quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Sem medo do futuro!

 


    Nossos dias estão passando rápido e a situação do mundo está mudando vertiginosamente. Perspectivas sombrias nos remetem a cenas apocalípticas por uma série de indícios e graves ameaças que nos são noticiadas.  Como sobreviverei amanhã? Será que estarei preparado para suportar as tribulações que logo surgirão? Será que serei reconhecido por Jesus em sua segunda vinda a este mundo?

    Nossa esperança deve se basear nas promessas registradas na Palavra de Deus. Só devo temer se estiver titubeando na fé, se a minha posição como cristão for reticente e opaca. Caso contrário poderei apegar-me confiantemente nas promessas de Deus. 

"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.” (Isaias 41:10). 

    Para estar firme nos caminhos do Senhor, precisamos manter obediência e submissão aos seus mandamentos. A Palavra de Deus diz: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12.14)

  O Apóstolo Pedro assim exorta: "Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (II Pedro 3: 11,12).

    Neste tempo, se estou sendo leniente com o pecado e hesito em tomar uma decisão ao lado de Jesus Cristo, minha perspectiva será de  temor  e ansiedade. Hoje é o momento de restabelecer a aliança com Deus, de arrependimento e reconstrução de caminhos. Hoje é o dia de estar em paz com o Criador!




sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Observando os Sinais: fogo e fumaça !

 


"E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça." Joel 2.30.


     Entre os sinais que antecedem a volta de Jesus Cristo à Terra, estão os sinais  manifestados pela natureza. Há várias referências destes sinais na Bíblia. Em nossos dias parece que a natureza está querendo nos dizer algo. Uma parte destes sintomas são atribuídos a supostos fenômenos explicados por certas teorias como a do aquecimento global ou das mudanças climáticas.

    Não irei fazer uma defesa de qualquer teoria nem procurarei desacreditar dos estudos científicos. Mas o que temos que reconhecer é que está ocorrendo coisas inéditas e estranhas no comportamento do nosso planeta nos últimos tempos. Me chamou a  atenção uma notícia publicada recentemente dizendo que a fumaça das queimadas na Amazônia está afetando a qualidade do ar em Santa Catarina, (saiba melhor <aqui> ) e pode ser vista até mesmo da capital do Rio Grande do Sul, conforme relatado <aqui>. A explicação mais comum aponta para a ação do homem  como agente causador dos incêndios florestais, bem como as altas temperaturas que elevam o risco de incêndios naturais. 

    Muitas observações e comentários são gerados a cada dia pela comunidade científica quanto ao assunto em tela, mas o que chama a atenção é a falta de concisão destes argumentos levando em conta a grande amplitude dos eventos naturais no planeta. Ou seja, em todas as regiões do globo terrestre está ocorrendo coisas atípicas ou sem precedentes. São enchentes, incêndios,  furacões, terremotos, epidemias e pragas como jamais foi visto. Isto com certeza chama a atenção e pode ser considerado sinais da volta de Jesus. 

     Jesus certa vez falou: "Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã. Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?" (Mateus 16:23).

      Jesus estava dizendo que pela observação dos sinais ou características do clima  podemos saber o que irá acontecer no mundo natural. Assim pela observação dos eventos, tanto    no aspecto natural, quanto no aspecto político e moral, podemos saber da brevidade da volta do Senhor Jesus e do fim dos tempos. 

    A questão é sobre qual impacto tais fatos estão tendo em nossa vida. Para os antediluvianos  os sinais não tiveram o devido efeito, ou seja, vivenciavam a rotina da vida sem se aperceber do que estava por  ocorrer. Jesus usou este fato como exemplo para os dias finais da história, indicando que vai se repetir a mesma situação. 

        Só um exame diário e contínuo da Palavra de Deus poderá nos alertar para a realidade dos dias em que estamos vivendo. Dias solenes que se não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria (Mateus 24:22). 


quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Estudo associa consumo habitual de carne vermelha ao desenvolvimento de diabetes tipo 2

 



Um estudo, com dados de quase dois milhões de pessoas de 20 países, confirmou a associação entre o consumo habitual de carne vermelha, processada e não processada, e o risco acrescido de desenvolver diabetes tipo 2.

A investigação, publicada na terça-feira na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology e liderada pela Universidade Britânica de Cambridge, recorreu a dados de saúde recolhidos pelo projeto de investigação internacional InterConnect, que visa melhorar o conhecimento sobre a diabetes e a obesidade.

O projeto contém dados detalhados sobre idade, sexo, comportamentos relacionados com a saúde, consumo de energia e índice de massa corporal de 31 grupos de acompanhamento, em 20 países.

Os investigadores concluíram que o consumo habitual de 50 gramas de carne vermelha processada por dia -- o equivalente a duas fatias -- está associado a um aumento de 15% nas probabilidades de desenvolver diabetes tipo 2 nos dez anos seguintes ao início deste consumo frequente, em comparação com uma pessoa que não tenha esse hábito.

O mesmo risco acrescido é apresentado pelo consumo frequente de 100 gramas de carne vermelha não processada por dia (do tamanho de um bife pequeno).

Embora o consumo regular de carne de aves também esteja associado a uma maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 em dez anos, a percentagem é mais baixa: um risco aumentado de 8% em comparação com outra pessoa que não come este tipo de carne.

"A nossa investigação fornece a evidência mais completa até à data da associação entre o consumo de carne processada e carne vermelha não processada e o aumento do risco futuro de diabetes tipo 2", frisou uma das autoras, Nita Forouhi, investigadora de epidemiologia da Universidade de Cambridge, citada numa nota de imprensa.

Forouhi acredita que, embora esta associação deva ser aprofundada, é aconselhável limitar o consumo de carne vermelha - que está a aumentar a nível mundial - para reduzir os casos de diabetes tipo 2 na população.

Até agora, estudos deste tipo tinham sido realizados na Europa, nos Estados Unidos ou no Japão, mas este é o primeiro a incluir grupos populacionais do Médio Oriente, América Latina e sul da Ásia. A investigação não inclui África, onde ainda existem dados insuficientes.

Fonte:  DN

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Histórico das marcações do relógio do juízo final

 


    Criado em 1947 por um grupo de cientistas, o relógio do juízo final é um dispositivo de análise quanto ao risco de o planeta Terra vir à destruição pela ação do homem. A aferição inicial marcou 7 minutos para a meia noite (momento do fim), variando de lá para cá conforme os fatos e eventos significativos foram ocorrendo. Abaixo transcrevo as aferições mais significativas do relógio, que pode ser observado na íntegra <aqui>


1953: 2 minutos para a meia-noite (23h58)

Os Estados Unidos testam seu primeiro dispositivo termonuclear, em novembro de 1952, no Atol Eniwetok, no Campo de Provas do Pacífico, nas Ilhas Marshall, como parte da Operação Ivy. A URSS responde com um teste semelhante em agosto de 1953. Esta continuou a ser a aproximação mais próxima da meia-noite do relógio (empatada em 2018) até 2020.

1960: 7 minutos para meia-noite (23h53)

Apesar de uma série de conflitos regionais, incluindo a Crise de Suez de 1956, a Segunda Crise do Estreito de Taiwan em 1958 e a crise do Líbano em 1958, o relógio foi atrasado cinco minutos em 1960 devido, em parte, ao aumento da cooperação científica e à compreensão pública dos perigos das armas nucleares.

1968: 7 minutos para a meia-noite (23h53)

O relógio aproxima-se novamente da meia-noite, à medida que o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã se intensifica. A Guerra Indo-Paquistanesa de 1965 e a Guerra dos Seis Dias em 1967 também são fatores determinantes. Enquanto isso, França e China juntam-se à corrida armamentista nuclear.

1969: 10 minutos para a meia-noite (23h50)

Todas as nações do mundo, com as notáveis exceções da Índia, Israel e Paquistão, assinam o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. O tratado foi negociado pelo Comitê de Dezoito Nações para o Desarmamento, uma organização patrocinada pelas Nações Unidas com sede em Genebra, na Suíça. Foi assinado em 1º de julho de 1968 e entrou em vigor em 5 de março de 1970.

1980: 7 minutos para meia-noite (23h53)

A invasão do Afeganistão pela União Soviética em dezembro de 1979 faz com que o Senado dos EUA se recuse a ratificar o acordo SALT II.

1984: 3 minutos para a meia-noite (23h57)

A nova escalada das tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética é exemplificada com a implantação na Europa Ocidental do míssil balístico de médio alcance Pershing II e dos mísseis de cruzeiro. Entretanto, a guerra soviético-afegã em curso acaba por intensificar a Guerra Fria. E a União Soviética anuncia um boicote aos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 em Los Angeles. Na foto está uma faixa que diz "Refuse Cruise" em cartaz de uma manifestação da Campanha pelo Desarmamento Nuclear (CND) contra o armazenamento pelo Reino Unido de mísseis de cruzeiro nucleares dos EUA em solo britânico.

1988: 6 minutos para a meia-noite (23h54)

Uma 'trégua' da Guerra Fria faz com que o relógio avance três minutos quando Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev assinam o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário em Washington, D.C., em 8 de dezembro de 1987, com vigência em 1º de junho de 1988.

1990: 10 minutos para a meia-noite (23h50)

A queda do Muro de Berlim em novembro de 1990 e a Cortina de Ferro, juntamente com a reunificação da Alemanha, marcam o início do fim da Guerra Fria. 

1991: 17 minutos da meia-noite (23h43)

A dissolução da União Soviética em 26 de dezembro de 1991 faz com que os ponteiros do Relógio do Juízo Final retrocedam 420 segundos para 17 minutos - até o momento, o mais distante da meia-noite que o Relógio do Juízo Final esteve desde o seu início.

1998: 9 minutos da meia-noite (23h51)

Tanto a Índia como o Paquistão detonam armas nucleares em testes subterrâneos: o projeto Chagai-I do Paquistão ocorre em Ras Koh Hills, enquanto a remota região do deserto de Thar serve como local para a série de detonações Pokhran-II da Índia.

2002: 7 minutos da meia-noite (23h53)

A iniciativa global de desarmamento nuclear perde ritmo e os Estados Unidos, preocupados com a possibilidade de um ataque terrorista nuclear devido à quantidade de materiais nucleares adequados para armas que não estão protegidos e não são contabilizados em todo o mundo, rejeitam uma série de controles e tratados de aríetes.

2007: 5 minutos para a meia-noite (23h55)

O relógio avança depois de a Coreia do Norte testar uma arma nuclear em 2006. Ao mesmo tempo, as ambições nucleares do Irã tornam-se motivo de preocupação. E, num sinal dos tempos, depois de avaliar os perigos que representam para a civilização, as alterações climáticas juntam-se à perspectiva da aniquilação nuclear como as maiores ameaças à humanidade.

2010: 6 minutos para meia-noite (23h54)

O Relógio do Juízo Final recua 60 segundos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2009, em Copenhagen, ter resultado no acordo dos países em desenvolvimento e industrializados em assumir a responsabilidade pelas emissões de carbono e em limitar o aumento da temperatura global a 2°C.

2012: 5 minutos para a meia-noite (23h55)

A falta de vontade política global para abordar as questões urgentes das alterações climáticas globais faz com que o relógio avance mais um minuto para a meia-noite. Igualmente preocupantes são os arsenais de armas nucleares, o potencial de conflito nuclear regional e a segurança da energia nuclear.

2015: 3 minutos para a meia-noite (23h57)

A aparente incapacidade dos governos de todo o mundo para enfrentar as alterações climáticas globais, mais a modernização das armas nucleares nos Estados Unidos e na Rússia, e o problema dos resíduos nucleares, tiram mais 120 segundos do relógio.

2017: 2,5 minutos para meia-noite (23h57,30)

A retórica alarmista do então presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as armas nucleares, a ameaça de uma nova corrida armamentista entre os EUA e a Rússia e a recusa da sua administração em aceitar o consenso científico sobre as alterações climáticas são suficientes para poupar mais 90 segundos.

2018: 2 minutos para a meia-noite (23h58)

O relógio corresponde ao aviso de 2 minutos de 1958, após a retirada dos EUA do Acordo de Paris de 2015.

2019: 2 minutos para meia-noite (23h58)

Em 2019, o Relógio do Juízo Final permaneceu em 2 minutos para a meia-noite devido a questões não resolvidas envolvendo as alterações climáticas e devido à ameaça representada pela guerra de informação, como o uso indevido da Inteligência Artificial e da biologia sintética, e da guerra cibernética.

2020: 1 2⁄3 minutos para meia-noite (23h58,2)

Em 2020, a unidade de tempo é anunciada em segundos (100) para enfatizar "a situação mais perigosa que a humanidade já enfrentou", segundo o Boletim dos Cientistas Atômicos.

2021/2022: 100 segundos para meia-noite

Em 2021 e 2022, o Boletim reafirmou a definição do tempo "100 segundos para a meia-noite", reiterando o fracasso dos líderes mundiais em lidar com as ameaças crescentes de guerra nuclear, juntamente com a contínua negligência das alterações climáticas.

2023: 90 segundos para meia-noite (23h58,5)

Em 2023, o relógio foi movido 10 segundos para mais perto da meia-noite, deixando-nos a apenas 90 segundos do Dia do Juízo Final. Isto foi em resposta ao conflito da Rússia na Ucrânia e à ameaça iminente de guerra nuclear. "Estamos enviando uma mensagem de que a situação está se tornando mais urgente", disse Rachel Bronson, presidente do Boletim dos Cientistas Atômicos. "As crises são mais prováveis de acontecer e têm consequências mais amplas e efeitos duradouros". Outras ameaças à humanidade mencionadas incluíam "a proliferação de armas nucleares na China, o aumento do enriquecimento de urânio no Irã, testes de mísseis na Coreia do Norte, futuras pandemias de doenças de animais, agentes patogênicos resultantes de erros de laboratório, "tecnologias disruptivas" e agravamento das alterações climáticas".

Fontes: (BBC) (Bulletin of the Atomic Scientists) (CTBTO)

Nota. A amostragem variou durante o tempo da guerra fria conforme as relações entre URSS e EUA se tencionavam ou relaxavam. Com exceção da marcação do ano 1953 e 1984, as demais registraram algo um pouco mais ou um pouco menos a 10 minutos para a meia noite. Contudo nas duas últimas décadas  as aferições do relógio foram gradativamente mais preocupantes, acusando o fim cada vez mais próximo. Uma evidência clara, proveniente da comunidade científica, que estamos no fim de uma era e no limiar de uma nova, na qual o governo será do Senhor Jesus Cristo.



quarta-feira, 14 de agosto de 2024

O que está por trás da polarização política?

 


    O fenômeno da polarização política  tem ultrapassado fronteiras e avança mundo afora como uma onda sem precedentes. Com certeza este fenômeno tem alguma relação com as profecias e a escatologia bíblica. 

     Muito pode ser dito sobre identidade de grupos e sobre o efeito das redes sociais, enfim sobre toda a retórica que alimenta as lideranças e divide a sociedade. Mas o que está na raiz da questão tem a ver com as mudanças drásticas que a sociedade atravessa. Com certeza, a polarização está sendo motivada pela percepção, por uma parte da população, do agravamento da situação moral, econômica e social na atualidade. 

   Principalmente no campo moral pode ser visto um conflito de visões de mundo. O que  para uma parte da população é a evolução natural do comportamento humano, para outra parte implica em decadência e risco. Diante de visões e conceitos totalmente opostos surge um embate de caráter sobrevivencialista, especialmente no que tange à liberdade individual, aos  padrões de comportamento ou valores morais.

    Se haverá melhoria das condições de sobrevivência no mundo pelo viés político, ou qual partido tem a melhor proposta para cada problema, esta é uma discussão que não pretendo abordar aqui. O que quero focar é na causa da polarização, especialmente no que tange a questões ideológicas ou de natureza moral.   Se analisarmos  pela ótica evolucionista, isto pode ser reduzido a um simples temor, por parte da população, de que a sociedade rume para uma situação inviável ou insustentável.  Mas, ao meu ver, o que aconteceu foi a percepção, por parte de uma parcela da sociedade, de que o progressismo ideológico naufragou  e ideias como o relativismo moral são inócuas. 

     Há, por outro lado, o temor de que algo das narrativas conspiracionistas sejam verdade, ou seja, de que estamos rumando para uma dominação brutal do Estado na vida particular das pessoas, despertando assim um sentimento antissistema. Esta mistura de sentimentos e percepções são os principais ingredientes do atual momento de polarização política e ideológica.

   Pelo que revela a Bíblia, os problemas cruciais que assolam a humanidade não irão arrefecer daqui até a volta de Jesus. Assim a  possibilidade dos conflitos políticos e ideológicos se acirrarem é alta. Neste cenário um aspecto da religiosidade cristã há de ser colocado cada vez mais em evidência, ou seja, a validade da lei de Deus.

    A Bíblia apresenta o grande conflito que se iniciou no céu e se estendeu à Terra como o pano de fundo de toda a história humana. Neste conflito a lei de Deus é a questão central. Ao se aproximar o fim deste conflito, o tema da lei será posto em destaque. O autor do Apocalipse vê em visão a arca da aliança no céu no momento final da história deste mundo.

"E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.  E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva." (Apoc. 11:18,19).

  Ellen White escreveu o seguinte:

Nos últimos dias, a Lei de Deus será desafiada e muitas pessoas serão levadas a transgredi-la. Aqueles que mantiverem a Lei de Deus em seu coração e vida estarão em grande perigo, mas também serão mais próximos de Cristo.” (A Ciência do Bom Viver, p. 53). 

A Lei de Deus deve ser a nossa regra de vida, e nossa fidelidade a ela será o teste final. No tempo do fim, será crucial que cada indivíduo esteja firmemente ancorado na Lei de Deus, para resistir às tentações e enganos que surgirão.” (Primeiros Testemunhos, p. 361).

   Uma ressalva no entanto deve ser feita sobre a versão da lei que um segmento hoje defende. Muitos entre os chamados "conservadores"  defendem não  a versão apresentada na Bíblia, mas a da tradição católica que alterou, entre outas coisas, a guarda do dia de sábado para o domingo. Quanto a isto posso dizer que  para Deus só é válida a versão original. Ele mesmo disse: "Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens." (Marcos 7:7). 

     A versão humana da lei divina se trata de um descaso à sua Pessoa e sua vontade.  O grande conflito culminará com o desafio de quem será verdadeiramente fiel a Deus e quem seguirá a adoração imposta pela besta.

     O agravamento dos problemas no mundo sempre trazem reflexão e nesta as questões morais são trazidas à tona. A religião sempre foi um bastião da moralidade. Assim no fim dos tempos o tema da religião terá um  destaque especial, isto também porque a religião, na maior parte da história, sempre esteve ligada à política. 

    Pelo que podemos observar estamos vivendo na reta final da história deste mundo e poderemos ver muitos fatos surpreendentes descritos no Apocalipse. 

        

    

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Igreja Batista celebra o domingo verde

 



A Igreja Batista Mao-Poumai em Langol se juntou à celebração global do Domingo Verde em 2 de junho de 2024, alinhando-se com o Dia Mundial do Meio Ambiente observado anualmente em 5 de junho. Com o tema “Cuidando das Criações de Deus”, a igreja destacou a importância da administração ambiental.


 Para marcar o evento, membros da igreja vestidos de verde e crianças participaram de um desfile verde, carregando cartazes e festões com slogans como "Acabe com a ganância, não com o verde", "Plante mais árvores", "Pare de queimar a selva" e "Promova o verde e o meio ambiente". As mensagens tinham como objetivo conscientizar sobre o desmatamento, a poluição e a importância de preservar a natureza.


Rev. L. Simon Raomai, pastor da igreja, fez um sermão sobre “Resposta cristã à crise ecológica”, instando a congregação a assumir papéis ativos na conservação ambiental. P. Graceson Ramungna, consultor de campo da Gideons International, falou sobre “Administração da criação de Deus” durante os cultos da manhã e da noite, enfatizando a responsabilidade de cuidar da Terra.


Para educar a geração mais jovem sobre questões ambientais, foi realizado um concurso de pintura com o tema “O impacto das mudanças climáticas e do aquecimento global”. Esta iniciativa teve como objetivo promover a conscientização e a criatividade entre crianças e jovens em relação aos desafios ecológicos.


 Em um movimento significativo, a igreja resolveu que cada membro plantaria uma árvore, lançando a Eco Care Organization (ECO) para defender a conservação ambiental. Esse compromisso ressalta a dedicação da igreja em promover uma Manipur e um mundo mais verdes, limpos e pacíficos.


Fonte: India Today


Nota. A celebração global do domingo será implementada pelo viés ecológico. Esta é uma tendência que começa a despontar em várias partes do mundo. A valorização da guarda do domingo  como uma solução frente as questões ambientais foi um discurso lançado pelo Papa Francisco na encíclica Laudato si (2015), agora passa a receber apoio de grupos protestantes e evangélicos. Em breve ganhará contornos legais mais acentuados. 

Será declarado que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do sábado do domingo, que este pecado trouxe calamidades que não cessarão até que a observância do domingo seja rigorosamente aplicada, e que aqueles que apresentam as reivindicações do quarto mandamento, assim destruindo a reverência ao domingo, são perturbadores do povo, impedindo sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal” (O Grande Conflito, p. 590).


sábado, 10 de agosto de 2024

O Segredo da Vitória!

 


        De uma forma geral a perseverança é um requisito essencial para obtermos a vitória. Temos ouvido histórias e visto inúmeros exemplos de pessoas que superaram dificuldades com perseverança para  galgar um lugar no podium ou receber um prêmio de glórias mundanas. O Apostolo Paulo exalta não somente a perseverança, mas também a disciplina ao utilizar a figura do atleta de seus dias, como referência para a  carreira espiritual. Quero destacar a perseverança, pois em nosso tempo a desistência ou o desânimo  tem sido um fato relevante ou até preponderante .

    Jesus aponta a perseverança como crucial para completarmos a caminhada da fé.  "Mas aquele que perseverar até o fim, este será salvo" (Mateus 24:13). Ele disse estas palavras no contexto do capítulo 24, onde destaca os fatos concernentes ao tempo do fim. Logo após mencionar a presença de muitos falsos mestres e profetas e declarar que a iniquidade estaria em alta e o amor em baixa próximo à Sua volta, destaca a perseverança como característica principal dos salvos.

    No capítulo 24 de Mateus, Jesus intercala fatos que serviriam de sinais  para a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C, com fatos que denotam a brevidade de Sua segunda vinda à Terra. Ao mencionar o declínio do amor e o aumento da iniquidade concluo que estivesse se referindo ao nosso tempo. Este é caracterizado pelo domínio do secularismo, já considerado como período pós cristão, principalmente em certos países da Europa. Lá floresceu o liberalismo teológico entre outros fatores que contribuíram para o atual quadro do cristianismo. No citado continente igrejas tem dado lugar a museus, estúdios de música e até a bares. Há países nos quais as estatísticas apontam menos de três por cento da população como frequentadores regulares aos cultos.

    Em nosso continente, a América Latina, já se percebe uma tendência rumo ao que hoje acontece na Europa. E isto pode ser impactante no sentido de influenciar os crentes  que se deixam levar pela onda de ceticismo e incredulidade que agora impera no velho continente. Neste contexto o Apocalipse trás a mensagem: "Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apoc. 14:12).

    Após mencionar as três mensagens angélicas que possuem sentido especial para o tempo do fim, a perseverança é destacada como característica dos verdadeiros filhos de Deus. Parece que depois de dois mil anos que Jesus veio ao mundo, seus discípulos estão desanimados passando a abandonar a prática dos mandamentos e do evangelho genuíno. Assim é destacado um remanescente que no capítulo 12 verso 7 é chamado de "resto da descendência da mulher". Este grupo é caracterizado pela guarda dos mandamentos de Deus e também pelo testemunho de Jesus, que no capítulo 19 verso 10 diz ser o espírito de profecia.

    A perseverança no tempo do fim é um requisito para o vencedor. Neste período da história o cristão mais parece um espectador sonolento que um lutador cansado. O cenário de luta e perseguição dos primeiros séculos do cristianismo agora se alterou para um cenário de conformação e esmorecimento. Qual será a saída para este quadro melancólico? Cabe a cada um buscar com perseverança a fé, que também é um dom, e assim resistir aos perigos da presente época.

    

quarta-feira, 7 de agosto de 2024

A Bíblia e o destino da Direita e da Esquerda

 


  O capítulo  11 do livro de Daniel apresenta a última polarização da história. Nesta as figuras do rei do norte e  do rei do sul são os dois polos do conflito que termina com a prevalência do rei do norte seguida por sua destruição com a chegada do reino do Senhor Jesus Cristo. 

   No início da narrativa do capítulo 11 o rei do norte representa o rei que dominava territórios ao norte de Israel e o rei do sul o Egito. A partir de certo momento o sentido da narrativa passa a ser escatológico e a figura do rei do sul e do norte passam a representar outros poderes.

  O Dr. Vanderlei Dorneles expõe de forma clara quem são os poderes representados pelo rei do sul e rei do norte, num excelente artigo que  pode ser lido na íntegra <aqui> .  Abaixo coloco em destaque alguns trechos do referido texto, na sequência faço alguns comentários que julgo necessários. 

"Da perspectiva de Israel, o Norte era a posição de Babilônia e o Sul, a do Egito. Na Bíblia, frequentemente o Norte representa aquele que deseja estar em lugar de Deus. Lúcifer desejava subir ao “céu”, exaltar seu trono “nas extremidades do Norte” e ser “semelhante ao Altíssimo” (Is 14:13, 14). Babilônia é referida como o poder do “Norte” que derrama “o mal sobre todos os habitantes da terra” (Jr 1:13-16; 6:22, 23). O rei de Babilônia teve a arrogância de desafiar a Deus (Dn 3:15; 4:24, 25). Daniel afirma que o “chifre pequeno” provém do Norte (Dn 8:9). No Apocalipse, o poder que se levanta contra os fiéis de Deus no tempo do fim é retratado como “besta” ou “Babilônia” (Ap 13:1, 7; 14:8; 17:5; 18:2, 10, 21)."

  Toda a abordagem que Dorneles faz está dentro do método historicista de interpretação profética. Nesta  o “rei do Norte” é o mesmo “chifre pequeno”, que é o papado em sua investida contra os “santos”. Mas quem seria o “rei do Sul”?

Jacques Doukhan, em seu livro Secrets of Daniel, comentando Daniel 11, diz que o Sul simboliza, na tradição bíblica, “o poder humano sem Deus”. O Sul aponta para o Egito (Dn 11:43), especialmente para o orgulhoso faraó: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor” (Êx 5:2). Uma aliança de Israel com o Egito seria um deslocamento da fé, uma troca de Deus pela humanidade, ou seja, a fé na humanidade substituindo a fé em Deus. Isaías diz: “Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro e se estribam em cavalos; que confiam em carros, … mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor! … Pois os egípcios são homens e não deuses” (Is 31:1-3). Assim, Daniel previu um conflito prolongado, no tempo do fim, entre o poder político-religioso e o poder ateísta e materialista. Ele visualizou a resistência do poder materialista, mas profetizou que este último terminaria sendo suplantado.

  Se o rei do norte é um poder político/religioso o rei do sul é um poder que nega a religião e a crença em Deus. Tivemos um poder assim no decorrer da história ?

"Outro aspecto das ideologias de esquerda é a negação da dimensão religiosa da sociedade. Por sua vez, a direita se adapta ao discurso religioso e o utiliza como parte de suas estratégias de poder. Essa tensão entre uma esquerda que nega Deus e uma direita que pretende usar o nome de Deus foi prevista por Daniel, profeta e também estadista. As visões relatadas nos capítulos 2, 7 e 8, de seu livro, têm o foco no “tempo do fim”, quando o poder perseguidor dos “santos” emerge mais uma vez, mas só para ser destruído com a chegada do reino de Deus. O profeta diz que o reino de Deus “esmiuçará e consumirá todos estes reinos” humanos (Dn 2:44), e que “o domínio, e a majestade dos reinos” serão dados aos “santos do Altíssimo” (7:27; ver 8:9-12)."

"Essa profecia de Daniel 11 é extremamente significativa diante da nova configuração geopolítica do mundo desde a queda do muro de Berlim. Os poderes políticos capitalistas, unidos ao poder religioso cristão desviado da verdade bíblica, conseguiram desorganizar o estado comunista e materialista europeu no fim da Guerra Fria. Nos anos 1990, o poder americano despontou como a única potência global, deixando em seu rastro as ideologias de esquerda em completa confusão. O Norte se sobrepôs ao Sul."

"No desfecho desse conflito que resultou na queda do comunismo no Leste europeu, os Estados Unidos tiveram um decisivo aliado: o papa João Paulo II, que conseguiu restaurar a influência religiosa do Vaticano no mundo. Isso é o que contam os jornalistas Carl Bernstein e Marco Politi, no livro Sua Santidade: João Paulo II e a História Oculta do Nosso Tempo (Objetiva, 1996)."

  Na visão do Dr. Dorneles, a esquerda e a direita do espectro político ideológico atual assumem a identidade das figuras proféticas do capítulo 11 de Daniel.  No citado artigo conclui terminando que nas décadas posteriores a derrocada do comunismo no Leste europeu houve a segunda etapa de desorganização das ideologias e dos regimes de esquerda, incluindo os da América do sul, apontando assim para o crescente poder do "rei do norte".

   Ao meu ver, estamos vivenciando o desdobramento da história em nossos dias. Acima de qualquer outro comentário o que é crucial é a proximidade do retorno de |Jesus a este mundo. Se estamos vivendo nos últimos fatos descritos na profecia, realmente estamos vivendo em dias solenes da história. 


domingo, 4 de agosto de 2024

Não olhar para trás

 


    É extremamente significativa a história  relatada no livro de Gênesis capítulo 19, onde a mulher de Ló desobedecendo a ordem dos anjos olhou para trás e se transformou numa estátua de sal. Muitas lições podemos tirar deste lamentável episódio, que envolve fé, espiritualidade e sabedoria.

    A primeira questão que se levanta ao fazermos uma análise do texto diz respeito ao desapego e abnegação necessários aos que anelam por uma pátria celestial. Não dá para manter ligação, mesmo apenas  contemplativa, com certos valores e costumes mundanos. É necessário desprendimento, fazendo uma escolha pelos valores do céu em detrimento às vaidades do mundo. O Apóstolo Paulo exorta a buscarmos e pensarmos nas coisas que são de cima e não nas da Terra (Colossenses 3:1-2).

    Ló foi morar em Sodoma depois que a convivência com Abrão, seu tio, tinha se tornado inviável  por causa da má convivência entre os seus servos. Rumou para as campinas de Sodoma provavelmente atraído pelo conforto e variedade de recursos que um centro urbano daqueles dias podia proporcionar. Mas o resultado foi desastroso, Ló e parte de sua família sobreviveram apenas pela intervenção direta dos seres celestiais. As cidades de Sodoma e Gomorra chegaram a um grau de pecado e depravação que não mais podia ser tolerado por Deus. Segundo a narrativa bíblica Deus se aproximou das cidades para lhes fazer juízo  porque o seu clamor se tinha multiplicado e o pecado se agravado muito. 

    Hoje o nosso mundo está numa condição análoga aos dias de Sodoma. O apelo que os anjos fizeram para Ló e sua família saírem de lá é representado, no tempo do fim, pela mensagem dos três anjos de Apocalipse 14. Uma das mensagens dos três anjos ordena a sair de Babilônia (Apoc. 14:8 e 18:2-4). "Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas." (Apoc.18:4).

    Esta é uma mensagem para o tempo do fim, que ordena aos fiéis filhos de Deus a abandonarem as práticas e o ambiente de Babilônia, que promove a falsa adoração e engana os habitantes da Terra. No tempo do fim o  "não olhes para trás" significa o desligamento completo de falsos conceitos e valores e da contemplação das atrações mundanas que tiram o foco de Jesus, na sua segunda vinda em glória e majestade.

    Como cristãos na atualidade somos atraídos pelo conforto dos bens de consumo, recursos avançados da  tecnologia, que nos dão satisfação e intensificam os prazeres carnais  de forma que o dinheiro se tornou no deus predileto deste século. Não devemos olhar para trás desviando o foco do alto, porque sua realidade nos é chegada e a realidade deste mundo não deve ser concorrente.

    Devemos manter os nossos olhos fixos no céu para que as provações que logo se manifestarão sobre o mundo não roubem a fé ou nos vençam pelo desânimo. Para que atentos nas profecias finais não sejamos pegos de surpresa como no dia da visita do ladrão, figura esta muito usada no Novo Testamento tanto por Jesus quanto pelos apóstolos para representar o que será a volta de Jesus para alguns. 

    Os crentes devem voltar os olhos unicamente para o alto, porque passaram  a amar os valores e os preceitos de Deus. Perceberam que a vida realmente de qualidade e realmente digna está escondida em Deus. Não há mais nada que possa ser trocado pela realidade eterna, não há mais nada que deva nos iludir e manter-nos na realidade do pecado.

    

sexta-feira, 26 de julho de 2024

O custo do discipulado

 


    Sabemos que a salvação é gratuita em Jesus Cristo, mas o percurso do discipulado tem um custo, ou seja, para nos manter no caminho de Cristo há necessidade de fazer escolhas e tomar decisões que irão influenciar ou mesmo definir nossa permanência no caminho do Mestre. Esta análise parte da premissa de que uma vez salvos não estamos incólumes de cair ou fracassar, mas que a carreira cristã exige perseverança, diligência e vigilância. 

    O Apóstolo Tiago escreveu: "Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas" (Tiago 1:25). Com certeza Tiago acreditava na salvação como algo que se realiza na vida de alguém quando se entrega a Jesus, mas  neste texto ele se refere à necessidade de abnegação e renúncia como parte da experiência do discipulado.

    Esta é uma verdade que deve ser levada em consideração para quem decide ser um discípulo de Jesus. Ele ilustrou o fato como quem quer construir uma torre e calcula os custos para ver se pode acabar o  empreendimento (Lucas 14:28-34). A parábola do Semeador também é uma referência ao caminho do discipulado e suas nuances.

    A semente, que é a Palavra de Deus, cai em diferentes solos que representam os corações humanos. Cada solo apresenta uma reação diferenciada. O solo à beira do caminho representa aqueles que são desatentos e deixam  as trivialidades, heresias e pensamentos enganosos  manipulados por Satanás tirarem a verdade do coração. O solo rochoso sugere aqueles que tem uma experiência superficial a ponto de receberem com entusiasmo a realidade do evangelho, mas depois desanimam e desistem. Geralmente são pessoas que têm compromissos superficiais e não calculam o custo do discipulado. O solo cheio de espinhos representa aqueles que permitem que as preocupações da vida, as riquezas e ambições sufoquem o relacionamento com Cristo. O foco deixa de estar no Reino de Deus e passa a estar nas coisas que este mundo oferece.

    Os vários solos mencionados na parábola aludem às muitas reações e experiências do crente no decorrer de sua jornada da fé, que podem confirmar ou desqualificar para a salvação. Acredito que em minha carreira cristã já tenha transitado um pouco por cada solo da parábola, no sentido de ter permitido, em certos momentos, ser desatento e insensível, em outros momentos ter sido superficial e negligente deixando que a semente germinada da Palavra não aprofunde suas raízes. Com certeza muitas vezes permito que os interesses deste mundo fique no foco a ponto de roubar momentos de devoção espiritual.

    O importante é que conhecendo a dinâmica do discipulado posso refazer ou reafirmar meu compromisso com Deus com mais consciência e sabedoria, a fim de realmente alcançar o galardão.  O Apóstolo Paulo, em certo momento de sua carreira, julgou ter combatido o bom combate da fé. Assim possamos como ele um dia ter esta sensação maravilhosa de ter transitado o caminho da fé não sem propósito, mas com esperança e boa perspectiva  do que nos aguarda.