Vivemos numa época em que se questiona a validade dos mandamentos de Deus. Alguns cristãos se opõe à lei dos Dez Mandamentos, afirmando que sua validade se limitou ao povo judeu. Já a igreja Católica aceita sua validade até nos dias de hoje, no entanto declara ter o direito de alterá-la, como assim o fez, omitindo um dos mandamentos e alterando outro.
A Bíblia afirma que a lei de Deus, no que tange a expressão dos Dez Mandamentos, não tem limite de validade. É eterna porque é de cunho moral, por isto não se limita a época ou lugar. Prova disto é que ao fazer referência ao quarto mandamento (Marcos2:27), Jesus disse que o sábado foi feito por causa do homem (sentido universal), não declarou que a guarda do referido mandamento era apenas para o povo judeu.
Não limitou a validade dos mandamentos a uma determinada época, mas declarou que enquanto houver céu e terra nada seria omitido da lei.
"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido." (Mateus 5:17-18).
Considerando o aspecto atemporal da lei de Deus, cito o comentário de C.S. Lewis, em seu livro Cristianismo Puro e Simples. Neste apresenta a lei moral como uma grande evidência da realidade do Criador. Em qualquer cultura ou lugar, todo o ser humano tem um senso de justiça, um princípio interior de classificar o certo e o errado. Isto pela ótica evolucionista/ateísta não seria esperado. Por que os princípios de justiça e altruísmo deveriam aparecer no homem, se pela seleção natural o egoísmo pode ser visto como um fator de sobrevivência?.
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