sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Relacionando-se com o Eu Sou !

 


Serviço - Um requisito para o Reino de Deus!

 


    Uma questão que se diferencia dos valores daqui da Terra é a nossa postura no reino de Deus. Os discípulos de Jesus sabem que servir tem valor no reino de Deus. Foi o próprio Jesus que deu uma lição de serviço e humildade na noite que antecedeu sua prisão e morte. Ele disse:

"Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos." (Mateus 10:43-45.

    A postura natural ou carnal do ser humano é de buscar um lugar de destaque ou que possa dar a condição de ser reconhecido, exaltado e até mesmo reverenciado. No reino de Deus esta lógica é quebrada, dando-se ênfase na humildade, abnegação e altruísmo. O altruísmo demonstra interesse no outro ao abrir mão do interesse próprio. João Batista foi um ícone neste aspecto ao dizer: "Importa que Ele (Jesus) cresça e eu diminua" (João 3:30).

    Hoje vemos muitos se colocarem como seguidores de Jesus sem seguir o seu exemplo. Depois de um bom tempo de professo cristianismo ainda sustentam os dogmas e valores do mundo, nos quais a primazia não está no serviço mas na posição em si.

    A Bíblia dá em resumo as características de um verdadeiro discípulo: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus." (Miqueias 6:8).

Ellen White assim se referiu ao caráter dos verdadeiros seguidores de Cristo:

"O verdadeiro caráter de Cristo era de abnegação e amor. Ele não veio para ser servido, mas para servir. Sua vida foi uma constante renúncia ao próprio eu, para que outros pudessem ser abençoados." (DTN, cap. 1).

"Os pobres de espírito, que reconhecem sua necessidade de Deus, os que choram pelo pecado e os mansos que se submetem à vontade divina são os verdadeiros discípulos. Estes refletem o caráter de Cristo em sua simplicidade e abnegação." (MDC, cap. 3).

"Cristo nos deixou um exemplo de humildade e serviço abnegado. Ele desceu da glória do Céu, assumindo a forma de servo, para que pudéssemos aprender a grandeza do verdadeiro caráter." (AA, cap.57).

    Os professos seguidores de Jesus Cristo devem observar os critérios do reino de Deus para não se frustrarem no futuro, nas palavras de Paulo, "não obrarem em vão",  para não receberem uma resposta negativa do Senhor no dia de sua vinda.

    A caminhada do crente pode ser resumida em desapego e amor. Por um lado, muitas vezes, é necessário renunciar a posições, cargos ou privilégios, assim como fez Jesus e os apóstolos. Por outro lado deve-se amar mais, tanto os irmãos quanto os demais e até mesmo os inimigos. Sustentar um cristianismo à luz dos valores do mundo é fácil e cômodo, já à luz de Cristo requer radicalidade e desprendimento. 

    Clamo a Deus para que sua graça nos alcance e seu Espírito molde nossos corações da forma que Lhe agrade. Amém!


sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

A besta da terra falando como dragão !

 


    Ao contrário da besta do mar (Apoc. 13:1), que surgiu nomeio dos povos, a besta da terra (Apoc.13:11) surge da terra, que em profecia pode ser interpretado como vastidão deserta ou lugar pouco povoado. Sabemos que a América do Norte foi colonizada pelos pais peregrinos que fugindo da perseguição na Europa transpuseram o oceano para  viver com liberdade as suas crenças. 

    Com os seus ideais baseados no protestantismo e no republicanismo, os "dois chifres", os  Estados Unidos da América começaram como uma nação baseada em  princípios  de liberdade civil e religiosa. Apresentando um início benigno, aparentando ser uma nação cristã, era representada na profecia como um cordeiro, porém no final revelaria outra face muito diferente, ou seja, que falará como um dragão (verso 11).   

    Por muito tempo se cogitou que jamais os EUA deixariam de ser uma nação democrática, respeitando direitos individuais e de minorias, sobretudo mantendo a benéfica separação entre Igreja e Estado. No entanto as coisas tem mudado ultimamente, sendo que na relação entre Igreja e Estado já vem, há alguns anos, existindo uma aproximação gradual que agora  se intensifica naquela nação. 

    Ellen White assim escreveu sobre o futuro comportamento da referida nação no contexto dos eventos finais da história:

"Os Estados Unidos serão o principal palco onde se desenrolarão os eventos finais. Quando as igrejas protestantes se unirem ao poder civil para impor a observância do domingo, estarão seguindo os passos de Roma." (O Grande Conflito, p. 615).

"Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, unindo-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha os seus decretos e sustente as suas instituições, então a América protestante terá formado uma imagem da hierarquia romana." (O Grande Conflito, p. 445)

"Quando os Estados Unidos, o país da liberdade religiosa, se unirem ao papado para oprimir a consciência e forçar a submissão ao poder da besta, então a crise final estará próxima." (O Grande Conflito, p. 579).

    Por muito tempo estas declarações pareciam não fazer sentido, mas agora com a ascensão  da extrema direita ao poder naquele país, parece algo plenamente possível. Vivemos dias notáveis no cenário profético apocalíptico. As últimas declarações do presidente eleito Donald Trump são contundentes, para não dizer assustadoras. Este, pelas suas declarações, parece querer transformar os EUA numa espécie de ditadura expansionista nos moldes de Rússia ou Irã. Ao manifestar a intensão de anexar territórios hoje pertencentes a outras nações no intuito de priorizar a hegemonia global dos EUA, o presidente americano demonstra que seu projeto de poder pretende ir muito longe na tentativa de influenciar outras nações e alterar os rumos da história.   Algo praticante impensável  em outras épocas. 





terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Como construir boas relações na igreja?

 


    Sobre as relações interpessoais entre membros de igreja, selecionei alguns tópicos que seguem abaixo.

1) Autoconhecimento:   Entenda suas capacidades e limites, conheça suas expectativas e o que é realmente possível realizar com eficácia. Importante lembrar que tudo deve ser idealizado e praticado tendo em vista as necessidades da igreja e a necessidade de agradar a Deus.

2) Comunicação Eficaz:  Seja claro e honesto. Expresse seus pensamentos e sentimentos de maneira respeitosa. Dê atenção genuína, pergunte quando algo não estiver claro, em vez de tirar conclusões precipitadas ou fazer prejulgamentos.

3) Respeito e Empatia: Respeite as diferenças, coloque-se no lugar do outro para compreender suas emoções e necessidades. Respeite os líderes não só como irmãos, mas também pelas posições ou funções que desempenham na igreja.

4) Confiança: Construa confiança gradualmente. Confiança é um processo que se fortalece com ações consistentes e honestidade.

5) Reciprocidade: Relações saudáveis são baseadas em companheirismo, onde as partes se esforçam para manifestar cuidado e apoio mútuos.

6) Gestão de Conflitos: Aborde os problemas de forma construtiva. Enfrente os desafios com calma e disposição para encontrar soluções. Evite atitudes defensivas agressivas. Concentre-se em resolver o problema, não em culpar.

7) Cultivo de Momentos Positivos: Invista em atividades que fortaleçam o vínculo com os irmãos. Expresse gratidão e apreciação. Reconheça e valorize as contribuições do outro.

    O Apóstolo Paulo assim sobre nossas atitudes na igreja: "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo." (Filipenses 2:3).

    Ellen White assim escreveu: 

“Não deve haver espírito de crítica ou julgamento entre os irmãos.” (Caminho a Cristo, p. 121).

“Murmurações e críticas são armas nas mãos de Satanás para enfraquecer a igreja.” (Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 94).

“A igreja é o corpo de Cristo, e cada membro tem uma função a desempenhar em benefício do todo.” (Atos dos Apóstolos, p. 318).

“Se Cristo habita em nós, nosso relacionamento com os outros será marcado por bondade e cortesia.” (O Maior Discurso de Cristo, p. 41).

CONCLUSÃO: Vivemos num tempo de grande disseminação de conflitos, tanto no campo familiar, político e até mesmo eclesial. Satanás é quem mais se beneficia com as dissensões e conflitos dentro da igreja. Portanto nosso dever e alvo deve ser manter o melhor ambiente possível em nossas relações com os irmãos para que as bênçãos sejam concedidas e a igreja progrida em seus esforços.



sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Por que o papa Francisco vai distribuir 'salvo-condutos ao céu' em 2025

 



Na noite da próxima terça (24), quando o papa Francisco abrir a chamada porta santa da basílica de São Pedro, no Vaticano, estará oficialmente inaugurado o Jubileu 2025, um ano especial para os católicos em que as chamadas indulgências poderão ser recebidas.

A esta altura é possível que você tenha se lembrado das aulas de história na escola, mais especificamente daquela parte em que se estuda a reforma protestante e toda a questão encabeçada pelo monge Martinho Lutero (1483-1546) contra a venda das indulgências. A crítica, naquela época, era que a Igreja estava comercializando vagas no céu.

De forma simplificada, indulgência é mais ou menos isso mesmo. A diferença é que, agora, ninguém está vendendo nada. "A indulgência é uma prática relacionada ao perdão dos pecados", diz à BBC News Brasil o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, ex-coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e editor do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo.


Na crença católica, se o perdão dos pecados é recebido com o sacramento da confissão — que pode ser repetido quantas vezes o fiel desejar —, a culpa ou a dívida só é completamente paga depois de um período de purificação póstumo.

A indulgência é uma maneira de garantir esse benefício divino em vida — ou seja, um salvo-conduto para o paraíso. "Na realidade existe um pagamento da pena ligada ao pecado cometido", explica à BBC News Brasil a vaticanista e historiadora do catolicismo Mirticeli Medeiros, pesquisadora na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.

"Por exemplo: na confissão com um sacerdote a pessoa tem o pecado perdoado mas, principalmente em relação aos pecados mortais, existe uma dívida que fica. Esta, caso não exista a intervenção de uma indulgência plenária, será reparada somente no purgatório", esclarece ela.


Fonte: G1


Nota. É impressionante como  os líderes da igreja de Roma complicaram uma questão que no Novo Testamento é fácil de entender. O Apóstolo Paulo assim expressa: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." (Romanos 8:1). Em vez de o crente andar preocupado com indulgências, indultos, classificação de pecados e uma parafernália de coisas criadas originalmente com o intuito de explorar  os fiéis, a Bíblia nos mostra que toda a dívida que tínhamos pelos nossos pecados já foi paga por Jesus na cruz (Rom.4:26; Ef. 1:7) e já não resta nenhum sacrifício que tenhamos que fazer para obter o perdão dos nossos pecados (Heb.10:26-27).





quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

O Natal e a chegada do Reino de Deus !


     

    Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas dão  ênfase na chegada do reino de Deus com o ministério do Senhor Jesus Cristo. O reino de Deus chegou mas não ainda em sua plenitude. Já João dá ênfase à nova vida ou vida eterna como possibilidades imediatas, mesmo ainda não sendo realidades consumadas. No decorrer de toda a história cristã o reino de Deus se realiza no aspecto pessoal e individual dos cristãos, sendo estes os agentes que não somente anunciam a vinda do reino, como também  influenciam a sociedade com os valores deste reino através de suas atitudes e comportamento.  

    Contudo, até que o reino de Deus se estabeleça em sua plenitude o mundo continua sendo do Maligno (I João 5:19); e  as  mazelas deste fato são vistas e sentidas em todas as dimensões da vida.

    Jesus disse: "Tenho vos dito isto, para que tenhais paz; neste mundo tereis aflições,  mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33).

    Olhando o mundo hoje, após  2.000 anos da primeira vinda de Jesus, contemplamos consternados o agravamento dos conflitos, dores e sofrimentos. Conflitos não somente entre  nações, mas também no aspecto individual, ideológico, político e familiar. Acentua-se o anseio pela consumação do reino de Deus, que com a volta de Jesus encerrará os dilemas e toda a problemática humana.  

    A escritora Ellen White também expressa o reino de Deus tanto como uma realidade presente, bem como uma manifestação futura. Alguns textos seguem abaixo:

"O reino da graça foi instituído imediatamente após a queda do homem, quando um plano foi concebido para a redenção da raça culpada. Ele então existia na intenção e pela promessa de Deus; e pela fé, os homens podiam tornar-se seus súditos. Contudo, só foi realmente estabelecido no momento em que Cristo deu Sua vida." (O Desejado de Todas as Nações, p. 234).

"Devemos viver cada dia como se estivéssemos na presença de Deus. Precisamos estar prontos para o grande dia do Senhor, porque virá como um ladrão na noite." (Eventos Finais, p. 11).

"A glória do reino de Deus será revelada no segundo advento de Cristo à terra. O Redentor virá em poder e majestade, acompanhado por miríades de anjos santos." (O Grande Conflito, p. 640).

Conclusão: Devemos viver e trabalhar pelo reino de Deus, em especial agora que sua  consumação  se aproxima através da breve volta de Jesus Cristo à Terra. Todos os anseios deveriam se voltar para esta realidade  redentora que é almejada pelas gerações de crentes de todas as épocas. 

    

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

O fotógrafo do oceano profundo que capturou um 'fóssil vivo'

 


Os cientistas estão correndo para rastrear espécies do oceano profundo antes que elas se percam, com a ajuda de fotógrafos que gostam do perigo.

Em 2010 quatro amigos, carregando 32 kg (71 lb) no valor de equipamento fotográfico, afundado sob as ondas da Baía de Sodwana, na costa leste da África do Sul. Foi então que o fotógrafo Laurent Ballesta olhou diretamente nos olhos de uma criatura que se pensava ter morrido com os dinossauros - tornando-o O primeiro mergulhador a fotografar um celacanto vivo.

"Não é apenas um peixe que pensávamos estar extinto", diz Ballesta. "É uma obra-prima na história da evolução."

Aventure-se de volta ao início da era dos dinossauros e você encontrará celacantos em abundância, em todos os continentes, vivendo nos pântanos fumegantes do Período Triássico. Datando de 410 milhões de anos, o celacanto pertence ao grupo dos peixes com "nadadeiras lobadas" que deixaram o oceano entre cerca de 390 e 360 milhões de anos atrás. Suas barbatanas fortes e carnudas foram precursoras do membros emparelhados de tetrápodes, que incluem todos os vertebrados terrestres – anfíbios, répteis, aves e mamíferos e, sim, Humanos também. Na verdade, os celacantos são mais intimamente relacionado aos tetrápodes do que a qualquer outra espécie de peixe conhecida.

O celacanto fóssil mais jovem conhecido é 66 milhões de anos, levando à suposição de que esses animais foram extintos há muito tempo. Então, em 1938, um peixe com escamas azul-esverdeadas iridescentes e quatro barbatanas semelhantes a membros, foi capturado em uma rede de arrasto na costa da África do Sul. Seguiram-se outras investigações e, em 1987, o etólogo Hans Fricke liderou uma expedição submersível na costa de Grande Comore, onde conseguiu capturar celacantos vivos em filme pela primeira vez.

Este celacanto foi apelidado de Fóssil vivoembora Especialistas dizem que esse apelido não é preciso e o celacanto, de fato, evoluiu, embora extremamente devagar. Por um lado, este peixe indescritível não habita mais na periferia da terra, mas nas profundezas do oceano.

"Toda vez que eles eram pegos, era muito profundo, muito profundo para as técnicas normais de mergulho na época", diz Ballesta. "Então, era apenas uma fantasia em minha mente." Mas, em 2000, Ballesta ouviu falar de um mergulhador chamado Peter Timm. "Durante um mergulho profundo, Timm encontrou um celacanto em uma caverna a apenas 120 metros de profundidade." Assim, em 2010, após um treinamento intensivo de aprofundamento, e com a ajuda de Recém-disponível rebreather tecnologia de mergulho - o que lhe permitiria permanecer debaixo d'água por mais tempo do que era possível anteriormente - Ballesta recrutou Timm para ser seu guia.

Os celacantos vivem na zona bentônica - no fundo do mar - até 300 m (984 pés) ao longo de encostas e plataformas subaquáticas íngremes. Durante o dia, eles se reúnem em cavernas submarinas, só emergindo para se alimentar durante a noite. Foi nessas cavernas que Ballesta conheceu seu primeiro celacanto.

Curadores do Museu de História Natural Um espécime de celacanto capturado em Grand Comoro em 1956, agora em exibição no Museu de História Natural de Londres (Crédito: Curadores do Museu de História Natural)Curadores do Museu de História Natural
Um espécime de celacanto capturado em Grand Comoro em 1956, agora em exibição no Museu de História Natural de Londres (Crédito: Curadores do Museu de História Natural)

"[É uma] costa muito acidentada: muito swell, ondas, correntes - e tubarões", diz Ballesta. Pode ser possível morrer." E Outros ter Morreu tentando capturar este peixe indescritível em filme. No entanto, mesmo quando menino, Ballesta tinha o desejo de ultrapassar os limites da exploração oceânica. "Para ir mais fundo, por mais tempo, para explorar", diz ele. Foi esse impulso que levou Ballesta a se tornar um biólogo marinho, explorador, mergulhador profundo pioneiro e Fotógrafo subaquático multipremiado.

Fonte: BBC

Nota. Acho interessante e surpreendente a postura dos evolucionistas em declarar que foi achado um fóssil vivo. Se não fosse encontrado vivo, simplesmente seria dito que o mesmo é um exemplo do processo da evolução, ou seja, que fez parte de um estágio  do processo que gerou outras espécies modernas. Como foi encontrado vivo faz-se uma menção sobre a possibilidade de o mesmo ter evoluído. Afinal a espécie encontrada é um fóssil vivo ou não?  A questão que surge é que assim como esta espécie encontrada outras poderiam ainda estar vivas e  se estivessem poderiam ser consideradas apenas variedades diferentes e não animais que caracterizam os estágios do suposto processo da evolução das espécies.


Viva em Santidade no Tempo do Fim!

 


quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Países da Europa caminham para uma sociedade sem dinheiro

 


Os países nórdicos lideram a adoção de um futuro sem transações em numerário, enquanto a Arménia, a Geórgia e a Alemanha ficam para trás, de acordo com uma análise recente.

Os países nórdicos da Europa estão mais preparados do que o resto da Europa para um futuro em que o dinheiro vivo deixará de ser utilizado nas transações, segundo uma nova análise.

O Finansplassen, um site norueguês de informação financeira, agregou dados do Banco Mundial, do Eurostat e de outros bancos de dados disponíveis ao público para analisar o grau de preparação de cada país europeu para permitir que as pessoas paguem sem dinheiro.

Avaliaram o número de caixas automáticos e terminais de pagamento disponíveis por cada 100 000 habitantes, o limite que os titulares de cartões podem gastar em compras sem contacto e o número de pessoas que efetuam operações bancárias online.

Menos ATMs significa que o país depende menos de dinheiro e um maior número de terminais de pagamento significa que existe uma "maior infraestrutura" para transferências eletrónicas, de acordo com um porta-voz da Finansplassen.

A sua análise mostrou que a Noruega é o país mais preparado para um futuro sem dinheiro: tem um dos números mais baixos de caixas automáticos e cerca de 96% da população faz operações bancárias online, de acordo com a análise.

A Finlândia e a Dinamarca ocupam o segundo e o terceiro lugares na análise, porque têm mais caixas automáticos do que a Noruega e um número ligeiramente inferior de terminais de pagamento, mas aproximadamente a mesma percentagem de pessoas que utilizam serviços bancários online.

Os Países Baixos, a Suécia, a Islândia, a Estónia, a Lituânia, Chipre e a Suíça completam o top 10 da análise, enquanto a Arménia, a Geórgia e a Alemanha são os países menos adaptados aos sistemas sem numerário.

Porquê os países nórdicos?

De acordo com o estudo, cinco dos 10 países que não utilizam dinheiro são países nórdicos.

Olle Pettersson, especialista em finanças pessoais da Finansplassen, disse à Euronews Next que os países nórdicos, em particular, consideram os sistemas sem numerário "úteis" porque ajudam a ultrapassar alguns dos desafios destes países, como a escassa densidade populacional ou as condições climatéricas adversas que tornam os pagamentos tradicionais um pouco mais difíceis.

Estes países também têm uma vantagem, continuou Pettersson, porque têm uma elevada confiança nas instituições públicas e populações pequenas, o que facilita a experimentação de novas políticas.

Em 2016, o maior banco norueguês, o DNB, pediu para deixar de usar dinheiro vivo porque estava preocupado com atividades ilegais como o branqueamento de capitais, de acordo com o Independent.

Na mesma altura, os consumidores aderiram ao Vipps MobilePay, uma "carteira móvel nórdica" que permite aos seus clientes "enviar dinheiro tão facilmente como enviar uma mensagem de texto", de acordo com o site.

Lançada em 2015, a Vipps MobilePay conta agora com 11,5 milhões de utilizadores na Noruega, Finlândia e Dinamarca, diz a empresa.

Saiba mais <aqui>

Nota. Esta é uma tendência que  envolverá todo o mundo. No Brasil está em fase de conclusão o Drex, moeda digital que entrará em operação a partir de 2026.  Contudo acende uma luz de alerta quanto ao aumento do controle do governo sobre a vida econômica dos cidadãos.  Com certeza estamos rumando para uma vida cada vez mais vigiada e controlada pelo Estado. Ao ler Apocalipse 13, temos uma nítida impressão que esta profecia pode se cumprir em nossos dias, afinal todos os recursos e mecanismos necessários para tal situação estão sendo disponibilizados. É notável o fato de como as coisas se encaminham para uma situação que foi prevista há tanto tempo, ou seja, há quase dois mil anos. A palavra de Deus não falha!

terça-feira, 19 de novembro de 2024

G20 cita angústia ao notar “imenso sofrimento humano e o impacto adverso de guerras”

 


    A declaração final da Cúpula de Líderes do G20 foi divulgada nesta segunda-feira (18). No texto, líderes mundiais abordaram desde as mudanças climáticas até guerras e taxação de super-ricos. Leia a íntegra nesta matéria.

  O texto destaca que o grupo “toma nota com angústia do imenso sofrimento humano e o impacto adverso de guerras e conflitos ao redor do mundo”.


Fonte: CNN

Nota. A angústia citada na declaração do G20 faz-nos lembrar da "angustia das nações", mencionada na Bíblia com relação aos eventos finais da história. 


"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e na terra, angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados." (Lucas 21:25,26).


Ellen White escreveu que a angústia das nações decorre de crises econômicas, guerras e o declínio moral, culminando em uma falta de soluções humanas:

"Os poderes da Terra, em sua perplexidade, não podem encontrar alívio. Eles olham para o futuro com terror, pois estão em expectativa dos eventos que virão sobre o mundo." (Testemunhos para a Igreja, Vol. 9, p. 13).

White também destacou que os desastres naturais e o caos ambiental seriam um sinal claro do fim dos tempos:

"Estamos vivendo no meio da crise dos séculos. Em rápida sucessão, juízos divinos estarão caindo sobre o mundo: incêndios, inundações, terremotos, guerras, violência de todo tipo. Algo grande e decisivo está prestes a acontecer." (Eventos Finais, p. 27)

Segundo o que ela escreveu, o afastamento de Deus leva ao declínio moral e à perplexidade global. Destacou também que o egoísmo, a ambição e o desprezo pelas leis divinas colocariam as nações em conflito:

"O mundo está em confusão. Governantes e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, estão profundamente perplexos. Eles têm medo de alguma grande catástrofe iminente." (O Grande Conflito, p. 582).

Para os verdadeiros filhos de Deus tais eventos assombrosos não devem levar ao pânico, mas deverão lembrar sempre das ternas asas protetoras como um abrigo certo e seguro nas horas cruciais da história deste mundo.