quinta-feira, 31 de outubro de 2024

As 95 teses de Martinho Lutero !

 


  Em 31 de outubro de 1517,  Martinho Lutero fez o memorável feito de afixar na porta da igreja de Wittemberg suas 95 teses que contestavam a ordem religiosa de então. Este é um marco memorável  da Reforma Protestante por vários motivos:

  1. Crítica ao Sistema de Indulgências: Lutero questionou a prática da Igreja Católica de vender indulgências — documentos que, segundo a Igreja, reduziriam o tempo de uma pessoa no purgatório. Ele considerava essa prática uma exploração financeira dos fiéis, algo que estava em desacordo com o verdadeiro espírito do evangelho e da salvação pela fé.

  2. Ênfase na Salvação pela Fé: As Teses defendiam que a salvação era um dom de Deus, recebido pela fé em Cristo, e não algo que poderia ser comprado ou conquistado por obras. Essa ideia se tornou um dos pilares da teologia protestante.

  3. Uso de Linguagem Acessível: Lutero escreveu as Teses em latim para o debate acadêmico, mas rapidamente foram traduzidas para o alemão e impressas, o que permitiu que alcançassem um público muito mais amplo. Isso foi facilitado pela invenção da imprensa, que ajudou a espalhar suas ideias pela Alemanha e pela Europa.

  4. Desafio à Autoridade Papal: Ao criticar a venda de indulgências, Lutero questionou também a autoridade do papa, que apoiava essa prática. Isso desencadeou um movimento de crítica à hierarquia da Igreja Católica e gerou um debate sobre a interpretação das Escrituras.

  5. Início do Movimento Protestante: As 95 Teses desencadearam um movimento de reforma na Igreja que, eventualmente, levou à divisão do cristianismo ocidental entre católicos e protestantes. Esse movimento não apenas reformou a prática religiosa, mas também teve um impacto profundo na sociedade, política e economia da Europa.

    A gigantesca obra realizada por Lutero foi apenas um passo importante no custoso processo de retorno às verdades bíblicas, que  ainda se delongaria por alguns séculos. Neste processo  houve a participação de diferentes lideranças e importantes  movimentos, tais  como: os Batistas, Metodistas e Adventistas, entre outros. 
   É lamentável  que na atualidade haja um esforço para anular as conquistas do grande movimento de Reforma. Recentemente  vimos uma celebração que comemorava o aniversário de 500 anos da história do movimento, no entanto também anunciava o seu encerramento.  
    Um movimento que mudou a visão da religião cristã para milhões de pessoas e que envolveu muito sacrifício e esforço para os seus pioneiros, não pode ser simplesmente enterrado  ou menosprezado como sendo mais um evento que vai para a lata de lixo da história.
    Esta postura é decorrente dos esforços do Vaticano em desconstruir o legado dos reformadores, bem como da desvalorização das verdades bíblicas por parte da teologia liberal. 

     No final dos tempos a questão da fidelidade à Palavra de Deus, bem como o comprometimento com a verdadeira adoração será o divisor de águas entre o povo de Deus e os seguidores da besta de Apocalipse 13.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Adventismo 180 anos de história !

 


Nesta semana o movimento Adventista completou, no dia 22 de outubro, 180 de história. Abaixo está uma resenha disponibilizada pelo ChatGPT, contando o surgimento e contexto histórico deste movimento que deu origem à Igreja Adventista do Sétimo Dia.

O surgimento do adventismo tem uma relação significativa com os movimentos avivacionistas que ocorreram nos Estados Unidos no século XIX. O adventismo, mais especificamente o adventismo do sétimo dia, surgiu como parte de um movimento religioso mais amplo de reavivamento espiritual, que influenciou muitas denominações e grupos religiosos durante aquele período.

 

1. O Contexto dos Movimentos Avivacionistas

O Segundo Grande Despertar (ou Segundo Grande Avivamento), que aconteceu entre o final do século XVIII e meados do século XIX, foi um movimento de reavivamento protestante que afetou profundamente os Estados Unidos. Este movimento enfatizou a conversão pessoal, o retorno à vida espiritual ativa e um senso de urgência em relação à salvação. Durante o Segundo Grande Despertar, muitos pregadores itinerantes e evangelistas chamavam as pessoas ao arrependimento, ao estudo das Escrituras e à preparação para o retorno de Cristo.

Entre os aspectos marcantes desse avivamento estavam:

  • Foco no milenarismo (a crença no retorno iminente de Cristo para estabelecer o Seu reino);
  • Pregações emocionais e participativas, muitas vezes em grandes acampamentos ao ar livre;
  • Ênfase no estudo da Bíblia, especialmente no que diz respeito à profecia.

 

2. Movimento Millerita

Dentro desse contexto de avivamento, surge o movimento millerita, que foi fundamental para o desenvolvimento do adventismo. O líder desse movimento, William Miller, um fazendeiro batista, começou a estudar intensamente as profecias bíblicas, especialmente as do livro de Daniel, e concluiu que Jesus retornaria à Terra por volta de 1843 ou 1844.

A mensagem de Miller, que se alinhava com o clima de expectativa do Segundo Grande Despertar, ganhou muitos adeptos e se espalhou amplamente por meio de pregações e publicações. Os seguidores de Miller passaram a ser chamados de "adventistas", devido à ênfase no advento (ou segunda vinda) de Cristo.


3. O "Grande Desapontamento"

Quando a data prevista por William Miller passou sem o retorno de Cristo (em 22 de outubro de 1844), muitos dos seus seguidores ficaram profundamente desapontados, evento que ficou conhecido como o Grande Desapontamento. Alguns abandonaram completamente o movimento, enquanto outros buscaram entender o que havia ocorrido de forma diferente. Essa busca por respostas resultou em uma nova interpretação da profecia bíblica, o que levou ao surgimento de diferentes grupos adventistas.


4. Formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Entre os que permaneceram fiéis à mensagem adventista, um grupo emergiu como a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Este grupo, liderado por pessoas como Ellen G. White, Joseph Bates e James White, reinterpretou o evento de 1844, concluindo que, em vez de Cristo retornar fisicamente à Terra naquela data, Ele teria iniciado uma obra de "juízo investigativo" no céu, preparando-se para Sua segunda vinda. Além disso, adotaram a observância do sábado (o sétimo dia da semana) como o verdadeiro dia de descanso bíblico.

Ellen G. White tornou-se uma das principais figuras do movimento, afirmando ter visões e orientações proféticas que ajudaram a formar a teologia e a prática do adventismo do sétimo dia.


5. Relação com o Avivamento

O adventismo, especialmente o adventismo do sétimo dia, foi claramente moldado pelas influências avivacionistas do século XIX, em aspectos como:

  • O foco no retorno iminente de Cristo, que era uma das principais mensagens do Segundo Grande Despertar.
  • A importância do estudo pessoal da Bíblia e das profecias, características fundamentais tanto do movimento millerita quanto dos adventistas.
  • A ênfase na experiência religiosa pessoal, especialmente nas visões e no sentido de missão, como evidenciado nas visões de Ellen G. White e na importância da pregação e do evangelismo dentro da denominação.

Além disso, o adventismo compartilha com os movimentos avivacionistas uma abordagem de reforma moral e espiritual, incluindo a preocupação com a temperança (abstinência de álcool, tabaco, etc.), saúde, e a vida em conformidade com os mandamentos bíblicos.

Conclusão

O adventismo do sétimo dia e o movimento adventista como um todo nasceram em grande parte do mesmo fervor religioso que deu origem a muitos outros movimentos durante o Segundo Grande Despertar. O avivamento espiritual e o foco na iminência do retorno de Cristo foram catalisadores chave para o surgimento do adventismo. Portanto, existe uma conexão clara entre o adventismo e os movimentos avivacionistas, com ambos se alimentando de um clima de renovação espiritual e um desejo por maior entendimento das profecias bíblicas.


Fonte: ChatGPT


quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Quão Grande és Tu Senhor!

 


    Quando erguemos a nossa cabeça e contemplamos os astros e a grandeza das órbitas que lhes contêm  ficamos assombrados. São bilhões de conjuntos de corpos celestes com características e formações peculiares, muitos de uma beleza estonteante, dentro de uma teia de atração e movimento. A escala das distâncias entre as estruturas  são alucinantes. A pequenez do que somos e do próprio planeta que nos abriga nos choca profundamente. 

    É fascinante perceber Deus como autor e mantenedor do Universo. Sobretudo saber que este Ser que administra estas estruturas maravilhosas também se relaciona conosco pessoalmente.  Por se relacionar e amar, este Ser é ainda mais maravilhoso do  que tudo o que criou e existe no Universo!

    Observando o céu  numa noite estrelada o salmista Davi declarou: "Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o visites?" (Salmo 8:3,4).





Ex-muçulmano compartilha a forma radical como encontrou Jesus

 


terça-feira, 22 de outubro de 2024

Leite vegetal é uma boa opção ao de vaca ?

 


Será que bebidas produzidas com soja, amêndoa, arroz, ervilha ou castanha de caju são melhores para o meio ambiente e para a saúde?Com 75% da população global sendo intolerante à lactose e as preocupações com o meio ambiente em alta, os leites à base de plantas surgiram como uma alternativa viável aos produtos lácteos nos últimos anos. É um setor global de 20 bilhões de dólares (R$ 113,3 bilhões), com vendas que devem dobrar na próxima década.

As alternativas vegetais, constituem o maior segmento do mercado à base de plantas nos EUA, com vendas de 2,9 bilhões de dólares (R$ 16,4 bilhões) no ano passado. As bebidas à base de plantas representaram cerca de 15% do total das vendas de leite nos EUA, e quase metade dos lares do país comprou leite à base de plantas em 2023.

No entanto, em um estudo recente com 219 tipos de leites vegetais, cientistas do Centro de Coordenação de Nutrição da Universidade de Minnesota descobriram que eles oferecem menos benefícios nutricionais do que o leite de vaca. Incluindo menos cálcio e vitamina D.

Pegadas de carbono diferentes

Como a criação de gado está ligada ao desmatamento e às emissões de metano, o consumo de produtos lácteos também tem implicações ambientais e climáticas.

A média das emissões de gases de efeito estufa por litro associadas aos leites de soja, aveia, amêndoa, espelta, ervilha e coco é de 62% a 78% menor do que a do leite de vaca, segundo os autores de um estudo intitulado Dairy and Plant-Based Milks: Implications for Nutrition and Planetary Health (Leites de origem vegetal e lácteos: implicações para a nutrição e a saúde planetária).

Qual o melhor para o planeta e a saúde?

“É um pouco difícil responder à pergunta sobre qual é o melhor”, reconhece Brent Kim, pesquisador do Johns Hopkins Center for a Livable Future e um dos autores do estudo.

“Estamos nos referindo ao menor impacto na mudança climática? Falamos do leite mais nutritivo, o leite mais acessível ou talvez estejamos mais preocupados com a quantidade de água usada para produzir esse leite? Ou talvez com a quantidade de terras agrícolas que tiveram de ser ocupadas para produzir esse leite?”

O que está claro é que os alimentos à base de vegetais têm uma pegada de carbono muito menor, e isso não se refere apenas ao CO2.

Kim diz que, embora a embalagem e o transporte sejam responsáveis por algumas dessas emissões, grande parte dos gases de efeito estufa já é gerada antes de as plantações saírem da fazenda.

Compensações ambientais

Há diferentes compensações ambientais quando se trata de leites vegetais. Embora o leite de amêndoas esteja próximo ao leite de vaca no que diz respeito às emissões de gases de efeito estufa, a situação não é tão boa se levarmos em conta sua pegada hídrica. O leite de amêndoas é o leite vegetal mais vendido nos EUA, respondendo por três quartos das vendas totais.

Kim afirma que uma das melhores opções seria o leite feito de proteína de ervilha, por emitir menos gases de efeito estufa e ter bons níveis de proteína.

“E se estivermos preocupados com o uso de água, preocupação que devemos ter, o leite de ervilha tem uma dos menores consumos de água de todos os leites”, ressalta, acrescentando que o leite de soja também preenche todos esses requisitos. Embora alguns estudos tenham mostrado que a soja tem um impacto climático ligeiramente maior em comparação com a ervilha. Ele frisa que foram feitos mais estudos sobre o leite de soja, mas o veredicto ainda não foi dado. E o leite feito de proteína de ervilha ainda não está amplamente disponível.

Então, qual é o melhor leite para a saúde?

Com todas as marcas e tipos diferentes no mercado, é possível dizer qual é o melhor?

Isso é difícil, diz Abby Johnson, diretora associada do Centro de Coordenação de Nutrição da Universidade de Minnesota na Escola de Saúde Pública e principal autora do estudo que analisou mais de 200 leites vegetais diferentes.

“Há muita variedade. Cada leite vegetal, ao que parece, é formulado de forma diferente”, explica a especialista.

Os laticínios são considerados uma boa fonte de três dos cinco nutrientes importantes identificados nas Diretrizes Dietéticas dos EUA para 2020-2025: cálcio, potássio e vitamina D.

“A dieta do americano médio excede em muito a quantidade de proteína necessária para uma dieta saudável”, sublinha o pesquisador Brent Kim. Mas essa proteína extra dos laticínios é importante para alguns grupos.

“Especialmente para crianças em fase de crescimento, em áreas onde as pessoas têm dificuldade de ter uma variedade de alimentos, os laticínios são realmente importantes, porque fornecem uma boa quantidade de proteínas”, diz Becky Ramsing, profissional de nutrição de saúde pública e nutricionista do Johns Hopkins Center for a Livable Future.

“A aveia não é necessariamente um alimento rico em proteínas”, acrescenta. “E não se engane pensando também que o leite de amêndoas é rico em proteínas só porque é feito de nozes”.

“Na maneira como os leites são feitos, há muita água adicionada a eles, portanto, o teor de proteína é, na verdade, muito baixo”, conclui.

Leia o rótulo!

“Você não pode simplesmente escolher um leite vegetal da prateleira e presumir que ele se encaixará em um perfil. Cada pessoa é muito diferente”, diz Ramsing, lembrando ser importante ler o rótulo para descobrir o que há no produto.

Ramsing conta que ela mesma passou por isso quando descobriu que seu leite de soja favorito não era enriquecido com cálcio. E você pode se surpreender ao descobrir a quantidade de açúcar adicionado em alguns leites.

Obtendo todos os nutrientes do leite

Uma vantagem dos leites vegetais em relação ao leite de vaca é a fibra extra. Johnson diz que há alguns leites vegetais que fornecem mais de 10% do valor diário de fibras, enquanto o leite de vaca não tem nenhuma.

Por outro lado, o leite de vaca é rico em vitamina B2 ou riboflavina, que são importantes para o crescimento celular e a produção de energia, e o fósforo, que é importante para ossos e dentes.

“Mas você ainda pode beber leite vegetal se obtiver seus nutrientes em outro lugar”, diz Abby Johnson.

“Tenha uma dieta diversificada com muitas frutas e vegetais e você não precisará se preocupar com a deficiência de vitamina B2 ou de fósforo”, afirma.

“Os leites à base de plantas podem, com certeza, fazer parte de uma dieta saudável.”

Fonte MSN

Nota. É evidenciado por inúmeros fatos que temos que mudar nossos hábitos alimentares, não só pela questão da saúde mas também pelo bem do planeta. Estão surgindo, nos últimos tempos,  mais ameaças com relação à produção pecuária. O uso indiscriminado de pesticidas e aditivos químicos pela agroindústria está trazendo mais riscos e problemas para a saúde humana.