quinta-feira, 19 de setembro de 2024

A Engenharia complexa e perfeita do DNA

 


replicação do DNA é o processo de duplicação da molécula de DNA. Nele ocorre a separação das duas cadeias de nucleotídeos e a formação de cadeias complementares. A replicação ocorre antes da divisão celular, durante a interfase.

O processo de replicação inicia-se com a separação das duas fitas que formam a molécula de DNA. Em seguida, ocorre a ligação dos nucleotídeos livres no núcleo a um nucleotídeo correspondente em uma das fitas. Tem-se agora duas moléculas de DNA, constituídas por uma fita antiga, pertencente à molécula original, e uma fita nova. Esse processo é considerado, assim, semiconservativo.

A replicação do DNA ou duplicação do DNA é um processo de grande importância para a transmissão do material genético, pois, quando ocorre a divisão celular, esse material será dividido de forma igual entre as células-filhas. A replicação ocorre antes do início da divisão celular, durante a fase S da interfase.

Na replicação, a molécula de DNA será duplicada. As duas moléculas formadas serão constituídas por uma fita que pertencia à molécula original e uma fita recentemente sintetizada. Pelo fato de as novas moléculas serem constituídas por uma fita “antiga” e uma “nova”, esse processo é denominado semiconservativo. O processo de replicação é mediado por ação de algumas enzimas, como a helicase, responsável por desenrolar a hélice de DNA e separar as cadeias de nucleotídeos.

Processo de replicação do DNA

O processo de replicação inicia-se com a separação das duas fitas que formam a molécula de DNA, por meio da ação de enzimas, como a helicase. Isso ocorre em pontos em que existem sequências específicas de nucleotídeos, esses pontos são denominados origens de replicação. As enzimas que atuam nesse processo identificam-nos e ligam-se ao DNA, formando as chamadas “bolhas” de replicação.

Em células procarióticas, cujo DNA é circular, esse processo inicia-se em um único ponto. Em células eucarióticas, como na espécie humana, ele se inicia em diversos pontos. As diversas bolhas formadas fundem-se posteriormente, fazendo com que a replicação ocorra de forma mais rápida. O processo de replicação ocorre nos dois sentidos da fita de DNA. ...

Regulação do processo de replicação

O processo realizado com duas fitas-molde busca evitar erros de replicação. Quando isso ocorre, diversos mecanismos podem atuar buscando reparar o erro. Por exemplo, quando uma base liga-se de forma errônea à cadeia, enzimas identificam o erro e substituem a base. No entanto, dependendo do tipo de erro, o ciclo celular pode ser paralisado temporariamente ou permanentemente ou até mesmo a morte programada da célula, por apoptose, pode ser induzida.

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Nota. Na natureza, em especial, na microbiologia percebemos  evidências muito fortes da atuação de um designer. São detalhes minunciosamente estruturados, finamente elaborados, que a natureza por si só e sem intencionalidade não teria como produzir. Realmente a natureza fala por si de um Criador que planejou e elaborou sua maravilhosa obra.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Jeroboão e os Falsos Sistemas de Adoração

 


    Quando Salomão morreu seu filho Roboão passou a  reinar (I Reis 11-14; I Cron. 10). Não quis atender a solicitação de alguns líderes do povo para aliviar os impostos, mas ainda os intensificou. Jeroboão então resolveu liderar um movimento para dividir o reino de Israel, fundando uma outra capital ao norte, Samaria, que passou a ser a sede de seu governo. Israel passou a ser dividida entre o reino do sul, formado pelas tribos de Judá e Benjamin  e o reino do norte, formado pelas outras dez tribos.

    A princípio a atitude de Jeroboão pode ser entendida como justificável por atender a uma demanda popular por justiça social, contudo sua iniciativa contribuiu para a ruína de Israel, mais especificamente das dez tribos que o acompanharam neste novo reino. Neste caminho seu principal erro foi criar centros alternativos de adoração. Para desviar os israelitas do verdadeiro centro de culto em Jerusalém, Jeroboão edificou dois templos, um ao norte em Betel e outro mais ao sul em Dã. Estabeleceu sacerdotes ilegítimos no serviço de culto e agregou práticas idólatras nestes templos.

    O resultado desastroso é a prova de que nem sempre as "boas intensões" são suficientes. Devemos sempre  seguir a orientação profética da Palavra de Deus, não permitindo que conveniências pessoais e interesses próprios guiem nossas decisões. Jeroboão pode ser visto como alguém que fracassou por aderir a um sistema falso de adoração. Este sistema imitava em alguns aspectos o verdadeiro que se situava em Jerusalém, mas trazia em si elementos de culto que eram repugnantes a Deus.

    A proposta de Jeroboão podia estar repleta de bons argumentos, em poder, talvez, atrair  outros povos vizinhos para a religiosidade de Israel, mas o resultado foi  levar grande parte do povo de Israel para a idolatria e perdição. 

    Em outro contexto, a exortação apocalíptica com relação a Babilônia segue a mesma lógica. Babilônia deve ser interpretada como o conjunto de igrejas que descenderam da igreja de Roma, que mantêm  suas doutrinas  integralmente ou em parte. No tempo do fim o povo remanescente da profecia bíblica tem uma mensagem distintiva de reprovação a estas doutrinas, pregando a restauração das verdades da Palavra de Deus frente a apostasia que  ocorreu durante os longos séculos da Idade Média. (Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-5).

    Hoje, o povo de Deus se constitui num remanescente que se destaca pela obediência. (Mat. 7:21-23). 

"Nem todos que me chamam: ‘Senhor! Senhor!’ entrarão no reino dos céus, mas apenas aqueles que, de fato, fazem a vontade de meu Pai, que está no céu.  No dia do juízo, muitos me dirão: ‘Senhor! Senhor! Não profetizamos em teu nome, não expulsamos demônios em teu nome e não realizamos muitos milagres em teu nome?  Eu, porém, responderei: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim, vocês que desobedecem à lei." 

    Não basta defender o nome de Deus ou falar em amor, muitos serão enganados pelo falso sistema de adoração. Tão falso quanto sutil, que se possível for enganará até os escolhidos (Mat.24:24). A Besta maravilhará o mundo, com certeza por sua habilidade, carisma e uma falsa piedade. Aqueles que quiserem se manter firmes no lado de Deus terão de enfrentar toda a astúcia e engano de um sistema orquestrado por Satanás. 
    
    Se manter do lado do Senhor implica hoje numa decisão solene e de consequências eternas, porém nem sempre a mais agradável pela ótica da racionalidade carnal. Mais fácil é rumar com a maioria numa estrada larga e espaçosa, mas que conduz para a perdição (Mat.7:13-14). Se manter ao lado de Cristo implica, muitas vezes, em renunciar à comodidades, vantagens pessoais e a aplausos do mundo, mas que  redundará numa coroa de glória eterna. 

    





quinta-feira, 12 de setembro de 2024

E se o ChatGPT fosse o diabo?

 


    O padre Francisco Javier Bronchalo, da diocese de Getafe, Espanha, fez uma pergunta intrigante ao ChatGPT, uma ferramenta de inteligência artificial: “Se você fosse Satanás, como afastaria as pessoas da fé?” A resposta do ChatGPT viralizou. Ao receber a pergunta do sacerdote, a IA ofereceu uma resposta detalhada, listando sete estratégias que Satanás poderia usar para enfraquecer a fé das pessoas. Aqui estão os pontos levantados pelo ChatGPT:

1) Fomentar o individualismo extremo. Incentivar uma mentalidade centrada apenas no “eu” poderia desconectar as pessoas da comunidade, do amor ao próximo e, consequentemente, de Deus.

2) Sofrimento e desesperança. Ao colocar as pessoas em situações de sofrimento e tragédia, surgiria a dúvida sobre a bondade de Deus, abrindo espaço para o questionamento de Sua existência.

3) Distrair com superficialidade. Encher a vida das pessoas com distrações, como tecnologia e entretenimento, afastaria qualquer interesse pela espiritualidade ou por questionamentos mais profundos sobre a vida.

4) Promover o relativismo moral. Se tudo é relativo e não há verdades absolutas, a moral e os princípios religiosos podem ser diluídos, deixando o terreno da fé confuso e instável.

5) Cientificismo extremo. Elevar a ciência como única fonte válida de conhecimento, menosprezando o espiritual como supersticioso, limitaria o espaço para o divino e transcendente.

6) Escândalos e hipocrisia nas instituições religiosas. Expor ou até incentivar a corrupção e os escândalos dentro das instituições religiosas abalaria a confiança das pessoas, levando-as ao abandono da fé.

7) Divisão e conflito. Promover o ódio e a divisão entre os próprios crentes enfraqueceria o papel da religião como fonte de paz e reconciliação.

Fonte: Outraleitura

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

O que Ellen G. White escreveu sobre os sinais dos tempos!

 

Ellen G. White, uma das fundadoras da Igreja Adventista do Sétimo Dia, escreveu extensivamente sobre muitos aspectos proféticos, incluindo sinais dos tempos que antecederiam a volta de Jesus Cristo. Em algumas de suas obras, ela mencionou sinais de fogo e fumaça como eventos que podem estar relacionados aos sinais do fim dos tempos.

Aqui estão algumas citações e trechos relacionados:

1. Incêndios como Sinais do Fim

Ellen White mencionou eventos como incêndios e grandes tragédias como parte dos sinais dos tempos. Um exemplo importante é o incêndio de Chicago, que ela mencionou em suas obras:

"Deus tem um propósito ao permitir que essas calamidades visitem nossas cidades. Esses juízos são um de Seus meios para despertar homens e mulheres à percepção do perigo que correm. O fogo e as inundações estão destruindo propriedades e vidas humanas."
(Testemunhos para a Igreja, vol. 7, p. 82)

Nesse trecho, Ellen White vê grandes desastres, como incêndios, como advertências para as pessoas refletirem sobre suas vidas e seu relacionamento com Deus.

2. Fogo e Fumaça como Sinais do Juízo

Ela também escreveu sobre o uso de símbolos de fogo e fumaça em um contexto mais profético, associando-os ao julgamento de Deus sobre a Terra:

"O Senhor vai mostrar que Ele é Deus, e que Seu julgamento está por vir. Sinais serão dados nas estrelas, no sol, e na lua, e ‘fogo e colunas de fumaça’ aparecerão como prenúncios do grande e terrível dia do Senhor."
(Manuscript Releases, vol. 14, p. 91)

Aqui, ela está citando a profecia de Joel 2:30-31, que fala de sangue, fogo e colunas de fumaça como sinais que precederiam o grande dia do Senhor.

3. Desastres Urbanos e a Causa de Reformas

Ellen White muitas vezes ligou esses eventos ao chamado de Deus para o arrependimento e reforma, alertando que o tempo para isso estava se esgotando:

"Sinais de fogo e fumaça, terremotos, calamidades, e grandes destruições de vidas e propriedades são advertências de Deus para que as pessoas abandonem o mal e busquem a justiça."
(Manuscript Releases, vol. 21, p. 66)

Aqui, ela relaciona esses eventos catastróficos à necessidade de uma reforma moral e espiritual.

4. A Queda de Cidades e o Juízo Final

Ellen White advertiu sobre a destruição de grandes cidades no contexto do juízo final:

"Na Palavra de Deus são dadas advertências das terríveis cenas que estão por vir. Devemos estar cientes das calamidades que rapidamente se aproximam, quando vastas cidades serão destruídas e destruídas repentinamente por bolas de fogo, e nuvens de fumaça subirão para o céu."
(Eventos Finais, p. 112)

Nesse trecho, a destruição por fogo é um símbolo do juízo divino, e ela descreve isso como algo que acontecerá rapidamente e de maneira devastadora.

Contexto Profético

Ellen White acreditava que esses eventos serviriam para despertar a humanidade para a realidade do tempo do fim e a necessidade de buscar uma relação mais próxima com Deus.

Essas citações mostram que Ellen White interpretava eventos de destruição por fogo e sinais de fumaça como advertências e manifestações dos juízos divinos, frequentemente associando-os à proximidade da segunda vinda de Cristo.