Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
A declaração final da Cúpula de Líderes do G20 foi divulgada nesta segunda-feira (18). No texto, líderes mundiais abordaram desde as mudanças climáticas até guerras e taxação de super-ricos. Leia a íntegra nesta matéria.
Nota. A angústia citada na declaração do G20 faz-nos lembrar da "angustia das nações", mencionada na Bíblia com relação aos eventos finais da história.
"Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e na terra, angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados." (Lucas 21:25,26).
Ellen White escreveu que a angústia das nações decorre de crises econômicas, guerras e o declínio moral, culminando em uma falta de soluções humanas:
"Os poderes da Terra, em sua perplexidade, não podem encontrar alívio. Eles olham para o futuro com terror, pois estão em expectativa dos eventos que virão sobre o mundo." (Testemunhos para a Igreja, Vol. 9, p. 13).
White também destacou que os desastres naturais e o caos ambiental seriam um sinal claro do fim dos tempos:
"Estamos vivendo no meio da crise dos séculos. Em rápida sucessão, juízos divinos estarão caindo sobre o mundo: incêndios, inundações, terremotos, guerras, violência de todo tipo. Algo grande e decisivo está prestes a acontecer." (Eventos Finais, p. 27)
Segundo o que ela escreveu, o afastamento de Deus leva ao declínio moral e à perplexidade global. Destacou também que o egoísmo, a ambição e o desprezo pelas leis divinas colocariam as nações em conflito:
"O mundo está em confusão. Governantes e estadistas, homens que ocupam posições de confiança e autoridade, estão profundamente perplexos. Eles têm medo de alguma grande catástrofe iminente." (O Grande Conflito, p. 582).
Para os verdadeiros filhos de Deus tais eventos assombrosos não devem levar ao pânico, mas deverão lembrar sempre das ternas asas protetoras como um abrigo certo e seguro nas horas cruciais da história deste mundo.
As mudanças climáticas são reais. Cada vez mais as evidências indicam que não há espaço para o negacionismo, contudo levantam-se perguntas intrigantes e relevantes. Uma destas é sobre até que ponto o ser humano é o causador destas mudanças no ambiente natural ou se podemos reverter a situação através de recursos ou processos tecnológicos.
Uma questão que vai se evidenciando é que apesar de todos os esforços já realizados e das metas estabelecidas, como as que foram assumidas no Acordo de Paris (2015), à medida que o tempo passa esta possibilidade de reversão vai se tornando cada vez mais irrealizável. Saiba mais <aqui>.
Diante disto outra pergunta surge para os cristãos, a saber, se tais eventos estão previstos na Bíblia como sinais do fim.
A Bíblia mostra que a Terra sofre como resultado do pecado humano. Em Romanos 8:22, lemos que "toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora". A deterioração da natureza pode ser vista como uma consequência da degradação moral e espiritual da humanidade.
Também a Bíblia coloca o aumento de desastres naturais como terremotos, maremotos, incêndios e inundações como parte dos sinais dos tempos descritos na Bíblia (Mateus 24, Lucas 21, Joel 2).
Ellen White frequentemente mencionou que as catástrofes naturais são um sinal do fim dos tempos, resultado do aumento do pecado e da rejeição dos princípios de Deus. Em "O Grande Conflito", ela escreveu que desastres e calamidades são permitidos por Deus para alertar as pessoas sobre a necessidade de um retorno à obediência e reverência (O Grande Conflito, p. 589-590).
É relevante o que que Jesus falou sobre os sinais de sua volta dizendo que estes são "princípio das dores". No grego esta expressão se refere às dores de uma parturiente, o que denota um sentido de agravamento gradual em frequência e intensidade.
Trazendo isto para o contexto atual o que a Bíblia indica é que a situação não irá melhorar, mas agravar, até que o Senhor Jesus volte e traga uma nova era de paz para seus filhos.
“Muitos protestantes supõem que a religião católica não é atrativa, e que seu culto é um conjunto de cerimônias, fastidioso e sem sentido. Enganam-se, porém. Embora o romanismo se baseie no engano, não é impostura grosseira e desprovida de arte. O culto da Igreja Romana é um cerimonial assaz impressionante. O brilho de sua ostentação e a solenidade dos ritos fascinam os sentidos do povo, fazendo silenciar a voz da razão e da consciência. Os olhos ficam encantados. Igrejas magnificentes, imponentes procissões, altares de ouro, relicários com pedras preciosas, quadros finos e artísticas esculturas apelam para o amor do belo. O ouvido também é cativado. A música é excelente. As belas e graves notas do órgão, misturando-se à melodia de muitas vozes a ressoarem pelas elevadas abóbadas e naves ornamentadas de colunas, das grandiosas catedrais, não podem deixar de impressionar a mente com profundo respeito e reverência.
“Este esplendor, pompa e cerimônias exteriores, que apenas zombam dos anelos da alma ferida pelo pecado, são evidência da corrupção interna. A religião de Cristo não necessita de semelhantes atrativos para se fazer recomendável. À luz que promana da cruz, o verdadeiro cristianismo apresenta-se tão puro e adorável que decorações externas nenhumas poderão encarecer-lhe o verdadeiro valor. É a beleza da santidade, o espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.
“O fulgor do estilo não é necessariamente índice de pensamento puro, elevado. Altas concepções de arte, delicado apuro de gosto, existem amiúde em espíritos que são terrenos e sensuais. São frequentemente empregados por Satanás a fim de levar homens a esquecer-se das necessidades da alma, a perder de vista o futuro e a vida imortal, a desviar-se do infinito Auxiliador e a viver para este mundo unicamente.
“Uma religião de exibições externas é atraente ao coração não renovado. A pompa e cerimonial do culto católico têm um sedutor, fascinante poder, pelos quais são enganados muitos, que chegam a considerar a Igreja Romana como a própria porta do Céu. Ninguém, a não ser os que têm os pés firmados nos fundamentos da verdade, e o coração renovado pelo Espírito de Deus, se acha ao abrigo de sua influência. Milhares que não têm um conhecimento experimental de Cristo serão levados a aceitar as formas da piedade sem a sua eficácia. Esta é a religião que precisamente desejam as multidões.”
A recente vitória eleitoral de Donald Trump para a presidência dos EUA surpreendeu os analistas políticos e até mesmo os institutos de pesquisa. Sua vitória foi surpreendente pela larga vantagem em relação a sua concorrente Kamala Harris, apesar de tantos processos e acusações que o cercavam durante a campanha. Seria o fenômeno Trump uma simples reação da sociedade americana em função de problemas sociais e econômicos que aquela nação enfrenta?
Pelo que pesquisei vai muito além de uma reação aos problemas momentâneos. Existe uma construção ideológica que está em progresso já há alguns anos. Esta congrega, entre outras ideologias, a teologia do domínio. A teologia do domínio (ou "Dominion Theology") é uma corrente teológica presente em alguns círculos cristãos conservadores, especialmente entre certos grupos evangélicos, que defendem a ideia de que os cristãos têm a responsabilidade de “dominar” ou exercer autoridade sobre a sociedade e as instituições. A principal passagem bíblica usada é Gênesis 1:29, onde fala sobre "subjugar a terra" e "ter domínio" sobre toda a criação.
Essa teologia se desenvolveu em várias vertentes, sendo algumas delas:
Reconstrucionismo Cristão: Uma das expressões mais radicais da teologia do domínio, defendida por pensadores como R.J. Rushdoony e Gary North. Eles propõem que a sociedade deve ser organizada com base nas leis do Antigo Testamento, promovendo mudanças nas leis civis, econômicas e educacionais de acordo com princípios bíblicos. Em sua forma extrema, o reconstrucionismo busca substituir o sistema legal secular por um sistema baseado na lei bíblica.
Sete Montanhas de Influência: Um movimento mais recente que promove a ideia de que os cristãos devem influenciar as “sete montanhas” da sociedade: governo, educação, economia, mídia, religião, família e entretenimento. Esse movimento tem ganhado espaço entre algumas lideranças evangélicas americanas e defende a ocupação desses setores para "preparar o caminho" para o Reino de Deus.
Nacionalismo Cristão: Relacionado à teologia do domínio, o nacionalismo cristão defende uma visão em que os valores e a identidade cristã devem ser protegidos e promovidos no âmbito nacional, o que implica, para alguns, uma união entre identidade nacional e religiosa.
Embora esta teologia ainda não tenha ganhado adesão de forma ampla entre as denominações cristãs nos Estados Unidos, em virtude daqueles que temem o fim da separação entre Igreja e Estado, ela vem ganhando espaço na liderança evangélica conservadora daquela nação. E aí surge um indicativo do que poderá acontecer no futuro com relação ao governo e a política.
Pode ser considerado por alguns que a aproximação do governo com setores religiosos seja algo positivo. Trump prometeu abrir um escritório de fé junto à Casa branca para atender aos pastores e outros líderes religiosos. Mas lembremos do que foi no passado a união da Igreja com o Estado, com certeza esta ligação trará, em algum grau, riscos ao pluralismo, podendo transformar o governo em um agente de uma determinada doutrina religiosa. As lições do passado indicam que pode resultar em políticas públicas que refletem dogmas religiosos específicos, em vez de serem baseadas em princípios universais de justiça e igualdade.
Ellen White, ainda no século XIX, previu uma amalgamação entre igreja e estado na América do Norte.
"Quando as igrejas protestantes buscarem o apoio do braço secular, então haverá uma formação de imagem à besta; e assim as igrejas protestantes deverão sofrer a indignação e a punição de Deus” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 366).
Diferentes analistas tem considerado esta eleição americana como um ponto de inflexão no desenvolvimento político dos EUA que terão consequências e mudanças muito significativas para as demais nações do mundo. Podemos, com certeza, afirmar que estas mudanças tem relação com o cumprimento profético do Apocalipse.
Na época em que vivemos, as pessoas dizem sentir, ao mesmo tempo, sede de Deus e fastio da igreja. No passado, juntava-se a “fome à vontade de comer”. Hoje, porém, essas duas coisas parecem quase o oposto uma da outra. Por isso, são muitos os que optam por viver, cada vez mais, uma religião própria, solitária, individualista, pouco ou nada dogmática e fechada em si mesma; daquelas que dispensam a necessidade de prestar contas de sua vida a alguém. Talvez essa seja uma nova forma de exercício da liberdade, um jeito pós-moderno de garantir a privacidade e o bem-estar neste mundo hipervigiado, invasivo, saturado de informação e, de muitas maneiras, opressor. A religiosidade praticada nas pequenas aldeias e vilas de antigamente não é mais bem-vinda na grande aldeia global que o planeta se tornou. Esse brado por independência ou morte tem, de fato, ajudado a matar a religião que, historicamente, dependia de uma estreita convivência entre os fiéis para funcionar, qualquer que fosse a denominação.
Em contrapartida, nas igrejas de nosso tempo, ao menos nas grandes cidades e nas congregações maiores, os membros tendem a manter uma “distância segura” uns dos outros, apostar em relacionamentos superficiais, caprichar na aparência pessoal, investir em eventos de alto nível, orbitar em torno de figuras de prestígio, superestimar os talentos artísticos de alguns e menosprezar a força dos pequenos atos de amor de todos juntos no cumprimento da missão de Cristo. Essa fórmula traz como resultado o fastio de igreja, ou seja, a sensação, justificada ou não, de que congregar seja algo irrelevante para o cultivo de uma espiritualidade genuína ou, na melhor das hipóteses, algo semelhante a uma sobremesa saborosa, mas que, infelizmente, não alimenta a alma faminta e carente de salvação.
É nesse contexto que encontramos os desigrejados, um grupo de crentes que dispensa a convivência com outros crentes pelo receio de perder ou prejudicar a própria fé no contato com a fé dos demais. Os desigrejados não desejam nem se sentem preparados para se expor a esse risco. Preferem evitar conflitos e conviver pacificamente com todos, ainda que isso ocorra sem a partilha do pão, sem a entrega do tempo, sem o serviço ao necessitado, sem o alinhamento das ideias, sem o exercício diário do perdão ou, talvez, terceirizando tudo isso, para que haja mais comodidade e eficiência afinal. Os desigrejados amam a Deus, mas não a família de Deus. Gostam da cereja do bolo, mas preferem jogar o restante fora sob a alegação de que precisam se manter “em forma”. Sentem que Deus é acolhedor, mas a igreja não; que Deus é amorável, mas a igreja não; que Deus não lhes pede nada, mas que a igreja é exigente demais. Então eles colocam a religião num baú e a deixam lá, guardada. Eles abraçam a espiritualidade, algo que é bem mais amplo que religião, porém bem menos preciso e palpável também. Dizem que ser espiritual e ser religioso são coisas incompatíveis, e optam por ser espirituais, não importando exatamente o significado disso na prática. Cada pessoa terá que decidir por si mesma, argumentam. Afinal, a salvação é individual.
Os desigrejados sentem que não precisam do pão que a igreja oferece. Os ex-igrejeiros, por sua vez, sentem falta do pão que a igreja foi, mas que deixou de ser; então decidem fazer jejum
É também nesse contexto que encontramos os ex-igrejeiros, ou seja, aqueles que um dia foram exímios frequentadores de igreja, mas que hoje já não são, embora se mantenham na fé. Trata-se de um grupo novo, porém crescente, quase desconhecido, pouco estudado e absolutamente curioso e interessante. Eles também são crentes que evitam o “excesso de igreja”. E têm razão de sobra para isso! A diferença é que eles a desejam ardentemente e, ao mesmo tempo, a evitam sistematicamente. É contraditório, mas é real. Eles são fruto de uma espécie de “amor bandido”, que atrai e repele ao mesmo tempo; que agrada e decepciona; que encanta e entristece, pois se parece demais com as relações de amor e ódio que muitos de nós já vivemos ou vimos alguém viver, e cuja sorte lamentamos. Os ex-igrejeiros sentem que o modelo de igreja que predomina hoje está longe do ideal, e tal modelo, de modo nenhum satisfaz a sede de sua alma. Em função disso, eles se tornam altamente seletivos e vivem à caça de líderes que inspirem, comunidades que acolham, iniciativas que funcionem e experiências impactantes que os façam reviver a essência do evangelho bíblico. Neles, fome e fastio convivem, como ocorreu com Israel quando, no deserto, rumo a Canaã, o povo recebeu de Deus o maná. Provavelmente estivessem agradecidos por não passar fome no deserto, mas, ao mesmo tempo, se queixaram daquele “pão vil”.
Os desigrejados sentem que não precisam do pão que a igreja oferece. Os ex-igrejeiros, por sua vez, sentem falta do pão que a igreja foi, mas que deixou de ser; então decidem fazer jejum. O primeiro grupo se destaca pela religiosidade intimista, solipsista, anti-institucionalizada. O segundo grupo é fruto da desilusão, do saudosismo e de um idealismo ambíguo, que bebe do passado, mas não consegue assimilar o presente nem construir o futuro. Como esses dois grupos tornarão a encontrar o caminho de volta à igreja? Eis a pergunta que não quer calar. Obviamente, a resposta não é fácil. Mas se conseguissem se reintegrar, os ex-igrejeiros poderiam revolucionar a igreja e ajudar a reavivá-la, uma necessidade bem real em muitos lugares. O desafio deles, porém, é reavivar primeiramente a si mesmos e entender que ainda têm um dever a cumprir, uma visão a compartilhar e um legado a transmitir. E só conseguirão ter sucesso se descobrirem o jeito de fazer isso sem o peso da autoridade que um dia exerceram e que já não conseguirão recuperar, porque os tempos mudaram. Os desigrejados, por sua vez, pouco têm a oferecer à comunidade de fé além de sua ausência, sua crítica e seu desdém. O que encontram na igreja é, em certa medida, um pouco daquilo que eles mesmos oferecem. Se, porém, aprenderem a plantar outro tipo de semente, não é garantia, mas talvez possam colher frutos diferentes.
Finalmente, há um terceiro e último grupo envolvido na problemática: o dos igrejados. É para eles que este artigo foi escrito. Seremos capazes de manter abertas as portas da igreja para os outros dois grupos? Se eles vierem, ou melhor, quando eles vierem, estaremos preparados para recebê-los como irmãos? Ou desejaremos trocar de posição com eles? O que Jesus teria a nos ensinar sobre o assunto se nós, humildemente, O buscássemos com disposição e fervor? Reflita e decida. Agora é com você.
Em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero fez o memorável feito de afixar na porta da igreja de Wittemberg suas 95 teses que contestavam a ordem religiosa de então. Este é um marco memorável da Reforma Protestante por vários motivos:
Crítica ao Sistema de Indulgências: Lutero questionou a prática da Igreja Católica de vender indulgências — documentos que, segundo a Igreja, reduziriam o tempo de uma pessoa no purgatório. Ele considerava essa prática uma exploração financeira dos fiéis, algo que estava em desacordo com o verdadeiro espírito do evangelho e da salvação pela fé.
Ênfase na Salvação pela Fé: As Teses defendiam que a salvação era um dom de Deus, recebido pela fé em Cristo, e não algo que poderia ser comprado ou conquistado por obras. Essa ideia se tornou um dos pilares da teologia protestante.
Uso de Linguagem Acessível: Lutero escreveu as Teses em latim para o debate acadêmico, mas rapidamente foram traduzidas para o alemão e impressas, o que permitiu que alcançassem um público muito mais amplo. Isso foi facilitado pela invenção da imprensa, que ajudou a espalhar suas ideias pela Alemanha e pela Europa.
Desafio à Autoridade Papal: Ao criticar a venda de indulgências, Lutero questionou também a autoridade do papa, que apoiava essa prática. Isso desencadeou um movimento de crítica à hierarquia da Igreja Católica e gerou um debate sobre a interpretação das Escrituras.
Início do Movimento Protestante: As 95 Teses desencadearam um movimento de reforma na Igreja que, eventualmente, levou à divisão do cristianismo ocidental entre católicos e protestantes. Esse movimento não apenas reformou a prática religiosa, mas também teve um impacto profundo na sociedade, política e economia da Europa.
A gigantesca obra realizada por Lutero foi apenas um passo importante no custoso processo de retorno às verdades bíblicas, que ainda se delongaria por alguns séculos. Neste processo houve a participação de diferentes lideranças e importantes movimentos, tais como: os Batistas, Metodistas e Adventistas, entre outros.
É lamentável que na atualidade haja um esforço para anular as conquistas do grande movimento de Reforma. Recentemente vimos uma celebração que comemorava o aniversário de 500 anos da história do movimento, no entanto também anunciava o seu encerramento.
Um movimento que mudou a visão da religião cristã para milhões de pessoas e que envolveu muito sacrifício e esforço para os seus pioneiros, não pode ser simplesmente enterrado ou menosprezado como sendo mais um evento que vai para a lata de lixo da história.
Esta postura é decorrente dos esforços do Vaticano em desconstruir o legado dos reformadores, bem como da desvalorização das verdades bíblicas por parte da teologia liberal.
No final dos tempos a questão da fidelidade à Palavra de Deus, bem como o comprometimento com a verdadeira adoração será o divisor de águas entre o povo de Deus e os seguidores da besta de Apocalipse 13.
Nesta semana o movimento Adventista completou, no dia 22 de outubro, 180 de história. Abaixo está uma resenha disponibilizada pelo ChatGPT, contando o surgimento e contexto histórico deste movimento que deu origem à Igreja Adventista do Sétimo Dia.
O surgimento
do adventismo tem uma relação significativa com os movimentos avivacionistas que
ocorreram nos Estados Unidos no século XIX. O adventismo, mais especificamente
o adventismo do sétimo dia, surgiu como parte de um movimento religioso mais
amplo de reavivamento espiritual, que influenciou muitas denominações e grupos
religiosos durante aquele período.
1. O Contexto dos Movimentos Avivacionistas
O Segundo Grande Despertar (ou Segundo
Grande Avivamento), que aconteceu entre o final do século XVIII e meados do
século XIX, foi um movimento de reavivamento protestante que afetou profundamente
os Estados Unidos. Este movimento enfatizou a conversão pessoal, o retorno à
vida espiritual ativa e um senso de urgência em relação à salvação. Durante o
Segundo Grande Despertar, muitos pregadores itinerantes e evangelistas chamavam
as pessoas ao arrependimento, ao estudo das Escrituras e à preparação para o
retorno de Cristo.
Entre os
aspectos marcantes desse avivamento estavam:
Foco no milenarismo (a crença no retorno
iminente de Cristo para estabelecer o Seu reino);
Pregações emocionais e
participativas,
muitas vezes em grandes acampamentos ao ar livre;
Ênfase no estudo da Bíblia, especialmente no que diz
respeito à profecia.
2. Movimento Millerita
Dentro desse contexto de avivamento, surge o movimento millerita,
que foi fundamental para o desenvolvimento do adventismo. O líder desse
movimento, William Miller, um fazendeiro batista, começou a
estudar intensamente as profecias bíblicas, especialmente as do livro de
Daniel, e concluiu que Jesus retornaria à Terra por volta de 1843 ou 1844.
A mensagem de Miller, que se alinhava com o clima de expectativa do Segundo
Grande Despertar, ganhou muitos adeptos e se espalhou amplamente por meio de
pregações e publicações. Os seguidores de Miller passaram a ser chamados de
"adventistas", devido à ênfase no advento (ou segunda vinda) de
Cristo.
3. O "Grande Desapontamento"
Quando a
data prevista por William Miller passou sem o retorno de Cristo (em 22 de
outubro de 1844), muitos dos seus seguidores ficaram profundamente desapontados,
evento que ficou conhecido como o Grande Desapontamento. Alguns
abandonaram completamente o movimento, enquanto outros buscaram entender o que
havia ocorrido de forma diferente. Essa busca por respostas resultou em uma
nova interpretação da profecia bíblica, o que levou ao surgimento de diferentes
grupos adventistas.
4. Formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Entre os
que permaneceram fiéis à mensagem adventista, um grupo emergiu como a Igreja
Adventista do Sétimo Dia. Este grupo, liderado por pessoas como Ellen G.
White, Joseph Bates e James White, reinterpretou o evento de
1844, concluindo que, em vez de Cristo retornar fisicamente à Terra naquela
data, Ele teria iniciado uma obra de "juízo investigativo" no céu,
preparando-se para Sua segunda vinda. Além disso, adotaram a observância do sábado
(o sétimo dia da semana) como o verdadeiro dia de descanso bíblico.
Ellen G.
White tornou-se uma das principais figuras do movimento, afirmando ter visões e
orientações proféticas que ajudaram a formar a teologia e a prática do
adventismo do sétimo dia.
5. Relação com o Avivamento
O
adventismo, especialmente o adventismo do sétimo dia, foi claramente moldado
pelas influências avivacionistas do século XIX, em aspectos como:
O foco no retorno iminente
de Cristo,
que era uma das principais mensagens do Segundo Grande Despertar.
A importância do estudo
pessoal da Bíblia e das profecias, características fundamentais
tanto do movimento millerita quanto dos adventistas.
A ênfase na experiência
religiosa pessoal, especialmente nas visões e no sentido de
missão, como evidenciado nas visões de Ellen G. White e na importância da
pregação e do evangelismo dentro da denominação.
Além
disso, o adventismo compartilha com os movimentos avivacionistas uma abordagem
de reforma moral e espiritual, incluindo a preocupação com a temperança
(abstinência de álcool, tabaco, etc.), saúde, e a vida em conformidade com os
mandamentos bíblicos.
Conclusão
O adventismo do sétimo dia e o movimento adventista como um todo nasceram em
grande parte do mesmo fervor religioso que deu origem a muitos outros
movimentos durante o Segundo Grande Despertar. O avivamento espiritual e o foco
na iminência do retorno de Cristo foram catalisadores chave para o surgimento
do adventismo. Portanto, existe uma conexão clara entre o adventismo e os
movimentos avivacionistas, com ambos se alimentando de um clima de renovação
espiritual e um desejo por maior entendimento das profecias bíblicas.
Quando erguemos a nossa cabeça e contemplamos os astros e a grandeza das órbitas que lhes contêm ficamos assombrados. São bilhões de conjuntos de corpos celestes com características e formações peculiares, muitos de uma beleza estonteante, dentro de uma teia de atração e movimento. A escala das distâncias entre as estruturas são alucinantes. A pequenez do que somos e do próprio planeta que nos abriga nos choca profundamente.
É fascinante perceber Deus como autor e mantenedor do Universo. Sobretudo saber que este Ser que administra estas estruturas maravilhosas também se relaciona conosco pessoalmente. Por se relacionar e amar, este Ser é ainda mais maravilhoso do que tudo o que criou e existe no Universo!
Observando o céu numa noite estrelada o salmista Davi declarou: "Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?" (Salmo 8:3,4).