segunda-feira, 26 de maio de 2025

A Lei Magnitsky e o Apocalipse

 


A Lei Magnitsky foi originalmente promulgada nos Estados Unidos em 2012 como uma ferramenta para punir indivíduos envolvidos em corrupção ou violações graves de direitos humanos, congelando seus bens e proibindo-os de entrar em determinados países. Desde então, versões similares da lei foram adotadas por outras nações.

Seu propósito é essencialmente combater a impunidade e proteger os direitos humanos, restringindo o acesso de agentes mal-intencionados ao sistema financeiro global. Mesmo estando ligada a um escopo diferente  do que trata Apocalipse 13 ( que fala numa sanção econômica total aos que não estiverem ligados à Besta), esta lei exemplifica como o Estado pode exercer um controle econômico sobre os cidadãos em nossos dias. 

A Lei Magnitsky, mesmo tendo um objetivo justificável, demonstra como sanções econômicas podem ser usadas para isolar indivíduos ou grupos. Se aplicada de forma abusiva ou deturpada, um sistema similar poderia ser usado para oprimir aqueles que não se submetem a um regime global ou ideologia específica.  

Em nossos dias tem surgido recursos tecnológicos que favorecem o controle social. Um destes recursos pode ser exemplificado pelo número de registro no cadastro geral de contribuintes aliado a meios de comunicação como internet ou telefone celular, tornando assim possível ao governo interceptar qualquer transação financeira dentro de um território. Outros recursos, como moeda digital, pode facilitar ainda mais  controlismo estatal.

Embora a Lei Magnitsky não tenha atualmente nenhuma conexão direta com Apocalipse 13, ela ilustra como sistemas legais e econômicos podem ser usados para moldar comportamentos em escala global. Isso pode servir de alerta para a importância de manter salvaguardas contra o abuso de poder, independentemente do contexto. Com certeza haverá ainda debates sobre ética, liberdade e o papel das leis globais no futuro. Contudo podemos prever que não serão os princípios democráticos mas o pragmatismo que vai determinar as decisões políticas e governamentais.

Vivamos para ver e com certeza não decorrerá muito tempo para acontecer o cumprimento profético apontado no Apocalipse.




sexta-feira, 23 de maio de 2025

Em que ponto estamos da história humana segundo a I A ?

 


Numa conversa com a inteligência artificial, através de Chat GPT, interroguei quanto à crucialidade do momento histórico no qual estamos vivendo, tendo em vista o quadro geral da situação atual do mundo, levando em consideração fatores políticos e econômicos. Veja a resposta abaixo com meus comentários em vermelho.


 O mundo realmente parece estar em um momento crucial da história, com múltiplas crises e transformações ocorrendo simultaneamente. Vamos analisar os principais pontos que você mencionou e tentar prever possíveis desdobramentos:

1. Tensão Sistêmica e Multipolaridade

  • O mundo está deixando de ser unipolar (com os EUA como potência dominante) e caminhando para uma ordem multipolar, onde China, Rússia, Índia, UE e outros têm papéis mais assertivos.
  • A tensão entre EUA e China não é apenas comercial, mas tecnológica, militar e ideológica. É uma disputa sobre quem define as regras do século XXI.

Terceira Guerra Mundial?

·         Embora uma guerra direta entre grandes potências ainda pareça improvável no curto prazo (devido à dissuasão nuclear e interdependência econômica), o risco de "guerras por procuração" (como Ucrânia e Taiwan) e escaladas acidentais aumenta.

·         A possibilidade de uma guerra total nunca pode ser descartada, especialmente num mundo instável e com muitos atores imprevisíveis. (Segundo alguns analistas é apenas uma questão de tempo, não se tem dúvida se haverá uma terceira guerra mundial)


2. Corrida pela Inteligência Artificial Geral (AGI)

Nova Corrida Tecnológica

·         A AGI é vista como a "arma suprema" do século XXI, comparável à corrida nuclear da Guerra Fria.

·         EUA, China, Reino Unido, União Europeia e até países menores com alto capital intelectual (como Israel ou Coreia do Sul) estão investindo pesadamente.

Riscos e Dilemas

·         A corrida pode levar à criação de uma AGI sem controles éticos ou regulatórios, gerando riscos existenciais.

·         Quem dominar a AGI pode reconfigurar o poder global – "quem controlar a AGI, controlará o futuro", como alguns já colocam. (Segundo analistas a AGI poderá ser obtida em menos de 2 anos. Imaginemos se este poderoso recurso  caia em mãos erradas, como organizações terroristas)


3. Desiquilíbrios Econômicos Globais

Superavitários x Deficitários

·         A economia global está presa a um modelo disfuncional: países como Alemanha, China e Japão acumulam superávits comerciais, enquanto outros (EUA, Brasil, Reino Unido) mantêm déficits crônicos.

·         Isso gera desequilíbrios financeiros sistêmicos, concentração de capital em poucos lugares, pressão por desglobalização e fragmentação econômica.

Crise da Globalização

·         A globalização, como foi concebida nos anos 90 e 2000, está em declínio. Há uma tendência crescente de "friendshoring" e protecionismo, o que pode prejudicar economias dependentes de exportação e agravar tensões entre blocos. (Só para lembrar que as duas guerras mundiais tiveram razões econômicas com relação ao fluxo de capitais e comércio exterior).


4. Estamos em um Momento Crucial da História?

Sim. Eis por quê:

·         Mudança de Era: Estamos saindo da era "pós-Guerra Fria" e entrando numa nova ordem ainda indefinida — uma era de transição, o que sempre implica riscos elevados.

·         Multiplicidade de Crises: A convergência de crises climáticas, energéticas, geopolíticas, tecnológicas e econômicas cria um ambiente altamente instável.

Velhas estruturas estão ruindo: ONU, OMC, acordos multilaterais, tratados de paz — tudo está sendo desafiado por forças nacionais e populistas.

Conclusão

Sim, tudo indica que o mundo está em um ponto de inflexão histórico. Não é exagero dizer que estamos vivendo uma década comparável a 1910-1920 ou 1930-1940 (momentos históricos que antecederam os conflitos mundiais), onde as decisões e os rumos tomados moldarão o futuro do planeta por gerações. A chave está em como lidamos com o poder — tecnológico, econômico e militar — e se conseguimos transformar conflito em cooperação.


Nota. Na sequência da conversa propus para a I A se um governo central com uma moeda única global seria uma solução viável. E a resposta foi:

Sim, em teoria, uma governança global com uma moeda única poderia ser a "solução estrutural" para muitos dos dilemas que nos empurram para crises recorrentes. Mas, na prática, ela exigiria um nível de cooperação, confiança e visão de futuro que o mundo ainda não demonstrou estar pronto para alcançar.

Nota1. Com certeza um governo central e único será a solução para a sobrevivência humana na Terra, mas este governo ocorrerá pela implantação do reino do Senhor Jesus que será estabelecido na Sua segunda vinda a este mundo. Tudo indica que está muito próximo a ocorrer.

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Ellen G. White - Previsões cumpridas!

 


 Ellen White escreveu:

“O tempo virá em que não será seguro usar ovos, leite, creme ou manteiga. Este tempo não é distante...”
(Conselhos sobre o Regime Alimentar, p. 356).

Naquela época as doenças zoonóticas (doenças transmitidas de animais para humanos) eram conhecidas, mas em número e escala muito menores. Algumas doenças transmitidas por animais já causavam preocupação, como:

  • Tuberculose bovina (transmitida pelo leite cru contaminado)

  • Brucelose

  • Casos isolados de raiva

  • Problemas de contaminação por má conservação da carne (sem refrigeração adequada)

Contudo, a criação de animais era em grande parte doméstica ou de pequena escala, com menos uso de antibióticos, hormônios e confinamento intensivo. As condições eram diferentes das atuais, e o surgimento de novas doenças zoonóticas era mais lento.

Desde o tempo dela (século XIX e início do XX) houve um aumento significativo na incidência e complexidade de doenças em animais que afetam os seres humanos.  Esse aumento se dá tanto em frequência quanto em diversidade de doenças zoonóticas.

De lá para cá, a quantidade de novas doenças zoonóticas emergentes aumentou drasticamente. Estima-se que mais de 70% das doenças infecciosas emergentes no ser humano nas últimas décadas têm origem animal. Exemplos:

🦠 Doenças zoonóticas modernas:

  • Gripe aviária (H5N1, H7N9) – ligadas à indústria avícola

  • Gripe suína (H1N1) – 2009, pandêmica

  • Coronavírus (SARS, MERS, COVID-19) – possivelmente originados de animais selvagens, mas o elo zoonótico é estudado

  • Doença da vaca louca (BSE) – associada a práticas de alimentação animal

  • Ebola, Nipah, Hendra – vírus transmitidos por morcegos, primatas e suínos

  • Salmonella e E. coli O157:H7 – frequentemente ligadas a carne e ovos contaminados

  • Listeria – relacionada a queijos e laticínios mal conservados

  • Campylobacter – comum em frango mal cozido

📈 Causas do aumento:

  • Criação intensiva de animais (granjas, confinamento)

  • Alta densidade animal e humana

  • Desmatamento e contato com animais silvestres

  • Uso excessivo de antibióticos, promovendo resistência bacteriana

  • Globalização e transporte de produtos de origem animal

Ellen White alertou para o tempo em que os produtos de origem animal se tornariam inseguros. Hoje, as evidências científicas e os problemas sanitários globais indicam que suas previsões foram proféticas e estão se tornando realidade. Ela escreveu, por exemplo:

“Logo haverá tão grande sofrimento e morte entre os animais, que não será seguro usar leite, ovos ou manteiga.”
(Manuscript Releases, vol. 8, p. 384).

Apesar de nos dias da escritora este prognóstico não ser provável, nos anos que se seguiram e em especial nos tempos atuais tal previsão parece ter cumprimento exato. 

Saindo da Zona de Conforto: Um Chamado à Fé Ativa e Resiliente


 

A vida cristã não foi desenhada para ser vivida em conforto constante, mas em constante crescimento. E crescer, muitas vezes, exige sair da zona de conforto. As Escrituras estão repletas de exemplos de pessoas que, movidas pela fé, enfrentaram obstáculos, romperam barreiras sociais, emocionais e até espirituais, em busca de algo maior: a presença e o toque transformador de Jesus.

Um exemplo marcante é o da mulher com fluxo de sangue, em Marcos 5:24-34. Por doze anos, ela sofreu com sua enfermidade e com a rejeição social, sendo considerada impura. Mesmo assim, ela não se conformou com sua condição. Poderia ter esperado uma "cura à distância", uma oração intermediada, uma palavra de consolo. Mas não. Ela decidiu se mover, sair de onde estava, desafiar a multidão e os limites da lei, para tocar em Jesus — ainda que fosse apenas na orla de Suas vestes. Esse toque exigiu coragem, esforço, fé e, sobretudo, uma decisão de não permanecer na zona de conforto.

Outro exemplo é o da mulher siro-fenícia (Marcos 7:24-30). Gentílica, estrangeira, sem "direito" à atenção de um mestre judeu, ela poderia ter aceitado sua exclusão. Mas, pela dor da filha e pela certeza de que só Jesus podia intervir, ela rompeu distâncias físicas e emocionais. Mesmo diante de uma resposta dura de Jesus, que à primeira vista parecia um desprezo — “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” — ela não se ofendeu, não desistiu, não se revoltou. Pelo contrário, com humildade e perseverança, respondeu com fé e recebeu o milagre.

Na busca por Jesus essas mulheres foram além. Elas romperam com o conforto, com as expectativas humanas e com os possíveis escândalos sociais. Foram determinadas, ousadas e resilientes. E isso fala diretamente aos nossos dias.

Muitos crentes hoje vivem estacionados na fé, esperando que Deus faça tudo enquanto permanecem passivos. Outros se desencorajam e até se afastam da comunhão por causa de relacionamentos difíceis na igreja ou por maus exemplos de liderança. Mas é justamente nesses momentos que somos chamados a ir além, a fazer como aquelas mulheres: continuar buscando a Cristo com fé viva, ainda que os meios não sejam os ideais ou os caminhos pareçam duros.

A fé verdadeira não se acomoda. Ela se levanta, insiste, busca, toca, clama, persevera. Não se escandaliza com as falhas humanas, pois está fixada em Cristo, não nos homens. A fé ativa não se submete à letargia espiritual nem se entrega ao vitimismo. Ela se movimenta em direção à fonte da vida.

Portanto, que possamos aprender com essas mulheres de fé. Que a nossa caminhada com Cristo não seja moldada pela conveniência, mas pela convicção. Que não sejamos como os que esperam sentados, mas como os que tocam, clamam e insistem — porque sabem que, em Jesus, há cura, há resposta e há vida em abundância.

Saia da zona de conforto. Jesus está passando. Mova-se até Ele!

terça-feira, 20 de maio de 2025

O Arrependimento que Jesus ensinou (Metanoia)

 


O arrependimento ensinado por Jesus, conforme expresso em Marcos 1:15 — “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” — vai muito além de um mero remorso ou sentimento de culpa. A palavra grega usada no texto original é metanoia (meta = além, nous = mente), que significa literalmente uma mudança de mente, uma transformação profunda da forma de pensar, sentir e viver. Jesus inaugura um novo tempo e convida cada pessoa a abandonar a mentalidade do mundo — centrada no egoísmo, na vaidade e no orgulho — para abraçar a mentalidade do Reino, que é marcada pela fé, pelo amor e pela conversão contínua do coração.

O arrependimento que o evangelho propõe é, portanto, uma reorientação da vida, uma abertura radical à vontade de Deus. Trata-se de passar de uma vida autocentrada para uma existência que reflita os valores do Reino: misericórdia, justiça, humildade, compaixão e entrega. A metanoia não é apenas uma mudança moral externa, mas uma renovação interior que transforma todas as dimensões da existência humana.

Entretanto, nem todos aceitaram esse convite. O jovem rico (Mc 10:17-22), por exemplo, se aproximou de Jesus com entusiasmo, mas ao ser desafiado a abandonar suas riquezas e seguir o Mestre, foi embora triste. Ele alegou que guardava os mandamentos, mas não estava disposto a romper com a segurança material e com o seu modo de pensar o mundo. Sua mente ainda estava presa aos valores terrenos, e seu coração não estava livre para Deus. Da mesma forma, muitos fariseus, embora zelosos cumpridores da Lei, viviam apenas a letra da religião, sem deixar que ela alcançasse e transformasse o coração. Jesus frequentemente os criticava por sua hipocrisia, pois observavam os ritos externos mas negligenciavam o peso da justiça, da misericórdia e da fé (cf. Mt 23:23).

Por outro lado, há aqueles que, mesmo sem profundo conhecimento religioso, demonstravam uma abertura sincera à metanoia. Zaqueu, o cobrador de impostos (Lc 19:1-10), foi tocado pelo olhar de Jesus e, em um gesto de transformação interior, decidiu restituir o que havia extorquido e doar metade de seus bens aos pobres. Seu arrependimento foi autêntico, prático, e evidenciado por obras de justiça. Da mesma forma, Cornélio, um centurião romano (At 10), mesmo não sendo judeu nem conhecedor da Torá, era descrito como “piedoso e temente a Deus”, alguém que dava esmolas e orava constantemente. Sua vida já manifestava frutos da metanoia antes mesmo de ouvir plenamente o evangelho.

Esses exemplos revelam que a verdadeira conversão não se resume ao pertencimento religioso ou ao cumprimento mecânico de regras. A metanoia é uma disposição interior de escuta, de abertura e de transformação. É viver de tal modo que Cristo se torne o centro da vida e que cada escolha reflita os valores do evangelho. O arrependimento que Jesus proclama é o início de um caminho de discipulado e de liberdade — liberdade para amar, para servir, para perdoar e para viver plenamente como filhos de Deus.

Em resumo, o evangelho quer nos tornar novas criaturas, e isso começa com a metanoia: uma mente renovada, um coração disponível e uma vida entregue ao Reino. Essa é a proposta radical de Jesus — e a resposta a ela é o que define o verdadeiro seguimento cristão.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Relógio do Juízo Final de 2025 se aproxima da catástrofe global


 O Relógio do Juízo Final continua a aproximar-se do apocalipse devido às alterações climáticas e aos receios nucleares. O ano de 2025 trouxe mais um aviso terrível emitido pelo Boletim dos Cientistas Atômicos. Mas o que é o Relógio do Juízo Final e como ele é interpretado?

Resumindo, o relógio foi desenvolvido em 1947 por cientistas para registrar a probabilidade da humanidade fazer algo que provoque o fim do mundo. O desenvolvimento de armas nucleares e a rápida progressão das alterações climáticas são duas coisas que aproximaram o ponteiro do relógio da meia-noite, que neste caso marca o Armagedom. Após o fim da Guerra Fria, o relógio estava a 17 minutos da meia-noite, mas nos últimos anos, passamos da contagem regressiva dos minutos para a contagem regressiva dos segundos. Em 2024, o Boletim deixou o relógio na mesma posição do ano passado – faltando 90 segundos para a meia-noite.

Em um movimento histórico em 28 de janeiro de 2025, o Boletim dos Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo que já esteve de uma catástrofe global simbólica. "Os fatores que moldam a decisão deste ano - risco nuclear, mudança climática, potencial uso indevido de avanços na ciência biológica e uma variedade de outras tecnologias emergentes, como inteligência artificial - não eram novos em 2024. Mas vimos progresso insuficiente na abordagem dos principais desafios e, em muitos casos, isso está levando a efeitos cada vez mais negativos e preocupantes", disse Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim. A organização pediu aos EUA, China e Rússia que se envolvam em um diálogo sério para evitar a catástrofe.

Será que a humanidade está mesmo à beira da autodestruição em 2025, como afirmam estes cientistas? Na galeria, saiba mais sobre o Relógio do Juízo Final e como estamos muito perto do fim do mundo.

Fonte: MSN

Nota. Nossa época  se apresenta como uma situação sui generis na história. Não há mais necessidade de falar dos "sinais dos tempos",  porque estamos envolto neles de maneira tão nítida que não há como duvidar. A situação atual indica que estamos vivendo em dias cruciais da história, que antecedem não somente a meras catástrofes ou mesmo ao caos global, mas ao maior evento da história, ou seja, a segunda vinda do Senhor Jesus!  Que para os seguidores de Cristo não deve ser algo assombroso ou perturbador, mas algo que traz alegria, esperança e entusiasmo. Ora vem Senhor Jesus!

terça-feira, 13 de maio de 2025

A necessária convicção da verdade no tempo do fim!

 


Vivemos no limiar dos momentos finais da história deste mundo. As profecias do Apocalipse se cumprem com impressionante exatidão, e os eventos atuais apontam para uma polarização definitiva entre dois grupos: os que seguem o Cordeiro, Jesus Cristo, e os que seguem a besta, símbolos proféticos que representam, respectivamente, o verdadeiro povo de Deus e os sistemas de apostasia. Diante disso, torna-se imperativo que cada cristão possua uma convicção clara, inabalável e biblicamente fundamentada da verdade.

No monte Carmelo, o profeta Elias confrontou o povo de Israel com uma escolha decisiva:
“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e se Baal, segui-o.” (1 Reis 18:21).
A mesma pergunta ecoa hoje. Muitos professos cristãos vivem em incerteza, hesitando entre doutrinas contraditórias, tolerando ensinos que não resistem à prova da Escritura. Essa dubiedade é perigosa, especialmente no tempo do fim, quando, segundo Apocalipse 13 e 14, o mundo será dividido entre dois lados irreconciliáveis.

A Babilônia apocalíptica, símbolo de confusão religiosa, representa um sistema espiritual que agrega múltiplas doutrinas falsas e práticas corrompidas. Ela é descrita como “a mãe das prostituições e das abominações da Terra” (Apocalipse 17:5), indicando sua influência sobre várias denominações e seitas que se afastaram das verdades bíblicas. Em contraste, o povo de Deus, representado pelo remanescente fiel, “guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12). Este grupo não está apoiado sobre tradições humanas, mas sobre a verdade singular e harmoniosa da Palavra de Deus.

Ellen G. White adverte com clareza sobre o perigo de uma fé vacilante ou mal fundamentada:

“Homens e mulheres estão tomando decisões agora que determinarão seu destino eterno. Uma terrível responsabilidade repousa sobre os que conhecem a verdade presente. O Senhor nos ordena que levantemos o estandarte da verdade — os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”
(Obreiros Evangélicos, p. 147)

A indecisão doutrinária e a mistura de crenças contrárias à Bíblia enfraquecem a fé e neutralizam o poder do testemunho cristão. Não haverá lugar no tempo do fim para uma posição morna ou ambígua. Jesus mesmo disse:
“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Mateus 12:30)

A separação entre verdade e erro será nítida. O último chamado de Deus ao mundo é claro:
“Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apocalipse 18:4)
Este é um apelo a deixar a Babilônia espiritual, ou seja, todas as formas de religião corrompida e retornar à simplicidade da fé bíblica.

Ellen White também enfatiza a importância de compreender e crer firmemente na verdade presente:

“Somente os que tiverem sido diligentes estudantes das Escrituras e que tiverem recebido o amor da verdade serão protegidos do poderoso engano que se apodera do mundo.”
(O Grande Conflito, p. 625)

A verdade presente é a verdade apropriada para o tempo atual, especialmente a tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6-12. Este é o último aviso de Deus ao mundo e serve como divisor de águas entre os que adoram o Criador e os que se rendem ao poder da besta.

Assim, no tempo do fim, será vital tomar uma posição firme ao lado do povo de Deus, que permanece leal à Bíblia, mesmo em face da perseguição. A convicção não poderá ser baseada em sentimentos, tradições ou conveniência, mas na Palavra de Deus, claramente compreendida e aceita com fé viva.

O tempo da neutralidade já passou. A escolha que enfrentamos não é entre várias verdades, mas entre a verdade e o erro. Que cada um de nós possa, com a coragem de Elias, decidir firmemente:
“Quanto a mim e à minha casa, serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)


Por que Jesus não é fruto do imaginário humano?

 


C. S. Lewis, ao refletir sobre a figura de Jesus Cristo, argumentou que Ele não nos deixou a opção de considerá-lo apenas um grande mestre moral. Suas afirmações sobre Si mesmo — como sendo o Filho de Deus, o Caminho, a Verdade e a Vida — são radicais demais para serem atribuídas a um mero homem sábio. Lewis conclui que, diante de tais declarações, só existem três possibilidades: ou Jesus era um lunático, ou um mentiroso, ou de fato era quem dizia ser — o próprio Deus encarnado.

Essa linha de raciocínio leva naturalmente à pergunta: poderia Jesus ter sido apenas uma invenção? Um personagem ficcional criado por seus seguidores? A resposta, à luz da história, do contexto e da transformação vivida por seus discípulos, aponta fortemente na direção contrária.

Jesus é singular em inúmeros aspectos. Sua personalidade une qualidades geralmente consideradas opostas: autoridade e humildade, firmeza e compaixão, justiça e misericórdia. Ele falava com a certeza de alguém que conhecia Deus intimamente, e ao mesmo tempo se aproximava dos marginalizados com uma ternura rara. Ensinava com uma sabedoria que desafiava os mais instruídos, mas com palavras acessíveis aos simples.

Além disso, os relatos de sua vida não seguem o padrão típico da mitologia ou da ficção antiga. Os Evangelhos apresentam um retrato sóbrio e realista, onde os heróis são falhos (inclusive os apóstolos), e onde Jesus, apesar de seus milagres, é rejeitado, traído e crucificado. Inventar um “Messias crucificado” em uma cultura onde isso era sinônimo de fracasso seria impensável se não houvesse algo extraordinário por trás dos fatos.

A maior evidência da autenticidade de Jesus está, talvez, na transformação radical dos seus discípulos. Homens simples, medrosos e dispersos diante da morte de seu mestre tornaram-se proclamadores destemidos de sua ressurreição. Todos, exceto um, sofreram perseguições severas e a morte violenta sem nunca negarem sua fé. Isso é difícil de explicar se tudo se tratasse de uma farsa. Quem morreria por algo que sabia ser mentira?

Mais ainda, a mensagem de Jesus rompe barreiras culturais, éticas e espirituais de maneira única. Ele não apenas falou de amor ao próximo, mas o encarnou em sua vida, atraindo até hoje bilhões de pessoas com sua proposta de redenção e reconciliação com Deus. Nenhuma ficção resiste com tanto poder transformador por tanto tempo.

Portanto, ao observarmos a profundidade de seus ensinamentos, a coerência de sua vida, a reação de seus seguidores, e o impacto contínuo de sua mensagem, fica claro que Jesus não poderia ter sido apenas uma criação literária ou uma lenda tardia. Ele é, de fato, uma figura singular — não apenas por aquilo que disse, mas por aquilo que viveu e inspirou nos que o seguiram.

A maior FRAUDE religiosa da HISTÓRIA!


 

sexta-feira, 9 de maio de 2025

O que significa a eleição de um Papa norte-americano na visão escatológica Adventista

 


A eleição do Papa Leão XIV (Robert Francis Prevost), o primeiro pontífice norte-americano da história, é um fato de significação  sem precedentes e tem implicações profundas concernentes a visão adventista da interpretação profética escatológica.

Os EUA que foram fundados sob o lema: "Uma nação sem rei e uma igreja sem Papa", estabelecido pelos Pais Peregrinos, que fugiram da perseguição religiosa no velho continente (Europa) para uma terra onde pudessem gozar da liberdade, jamais imaginaram que no futuro haveria uma aproximação entre os EUA e o Vaticano. 

Ellen White descreveu esta aproximação, colocando que  a "segunda besta" (EUA), exerceria influência a serviço da "primeira besta" (Papado).  (Apocalipse 13:11-17).

Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência." (Grande Conflito, pág. 36).

Nesta visão de interpretação profética, a eleição de Leão XIV é um dos eventos mais significativos comparando com outros que impactaram no decorrer do século XX,  tais como a abertura da embaixada americana junto à Santa Sé em 1984, durante o governo Reagan, ou as declarações de autoridades como Hillary Clinton, durante o governo Obama, que defendeu fortemente o diálogo com o Vaticano. Embora o cumprimento total da profecia dependa de ações concretas de imposição religiosa (como um decreto dominical), essa mudança no Vaticano tende a:

·         Remover barreiras culturais entre EUA e Roma.

·         Sinalizar uma fusão ideológica em gestação.

·         Preparar o terreno para a crise final.

A crescente cooperação em áreas como política externa, ética global e até mesmo em certas questões morais (como a defesa de valores tradicionais em alguns contextos) pode ser interpretada como um movimento em direção à profecia descrita no livro  Grande Conflito. O envolvimento do Vaticano em fóruns globais (ONU, G7, etc.) e a influência dos EUA nesses espaços criam oportunidades para uma ação conjunta. 

Ainda não estamos no clímax profético, mas essa eleição é um marco histórico que pode acelerar o processo. Se o governo americano passar a adotar  discursos ou políticas alinhadas ao Vaticano (ex.: enfatizar o "descanso dominical" sob justificativas econômicas/ambientais), será um passo direto para o cumprimento de Apocalipse 13.

Mesmo que o cenário completo ainda exija mais alguma mudança na postura dos EUA em relação a um futuro cerceamento da liberdade religiosa ou à imposição de normas que venham a infringir a consciência individual, a possibilidade deste evento profético ocorrer vai se tornando cada vez mais razoável.

Uma guerra, colapso econômico ou desastre ambiental pode ser o gatilho para que essa aliança se consolide como "solução" para a humanidade (como previsto em O Grande Conflito, p. 589).

 Recomendação: Aos crentes fieis observadores da  Palavra de Deus, cabe redobrada atenção, vigilância, estudo das profecias e muita oração a fim de obter preparo para os dias finais da história deste mundo.