sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

A besta da terra falando como dragão !

 


    Ao contrário da besta do mar (Apoc. 13:1), que surgiu nomeio dos povos, a besta da terra (Apoc.13:11) surge da terra, que em profecia pode ser interpretado como vastidão deserta ou lugar pouco povoado. Sabemos que a América do Norte foi colonizada pelos pais peregrinos que fugindo da perseguição na Europa transpuseram o oceano para  viver com liberdade as suas crenças. 

    Com os seus ideais baseados no protestantismo e no republicanismo, os "dois chifres", os  Estados Unidos da América começaram como uma nação baseada em  princípios  de liberdade civil e religiosa. Apresentando um início benigno, aparentando ser uma nação cristã, era representada na profecia como um cordeiro, porém no final revelaria outra face muito diferente, ou seja, que falará como um dragão (verso 11).   

    Por muito tempo se cogitou que jamais os EUA deixariam de ser uma nação democrática, respeitando direitos individuais e de minorias, sobretudo mantendo a benéfica separação entre Igreja e Estado. No entanto as coisas tem mudado ultimamente, sendo que na relação entre Igreja e Estado já vem, há alguns anos, existindo uma aproximação gradual que agora  se intensifica naquela nação. 

    Ellen White assim escreveu sobre o futuro comportamento da referida nação no contexto dos eventos finais da história:

"Os Estados Unidos serão o principal palco onde se desenrolarão os eventos finais. Quando as igrejas protestantes se unirem ao poder civil para impor a observância do domingo, estarão seguindo os passos de Roma." (O Grande Conflito, p. 615).

"Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, unindo-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha os seus decretos e sustente as suas instituições, então a América protestante terá formado uma imagem da hierarquia romana." (O Grande Conflito, p. 445)

"Quando os Estados Unidos, o país da liberdade religiosa, se unirem ao papado para oprimir a consciência e forçar a submissão ao poder da besta, então a crise final estará próxima." (O Grande Conflito, p. 579).

    Por muito tempo estas declarações pareciam não fazer sentido, mas agora com a ascensão  da extrema direita ao poder naquele país, parece algo plenamente possível. Vivemos dias notáveis no cenário profético apocalíptico. As últimas declarações do presidente eleito Donald Trump são contundentes, para não dizer assustadoras. Este, pelas suas declarações, parece querer transformar os EUA numa espécie de ditadura expansionista nos moldes de Rússia ou Irã. Ao manifestar a intensão de anexar territórios hoje pertencentes a outras nações no intuito de priorizar a hegemonia global dos EUA, o presidente americano demonstra que seu projeto de poder pretende ir muito longe na tentativa de influenciar outras nações e alterar os rumos da história.   Algo praticante impensável  em outras épocas. 





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