segunda-feira, 3 de julho de 2023

Há esperança no amanhã?

 


    Olhando a situação do mundo hoje, parece um tanto preocupante e desalentador  as perspectivas e cenários  que se apresentam. No campo ambiental certos cientistas falam que  é irreversível o processo de aquecimento do planeta, estando a elevação da temperatura já acima do limite estabelecido de 1,5º em relação  a época pré-industrial. Saiba melhor <aqui> . Este fato trará consequências jamais vistas, como o derretimento total do Ártico já em 2030, como pode ser constatado <aqui>. No campo político e econômico as perspectivas também são preocupantes, principalmente em decorrência dos movimentos geopolíticos que estão em curso hoje no mundo. O aumento das tensões e a ameaça de conflitos armados entre várias nações é extremamente grave. No campo econômico, já há algum tempo, certos especialistas e economistas renomados vem alertando quanto a possibilidade de uma nova crise econômica mundial. Isto por causa, entre outras questões, da emissão descontrolada de papel moeda e excesso de liquidez promovido pelos bancos centrais.

    Naturalmente, olhando o quadro anteriormente descrito, somos remetidos ao pessimismo e ao desalento. O que faz a diferença em relação a ter esperança e acreditar em dias melhores é ter fé na revelação bíblica e acreditar em suas profecias. Jesus afirmou: "Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai a vossa cabeça, porque a vossa redenção está próxima." (Lucas 21:28). O apóstolo Paulo escreveu: "E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está gora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé." (Romanos 13:10).

    Pessoalmente, conhecendo um pouco da história universal e dos fatos da atualidade, não vejo outra fonte de esperança para nosso planeta a não ser a volta do Senhor Jesus Cristo e o estabelecimento completo de seu reino. O ser humano avançou positivamente em alguns quesitos, mas não conseguiu dominar sua própria natureza, permitindo que o ódio e os conflitos fossem a marca desta civilização. No início de 2022 não acreditava que, de fato, pudesse  ocorrer uma guerra nos moldes do conflito entre Rússia e Ucrânia. Isto porque, mesmo conhecendo os sinais prognosticados na Bíblia de "guerras e rumores de guerras", acreditava, de alguma forma, que a parte do mundo que havia vivenciado na pele os horrores da primeira e segunda guerras mundiais pudesse voltar a ter um conflito desta magnitude.  Mas eu estava enganado, de uma certa forma acho que duvidei das Escrituras por alimentar este pensamento.

     Nos últimos dias refleti mais na narrativa do grande conflito apresentada na Bíblia, e confrontando com os fatos  que marcaram a humanidade, fica claro  que estamos transpondo uma história de conflitos que se iniciou do Éden. No início do século XX deu-se a impressão de que o homem havia encontrado o caminho da superação. Com o entusiasmo causado pelo avanço científico e tecnológico ocorrido no século XIX, num contexto ideológico marcado pela influência do humanismo e iluminismo, pareceu que a humanidade rumava para um futuro próspero e glorioso. Mas com a ocorrência dos conflitos mundiais e as guerras que se sucederam de lá para cá, uma visão realista contundente tem se apresentado. Agora temos certeza que só um fato disruptivo pode alterar o rumo da trajetória da humanidade de um fim que não seja melancólico.

   Com certeza, esta sensação ou percepção está na base das mudanças a serem implementadas no âmbito global nos próximos anos. Lideranças políticas e elementos de influência considerável no mundo se colocaram numa busca intensa por soluções. Esforços e conversações são articulados entre as principais cúpulas do mundo buscando implementar projetos e metas na tentativa de superar as crises. No cenário final do Apocalipse, o sinal ou marca da besta pode ser  parte de uma tentativa de solução frente ao caos imediato. 

    A esperança do cristão na atualidade deve estar arraigada na fé assim como os cristãos do primeiro século. Eles  viram o Império de Roma ruir. O mundo estava acabando no entorno deles, suportavam perseguições, opressões e morte, mas a esperança continuava incólume aos fatos e às circunstâncias do cotidiano. Será assim agora, mas com a certeza redobrada de que, de fato, Jesus não demorará a voltar. Chegamos no fim da história e tudo está cumprido, o cristianismo se desenvolveu, o evangelho foi pregado a todos e todas as profecias de tempo já estão no passado. 

    Seja no âmbito pessoal ou coletivo, a volta de Jesus é a única fonte segura de esperança. Outras fontes e artifícios que conduzem à paz podem ser apresentadas, mas tudo não passa de um alívio transitório. Como disse o sábio  Salomão: "Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade." (Eclesiastes 1:2).

"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança." (Romanos 5:3,4).

"Quero trazer à memória o que pode me dar esperança." (Lamentações 3:31).

Aguinaldo C. da Silva


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