quinta-feira, 6 de março de 2025

A Falsa Paz e os Rumores de Guerra: Um Sinal dos Últimos Tempos!

 



    Vivemos em um tempo paradoxal, onde a busca pela paz é incessante, mas os conflitos e rumores de guerras parecem se multiplicar. Esse cenário não é uma coincidência, mas um cumprimento profético das Escrituras e um sinal dos tempos em que vivemos. A Bíblia e os escritos de Ellen G. White nos ajudam a entender essa aparente contradição.

O Anúncio Profético de Jesus


    No Sermão do Monte, Jesus advertiu Seus discípulos sobre os tempos futuros: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é necessário que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino" (Mateus 24:6-7). Essas palavras de Cristo apontam para um período em que, apesar dos esforços humanos pela paz, a instabilidade e os conflitos seriam uma realidade constante.

    Ellen White, em seus escritos, reforça essa ideia, afirmando que "o tempo de angústia, que há de aumentar até o fim, está muito próximo" (Eventos Finais, p. 10). Ela descreve um mundo em que a humanidade, afastada de Deus, busca soluções humanas para problemas que só podem ser resolvidos pela intervenção divina. Enquanto os líderes mundiais proclamam paz, seus corações estão cheios de ambição e egoísmo, o que inevitavelmente leva a conflitos.


A Ilusão da Paz sem Deus


    A Bíblia nos alerta que a verdadeira paz só pode ser encontrada em Cristo. "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá" (João 14:27). O mundo tenta estabelecer a paz através de acordos políticos, alianças militares e avanços tecnológicos, mas essas soluções são temporárias e falhas. Ellen White explica que "a paz de que o mundo tanto se gaba é uma paz falsa; não é a paz de Cristo" (O Grande Conflito, p. 589).


    Essa falsa paz é uma característica dos últimos dias, quando "dirão: Paz e segurança! Então, lhes sobrevirá repentina destruição" (1 Tessalonicenses 5:3). A humanidade, em sua rebelião contra Deus, busca uma paz que exclui o Príncipe da Paz. Essa rejeição à soberania de Deus resulta em caos e conflito, pois "não há paz para os ímpios, diz o Senhor" (Isaías 48:22).


O Papel de Satanás nos Conflitos


    Lembremo-nos de que Satanás é o grande instigador dos conflitos e guerras. Ele é descrito como "o acusador de nossos irmãos" (Apocalipse 12:10) e "o príncipe deste mundo" (João 12:31). Seu objetivo é semear discórdia, medo e destruição, afastando as pessoas de Deus. Enquanto os seres humanos buscam paz, Satanás trabalha nos bastidores para promover divisões e violência.


O Verdadeiro Caminho para a Paz

A paz verdadeira não pode ser alcançada sem Deus. Jesus disse:

"Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)

Essa paz não é simplesmente a ausência de guerra, mas um estado de reconciliação com Deus e submissão à Sua vontade. Enquanto os homens tentarem construir um mundo de paz sem Deus, encontrarão apenas mais caos e destruição.

Ellen G. White também escreve:

O único fundamento seguro para a paz e a justiça entre os homens e as nações é a lei de Deus. Rejeitando-a, os homens estão cavando a sepultura de sua própria destruição.” (Profetas e Reis, p. 185)


A Esperança em Meio ao Caos


    Apesar desse cenário sombrio, a Palavra de Deus nos oferece esperança.  Somos encorajados a confiar em Deus, mesmo em meio ao caos: "Ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no seio dos mares, o Senhor dos Exércitos está conosco" (Salmo 46:2,7).


    Vivemos em um tempo de preparação. Os conflitos e rumores de guerras são sinais de que a volta de Jesus está próxima. Enquanto o mundo busca uma paz ilusória, somos chamados a ser portadores da verdadeira paz, que só pode ser encontrada em Cristo. Devemos nos apegar às promessas de Deus, viver em comunhão com Ele e compartilhar Sua mensagem de esperança com um mundo em desespero.


O Chamado para os Filhos de Deus

Diante desse cenário, os cristãos são chamados a não se deixarem enganar pelos falsos discursos de paz e segurança, mas a se prepararem espiritualmente para o retorno de Cristo. Devemos confiar em Deus e proclamar a verdadeira paz, que só pode ser encontrada em uma vida rendida a Cristo.

O tempo em que vivemos confirma as profecias bíblicas. Enquanto o mundo clama por paz, mas colhe conflitos, devemos erguer os olhos para o verdadeiro Príncipe da Paz e nos preparar para Sua breve volta.

"Ora, vem, Senhor Jesus!" (Apocalipse 22:20)

terça-feira, 4 de março de 2025

O segredo obscuro do Vaticano e a profecia de Daniel


 

Autocratas e ditadores no contexto do 666

 


    No contexto escatológico que o livro do Apocalipse apresenta, os EUA se encaixam como sendo a segunda besta. Saiba mais <aqui><aqui>. Este poder dará amparo e sustentação  à primeira besta ou anticristo. A segunda besta não terá  características totalmente ameaçadoras, mas também algumas características benignas, descritas na profecia como chifres de cordeiro  (Apoc. 13:11).  Ambas as bestas tem grande capacidade persuasiva, se valendo de  figuras carismáticas e enganadoras, que surgem em um momento de crise global para oferecer soluções aparentemente milagrosas, mas que, na realidade, busca consolidar um poder absoluto e opressivo. 

    Líderes como Donald Trump, com sua habilidade de mobilizar grandes segmentos da população através de uma comunicação direta e muitas vezes polarizadora, traz em si  características ideais para este papel, mesmo dentro de uma estrutura democrática. Este líder político que manipula as massas e se apresenta como sustentáculo da moralidade e do conservadorismo também promove a desinformação e usa o medo e a divisão para alcançar seus objetivos. Sua retórica já alimentou teorias da conspiração, deslegitimou instituições democráticas e  se coloca como o único capaz de resolver os problemas da nação.

     Sua capacidade de manipular a verdade, seu apelo ao nacionalismo exacerbado e sua disposição para alinhar-se com regimes autocráticos podem ser vistos como sinais de uma liderança que, em última instância, busca subverter os valores fundamentais da liberdade e da justiça. Em um cenário futuro, onde a instabilidade política, econômica e social estará ainda mais acentuada, a atuação de um líder assim será possivelmente mais aceita e bem quista pelas massas. 

    Em suma, a figura de um líder que se apresenta como religioso e até bom cristão, pode ser justamente aquele que contribuirá para a opressão e a luta final contra o povo de Deus. Flertar com a autocracia e desafiar as normas democráticas é um  alerta claro sobre os riscos de se permitir que o autoritarismo ganhe espaço na política global. 

    Apesar dos problemas o regime democrático é ainda o que garante condições de liberdade aos cristãos. Foi justamente com o anseio por liberdade de culto e livre expressão de pensamento que os pais peregrinos cruzaram o oceano para criar uma nação democrática que servisse de exemplo ao mundo. 

     No entanto, como já estava profetizado, está nação deixaria suas características benignas "chifres de cordeiro" para "falar como dragão". Com certeza no futuro, essa dinâmica contribuirá para a sustentação de uma figura ainda mais centralizadora e opressiva, o próprio anticristo,  um poder enganador que prometerá salvação, mas que, na realidade, conduzirá à destruição.

segunda-feira, 3 de março de 2025

A falácia do perfeccionismo!

 


        A visão adventista sobre a salvação e a santificação tem um foco claro no processo contínuo de transformação que ocorre na vida do cristão. De acordo com a Bíblia,  a santificação é uma obra progressiva do Espírito Santo, que deve ser cultivada ao longo da vida do cristão.  Já o o perfeccionismo, ou seja, a ideia de que a última geração de crentes estará além da possibilidade de pecar,  é uma visão extremista, chegando a ser  contraditória à compreensão bíblica sobre a natureza humana e a salvação.

    O perfeccionismo, entendido como a crença de que um grupo específico de cristãos será completamente livre de pecados antes da segunda vinda de Cristo, não encontra respaldo nas Escrituras. Ao contrário, a Bíblia nos ensina que, enquanto vivermos nesta terra, todos os seres humanos ainda estão sujeitos às fraquezas e tentações da carne. Em 1 João 1:8-10, é declarado que "se dissermos que não temos pecado, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós." Essa passagem nos lembra que a perfeição humana não é alcançada por esforço próprio, mas que somos todos dependentes da graça de Deus para a nossa salvação.

    O apóstolo Paulo escreveu: " Não que já a tenha alcançado, ou que já seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.  Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Filip. 3:12,13).

    Nem mesmo o profícuo apóstolo Paulo considerava ter alcançado a perfeição. Antes se colocava como alguém que olhava para o alvo, que com certeza é Jesus, nosso modelo e exemplo maior a ser seguido.   Dentro desta perspectiva, a ideia de que a última geração de crentes será livre de pecar também contraria a ênfase na dependência constante de Cristo. A Bíblia fala sobre a santificação como uma transformação diária, mas sempre com a consciência de que a vitória final sobre o pecado será alcançada apenas pela intervenção de Deus no momento da segunda vinda de Cristo. Em 1 Coríntios 15:51-52, Paulo fala da transformação que ocorrerá quando Cristo voltar: "num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta." Este é o ponto culminante onde a natureza humana será plenamente restaurada, e a promessa de liberdade do pecado será cumprida.

    Portanto, a visão de que a última geração de crentes será livre da possibilidade de pecar está em desacordo com o ensino bíblico sobre a natureza humana caída e a necessidade de uma contínua dependência da graça divina. Em vez de promover uma ideia de perfeccionismo que leva à confiança em nossos próprios méritos, os crentes devem se sentir chamados a viver em humildade, reconhecendo suas falhas e buscando uma transformação contínua pela ação do Espírito Santo.

    Ao invés de buscar a perfeição em si mesmos, somos ensinados a olhar para Cristo, cuja perfeição e graça são a única fonte de salvação e transformação. A esperança é a de que, por meio de Cristo, seremos finalmente libertos do poder do pecado na segunda vinda, e não por um esforço humano isolado de Deus. O chamado é para a vigilância e o amadurecimento espiritual, confiando sempre na obra de Cristo em nossas vidas e aguardando com fé a completa restauração prometida.