Os transtornos psiquiátricos são o principal fator de risco para que alguém acabe com a própria vida. Segundo Meleiro, a depressão está em primeiro lugar (em 35% dos casos). Em segundo aparece a dependência de álcool e drogas e, em terceiro, a esquizofrenia. Por isso é muito importante combater o estigma que essas doenças possuem, ressalta a médica.
"Os homens se suicidam mais, mas as mulheres tentam mais o suicídio", comenta a psiquiatra em relação aos brasileiros. Mas ela diz que há exceções: na classe médica, por exemplo, são elas que mais se matam.
Entre os jovens, a taxa de suicídio multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas no país. A tendência de aumento, aliás, é global. A psiquiatra diz que a gravidez indesejada na adolescência é um fator de risco importante nessa faixa etária.
Como os pais podem prevenir o suicídio de um filho? Segundo ela, o principal indício que deve ser valorizado é a mudança de comportamento. Irritação, desesperança, faltas no trabalho ou na escola também devem chamar atenção, assim como comentários de que a vida não vale a pena. Se alguém próximo se matou, o risco aumenta - se for o pai ou a mãe, a propensão é quatro vezes maior.
Fonte: Noticias.Uol
Nota. Estatísticas como esta, indicam que nossa sociedade não caminha no rumo certo. A juventude de hoje é resultado da pregação libertária, ou melhor dizendo libertina, das décadas de 1960 e 1970. No entanto, se constata que o modelo proposto pelos defensores da vida livre, ou seja, apenas de valores morais; não torna o ser humano mais emancipado e feliz. Libertinagem, drogas e vícios campeiam em nossa sociedade, apresentado seus frutos principalmente naqueles que são mais vulneráveis a isto.
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