As leguminosas são grãos que nascem em vagens. Além do feijão, as mais  conhecidas são grão-de-bico, lentilha, ervilha e soja. Metade do grão é  puro carboidrato. “São carboidratos bons. Quando você come, a leguminosa  vai liberando isso aos poucos no organismo, o que ajuda na saciedade”,  explica a nutricionista Luciana Drumond.
	As leguminosas ainda têm 23% de proteína considerada de boa qualidade.  Por isso, combinados com cereais, como o arroz, estes alimentos podem  até substituir a carne. O ideal são duas partes de cereais para uma  parte de leguminosa.
A ervilha e a lentilha são tão ricas em ferro que podem ser usadas no  lugar do feijão. Todas as leguminosas são fontes também de vitamina B,  que auxilia no funcionamento do sistema nervoso, e de fibras. O grão de  bico, além desses nutrientes, tem cálcio, que ajuda na osteoporose e em  sintomas de estresse e TPM. 
	Já a soja é a mais rica em aminoácidos, nutriente necessário para a  formação de proteínas fundamentais para a renovação de células e  equilíbrio hormonal. “Além disso, a soja tem isoflavonas, excelentes  para evitar sintomas da menopausa, como calor e taquicardia e deve ser  consumida a vida inteira”, alerta Luciana Drumond.
	Uma colher de feijão tem cerca de 80 calorias, de grão-de-bico 70, de  lentilha e de soja 40 e de ervilha 15 calorias. Pra conseguir todos os  benefícios das leguminosas, o ideal é comer a quantidade certa por dia.  “Seis colheres de sopa cheias de grãos ou uma concha média, que cabe a  mesma quantidade. Coloque mais grão e menos caldo”, aconselha a  nutricionista. Para aumentar a absorção de ferro, a pessoa deve combinar  as leguminosas com frutas e sucos ricos em vitamina C.
 FONTE: Jornal Hoje








