Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
sábado, 2 de janeiro de 2021
quinta-feira, 24 de dezembro de 2020
O 5G e código QR Global
Não que este dispositivo tecnológico acima demonstrado, seja a marca da besta do Apocalipse, mas através desta tecnologia se viabiliza uma forma de controle efetivo da sociedade por porte dos governos ou de uma entidade de controle global. Este instrumento de controle das massas pode se tornar no futuro, num viabilizador de um plano ou projeto global de caráter coercitivo ou que envolva a violação da consciência no que tange a princípios e valores morais ou religiosos.
"Barulho no céu", bola de fogo e mais: os fenômenos vistos e ouvidos em 2020
O portal de notícias IG, publicou uma matéria sobre os fenômenos celestes vistos em 2020, o qual pode ser lido na íntegra <aqui>. Neste post é apresentado uma lista de fatos, aparições inusitadas no céu no decorrer deste ano. Abaixo está alguns trechos da referida matéria, seguida de comentários meus.
Como de costume, sempre que algo chama atenção na atmosfera, imagens de diversos desses encontros foram registradas pelos moradores de muitos países e acabaram viralizando nas redes sociais. No Brasil, não foram poucas as cidades que vivenciaram a passagem de imensas "bolas de fogo" pelos céus, assim como nos EUA, Canadá e Índia."
"Houve também quem teve lucro ou prejuízo com esses visitantes. Na indonésia, um fabricante de caixões vendeu um pedaço de meteorito que caiu sobre o teto de sua casa por um valor equivalente ao que ganharia em 30 anos com seu salário. Já no México e no Líbano , meteoros ainda em chamas acabaram causando pequenos incêndios e destruíram plantações e algumas vegetações."
"Quem também liberou imagens de avistamentos inexplicáveis foi a equipe de astronautas que está na Estação Espacial Internacional (ISS) . Um vídeo registrado pelas câmeras externas no mês de novembro mostra uma grande quantidade de "corpos celestes" passando pelo campo de visão dos equipamentos. Nem mesmo os próprios especialistas conseguem garantir que tudo não passa de lixo espacial. "
"Mas é inegável que entre os momentos inexplicáveis de 2020 o "barulho no céu" acaba sendo o vencedor. Os sons, que foram relatados como ruídos e zumbidos "parecidos com os sons de trombetas", rapidamente viralizaram nas redes sociais, com muitos acreditando serem obra de extraterrestres. Alguns adeptos das teorias de conspiração apontaram até para a possibilidade de ser o início da chamada "grande migração", quando seres humanóides iniciariam o processo de dominação mundial."
"Por fim, a constante movimentação dos astros também renderam belas imagens em 2020. Na última semana, os brasileiros puderam acompanhar um eclipse solar parcial , quando apenas parte do Sol é encoberta pela Lua, além de se maravilharem como a chamada "Estrela de Natal" , alinhamento específico das rotas de Júpiter e Saturno que só ocorre uma vez a cada 800 anos. "
Nota. Uma sequência inusitada de fenômenos celeste, faz-nos lembrar de Lucas 21, onde no verso 11 diz: "E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu." E um pouco depois, no verso 25: "E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas."
Sem dúvida são fatos que nos chamam a atenção para os eventos finais da história deste mundo, ou melhor, fim desta era para uma nova sob o reinado do Senhor Jesus.
A inspirada escritora Ellen G. White, ao relatar os fatos que antecederam a destruição de Jerusalém no ano 70 d.C, inclui aparições estranhas no céu, entre outros sinais, que serviram para alertar os filhos de Deus quanto ao que estava prestes a acontecer.
"Apareceram sinais e prodígios, prenunciando desastre e condenação. Ao meio da noite, uma luz sobrenatural resplandeceu sobre o templo e o altar. Sobre as nuvens, ao pôr-do-sol, desenhavam-se carros e homens de guerra reunindo-se para a batalha. Os sacerdotes que ministravam à noite no santuário, aterrorizavam-se com sons misteriosos; a terra tremia e ouvia-se multidão de vozes a clamar: “Partamos daqui!” C.S. pág. 23 e 24.
Também no mesmo livro a referida autora comenta sobre os fenômenos celestes que ocorreram no final do século XVIII (dia escuro) e início do XIX (chuva de meteoros), fatos que estavam relacionados com cumprimento do último e maior período profético relatado na Bíblia. Ainda no final do primeiro capitulo, fala que os sinais que ocorrerão no final da história deste mundo serão um alerta para a última geração, assim como foram aqueles sinais para os habitantes de Jerusalém antes de sua destruição. E apesar destes fatos serem tocantes e reveladores tanto lá quanto agora, ainda haverá quem não se aperceba da gravidade da situação.
"O mundo não está mais preparado para dar crédito à mensagem para este tempo do que estiveram os judeus para receber o aviso do Salvador, relativo a Jerusalém. Venha quando vier, o dia do Senhor virá de improviso aos ímpios. Correndo a vida sua rotina invariável; encontrando-se os homens absortos nos prazeres, negócios, comércio e ambição de ganho; estando os dirigentes do mundo religioso a engrandecer o progresso e ilustração do mundo, e achando-se o povo embalado em uma falsa segurança, então, como o ladrão à meia-noite rouba na casa que não é guardada, sobrevirá repentina destruição aos descuidados e ímpios, e “de nenhum modo escaparão”. 1 Tessalonicenses 5:3-5." Pág. 31.
Sem querer ser alarmista ou explorar o lado sensacionalista da matéria citada no início deste post, fica o alerta para que observemos com atenção os fatos do tempo presente e os possíveis sinais que a nós estão sendo concedidos, para que não sejamos tomados de surpresa naquele grande dia!
sábado, 19 de dezembro de 2020
segunda-feira, 16 de novembro de 2020
‘Davos do Papa’ mobiliza jovens católicos em debate sobre rumos da economia
Apelidado de “a Davos do papa” - em alusão ao mais importante fórum econômico mundial -, o encontro mobiliza principalmente jovens católicos. No Brasil, eventos preparatórios começaram há um ano. “Mais importante do que o próprio evento, é a amplitude das discussões pelo mundo afora”, afirma o economista Ladislau Dowbor, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Para ele, o atual contexto mundial “é eticamente vergonhoso”. “Não foram os pobres que criaram esta desigualdade. O mundo produz o equivalente a 85 trilhões de dólares de bens serviços ao ano, o que dividido pela população mundial daria R$ 15 mil por mês por família de quatro pessoas”, afirma Dowbor. “Uma desigualdade um pouco mais moderada poderia assegurar a todos uma vida digna e confortável.”
Integrante da Comissão Justiça, Paz e Integridade da Criação dos Frades Capuchinhos do Brasil, frei Marcelo Toyansk Guimarães destaca a importância dos vários encontros realizados no País como preparação para o evento, nos quais se discutiu o tema a partir da realidade brasileira. “Houve um grande encontro na PUC e isso tem se replicado em cidades como Campinas, Piracicaba, Belo Horizonte, Marília, Porto Alegre e muitas outras.”
Para o sociólogo Eduardo Brasileiro, que atua no coletivo Igreja Povo de Deus em Movimento e trabalha com educação popular e mobilizou os jovens brasileiros, o evento não se encerra em Assis. “Aguardamos ansiosos o evento. Acreditamos que mais do que Assis nos pautar, nós pautaremos Assis com iniciativas reflexivas, de organização social e de mudança de paradigma.”
Nova economia
Mas o que é, afinal, essa “nova economia” proposta por Francisco? “É uma provocação para um mundo em ruínas”, diz Brasileiro. “O encontro convocado pelo papa deve olhar para o avançar da concentração de renda nas mãos de poucos e a miséria crescendo em vários países.”
Já o vaticanista brasileiro Filipe Domingues, doutor pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, define a proposta como um contraponto ao pensamento dominante da economia mundial. “Não é uma ruptura à economia capitalista, mas a defesa de uma economia não tão focada no crescimento econômico e sim na melhor distribuição de renda, no social, no que é melhor para as pessoas.”
Domingues lembra que criticar problemas mundanos não é uma novidade de Francisco. Leão XIII (1810-1903), em sua encíclica Rerum Novarum, discutiu as agruras do operariado pós-Revolução Industrial, Paulo VI (1897-1978) demonstrou preocupação com o avanço da globalização, João Paulo II (1920-2005) defendeu o direito ao trabalho e Bento XVI criticou o fato de que a técnica está se sobrepondo ao ser humano.
“Há uma doutrina social da Igreja. Mas Francisco chega com uma crítica mais forte e mais objetiva. Ele fala que a economia tal como está é uma economia que mata”, explica Domingues. “Antes, nenhum papa havia falado desta forma. Francisco aponta que a economia justa é aquela que dá terra, casa e trabalho para todo mundo. E isso não é uma crítica vazia. Ele diz que do jeito que está o mundo não vai mais funcionar. Para o papa, a gente pode e é capaz de ter um sistema mais justo.”
Personalidades
Entre os participantes do evento, há nomes de peso como o economista e banqueiro bengali Muhammad Yunus, Nobel em 2006, o economista norte-americano Jeffrey Sachs, a ativista e ambientalista indiana Vandana Shiva, o sociólogo, ativista e escritor italiano Carlo Petrini e Pauline Effa, que atua no Fórum Internacional Social e de Economia Solidária.
“Nutro a esperança de que o evento seja o começo de uma jornada que, por mais trabalhosa e complexa que seja, valha a pena iniciar, que dela advenha um autêntico projeto de transformação - não apenas reformista - da ordem social atual”, afirmou ao Estado o economista italiano Stefano Zamagni, que está entre os palestrantes. “Progredimos com as raízes que desenvolvemos. E, para tal empreendimento, as raízes são profundas e muito vigorosas.”
Meio ambiente
Em sua carta de apresentação, Francisco lembrou que o encontro não deve ser simplesmente católico. “Ele convocou todas as pessoas, mesmo aquelas que não têm o dom da fé”, diz frei Guimarães.
As discussões devem trazer à tona problemas ambientais, tema caro ao papado de Francisco. “Estamos em um cenário de colapso ambiental e humano. Os primeiros prejudicados são os mais pobres”, prossegue Guimarães. “O papa visa à sobrevivência da humanidade. Não há outro caminho, senão o cuidado com a casa comum, que hoje vem sendo atropelada.”
Outro dos palestrantes confirmados, o economista Bruno Frey, professor da Universidade da Basileia, aponta as direções que seu pronunciamento deve tomar. “A crise climática é apenas um dos muitos desafios. Há ainda as questões de guerras, mobilidade, refugiados, pandemia”, diz. “O importante é que a geração mais jovem apareça com ideias criativas para lidar com esses problemas de maneira humana.” Mais: www.francescoeconomy.org
Fonte: ESTADÃO
NOTA. O Papa mais e mais se despoja da figura de um líder espiritual, assumindo prerrogativas de um líder político. Assuntos das esferas terrenas como economia, meio ambiente, distribuição de renda, passam a estar no foco de sua atuação. Zygmunt Balman declarou que o Papa é o único capaz de ser o líder de uma nova ordem mundial. Interessante é ver que enquanto certos cristãos ficam prevendo que o anticristo virá de algum recôndito lugar do mundo, se levantando do anonimato para de repente dominar o mundo todo, este líder já está atuando há séculos, com certeza um dos mais influentes da história e em breve imporá ao mundo diretrizes que afetarão a consciência e a vida particular das pessoas.
sexta-feira, 6 de novembro de 2020
A polarização política e os eventos finais
quarta-feira, 21 de outubro de 2020
Papa Francisco defende união civil homossexual
A união de casais homossexuais recebeu a mais explícita aprovação do papa Francisco, a primeira desde que ele se tornou líder da Igreja Católica, em 2013. O endosso foi divulgado em um documentário que estreou nesta quarta-feira (21/10) no Festival de Cinema de Roma.
Em Francesco, o pontífice pede uma "lei de união civil" que permita que pessoas LGBTs "estejam em uma família".
"Os homossexuais têm direito a ter uma família, são filhos de Deus [...]. Ninguém pode ser expulso de uma família, e a vida dessas pessoas não pode se tornar impossível por esse motivo."
Francisco já havia se pronunciado a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo anteriormente, mas quando servia como arcebispo de Buenos Aires. Na ocasião, ele saudou tais uniões como uma alternativa ao casamento gay, mas se opôs ao casamento em si.
Desde que assumiu a cadeira papal, portanto, esta é a primeira vez em que o pontífice de 83 anos endossa publicamente a união civil homossexual.
"O que temos que fazer é uma lei de união civil. Eles têm o direito de ser cobertos legalmente. Eu defendi isso", afirma o papa no documentário de duas horas, que trata sobre os sete anos de seu pontificado com depoimentos e entrevistas.
A Igreja Católica perseguiu gays durante grande parte de sua história, e ainda vê a homossexualidade como uma "desordem intrínseca". A igreja também ensina que atos homossexuais são pecaminosos, mas sua postura moderna prega que ser gay não é um pecado por si só.
O autor jesuíta James Martin, que atua como consultor do Secretariado de Comunicações do Vaticano, elogiou a medida do papa como um "grande passo à frente".
"Ela está de acordo com sua abordagem pastoral à comunidade LGBT, incluindo católicos LGBT, e envia um forte sinal aos países onde a Igreja se opõe a tais leis", escreveu ele no Twitter.
Saiba mais <aqui>
Nota. Babilônia é a figura que aparece no livro do Apocalipse para representar as igrejas cristãs caídas no tempo do fim. Certamente esta figura representa muito bem a mistura de doutrinas heréticas, muitas de origem pagã, que se consolidaram no seio da principal igreja cristã, a igreja Católica Apostólica Romana. Mas nos últimos tempos, no intuito de agradar diferentes setores da sociedade e ampliar sua popularidade, o Vaticano tem se aberto para o liberalismo, agregando diversas agendas e tendências estranhas a Bíblia e a própria tradição cristã.
"E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e odiável. Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua fornicação, e os reis da terra fornicaram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas. " Apocalipse 18:2-4.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Vivendo na expectativa da segunda vinda de Cristo
"Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda." (II Timóteo 4:8)Uma pergunta crucial para todo professo cristão ou discípulo de Jesus é: qual o sentimento diante da expectativa da volta iminente de Cristo? Amo a sua volta ou fico indiferente, as vezes temeroso ou ainda um tanto inseguro diante da expectativa deste fato? Se for a segunda condição é hora de acender um sinal de alerta, rever a carreira espiritual e renovar a posição assumida com Jesus Cristo.
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
O evangelho de Cristo em meio a polarização ideológica atual
O evangelho é mais que uma verdade, uma doutrina ou religiosidade, o evangelho é uma pessoa: Jesus Cisto! Por mais que nos deleitemos em discorrer sobre os princípios éticos e morais aludidos na doutrina de Cristo, a excelência de seus ensinos ou o valor prático de seus fundamentos, o cristianismo é mais do que tudo isto, se traduz pela conjugação de todos os ensinamentos bíblicos de forma plena e perfeita na vida de uma pessoa.
Ao reconhecermos Deus como uma pessoa, dizemos que Deus é uma pessoa que ama e não apenas o amor em si. Que Jesus é uma pessoa justa e não apenas a expressão de um código moral. Ele é o pleno equilíbrio entre amor e justiça, toda a justiça está nele e é exercida por Ele de forma perfeita. Assim Jesus é o nosso exemplo maior porque é a conjugação perfeita entre amor e verdade, justiça e misericórdia.
Digo isto num tempo de diferentes visões, definições ou versões do Evangelho. Neste tempo de polarização ideológica, no qual vemos cristãos aguerridos no ativismo político, defendendo seus valores ou supostamente daquilo que consideram como valores cristãos. Parece que tal postura destoa do próprio exemplo de Cristo, que quando estava aqui na Terra não entrou em qualquer embate político ou conflito com as autoridades seculares.
Nesta guerra ideológica parece que alguns cristãos seguem mais o zelo legalista dos antigos fariseus que o exemplo de seu Mestre. Aqueles preocupados em manter a pureza da doutrina que professavam sacrificavam a verdade, a justiça e a misericórdia.
Atualmente encontramos manifestações supostamente defensoras dos valores cristãos carregadas de especulações, alegações infundadas, xingamentos, ódio e fake news. A demonização de um lado em relação ao outro é a arma preferida neste combate. Narrativas forjadas, boatos desonestos são os recursos mais recorridos. Mas os cristãos verdadeiros tem um compromisso com a verdade, honestidade e autenticidade.
Se um lado não reconhece seus limites, ou outro que é constituído pelos professos cristãos deveria reconhecer tais limites. Parece que a guerra espiritual travada no contexto do grande conflito que se iniciou no Céu, se resuma a questões políticas de esquerda e direita. Fico surpreso ou surpreendido, com a atitude de certos líderes religiosos que se manifestam atacando de forma desrespeitosa os ministros do Supremo Tribunal Federal de nossa nação. Parece que toda a atenção espiritual, foco e vigilância deve estar concentrada contra o marxismo cultural e suas agendas. Tem-se dado a impressão que este é o único estratagema de Satanás para derrotar os cristãos.
Estou a concluir que as tendências da sociedade moderna relacionadas na agenda progressista, nada mais seja que o próprio espírito humano rebelde ou pecador se manifestando no decorrer da história. Todo o escopo da agenda comunista/socialista que supostamente pretende-se implantar na sociedade, tais como: desacreditar da Bíblia, atacar a família, quebrar todos os padrões de moralidade, já foi manifestado no passado ou em determinados momentos da história muito antes do surgimento do marxismo. Não estou tentando defender esta ideologia política, apenas ampliando a visão histórica do comportamento ético e moral da humanidade. No tempo de Sodoma e Gomorra, nas culturas pagãs, na Revolução Francesa, em diferentes momentos tem florescido o espírito de rebelião contra a lei de Deus e seus princípios.
O que os cristãos podem fazer a um mundo que caminha a passos largos para a destruição final é pregar a Cristo. Se fosse possível ou conveniente, na visão de Deus, que os cristãos entrassem num embate político tentando purificar o mundo ou controlar o avanço do mal, tal orientação estaria registrada na Bíblia. Por outro lado quando os formalmente religiosos tomam o poder a situação não melhora muito. As teocracias experimentadas até o momento não foram o Céu. Foram os religiosos judeus, doutrinadores e legalistas que condenaram Jesus à morte. Foi no seio protestante norte americano que surgiram os grupos de supremacistas brancos, violentos, radicais e abjetos.
A plataforma dos supostos "conservadores" tem se demonstrado apenas num instrumento para galgar o poder. Uma forma de agregar apoio em tempo de eleições. Fora isto, nada de substancial para o desenvolvimento do cristianismo pode se esperar de um governo que se diz conservador. Aliás nada de relevante pode se esperar do ambiente secular e político para o bem do cristianismo, porque este é de natureza espiritual e pessoal. O que o poder público pode e deve garantir aos cidadãos são as liberdades individuais, premissa básica em uma democracia. Os verdadeiros cristãos devem dispor da liberdade de expressão para viver e testemunhar de Cristo. Viver o evangelho em plenitude é o que mais falta neste tempo aos cristãos. Não de ativismos e incitações ao conflito, mas da reflexão da paz de espírito, de uma consciência pura, do verdadeiro altruísmo.
O tempo urge e não adianta forjar agendas escatológicas tentando rotular instituições democráticas como instrumentos do maligno. Basta que cada um faça a sua parte em ser cristão, no comportamento e nas atitudes, da forma como Cristo pediu, indo e sendo testemunhas de sua palavra e de sua pessoa. Assim o seu reino se realizará na vida de cada um e muito em breve na história universal com a segunda vinda do Senhor Jesus.
Aguinaldo C. da Silva