sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Por que o papa Francisco vai distribuir 'salvo-condutos ao céu' em 2025

 



Na noite da próxima terça (24), quando o papa Francisco abrir a chamada porta santa da basílica de São Pedro, no Vaticano, estará oficialmente inaugurado o Jubileu 2025, um ano especial para os católicos em que as chamadas indulgências poderão ser recebidas.

A esta altura é possível que você tenha se lembrado das aulas de história na escola, mais especificamente daquela parte em que se estuda a reforma protestante e toda a questão encabeçada pelo monge Martinho Lutero (1483-1546) contra a venda das indulgências. A crítica, naquela época, era que a Igreja estava comercializando vagas no céu.

De forma simplificada, indulgência é mais ou menos isso mesmo. A diferença é que, agora, ninguém está vendendo nada. "A indulgência é uma prática relacionada ao perdão dos pecados", diz à BBC News Brasil o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, ex-coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e editor do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo.


Na crença católica, se o perdão dos pecados é recebido com o sacramento da confissão — que pode ser repetido quantas vezes o fiel desejar —, a culpa ou a dívida só é completamente paga depois de um período de purificação póstumo.

A indulgência é uma maneira de garantir esse benefício divino em vida — ou seja, um salvo-conduto para o paraíso. "Na realidade existe um pagamento da pena ligada ao pecado cometido", explica à BBC News Brasil a vaticanista e historiadora do catolicismo Mirticeli Medeiros, pesquisadora na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.

"Por exemplo: na confissão com um sacerdote a pessoa tem o pecado perdoado mas, principalmente em relação aos pecados mortais, existe uma dívida que fica. Esta, caso não exista a intervenção de uma indulgência plenária, será reparada somente no purgatório", esclarece ela.


Fonte: G1


Nota. É impressionante como  os líderes da igreja de Roma complicaram uma questão que no Novo Testamento é fácil de entender. O Apóstolo Paulo assim expressa: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." (Romanos 8:1). Em vez de o crente andar preocupado com indulgências, indultos, classificação de pecados e uma parafernália de coisas criadas originalmente com o intuito de explorar  os fiéis, a Bíblia nos mostra que toda a dívida que tínhamos pelos nossos pecados já foi paga por Jesus na cruz (Rom.4:26; Ef. 1:7) e já não resta nenhum sacrifício que tenhamos que fazer para obter o perdão dos nossos pecados (Heb.10:26-27).





quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

O Natal e a chegada do Reino de Deus !


     

    Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas dão  ênfase na chegada do reino de Deus com o ministério do Senhor Jesus Cristo. O reino de Deus chegou mas não ainda em sua plenitude. Já João dá ênfase à nova vida ou vida eterna como possibilidades imediatas, mesmo ainda não sendo realidades consumadas. No decorrer de toda a história cristã o reino de Deus se realiza no aspecto pessoal e individual dos cristãos, sendo estes os agentes que não somente anunciam a vinda do reino, como também  influenciam a sociedade com os valores deste reino através de suas atitudes e comportamento.  

    Contudo, até que o reino de Deus se estabeleça em sua plenitude o mundo continua sendo do Maligno (I João 5:19); e  as  mazelas deste fato são vistas e sentidas em todas as dimensões da vida.

    Jesus disse: "Tenho vos dito isto, para que tenhais paz; neste mundo tereis aflições,  mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33).

    Olhando o mundo hoje, após  2.000 anos da primeira vinda de Jesus, contemplamos consternados o agravamento dos conflitos, dores e sofrimentos. Conflitos não somente entre  nações, mas também no aspecto individual, ideológico, político e familiar. Acentua-se o anseio pela consumação do reino de Deus, que com a volta de Jesus encerrará os dilemas e toda a problemática humana.  

    A escritora Ellen White também expressa o reino de Deus tanto como uma realidade presente, bem como uma manifestação futura. Alguns textos seguem abaixo:

"O reino da graça foi instituído imediatamente após a queda do homem, quando um plano foi concebido para a redenção da raça culpada. Ele então existia na intenção e pela promessa de Deus; e pela fé, os homens podiam tornar-se seus súditos. Contudo, só foi realmente estabelecido no momento em que Cristo deu Sua vida." (O Desejado de Todas as Nações, p. 234).

"Devemos viver cada dia como se estivéssemos na presença de Deus. Precisamos estar prontos para o grande dia do Senhor, porque virá como um ladrão na noite." (Eventos Finais, p. 11).

"A glória do reino de Deus será revelada no segundo advento de Cristo à terra. O Redentor virá em poder e majestade, acompanhado por miríades de anjos santos." (O Grande Conflito, p. 640).

Conclusão: Devemos viver e trabalhar pelo reino de Deus, em especial agora que sua  consumação  se aproxima através da breve volta de Jesus Cristo à Terra. Todos os anseios deveriam se voltar para esta realidade  redentora que é almejada pelas gerações de crentes de todas as épocas. 

    

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

O fotógrafo do oceano profundo que capturou um 'fóssil vivo'

 


Os cientistas estão correndo para rastrear espécies do oceano profundo antes que elas se percam, com a ajuda de fotógrafos que gostam do perigo.

Em 2010 quatro amigos, carregando 32 kg (71 lb) no valor de equipamento fotográfico, afundado sob as ondas da Baía de Sodwana, na costa leste da África do Sul. Foi então que o fotógrafo Laurent Ballesta olhou diretamente nos olhos de uma criatura que se pensava ter morrido com os dinossauros - tornando-o O primeiro mergulhador a fotografar um celacanto vivo.

"Não é apenas um peixe que pensávamos estar extinto", diz Ballesta. "É uma obra-prima na história da evolução."

Aventure-se de volta ao início da era dos dinossauros e você encontrará celacantos em abundância, em todos os continentes, vivendo nos pântanos fumegantes do Período Triássico. Datando de 410 milhões de anos, o celacanto pertence ao grupo dos peixes com "nadadeiras lobadas" que deixaram o oceano entre cerca de 390 e 360 milhões de anos atrás. Suas barbatanas fortes e carnudas foram precursoras do membros emparelhados de tetrápodes, que incluem todos os vertebrados terrestres – anfíbios, répteis, aves e mamíferos e, sim, Humanos também. Na verdade, os celacantos são mais intimamente relacionado aos tetrápodes do que a qualquer outra espécie de peixe conhecida.

O celacanto fóssil mais jovem conhecido é 66 milhões de anos, levando à suposição de que esses animais foram extintos há muito tempo. Então, em 1938, um peixe com escamas azul-esverdeadas iridescentes e quatro barbatanas semelhantes a membros, foi capturado em uma rede de arrasto na costa da África do Sul. Seguiram-se outras investigações e, em 1987, o etólogo Hans Fricke liderou uma expedição submersível na costa de Grande Comore, onde conseguiu capturar celacantos vivos em filme pela primeira vez.

Este celacanto foi apelidado de Fóssil vivoembora Especialistas dizem que esse apelido não é preciso e o celacanto, de fato, evoluiu, embora extremamente devagar. Por um lado, este peixe indescritível não habita mais na periferia da terra, mas nas profundezas do oceano.

"Toda vez que eles eram pegos, era muito profundo, muito profundo para as técnicas normais de mergulho na época", diz Ballesta. "Então, era apenas uma fantasia em minha mente." Mas, em 2000, Ballesta ouviu falar de um mergulhador chamado Peter Timm. "Durante um mergulho profundo, Timm encontrou um celacanto em uma caverna a apenas 120 metros de profundidade." Assim, em 2010, após um treinamento intensivo de aprofundamento, e com a ajuda de Recém-disponível rebreather tecnologia de mergulho - o que lhe permitiria permanecer debaixo d'água por mais tempo do que era possível anteriormente - Ballesta recrutou Timm para ser seu guia.

Os celacantos vivem na zona bentônica - no fundo do mar - até 300 m (984 pés) ao longo de encostas e plataformas subaquáticas íngremes. Durante o dia, eles se reúnem em cavernas submarinas, só emergindo para se alimentar durante a noite. Foi nessas cavernas que Ballesta conheceu seu primeiro celacanto.

Curadores do Museu de História Natural Um espécime de celacanto capturado em Grand Comoro em 1956, agora em exibição no Museu de História Natural de Londres (Crédito: Curadores do Museu de História Natural)Curadores do Museu de História Natural
Um espécime de celacanto capturado em Grand Comoro em 1956, agora em exibição no Museu de História Natural de Londres (Crédito: Curadores do Museu de História Natural)

"[É uma] costa muito acidentada: muito swell, ondas, correntes - e tubarões", diz Ballesta. Pode ser possível morrer." E Outros ter Morreu tentando capturar este peixe indescritível em filme. No entanto, mesmo quando menino, Ballesta tinha o desejo de ultrapassar os limites da exploração oceânica. "Para ir mais fundo, por mais tempo, para explorar", diz ele. Foi esse impulso que levou Ballesta a se tornar um biólogo marinho, explorador, mergulhador profundo pioneiro e Fotógrafo subaquático multipremiado.

Fonte: BBC

Nota. Acho interessante e surpreendente a postura dos evolucionistas em declarar que foi achado um fóssil vivo. Se não fosse encontrado vivo, simplesmente seria dito que o mesmo é um exemplo do processo da evolução, ou seja, que fez parte de um estágio  do processo que gerou outras espécies modernas. Como foi encontrado vivo faz-se uma menção sobre a possibilidade de o mesmo ter evoluído. Afinal a espécie encontrada é um fóssil vivo ou não?  A questão que surge é que assim como esta espécie encontrada outras poderiam ainda estar vivas e  se estivessem poderiam ser consideradas apenas variedades diferentes e não animais que caracterizam os estágios do suposto processo da evolução das espécies.


Viva em Santidade no Tempo do Fim!