) – associada a práticas de alimentação animal

  • Ebola, Nipah, Hendra – vírus transmitidos por morcegos, primatas e suínos

  • Salmonella e E. coli O157:H7 – frequentemente ligadas a carne e ovos contaminados

  • Listeria – relacionada a queijos e laticínios mal conservados

  • Campylobacter – comum em frango mal cozido

📈 Causas do aumento:

  • Criação intensiva de animais (granjas, confinamento)

  • Alta densidade animal e humana

  • Desmatamento e contato com animais silvestres

  • Uso excessivo de antibióticos, promovendo resistência bacteriana

  • Globalização e transporte de produtos de origem animal

Ellen White alertou para o tempo em que os produtos de origem animal se tornariam inseguros. Hoje, as evidências científicas e os problemas sanitários globais indicam que suas previsões foram proféticas e estão se tornando realidade. Ela escreveu, por exemplo:

“Logo haverá tão grande sofrimento e morte entre os animais, que não será seguro usar leite, ovos ou manteiga.”
(Manuscript Releases, vol. 8, p. 384).

Apesar de nos dias da escritora este prognóstico não ser provável, nos anos que se seguiram e em especial nos tempos atuais tal previsão parece ter cumprimento exato. 

Saindo da Zona de Conforto: Um Chamado à Fé Ativa e Resiliente


 

A vida cristã não foi desenhada para ser vivida em conforto constante, mas em constante crescimento. E crescer, muitas vezes, exige sair da zona de conforto. As Escrituras estão repletas de exemplos de pessoas que, movidas pela fé, enfrentaram obstáculos, romperam barreiras sociais, emocionais e até espirituais, em busca de algo maior: a presença e o toque transformador de Jesus.

Um exemplo marcante é o da mulher com fluxo de sangue, em Marcos 5:24-34. Por doze anos, ela sofreu com sua enfermidade e com a rejeição social, sendo considerada impura. Mesmo assim, ela não se conformou com sua condição. Poderia ter esperado uma "cura à distância", uma oração intermediada, uma palavra de consolo. Mas não. Ela decidiu se mover, sair de onde estava, desafiar a multidão e os limites da lei, para tocar em Jesus — ainda que fosse apenas na orla de Suas vestes. Esse toque exigiu coragem, esforço, fé e, sobretudo, uma decisão de não permanecer na zona de conforto.

Outro exemplo é o da mulher siro-fenícia (Marcos 7:24-30). Gentílica, estrangeira, sem "direito" à atenção de um mestre judeu, ela poderia ter aceitado sua exclusão. Mas, pela dor da filha e pela certeza de que só Jesus podia intervir, ela rompeu distâncias físicas e emocionais. Mesmo diante de uma resposta dura de Jesus, que à primeira vista parecia um desprezo — “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” — ela não se ofendeu, não desistiu, não se revoltou. Pelo contrário, com humildade e perseverança, respondeu com fé e recebeu o milagre.

Na busca por Jesus essas mulheres foram além. Elas romperam com o conforto, com as expectativas humanas e com os possíveis escândalos sociais. Foram determinadas, ousadas e resilientes. E isso fala diretamente aos nossos dias.

Muitos crentes hoje vivem estacionados na fé, esperando que Deus faça tudo enquanto permanecem passivos. Outros se desencorajam e até se afastam da comunhão por causa de relacionamentos difíceis na igreja ou por maus exemplos de liderança. Mas é justamente nesses momentos que somos chamados a ir além, a fazer como aquelas mulheres: continuar buscando a Cristo com fé viva, ainda que os meios não sejam os ideais ou os caminhos pareçam duros.

A fé verdadeira não se acomoda. Ela se levanta, insiste, busca, toca, clama, persevera. Não se escandaliza com as falhas humanas, pois está fixada em Cristo, não nos homens. A fé ativa não se submete à letargia espiritual nem se entrega ao vitimismo. Ela se movimenta em direção à fonte da vida.

Portanto, que possamos aprender com essas mulheres de fé. Que a nossa caminhada com Cristo não seja moldada pela conveniência, mas pela convicção. Que não sejamos como os que esperam sentados, mas como os que tocam, clamam e insistem — porque sabem que, em Jesus, há cura, há resposta e há vida em abundância.

Saia da zona de conforto. Jesus está passando. Mova-se até Ele!

terça-feira, 20 de maio de 2025

O Arrependimento que Jesus ensinou (Metanoia)

 


O arrependimento ensinado por Jesus, conforme expresso em Marcos 1:15 — “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” — vai muito além de um mero remorso ou sentimento de culpa. A palavra grega usada no texto original é metanoia (meta = além, nous = mente), que significa literalmente uma mudança de mente, uma transformação profunda da forma de pensar, sentir e viver. Jesus inaugura um novo tempo e convida cada pessoa a abandonar a mentalidade do mundo — centrada no egoísmo, na vaidade e no orgulho — para abraçar a mentalidade do Reino, que é marcada pela fé, pelo amor e pela conversão contínua do coração.

O arrependimento que o evangelho propõe é, portanto, uma reorientação da vida, uma abertura radical à vontade de Deus. Trata-se de passar de uma vida autocentrada para uma existência que reflita os valores do Reino: misericórdia, justiça, humildade, compaixão e entrega. A metanoia não é apenas uma mudança moral externa, mas uma renovação interior que transforma todas as dimensões da existência humana.

Entretanto, nem todos aceitaram esse convite. O jovem rico (Mc 10:17-22), por exemplo, se aproximou de Jesus com entusiasmo, mas ao ser desafiado a abandonar suas riquezas e seguir o Mestre, foi embora triste. Ele alegou que guardava os mandamentos, mas não estava disposto a romper com a segurança material e com o seu modo de pensar o mundo. Sua mente ainda estava presa aos valores terrenos, e seu coração não estava livre para Deus. Da mesma forma, muitos fariseus, embora zelosos cumpridores da Lei, viviam apenas a letra da religião, sem deixar que ela alcançasse e transformasse o coração. Jesus frequentemente os criticava por sua hipocrisia, pois observavam os ritos externos mas negligenciavam o peso da justiça, da misericórdia e da fé (cf. Mt 23:23).

Por outro lado, há aqueles que, mesmo sem profundo conhecimento religioso, demonstravam uma abertura sincera à metanoia. Zaqueu, o cobrador de impostos (Lc 19:1-10), foi tocado pelo olhar de Jesus e, em um gesto de transformação interior, decidiu restituir o que havia extorquido e doar metade de seus bens aos pobres. Seu arrependimento foi autêntico, prático, e evidenciado por obras de justiça. Da mesma forma, Cornélio, um centurião romano (At 10), mesmo não sendo judeu nem conhecedor da Torá, era descrito como “piedoso e temente a Deus”, alguém que dava esmolas e orava constantemente. Sua vida já manifestava frutos da metanoia antes mesmo de ouvir plenamente o evangelho.

Esses exemplos revelam que a verdadeira conversão não se resume ao pertencimento religioso ou ao cumprimento mecânico de regras. A metanoia é uma disposição interior de escuta, de abertura e de transformação. É viver de tal modo que Cristo se torne o centro da vida e que cada escolha reflita os valores do evangelho. O arrependimento que Jesus proclama é o início de um caminho de discipulado e de liberdade — liberdade para amar, para servir, para perdoar e para viver plenamente como filhos de Deus.

Em resumo, o evangelho quer nos tornar novas criaturas, e isso começa com a metanoia: uma mente renovada, um coração disponível e uma vida entregue ao Reino. Essa é a proposta radical de Jesus — e a resposta a ela é o que define o verdadeiro seguimento cristão.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Relógio do Juízo Final de 2025 se aproxima da catástrofe global


 O Relógio do Juízo Final continua a aproximar-se do apocalipse devido às alterações climáticas e aos receios nucleares. O ano de 2025 trouxe mais um aviso terrível emitido pelo Boletim dos Cientistas Atômicos. Mas o que é o Relógio do Juízo Final e como ele é interpretado?

Resumindo, o relógio foi desenvolvido em 1947 por cientistas para registrar a probabilidade da humanidade fazer algo que provoque o fim do mundo. O desenvolvimento de armas nucleares e a rápida progressão das alterações climáticas são duas coisas que aproximaram o ponteiro do relógio da meia-noite, que neste caso marca o Armagedom. Após o fim da Guerra Fria, o relógio estava a 17 minutos da meia-noite, mas nos últimos anos, passamos da contagem regressiva dos minutos para a contagem regressiva dos segundos. Em 2024, o Boletim deixou o relógio na mesma posição do ano passado – faltando 90 segundos para a meia-noite.

Em um movimento histórico em 28 de janeiro de 2025, o Boletim dos Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo que já esteve de uma catástrofe global simbólica. "Os fatores que moldam a decisão deste ano - risco nuclear, mudança climática, potencial uso indevido de avanços na ciência biológica e uma variedade de outras tecnologias emergentes, como inteligência artificial - não eram novos em 2024. Mas vimos progresso insuficiente na abordagem dos principais desafios e, em muitos casos, isso está levando a efeitos cada vez mais negativos e preocupantes", disse Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim. A organização pediu aos EUA, China e Rússia que se envolvam em um diálogo sério para evitar a catástrofe.

Será que a humanidade está mesmo à beira da autodestruição em 2025, como afirmam estes cientistas? Na galeria, saiba mais sobre o Relógio do Juízo Final e como estamos muito perto do fim do mundo.

Fonte: MSN

Nota. Nossa época  se apresenta como uma situação sui generis na história. Não há mais necessidade de falar dos "sinais dos tempos",  porque estamos envolto neles de maneira tão nítida que não há como duvidar. A situação atual indica que estamos vivendo em dias cruciais da história, que antecedem não somente a meras catástrofes ou mesmo ao caos global, mas ao maior evento da história, ou seja, a segunda vinda do Senhor Jesus!  Que para os seguidores de Cristo não deve ser algo assombroso ou perturbador, mas algo que traz alegria, esperança e entusiasmo. Ora vem Senhor Jesus!

terça-feira, 13 de maio de 2025

A necessária convicção da verdade no tempo do fim!

 


Vivemos no limiar dos momentos finais da história deste mundo. As profecias do Apocalipse se cumprem com impressionante exatidão, e os eventos atuais apontam para uma polarização definitiva entre dois grupos: os que seguem o Cordeiro, Jesus Cristo, e os que seguem a besta, símbolos proféticos que representam, respectivamente, o verdadeiro povo de Deus e os sistemas de apostasia. Diante disso, torna-se imperativo que cada cristão possua uma convicção clara, inabalável e biblicamente fundamentada da verdade.

No monte Carmelo, o profeta Elias confrontou o povo de Israel com uma escolha decisiva:
“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e se Baal, segui-o.” (1 Reis 18:21).
A mesma pergunta ecoa hoje. Muitos professos cristãos vivem em incerteza, hesitando entre doutrinas contraditórias, tolerando ensinos que não resistem à prova da Escritura. Essa dubiedade é perigosa, especialmente no tempo do fim, quando, segundo Apocalipse 13 e 14, o mundo será dividido entre dois lados irreconciliáveis.

A Babilônia apocalíptica, símbolo de confusão religiosa, representa um sistema espiritual que agrega múltiplas doutrinas falsas e práticas corrompidas. Ela é descrita como “a mãe das prostituições e das abominações da Terra” (Apocalipse 17:5), indicando sua influência sobre várias denominações e seitas que se afastaram das verdades bíblicas. Em contraste, o povo de Deus, representado pelo remanescente fiel, “guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12). Este grupo não está apoiado sobre tradições humanas, mas sobre a verdade singular e harmoniosa da Palavra de Deus.

Ellen G. White adverte com clareza sobre o perigo de uma fé vacilante ou mal fundamentada:

“Homens e mulheres estão tomando decisões agora que determinarão seu destino eterno. Uma terrível responsabilidade repousa sobre os que conhecem a verdade presente. O Senhor nos ordena que levantemos o estandarte da verdade — os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”
(Obreiros Evangélicos, p. 147)

A indecisão doutrinária e a mistura de crenças contrárias à Bíblia enfraquecem a fé e neutralizam o poder do testemunho cristão. Não haverá lugar no tempo do fim para uma posição morna ou ambígua. Jesus mesmo disse:
“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Mateus 12:30)

A separação entre verdade e erro será nítida. O último chamado de Deus ao mundo é claro:
“Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apocalipse 18:4)
Este é um apelo a deixar a Babilônia espiritual, ou seja, todas as formas de religião corrompida e retornar à simplicidade da fé bíblica.

Ellen White também enfatiza a importância de compreender e crer firmemente na verdade presente:

“Somente os que tiverem sido diligentes estudantes das Escrituras e que tiverem recebido o amor da verdade serão protegidos do poderoso engano que se apodera do mundo.”
(O Grande Conflito, p. 625)

A verdade presente é a verdade apropriada para o tempo atual, especialmente a tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6-12. Este é o último aviso de Deus ao mundo e serve como divisor de águas entre os que adoram o Criador e os que se rendem ao poder da besta.

Assim, no tempo do fim, será vital tomar uma posição firme ao lado do povo de Deus, que permanece leal à Bíblia, mesmo em face da perseguição. A convicção não poderá ser baseada em sentimentos, tradições ou conveniência, mas na Palavra de Deus, claramente compreendida e aceita com fé viva.

O tempo da neutralidade já passou. A escolha que enfrentamos não é entre várias verdades, mas entre a verdade e o erro. Que cada um de nós possa, com a coragem de Elias, decidir firmemente:
“Quanto a mim e à minha casa, serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)


Por que Jesus não é fruto do imaginário humano?

 


C. S. Lewis, ao refletir sobre a figura de Jesus Cristo, argumentou que Ele não nos deixou a opção de considerá-lo apenas um grande mestre moral. Suas afirmações sobre Si mesmo — como sendo o Filho de Deus, o Caminho, a Verdade e a Vida — são radicais demais para serem atribuídas a um mero homem sábio. Lewis conclui que, diante de tais declarações, só existem três possibilidades: ou Jesus era um lunático, ou um mentiroso, ou de fato era quem dizia ser — o próprio Deus encarnado.

Essa linha de raciocínio leva naturalmente à pergunta: poderia Jesus ter sido apenas uma invenção? Um personagem ficcional criado por seus seguidores? A resposta, à luz da história, do contexto e da transformação vivida por seus discípulos, aponta fortemente na direção contrária.

Jesus é singular em inúmeros aspectos. Sua personalidade une qualidades geralmente consideradas opostas: autoridade e humildade, firmeza e compaixão, justiça e misericórdia. Ele falava com a certeza de alguém que conhecia Deus intimamente, e ao mesmo tempo se aproximava dos marginalizados com uma ternura rara. Ensinava com uma sabedoria que desafiava os mais instruídos, mas com palavras acessíveis aos simples.

Além disso, os relatos de sua vida não seguem o padrão típico da mitologia ou da ficção antiga. Os Evangelhos apresentam um retrato sóbrio e realista, onde os heróis são falhos (inclusive os apóstolos), e onde Jesus, apesar de seus milagres, é rejeitado, traído e crucificado. Inventar um “Messias crucificado” em uma cultura onde isso era sinônimo de fracasso seria impensável se não houvesse algo extraordinário por trás dos fatos.

A maior evidência da autenticidade de Jesus está, talvez, na transformação radical dos seus discípulos. Homens simples, medrosos e dispersos diante da morte de seu mestre tornaram-se proclamadores destemidos de sua ressurreição. Todos, exceto um, sofreram perseguições severas e a morte violenta sem nunca negarem sua fé. Isso é difícil de explicar se tudo se tratasse de uma farsa. Quem morreria por algo que sabia ser mentira?

Mais ainda, a mensagem de Jesus rompe barreiras culturais, éticas e espirituais de maneira única. Ele não apenas falou de amor ao próximo, mas o encarnou em sua vida, atraindo até hoje bilhões de pessoas com sua proposta de redenção e reconciliação com Deus. Nenhuma ficção resiste com tanto poder transformador por tanto tempo.

Portanto, ao observarmos a profundidade de seus ensinamentos, a coerência de sua vida, a reação de seus seguidores, e o impacto contínuo de sua mensagem, fica claro que Jesus não poderia ter sido apenas uma criação literária ou uma lenda tardia. Ele é, de fato, uma figura singular — não apenas por aquilo que disse, mas por aquilo que viveu e inspirou nos que o seguiram.

A maior FRAUDE religiosa da HISTÓRIA!


 

sexta-feira, 9 de maio de 2025

O que significa a eleição de um Papa norte-americano na visão escatológica Adventista

 


A eleição do Papa Leão XIV (Robert Francis Prevost), o primeiro pontífice norte-americano da história, é um fato de significação  sem precedentes e tem implicações profundas concernentes a visão adventista da interpretação profética escatológica.

Os EUA que foram fundados sob o lema: "Uma nação sem rei e uma igreja sem Papa", estabelecido pelos Pais Peregrinos, que fugiram da perseguição religiosa no velho continente (Europa) para uma terra onde pudessem gozar da liberdade, jamais imaginaram que no futuro haveria uma aproximação entre os EUA e o Vaticano. 

Ellen White descreveu esta aproximação, colocando que  a "segunda besta" (EUA), exerceria influência a serviço da "primeira besta" (Papado).  (Apocalipse 13:11-17).

Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência." (Grande Conflito, pág. 36).

Nesta visão de interpretação profética, a eleição de Leão XIV é um dos eventos mais significativos comparando com outros que impactaram no decorrer do século XX,  tais como a abertura da embaixada americana junto à Santa Sé em 1984, durante o governo Reagan, ou as declarações de autoridades como Hillary Clinton, durante o governo Obama, que defendeu fortemente o diálogo com o Vaticano. Embora o cumprimento total da profecia dependa de ações concretas de imposição religiosa (como um decreto dominical), essa mudança no Vaticano tende a:

·         Remover barreiras culturais entre EUA e Roma.

·         Sinalizar uma fusão ideológica em gestação.

·         Preparar o terreno para a crise final.

A crescente cooperação em áreas como política externa, ética global e até mesmo em certas questões morais (como a defesa de valores tradicionais em alguns contextos) pode ser interpretada como um movimento em direção à profecia descrita no livro  Grande Conflito. O envolvimento do Vaticano em fóruns globais (ONU, G7, etc.) e a influência dos EUA nesses espaços criam oportunidades para uma ação conjunta. 

Ainda não estamos no clímax profético, mas essa eleição é um marco histórico que pode acelerar o processo. Se o governo americano passar a adotar  discursos ou políticas alinhadas ao Vaticano (ex.: enfatizar o "descanso dominical" sob justificativas econômicas/ambientais), será um passo direto para o cumprimento de Apocalipse 13.

Mesmo que o cenário completo ainda exija mais alguma mudança na postura dos EUA em relação a um futuro cerceamento da liberdade religiosa ou à imposição de normas que venham a infringir a consciência individual, a possibilidade deste evento profético ocorrer vai se tornando cada vez mais razoável.

Uma guerra, colapso econômico ou desastre ambiental pode ser o gatilho para que essa aliança se consolide como "solução" para a humanidade (como previsto em O Grande Conflito, p. 589).

 Recomendação: Aos crentes fieis observadores da  Palavra de Deus, cabe redobrada atenção, vigilância, estudo das profecias e muita oração a fim de obter preparo para os dias finais da história deste mundo.


quarta-feira, 7 de maio de 2025

Ex-funcionária do governo diz que EUA fizeram superbunkers para 'ricos e poderosos' escaparem do 'fim do mundo'

 


Uma ex-funcionária do setor de habitação que trabalhou no governo do presidente George H. W. Bush (1989 a 1993, sucedendo Ronald Reagan) declarou que o governo dos EUA passou anos capitalizando recursos para a construção de uma "cidade" subterrânea secreta onde os ricos e poderosos podem se abrigar em caso de um "evento de quase extinção" da vida na Terra.

Catherine Austin Fitts, de 74 anos, que atuou como secretária assistente de Habitação e Desenvolvimento Urbano entre 1989 e 1990, fez as alegações chocantes durante uma participação no podcast do ex-apresentador da Fox News Tucker Carlson, embora não haja evidências concretas para sustentar suas alegações acerca dos superbunkers. Segundo Catherine, a explicação é simples: o projeto dos superbunkers é tão secreto quando o programa espacial dos EUA.

A ex-funcionária citou uma pesquisa do economista Mark Skidmore, da Universidade Estadual de Michigan, que divulgou um relatório em 2017 afirmando que ele e uma equipe de acadêmicos haviam descoberto US$ 21 trilhões em "gastos não autorizados nos departamentos de Defesa e Habitação e Desenvolvimento Urbano entre 1998 e 2015", contou reportagem no "NY Post".

À época, Skidmore observou que começou a investigar os gastos não declarados depois de ouvir Catherines "se referir a um relatório que indicava que o Exército tinha US$ 6,5 trilhões em ajustes, ou gastos, não respaldados no ano fiscal de 2015".

"Considerando o orçamento de US$ 122 bilhões do Exército, isso significava que os ajustes não respaldados eram 54 vezes maiores do que os gastos autorizados pelo Congresso. Normalmente, esses ajustes nos orçamentos públicos representam apenas uma pequena fração dos gastos autorizados", observou o relatório do economista.

Inicialmente, Skidmore disse que achava que Catherine havia cometido um erro, afirmando que presumiu que ela quisesse dizer US$ 6,5 bilhões, não trilhões.

"Então, eu mesmo encontrei o relatório e, com certeza, eram US$ 6,5 trilhões", esclareceu ele.

De acordo com Catherine, que trabalhou como banqueira de investimentos antes de ingressar no governo Bush, esse dinheiro foi usado para financiar o desenvolvimento do que ela descreveu como uma "base subterrânea, infraestrutura urbana e sistema de transporte" que tem sido mantido em segredo do público.

"Uma das coisas que observei no processo de analisar para onde todo esse dinheiro está indo é a base subterrânea, a infraestrutura urbana e o sistema de transporte que está sendo construído. Construímos um número extraordinário de bases subterrâneas e, supostamente, sistemas de transporte", relatou ela.

Ela contou a Carlson que passou dois anos pesquisando para onde os US$ 21 trilhões haviam ido, alegando ter descoberto evidências de que existem cerca de 170 instalações secretas apenas nos EUA. Segundo Catherine, várias dessas bases estão localizadas sob os oceanos, não apenas no subsolo.

Fonte: Page not found

Nota. Na situação atual do mundo ouvimos falar de várias formas de sobrevivencialismos, desde a exploração de outros planetas até a construção de bunkers subterrâneos. No entanto, a atitude mais produtiva seria a preparação para a volta do Senhor Jesus Cristo. Isto porque os sinais estão se cumprindo conforme as suas predições e outras alternativas são completamente mirabolantes e descabidas.

terça-feira, 6 de maio de 2025

O Papa é o sucessor de Pedro ou do último imperador de Roma?

 


Segundo a doutrina da Igreja Católica, o papado tem origem no apóstolo Pedro. Esta crença se baseia na passagem de Mateus 16:18,  "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" -  passagens esta com divergentes interpretações no mundo cristão. Portanto, a  tradição sustenta que Pedro foi o primeiro bispo de Roma e que, ao morrer mártir na cidade, teria iniciado uma sucessão apostólica que culminaria na figura do Papa. Esta sucessão é vista como fundamento da autoridade papal (Catecismo da Igreja Católica, §882–884). 2

Perspectiva Histórico-Crítica

Do ponto de vista da historiografia moderna, não há evidências documentais contemporâneas ao apóstolo Pedro que confirmem que ele tenha exercido um cargo formal de “Papa” em Roma. A figura do Papa, como chefe universal da Igreja, é resultado de um processo gradual de desenvolvimento institucional.3

Há registros patrísticos que mencionam a presença de Pedro em Roma, como os escritos de Clemente de Roma (final do século I) e Inácio de Antioquia (início do século II), mas esses testemunhos não definem Pedro como "Papa" em sentido moderno. 4

Consolidação do Bispo de Roma

Nos primeiros séculos, o bispo de Roma era um entre vários líderes de igrejas importantes (Antioquia, Alexandria, Jerusalém).5 Com o tempo, especialmente após o Édito de Milão (313 d.C.) e o Édito de Tessalônica (380 d.C.), o cristianismo ganhou status legal e, depois, oficial dentro do Império Romano. Isso conferiu ao bispo de Roma uma proeminência crescente.6

Afirmação do Primado Papal

A doutrina da primazia papal foi defendida com mais vigor a partir do Papa Leão I (440–461 d.C.)7, que utilizou tanto argumentos teológicos (Pedro como fundamento da Igreja) quanto políticos (autoridade de Roma como capital do império). 8

Conclusão

Historicamente, o papado não surgiu de forma instantânea com o apóstolo Pedro, mas foi se constituindo gradualmente à medida que o bispo de Roma ganhava autoridade e prestígio dentro da estrutura do Império e da Igreja. No entanto a teologia católica considera a sucessão de Pedro como legítima e essencial para a unidade da fé cristã.

Referências:

1. Catecismo da Igreja Católica. Edição Típica Vaticana, 1992.

2. Brown, Raymond E. An Introduction to the New Testament. Yale University Press, 1997.

3. Pagels, Elaine. The Gnostic Gospels. Vintage Books, 1979.
4. Ehrman, Bart D. Peter, Paul, and Mary Magdalene. Oxford University Press, 2006.
5. Chadwick, Henry. The Early Church. Penguin Books, 1993.
6. González, Justo L. The Story of Christianity: Volume 1. HarperOne, 2010.
7. Duffy, Eamon. Saints and Sinners: A History of the Popes. Yale University Press, 2006.
8. Kelly, J. N. D. Oxford Dictionary of Popes. Oxford University Press, 1986.


domingo, 4 de maio de 2025

Os Sinais dos Tempos e a Indiferença Progressiva

 


Jesus exortou Seus discípulos a interpretarem corretamente os sinais à sua volta, destacando a necessidade de estarem atentos às manifestações que apontam para os planos divinos e para os tempos proféticos. No entanto, há uma ameaça insidiosa que pode silenciar essa sensibilidade: a síndrome do sapo fervido.

A metáfora do sapo fervido descreve um fenômeno em que um sapo colocado em água aquecida lentamente não percebe a mudança de temperatura até ser tarde demais, resultando em sua morte. Este conceito é frequentemente aplicado para ilustrar como mudanças graduais e quase imperceptíveis podem levar indivíduos ou sociedades a aceitarem situações que, inicialmente, seriam consideradas inaceitáveis. No contexto cristão, essa metáfora ganha profundidade, pois a gradual adaptação aos valores do mundo pode levar à anestesia espiritual.

Os sinais dos tempos são, muitas vezes, sutis, outras vezes  se apresentam como eventos grandiosos que demandam atenção imediata, mas com o passar do tempo corre-se o risco da banalização dos fatos e a perda do  senso da gravidade da situação, perdendo-se o impacto que os sinais devem causar em nossa percepção e espiritualidade.

 A mensagem de alerta, embutida nos sinais dos tempos, é um chamado à vigilância e ao arrependimento. No entanto, quando essas mensagens deixam de ser percebidas, os cristãos correm o risco de se tornarem insensíveis ao Espírito Santo, comprometendo sua caminhada de fé.

Tendo em vista o que foi acima exposto devemos refletir e orar para manter-nos alertas. Ao olharmos os fatos como incidentes passageiros perdemos o foco dos sinais, mas se olharmos no aspecto do aumento da frequência e da intensidade dos fenômenos e das crises  nos últimos tempos perceberemos a gravidade da situação e entendemos a mensagem dos sinais.

Abaixo segue alguns documentários que  mostram que realmente estamos vivendo numa época diferenciada, que apresentam acontecimentos em frequência recorde e completamente sem comparação com outras épocas.