quinta-feira, 19 de setembro de 2024

A Engenharia complexa e perfeita do DNA

 


replicação do DNA é o processo de duplicação da molécula de DNA. Nele ocorre a separação das duas cadeias de nucleotídeos e a formação de cadeias complementares. A replicação ocorre antes da divisão celular, durante a interfase.

O processo de replicação inicia-se com a separação das duas fitas que formam a molécula de DNA. Em seguida, ocorre a ligação dos nucleotídeos livres no núcleo a um nucleotídeo correspondente em uma das fitas. Tem-se agora duas moléculas de DNA, constituídas por uma fita antiga, pertencente à molécula original, e uma fita nova. Esse processo é considerado, assim, semiconservativo.

A replicação do DNA ou duplicação do DNA é um processo de grande importância para a transmissão do material genético, pois, quando ocorre a divisão celular, esse material será dividido de forma igual entre as células-filhas. A replicação ocorre antes do início da divisão celular, durante a fase S da interfase.

Na replicação, a molécula de DNA será duplicada. As duas moléculas formadas serão constituídas por uma fita que pertencia à molécula original e uma fita recentemente sintetizada. Pelo fato de as novas moléculas serem constituídas por uma fita “antiga” e uma “nova”, esse processo é denominado semiconservativo. O processo de replicação é mediado por ação de algumas enzimas, como a helicase, responsável por desenrolar a hélice de DNA e separar as cadeias de nucleotídeos.

Processo de replicação do DNA

O processo de replicação inicia-se com a separação das duas fitas que formam a molécula de DNA, por meio da ação de enzimas, como a helicase. Isso ocorre em pontos em que existem sequências específicas de nucleotídeos, esses pontos são denominados origens de replicação. As enzimas que atuam nesse processo identificam-nos e ligam-se ao DNA, formando as chamadas “bolhas” de replicação.

Em células procarióticas, cujo DNA é circular, esse processo inicia-se em um único ponto. Em células eucarióticas, como na espécie humana, ele se inicia em diversos pontos. As diversas bolhas formadas fundem-se posteriormente, fazendo com que a replicação ocorra de forma mais rápida. O processo de replicação ocorre nos dois sentidos da fita de DNA. ...

Regulação do processo de replicação

O processo realizado com duas fitas-molde busca evitar erros de replicação. Quando isso ocorre, diversos mecanismos podem atuar buscando reparar o erro. Por exemplo, quando uma base liga-se de forma errônea à cadeia, enzimas identificam o erro e substituem a base. No entanto, dependendo do tipo de erro, o ciclo celular pode ser paralisado temporariamente ou permanentemente ou até mesmo a morte programada da célula, por apoptose, pode ser induzida.

Saiba mais <aqui>

Nota. Na natureza, em especial, na microbiologia percebemos  evidências muito fortes da atuação de um designer. São detalhes minunciosamente estruturados, finamente elaborados, que a natureza por si só e sem intencionalidade não teria como produzir. Realmente a natureza fala por si de um Criador que planejou e elaborou sua maravilhosa obra.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Jeroboão e os Falsos Sistemas de Adoração

 


    Quando Salomão morreu seu filho Roboão passou a  reinar (I Reis 11-14; I Cron. 10). Não quis atender a solicitação de alguns líderes do povo para aliviar os impostos, mas ainda os intensificou. Jeroboão então resolveu liderar um movimento para dividir o reino de Israel, fundando uma outra capital ao norte, Samaria, que passou a ser a sede de seu governo. Israel passou a ser dividida entre o reino do sul, formado pelas tribos de Judá e Benjamin  e o reino do norte, formado pelas outras dez tribos.

    A princípio a atitude de Jeroboão pode ser entendida como justificável por atender a uma demanda popular por justiça social, contudo sua iniciativa contribuiu para a ruína de Israel, mais especificamente das dez tribos que o acompanharam neste novo reino. Neste caminho seu principal erro foi criar centros alternativos de adoração. Para desviar os israelitas do verdadeiro centro de culto em Jerusalém, Jeroboão edificou dois templos, um ao norte em Betel e outro mais ao sul em Dã. Estabeleceu sacerdotes ilegítimos no serviço de culto e agregou práticas idólatras nestes templos.

    O resultado desastroso é a prova de que nem sempre as "boas intensões" são suficientes. Devemos sempre  seguir a orientação profética da Palavra de Deus, não permitindo que conveniências pessoais e interesses próprios guiem nossas decisões. Jeroboão pode ser visto como alguém que fracassou por aderir a um sistema falso de adoração. Este sistema imitava em alguns aspectos o verdadeiro que se situava em Jerusalém, mas trazia em si elementos de culto que eram repugnantes a Deus.

    A proposta de Jeroboão podia estar repleta de bons argumentos, em poder, talvez, atrair  outros povos vizinhos para a religiosidade de Israel, mas o resultado foi  levar grande parte do povo de Israel para a idolatria e perdição. 

    Em outro contexto, a exortação apocalíptica com relação a Babilônia segue a mesma lógica. Babilônia deve ser interpretada como o conjunto de igrejas que descenderam da igreja de Roma, que mantêm  suas doutrinas  integralmente ou em parte. No tempo do fim o povo remanescente da profecia bíblica tem uma mensagem distintiva de reprovação a estas doutrinas, pregando a restauração das verdades da Palavra de Deus frente a apostasia que  ocorreu durante os longos séculos da Idade Média. (Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-5).

    Hoje, o povo de Deus se constitui num remanescente que se destaca pela obediência. (Mat. 7:21-23). 

"Nem todos que me chamam: ‘Senhor! Senhor!’ entrarão no reino dos céus, mas apenas aqueles que, de fato, fazem a vontade de meu Pai, que está no céu.  No dia do juízo, muitos me dirão: ‘Senhor! Senhor! Não profetizamos em teu nome, não expulsamos demônios em teu nome e não realizamos muitos milagres em teu nome?  Eu, porém, responderei: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim, vocês que desobedecem à lei." 

    Não basta defender o nome de Deus ou falar em amor, muitos serão enganados pelo falso sistema de adoração. Tão falso quanto sutil, que se possível for enganará até os escolhidos (Mat.24:24). A Besta maravilhará o mundo, com certeza por sua habilidade, carisma e uma falsa piedade. Aqueles que quiserem se manter firmes no lado de Deus terão de enfrentar toda a astúcia e engano de um sistema orquestrado por Satanás. 
    
    Se manter do lado do Senhor implica hoje numa decisão solene e de consequências eternas, porém nem sempre a mais agradável pela ótica da racionalidade carnal. Mais fácil é rumar com a maioria numa estrada larga e espaçosa, mas que conduz para a perdição (Mat.7:13-14). Se manter ao lado de Cristo implica, muitas vezes, em renunciar à comodidades, vantagens pessoais e a aplausos do mundo, mas que  redundará numa coroa de glória eterna. 

    





quinta-feira, 12 de setembro de 2024

E se o ChatGPT fosse o diabo?

 


    O padre Francisco Javier Bronchalo, da diocese de Getafe, Espanha, fez uma pergunta intrigante ao ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial: “Se você fosse Satanás, como afastaria as pessoas da fé?” A resposta do ChatGPT viralizou. Ao receber a pergunta do sacerdote, a IA ofereceu uma resposta detalhada, listando sete estratégias que Satanás poderia usar para enfraquecer a fé das pessoas. Aqui estão os pontos levantados pelo ChatGPT:

1) Fomentar o individualismo extremo. Incentivar uma mentalidade centrada apenas no “eu” poderia desconectar as pessoas da comunidade, do amor ao próximo e, consequentemente, de Deus.

2) Sofrimento e desesperança. Ao colocar as pessoas em situações de sofrimento e tragédia, surgiria a dúvida sobre a bondade de Deus, abrindo espaço para o questionamento de Sua existência.

3) Distrair com superficialidade. Encher a vida das pessoas com distrações, como tecnologia e entretenimento, afastaria qualquer interesse pela espiritualidade ou por questionamentos mais profundos sobre a vida.

4) Promover o relativismo moral. Se tudo é relativo e não há verdades absolutas, a moral e os princípios religiosos podem ser diluídos, deixando o terreno da fé confuso e instável.

5) Cientificismo extremo. Elevar a ciência como única fonte válida de conhecimento, menosprezando o espiritual como supersticioso, limitaria o espaço para o divino e transcendente.

6) Escândalos e hipocrisia nas instituições religiosas. Expor ou até incentivar a corrupção e os escândalos dentro das instituições religiosas abalaria a confiança das pessoas, levando-as ao abandono da fé.

7) Divisão e conflito. Promover o ódio e a divisão entre os próprios crentes enfraqueceria o papel da religião como fonte de paz e reconciliação.

Fonte: Outraleitura

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

O que Ellen G. White escreveu sobre os sinais dos tempos!

 

Ellen G. White, uma das fundadoras da Igreja Adventista do Sétimo Dia, escreveu extensivamente sobre muitos aspectos proféticos, incluindo sinais dos tempos que antecederiam a volta de Jesus Cristo. Em algumas de suas obras, ela mencionou sinais de fogo e fumaça como eventos que podem estar relacionados aos sinais do fim dos tempos.

Aqui estão algumas citações e trechos relacionados:

1. Incêndios como Sinais do Fim

Ellen White mencionou eventos como incêndios e grandes tragédias como parte dos sinais dos tempos. Um exemplo importante é o incêndio de Chicago, que ela mencionou em suas obras:

"Deus tem um propósito ao permitir que essas calamidades visitem nossas cidades. Esses juízos são um de Seus meios para despertar homens e mulheres à percepção do perigo que correm. O fogo e as inundações estão destruindo propriedades e vidas humanas."
(Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p. 82)

Nesse trecho, Ellen White vê grandes desastres, como incêndios, como advertências para as pessoas refletirem sobre suas vidas e seu relacionamento com Deus.

2. Fogo e Fumaça como Sinais do Juízo

Ela também escreveu sobre o uso de símbolos de fogo e fumaça em um contexto mais profético, associando-os ao julgamento de Deus sobre a Terra:

"O Senhor vai mostrar que Ele é Deus, e que Seu julgamento está por vir. Sinais serão dados nas estrelas, no sol, e na lua, e ‘fogo e colunas de fumaça’ aparecerão como prenúncios do grande e terrível dia do Senhor."
(Manuscript Releases, vol. 14, p. 91)

Aqui, ela está citando a profecia de Joel 2:30-31, que fala de sangue, fogo e colunas de fumaça como sinais que precederiam o grande dia do Senhor.

3. Desastres Urbanos e a Causa de Reformas

Ellen White muitas vezes ligou esses eventos ao chamado de Deus para o arrependimento e reforma, alertando que o tempo para isso estava se esgotando:

"Sinais de fogo e fumaça, terremotos, calamidades, e grandes destruições de vidas e propriedades são advertências de Deus para que as pessoas abandonem o mal e busquem a justiça."
(Manuscript Releases, vol. 21, p. 66)

Aqui, ela relaciona esses eventos catastróficos à necessidade de uma reforma moral e espiritual.

4. A Queda de Cidades e o Juízo Final

Ellen White advertiu sobre a destruição de grandes cidades no contexto do juízo final:

"Na Palavra de Deus são dadas advertências das terríveis cenas que estão por vir. Devemos estar cientes das calamidades que rapidamente se aproximam, quando vastas cidades serão destruídas e destruídas repentinamente por bolas de fogo, e nuvens de fumaça subirão para o céu."
(Eventos Finais, p. 112)

Nesse trecho, a destruição por fogo é um símbolo do juízo divino, e ela descreve isso como algo que acontecerá rapidamente e de maneira devastadora.

Contexto Profético

Ellen White acreditava que esses eventos serviriam para despertar a humanidade para a realidade do tempo do fim e a necessidade de buscar uma relação mais próxima com Deus.

Essas citações mostram que Ellen White interpretava eventos de destruição por fogo e sinais de fumaça como advertências e manifestações dos juízos divinos, frequentemente associando-os à proximidade da segunda vinda de Cristo.



quarta-feira, 28 de agosto de 2024

Sem medo do futuro!

 


    Nossos dias estão passando rápido e a situação do mundo está mudando vertiginosamente. Perspectivas sombrias nos remetem a cenas apocalípticas por uma série de indícios e graves ameaças que nos são noticiadas.  Como sobreviverei amanhã? Será que estarei preparado para suportar as tribulações que logo surgirão? Será que serei reconhecido por Jesus em sua segunda vinda a este mundo?

    Nossa esperança deve se basear nas promessas registradas na Palavra de Deus. Só devo temer se estiver titubeando na fé, se a minha posição como cristão for reticente e opaca. Caso contrário poderei apegar-me confiantemente nas promessas de Deus. 

"Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.” (Isaias 41:10). 

    Para estar firme nos caminhos do Senhor, precisamos manter obediência e submissão aos seus mandamentos. A Palavra de Deus diz: "Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor." (Hebreus 12.14)

  O Apóstolo Pedro assim exorta: "Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?" (II Pedro 3: 11,12).

    Neste tempo, se estou sendo leniente com o pecado e hesito em tomar uma decisão ao lado de Jesus Cristo, minha perspectiva será de  temor  e ansiedade. Hoje é o momento de restabelecer a aliança com Deus, de arrependimento e reconstrução de caminhos. Hoje é o dia de estar em paz com o Criador!




sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Observando os Sinais: fogo e fumaça !

 


"E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça." Joel 2.30.


     Entre os sinais que antecedem a volta de Jesus Cristo à Terra, estão os sinais  manifestados pela natureza. Há várias referências destes sinais na Bíblia. Em nossos dias parece que a natureza está querendo nos dizer algo. Uma parte destes sintomas são atribuídos a supostos fenômenos explicados por certas teorias como a do aquecimento global ou das mudanças climáticas.

    Não irei fazer uma defesa de qualquer teoria nem procurarei desacreditar dos estudos científicos. Mas o que temos que reconhecer é que está ocorrendo coisas inéditas e estranhas no comportamento do nosso planeta nos últimos tempos. Me chamou a  atenção uma notícia publicada recentemente dizendo que a fumaça das queimadas na Amazônia está afetando a qualidade do ar em Santa Catarina, (saiba melhor <aqui> ) e pode ser vista até mesmo da capital do Rio Grande do Sul, conforme relatado <aqui>. A explicação mais comum aponta para a ação do homem  como agente causador dos incêndios florestais, bem como as altas temperaturas que elevam o risco de incêndios naturais. 

    Muitas observações e comentários são gerados a cada dia pela comunidade científica quanto ao assunto em tela, mas o que chama a atenção é a falta de concisão destes argumentos levando em conta a grande amplitude dos eventos naturais no planeta. Ou seja, em todas as regiões do globo terrestre está ocorrendo coisas atípicas ou sem precedentes. São enchentes, incêndios,  furacões, terremotos, epidemias e pragas como jamais foi visto. Isto com certeza chama a atenção e pode ser considerado sinais da volta de Jesus. 

     Jesus certa vez falou: "Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. E pela manhã. Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis discernir a face do céu, e não conheceis os sinais dos tempos?" (Mateus 16:23).

      Jesus estava dizendo que pela observação dos sinais ou características do clima  podemos saber o que irá acontecer no mundo natural. Assim pela observação dos eventos, tanto    no aspecto natural, quanto no aspecto político e moral, podemos saber da brevidade da volta do Senhor Jesus e do fim dos tempos. 

    A questão é sobre qual impacto tais fatos estão tendo em nossa vida. Para os antediluvianos  os sinais não tiveram o devido efeito, ou seja, vivenciavam a rotina da vida sem se aperceber do que estava por  ocorrer. Jesus usou este fato como exemplo para os dias finais da história, indicando que vai se repetir a mesma situação. 

        Só um exame diário e contínuo da Palavra de Deus poderá nos alertar para a realidade dos dias em que estamos vivendo. Dias solenes que se não fossem abreviados nenhuma carne se salvaria (Mateus 24:22). 


quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Estudo associa consumo habitual de carne vermelha ao desenvolvimento de diabetes tipo 2

 



Um estudo, com dados de quase dois milhões de pessoas de 20 países, confirmou a associação entre o consumo habitual de carne vermelha, processada e não processada, e o risco acrescido de desenvolver diabetes tipo 2.

A investigação, publicada na terça-feira na revista The Lancet Diabetes & Endocrinology e liderada pela Universidade Britânica de Cambridge, recorreu a dados de saúde recolhidos pelo projeto de investigação internacional InterConnect, que visa melhorar o conhecimento sobre a diabetes e a obesidade.

O projeto contém dados detalhados sobre idade, sexo, comportamentos relacionados com a saúde, consumo de energia e índice de massa corporal de 31 grupos de acompanhamento, em 20 países.

Os investigadores concluíram que o consumo habitual de 50 gramas de carne vermelha processada por dia -- o equivalente a duas fatias -- está associado a um aumento de 15% nas probabilidades de desenvolver diabetes tipo 2 nos dez anos seguintes ao início deste consumo frequente, em comparação com uma pessoa que não tenha esse hábito.

O mesmo risco acrescido é apresentado pelo consumo frequente de 100 gramas de carne vermelha não processada por dia (do tamanho de um bife pequeno).

Embora o consumo regular de carne de aves também esteja associado a uma maior probabilidade de desenvolver diabetes tipo 2 em dez anos, a percentagem é mais baixa: um risco aumentado de 8% em comparação com outra pessoa que não come este tipo de carne.

"A nossa investigação fornece a evidência mais completa até à data da associação entre o consumo de carne processada e carne vermelha não processada e o aumento do risco futuro de diabetes tipo 2", frisou uma das autoras, Nita Forouhi, investigadora de epidemiologia da Universidade de Cambridge, citada numa nota de imprensa.

Forouhi acredita que, embora esta associação deva ser aprofundada, é aconselhável limitar o consumo de carne vermelha - que está a aumentar a nível mundial - para reduzir os casos de diabetes tipo 2 na população.

Até agora, estudos deste tipo tinham sido realizados na Europa, nos Estados Unidos ou no Japão, mas este é o primeiro a incluir grupos populacionais do Médio Oriente, América Latina e sul da Ásia. A investigação não inclui África, onde ainda existem dados insuficientes.

Fonte:  DN

sexta-feira, 16 de agosto de 2024

Histórico das marcações do relógio do juízo final

 


    Criado em 1947 por um grupo de cientistas, o relógio do juízo final é um dispositivo de análise quanto ao risco de o planeta Terra vir à destruição pela ação do homem. A aferição inicial marcou 7 minutos para a meia noite (momento do fim), variando de lá para cá conforme os fatos e eventos significativos foram ocorrendo. Abaixo transcrevo as aferições mais significativas do relógio, que pode ser observado na íntegra <aqui>


1953: 2 minutos para a meia-noite (23h58)

Os Estados Unidos testam seu primeiro dispositivo termonuclear, em novembro de 1952, no Atol Eniwetok, no Campo de Provas do Pacífico, nas Ilhas Marshall, como parte da Operação Ivy. A URSS responde com um teste semelhante em agosto de 1953. Esta continuou a ser a aproximação mais próxima da meia-noite do relógio (empatada em 2018) até 2020.

1960: 7 minutos para meia-noite (23h53)

Apesar de uma série de conflitos regionais, incluindo a Crise de Suez de 1956, a Segunda Crise do Estreito de Taiwan em 1958 e a crise do Líbano em 1958, o relógio foi atrasado cinco minutos em 1960 devido, em parte, ao aumento da cooperação científica e à compreensão pública dos perigos das armas nucleares.

1968: 7 minutos para a meia-noite (23h53)

O relógio aproxima-se novamente da meia-noite, à medida que o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã se intensifica. A Guerra Indo-Paquistanesa de 1965 e a Guerra dos Seis Dias em 1967 também são fatores determinantes. Enquanto isso, França e China juntam-se à corrida armamentista nuclear.

1969: 10 minutos para a meia-noite (23h50)

Todas as nações do mundo, com as notáveis exceções da Índia, Israel e Paquistão, assinam o Tratado de Não-Proliferação Nuclear. O tratado foi negociado pelo Comitê de Dezoito Nações para o Desarmamento, uma organização patrocinada pelas Nações Unidas com sede em Genebra, na Suíça. Foi assinado em 1º de julho de 1968 e entrou em vigor em 5 de março de 1970.

1980: 7 minutos para meia-noite (23h53)

A invasão do Afeganistão pela União Soviética em dezembro de 1979 faz com que o Senado dos EUA se recuse a ratificar o acordo SALT II.

1984: 3 minutos para a meia-noite (23h57)

A nova escalada das tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética é exemplificada com a implantação na Europa Ocidental do míssil balístico de médio alcance Pershing II e dos mísseis de cruzeiro. Entretanto, a guerra soviético-afegã em curso acaba por intensificar a Guerra Fria. E a União Soviética anuncia um boicote aos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 em Los Angeles. Na foto está uma faixa que diz "Refuse Cruise" em cartaz de uma manifestação da Campanha pelo Desarmamento Nuclear (CND) contra o armazenamento pelo Reino Unido de mísseis de cruzeiro nucleares dos EUA em solo britânico.

1988: 6 minutos para a meia-noite (23h54)

Uma 'trégua' da Guerra Fria faz com que o relógio avance três minutos quando Ronald Reagan e Mikhail Gorbachev assinam o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário em Washington, D.C., em 8 de dezembro de 1987, com vigência em 1º de junho de 1988.

1990: 10 minutos para a meia-noite (23h50)

A queda do Muro de Berlim em novembro de 1990 e a Cortina de Ferro, juntamente com a reunificação da Alemanha, marcam o início do fim da Guerra Fria. 

1991: 17 minutos da meia-noite (23h43)

A dissolução da União Soviética em 26 de dezembro de 1991 faz com que os ponteiros do Relógio do Juízo Final retrocedam 420 segundos para 17 minutos - até o momento, o mais distante da meia-noite que o Relógio do Juízo Final esteve desde o seu início.

1998: 9 minutos da meia-noite (23h51)

Tanto a Índia como o Paquistão detonam armas nucleares em testes subterrâneos: o projeto Chagai-I do Paquistão ocorre em Ras Koh Hills, enquanto a remota região do deserto de Thar serve como local para a série de detonações Pokhran-II da Índia.

2002: 7 minutos da meia-noite (23h53)

A iniciativa global de desarmamento nuclear perde ritmo e os Estados Unidos, preocupados com a possibilidade de um ataque terrorista nuclear devido à quantidade de materiais nucleares adequados para armas que não estão protegidos e não são contabilizados em todo o mundo, rejeitam uma série de controles e tratados de aríetes.

2007: 5 minutos para a meia-noite (23h55)

O relógio avança depois de a Coreia do Norte testar uma arma nuclear em 2006. Ao mesmo tempo, as ambições nucleares do Irã tornam-se motivo de preocupação. E, num sinal dos tempos, depois de avaliar os perigos que representam para a civilização, as alterações climáticas juntam-se à perspectiva da aniquilação nuclear como as maiores ameaças à humanidade.

2010: 6 minutos para meia-noite (23h54)

O Relógio do Juízo Final recua 60 segundos depois da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2009, em Copenhagen, ter resultado no acordo dos países em desenvolvimento e industrializados em assumir a responsabilidade pelas emissões de carbono e em limitar o aumento da temperatura global a 2°C.

2012: 5 minutos para a meia-noite (23h55)

A falta de vontade política global para abordar as questões urgentes das alterações climáticas globais faz com que o relógio avance mais um minuto para a meia-noite. Igualmente preocupantes são os arsenais de armas nucleares, o potencial de conflito nuclear regional e a segurança da energia nuclear.

2015: 3 minutos para a meia-noite (23h57)

A aparente incapacidade dos governos de todo o mundo para enfrentar as alterações climáticas globais, mais a modernização das armas nucleares nos Estados Unidos e na Rússia, e o problema dos resíduos nucleares, tiram mais 120 segundos do relógio.

2017: 2,5 minutos para meia-noite (23h57,30)

A retórica alarmista do então presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as armas nucleares, a ameaça de uma nova corrida armamentista entre os EUA e a Rússia e a recusa da sua administração em aceitar o consenso científico sobre as alterações climáticas são suficientes para poupar mais 90 segundos.

2018: 2 minutos para a meia-noite (23h58)

O relógio corresponde ao aviso de 2 minutos de 1958, após a retirada dos EUA do Acordo de Paris de 2015.

2019: 2 minutos para meia-noite (23h58)

Em 2019, o Relógio do Juízo Final permaneceu em 2 minutos para a meia-noite devido a questões não resolvidas envolvendo as alterações climáticas e devido à ameaça representada pela guerra de informação, como o uso indevido da Inteligência Artificial e da biologia sintética, e da guerra cibernética.

2020: 1 2⁄3 minutos para meia-noite (23h58,2)

Em 2020, a unidade de tempo é anunciada em segundos (100) para enfatizar "a situação mais perigosa que a humanidade já enfrentou", segundo o Boletim dos Cientistas Atômicos.

2021/2022: 100 segundos para meia-noite

Em 2021 e 2022, o Boletim reafirmou a definição do tempo "100 segundos para a meia-noite", reiterando o fracasso dos líderes mundiais em lidar com as ameaças crescentes de guerra nuclear, juntamente com a contínua negligência das alterações climáticas.

2023: 90 segundos para meia-noite (23h58,5)

Em 2023, o relógio foi movido 10 segundos para mais perto da meia-noite, deixando-nos a apenas 90 segundos do Dia do Juízo Final. Isto foi em resposta ao conflito da Rússia na Ucrânia e à ameaça iminente de guerra nuclear. "Estamos enviando uma mensagem de que a situação está se tornando mais urgente", disse Rachel Bronson, presidente do Boletim dos Cientistas Atômicos. "As crises são mais prováveis de acontecer e têm consequências mais amplas e efeitos duradouros". Outras ameaças à humanidade mencionadas incluíam "a proliferação de armas nucleares na China, o aumento do enriquecimento de urânio no Irã, testes de mísseis na Coreia do Norte, futuras pandemias de doenças de animais, agentes patogênicos resultantes de erros de laboratório, "tecnologias disruptivas" e agravamento das alterações climáticas".

Fontes: (BBC) (Bulletin of the Atomic Scientists) (CTBTO)

Nota. A amostragem variou durante o tempo da guerra fria conforme as relações entre URSS e EUA se tencionavam ou relaxavam. Com exceção da marcação do ano 1953 e 1984, as demais registraram algo um pouco mais ou um pouco menos a 10 minutos para a meia noite. Contudo nas duas últimas décadas  as aferições do relógio foram gradativamente mais preocupantes, acusando o fim cada vez mais próximo. Uma evidência clara, proveniente da comunidade científica, que estamos no fim de uma era e no limiar de uma nova, na qual o governo será do Senhor Jesus Cristo.



quarta-feira, 14 de agosto de 2024

O que está por trás da polarização política?

 


    O fenômeno da polarização política  tem ultrapassado fronteiras e avança mundo afora como uma onda sem precedentes. Com certeza este fenômeno tem alguma relação com as profecias e a escatologia bíblica. 

     Muito pode ser dito sobre identidade de grupos e sobre o efeito das redes sociais, enfim sobre toda a retórica que alimenta as lideranças e divide a sociedade. Mas o que está na raiz da questão tem a ver com as mudanças drásticas que a sociedade atravessa. Com certeza, a polarização está sendo motivada pela percepção, por uma parte da população, do agravamento da situação moral, econômica e social na atualidade. 

   Principalmente no campo moral pode ser visto um conflito de visões de mundo. O que  para uma parte da população é a evolução natural do comportamento humano, para outra parte implica em decadência e risco. Diante de visões e conceitos totalmente opostos surge um embate de caráter sobrevivencialista, especialmente no que tange à liberdade individual, aos  padrões de comportamento ou valores morais.

    Se haverá melhoria das condições de sobrevivência no mundo pelo viés político, ou qual partido tem a melhor proposta para cada problema, esta é uma discussão que não pretendo abordar aqui. O que quero focar é na causa da polarização, especialmente no que tange a questões ideológicas ou de natureza moral.   Se analisarmos  pela ótica evolucionista, isto pode ser reduzido a um simples temor, por parte da população, de que a sociedade rume para uma situação inviável ou insustentável.  Mas, ao meu ver, o que aconteceu foi a percepção, por parte de uma parcela da sociedade, de que o progressismo ideológico naufragou  e ideias como o relativismo moral são inócuas. 

     Há, por outro lado, o temor de que algo das narrativas conspiracionistas sejam verdade, ou seja, de que estamos rumando para uma dominação brutal do Estado na vida particular das pessoas, despertando assim um sentimento antissistema. Esta mistura de sentimentos e percepções são os principais ingredientes do atual momento de polarização política e ideológica.

   Pelo que revela a Bíblia, os problemas cruciais que assolam a humanidade não irão arrefecer daqui até a volta de Jesus. Assim a  possibilidade dos conflitos políticos e ideológicos se acirrarem é alta. Neste cenário um aspecto da religiosidade cristã há de ser colocado cada vez mais em evidência, ou seja, a validade da lei de Deus.

    A Bíblia apresenta o grande conflito que se iniciou no céu e se estendeu à Terra como o pano de fundo de toda a história humana. Neste conflito a lei de Deus é a questão central. Ao se aproximar o fim deste conflito, o tema da lei será posto em destaque. O autor do Apocalipse vê em visão a arca da aliança no céu no momento final da história deste mundo.

"E iraram-se as nações, e veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos, e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres os que destroem a terra.  E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva." (Apoc. 11:18,19).

  Ellen White escreveu o seguinte:

Nos últimos dias, a Lei de Deus será desafiada e muitas pessoas serão levadas a transgredi-la. Aqueles que mantiverem a Lei de Deus em seu coração e vida estarão em grande perigo, mas também serão mais próximos de Cristo.” (A Ciência do Bom Viver, p. 53). 

A Lei de Deus deve ser a nossa regra de vida, e nossa fidelidade a ela será o teste final. No tempo do fim, será crucial que cada indivíduo esteja firmemente ancorado na Lei de Deus, para resistir às tentações e enganos que surgirão.” (Primeiros Testemunhos, p. 361).

   Uma ressalva no entanto deve ser feita sobre a versão da lei que um segmento hoje defende. Muitos entre os chamados "conservadores"  defendem não  a versão apresentada na Bíblia, mas a da tradição católica que alterou, entre outas coisas, a guarda do dia de sábado para o domingo. Quanto a isto posso dizer que  para Deus só é válida a versão original. Ele mesmo disse: "Em vão, porém, me honram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens." (Marcos 7:7). 

     A versão humana da lei divina se trata de um descaso à sua Pessoa e sua vontade.  O grande conflito culminará com o desafio de quem será verdadeiramente fiel a Deus e quem seguirá a adoração imposta pela besta.

     O agravamento dos problemas no mundo sempre trazem reflexão e nesta as questões morais são trazidas à tona. A religião sempre foi um bastião da moralidade. Assim no fim dos tempos o tema da religião terá um  destaque especial, isto também porque a religião, na maior parte da história, sempre esteve ligada à política. 

    Pelo que podemos observar estamos vivendo na reta final da história deste mundo e poderemos ver muitos fatos surpreendentes descritos no Apocalipse.