quarta-feira, 21 de maio de 2025

Ellen G. White - Previsões cumpridas!

 


 Ellen White escreveu:

“O tempo virá em que não será seguro usar ovos, leite, creme ou manteiga. Este tempo não é distante...”
(Conselhos sobre o Regime Alimentar, p. 356).

Naquela época as doenças zoonóticas (doenças transmitidas de animais para humanos) eram conhecidas, mas em número e escala muito menores. Algumas doenças transmitidas por animais já causavam preocupação, como:

  • Tuberculose bovina (transmitida pelo leite cru contaminado)

  • Brucelose

  • Casos isolados de raiva

  • Problemas de contaminação por má conservação da carne (sem refrigeração adequada)

Contudo, a criação de animais era em grande parte doméstica ou de pequena escala, com menos uso de antibióticos, hormônios e confinamento intensivo. As condições eram diferentes das atuais, e o surgimento de novas doenças zoonóticas era mais lento.

Desde o tempo dela (século XIX e início do XX) houve um aumento significativo na incidência e complexidade de doenças em animais que afetam os seres humanos.  Esse aumento se dá tanto em frequência quanto em diversidade de doenças zoonóticas.

De lá para cá, a quantidade de novas doenças zoonóticas emergentes aumentou drasticamente. Estima-se que mais de 70% das doenças infecciosas emergentes no ser humano nas últimas décadas têm origem animal. Exemplos:

🦠 Doenças zoonóticas modernas:

  • Gripe aviária (H5N1, H7N9) – ligadas à indústria avícola

  • Gripe suína (H1N1) – 2009, pandêmica

  • Coronavírus (SARS, MERS, COVID-19) – possivelmente originados de animais selvagens, mas o elo zoonótico é estudado

  • Doença da vaca louca (BSE) – associada a práticas de alimentação animal

  • Ebola, Nipah, Hendra – vírus transmitidos por morcegos, primatas e suínos

  • Salmonella e E. coli O157:H7 – frequentemente ligadas a carne e ovos contaminados

  • Listeria – relacionada a queijos e laticínios mal conservados

  • Campylobacter – comum em frango mal cozido

📈 Causas do aumento:

  • Criação intensiva de animais (granjas, confinamento)

  • Alta densidade animal e humana

  • Desmatamento e contato com animais silvestres

  • Uso excessivo de antibióticos, promovendo resistência bacteriana

  • Globalização e transporte de produtos de origem animal

Ellen White alertou para o tempo em que os produtos de origem animal se tornariam inseguros. Hoje, as evidências científicas e os problemas sanitários globais indicam que suas previsões foram proféticas e estão se tornando realidade. Ela escreveu, por exemplo:

“Logo haverá tão grande sofrimento e morte entre os animais, que não será seguro usar leite, ovos ou manteiga.”
(Manuscript Releases, vol. 8, p. 384).

Apesar de nos dias da escritora este prognóstico não ser provável, nos anos que se seguiram e em especial nos tempos atuais tal previsão parece ter cumprimento exato. 

Saindo da Zona de Conforto: Um Chamado à Fé Ativa e Resiliente


 

A vida cristã não foi desenhada para ser vivida em conforto constante, mas em constante crescimento. E crescer, muitas vezes, exige sair da zona de conforto. As Escrituras estão repletas de exemplos de pessoas que, movidas pela fé, enfrentaram obstáculos, romperam barreiras sociais, emocionais e até espirituais, em busca de algo maior: a presença e o toque transformador de Jesus.

Um exemplo marcante é o da mulher com fluxo de sangue, em Marcos 5:24-34. Por doze anos, ela sofreu com sua enfermidade e com a rejeição social, sendo considerada impura. Mesmo assim, ela não se conformou com sua condição. Poderia ter esperado uma "cura à distância", uma oração intermediada, uma palavra de consolo. Mas não. Ela decidiu se mover, sair de onde estava, desafiar a multidão e os limites da lei, para tocar em Jesus — ainda que fosse apenas na orla de Suas vestes. Esse toque exigiu coragem, esforço, fé e, sobretudo, uma decisão de não permanecer na zona de conforto.

Outro exemplo é o da mulher siro-fenícia (Marcos 7:24-30). Gentílica, estrangeira, sem "direito" à atenção de um mestre judeu, ela poderia ter aceitado sua exclusão. Mas, pela dor da filha e pela certeza de que só Jesus podia intervir, ela rompeu distâncias físicas e emocionais. Mesmo diante de uma resposta dura de Jesus, que à primeira vista parecia um desprezo — “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” — ela não se ofendeu, não desistiu, não se revoltou. Pelo contrário, com humildade e perseverança, respondeu com fé e recebeu o milagre.

Na busca por Jesus essas mulheres foram além. Elas romperam com o conforto, com as expectativas humanas e com os possíveis escândalos sociais. Foram determinadas, ousadas e resilientes. E isso fala diretamente aos nossos dias.

Muitos crentes hoje vivem estacionados na fé, esperando que Deus faça tudo enquanto permanecem passivos. Outros se desencorajam e até se afastam da comunhão por causa de relacionamentos difíceis na igreja ou por maus exemplos de liderança. Mas é justamente nesses momentos que somos chamados a ir além, a fazer como aquelas mulheres: continuar buscando a Cristo com fé viva, ainda que os meios não sejam os ideais ou os caminhos pareçam duros.

A fé verdadeira não se acomoda. Ela se levanta, insiste, busca, toca, clama, persevera. Não se escandaliza com as falhas humanas, pois está fixada em Cristo, não nos homens. A fé ativa não se submete à letargia espiritual nem se entrega ao vitimismo. Ela se movimenta em direção à fonte da vida.

Portanto, que possamos aprender com essas mulheres de fé. Que a nossa caminhada com Cristo não seja moldada pela conveniência, mas pela convicção. Que não sejamos como os que esperam sentados, mas como os que tocam, clamam e insistem — porque sabem que, em Jesus, há cura, há resposta e há vida em abundância.

Saia da zona de conforto. Jesus está passando. Mova-se até Ele!

terça-feira, 20 de maio de 2025

O Arrependimento que Jesus ensinou (Metanoia)

 


O arrependimento ensinado por Jesus, conforme expresso em Marcos 1:15 — “O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho” — vai muito além de um mero remorso ou sentimento de culpa. A palavra grega usada no texto original é metanoia (meta = além, nous = mente), que significa literalmente uma mudança de mente, uma transformação profunda da forma de pensar, sentir e viver. Jesus inaugura um novo tempo e convida cada pessoa a abandonar a mentalidade do mundo — centrada no egoísmo, na vaidade e no orgulho — para abraçar a mentalidade do Reino, que é marcada pela fé, pelo amor e pela conversão contínua do coração.

O arrependimento que o evangelho propõe é, portanto, uma reorientação da vida, uma abertura radical à vontade de Deus. Trata-se de passar de uma vida autocentrada para uma existência que reflita os valores do Reino: misericórdia, justiça, humildade, compaixão e entrega. A metanoia não é apenas uma mudança moral externa, mas uma renovação interior que transforma todas as dimensões da existência humana.

Entretanto, nem todos aceitaram esse convite. O jovem rico (Mc 10:17-22), por exemplo, se aproximou de Jesus com entusiasmo, mas ao ser desafiado a abandonar suas riquezas e seguir o Mestre, foi embora triste. Ele alegou que guardava os mandamentos, mas não estava disposto a romper com a segurança material e com o seu modo de pensar o mundo. Sua mente ainda estava presa aos valores terrenos, e seu coração não estava livre para Deus. Da mesma forma, muitos fariseus, embora zelosos cumpridores da Lei, viviam apenas a letra da religião, sem deixar que ela alcançasse e transformasse o coração. Jesus frequentemente os criticava por sua hipocrisia, pois observavam os ritos externos mas negligenciavam o peso da justiça, da misericórdia e da fé (cf. Mt 23:23).

Por outro lado, há aqueles que, mesmo sem profundo conhecimento religioso, demonstravam uma abertura sincera à metanoia. Zaqueu, o cobrador de impostos (Lc 19:1-10), foi tocado pelo olhar de Jesus e, em um gesto de transformação interior, decidiu restituir o que havia extorquido e doar metade de seus bens aos pobres. Seu arrependimento foi autêntico, prático, e evidenciado por obras de justiça. Da mesma forma, Cornélio, um centurião romano (At 10), mesmo não sendo judeu nem conhecedor da Torá, era descrito como “piedoso e temente a Deus”, alguém que dava esmolas e orava constantemente. Sua vida já manifestava frutos da metanoia antes mesmo de ouvir plenamente o evangelho.

Esses exemplos revelam que a verdadeira conversão não se resume ao pertencimento religioso ou ao cumprimento mecânico de regras. A metanoia é uma disposição interior de escuta, de abertura e de transformação. É viver de tal modo que Cristo se torne o centro da vida e que cada escolha reflita os valores do evangelho. O arrependimento que Jesus proclama é o início de um caminho de discipulado e de liberdade — liberdade para amar, para servir, para perdoar e para viver plenamente como filhos de Deus.

Em resumo, o evangelho quer nos tornar novas criaturas, e isso começa com a metanoia: uma mente renovada, um coração disponível e uma vida entregue ao Reino. Essa é a proposta radical de Jesus — e a resposta a ela é o que define o verdadeiro seguimento cristão.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

O Relógio do Juízo Final de 2025 se aproxima da catástrofe global


 O Relógio do Juízo Final continua a aproximar-se do apocalipse devido às alterações climáticas e aos receios nucleares. O ano de 2025 trouxe mais um aviso terrível emitido pelo Boletim dos Cientistas Atômicos. Mas o que é o Relógio do Juízo Final e como ele é interpretado?

Resumindo, o relógio foi desenvolvido em 1947 por cientistas para registrar a probabilidade da humanidade fazer algo que provoque o fim do mundo. O desenvolvimento de armas nucleares e a rápida progressão das alterações climáticas são duas coisas que aproximaram o ponteiro do relógio da meia-noite, que neste caso marca o Armagedom. Após o fim da Guerra Fria, o relógio estava a 17 minutos da meia-noite, mas nos últimos anos, passamos da contagem regressiva dos minutos para a contagem regressiva dos segundos. Em 2024, o Boletim deixou o relógio na mesma posição do ano passado – faltando 90 segundos para a meia-noite.

Em um movimento histórico em 28 de janeiro de 2025, o Boletim dos Cientistas Atômicos ajustou o Relógio do Juízo Final para 89 segundos antes da meia-noite, o mais próximo que já esteve de uma catástrofe global simbólica. "Os fatores que moldam a decisão deste ano - risco nuclear, mudança climática, potencial uso indevido de avanços na ciência biológica e uma variedade de outras tecnologias emergentes, como inteligência artificial - não eram novos em 2024. Mas vimos progresso insuficiente na abordagem dos principais desafios e, em muitos casos, isso está levando a efeitos cada vez mais negativos e preocupantes", disse Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim. A organização pediu aos EUA, China e Rússia que se envolvam em um diálogo sério para evitar a catástrofe.

Será que a humanidade está mesmo à beira da autodestruição em 2025, como afirmam estes cientistas? Na galeria, saiba mais sobre o Relógio do Juízo Final e como estamos muito perto do fim do mundo.

Fonte: MSN

Nota. Nossa época  se apresenta como uma situação sui generis na história. Não há mais necessidade de falar dos "sinais dos tempos",  porque estamos envolto neles de maneira tão nítida que não há como duvidar. A situação atual indica que estamos vivendo em dias cruciais da história, que antecedem não somente a meras catástrofes ou mesmo ao caos global, mas ao maior evento da história, ou seja, a segunda vinda do Senhor Jesus!  Que para os seguidores de Cristo não deve ser algo assombroso ou perturbador, mas algo que traz alegria, esperança e entusiasmo. Ora vem Senhor Jesus!

terça-feira, 13 de maio de 2025

A necessária convicção da verdade no tempo do fim!

 


Vivemos no limiar dos momentos finais da história deste mundo. As profecias do Apocalipse se cumprem com impressionante exatidão, e os eventos atuais apontam para uma polarização definitiva entre dois grupos: os que seguem o Cordeiro, Jesus Cristo, e os que seguem a besta, símbolos proféticos que representam, respectivamente, o verdadeiro povo de Deus e os sistemas de apostasia. Diante disso, torna-se imperativo que cada cristão possua uma convicção clara, inabalável e biblicamente fundamentada da verdade.

No monte Carmelo, o profeta Elias confrontou o povo de Israel com uma escolha decisiva:
“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e se Baal, segui-o.” (1 Reis 18:21).
A mesma pergunta ecoa hoje. Muitos professos cristãos vivem em incerteza, hesitando entre doutrinas contraditórias, tolerando ensinos que não resistem à prova da Escritura. Essa dubiedade é perigosa, especialmente no tempo do fim, quando, segundo Apocalipse 13 e 14, o mundo será dividido entre dois lados irreconciliáveis.

A Babilônia apocalíptica, símbolo de confusão religiosa, representa um sistema espiritual que agrega múltiplas doutrinas falsas e práticas corrompidas. Ela é descrita como “a mãe das prostituições e das abominações da Terra” (Apocalipse 17:5), indicando sua influência sobre várias denominações e seitas que se afastaram das verdades bíblicas. Em contraste, o povo de Deus, representado pelo remanescente fiel, “guarda os mandamentos de Deus e tem a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12). Este grupo não está apoiado sobre tradições humanas, mas sobre a verdade singular e harmoniosa da Palavra de Deus.

Ellen G. White adverte com clareza sobre o perigo de uma fé vacilante ou mal fundamentada:

“Homens e mulheres estão tomando decisões agora que determinarão seu destino eterno. Uma terrível responsabilidade repousa sobre os que conhecem a verdade presente. O Senhor nos ordena que levantemos o estandarte da verdade — os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.”
(Obreiros Evangélicos, p. 147)

A indecisão doutrinária e a mistura de crenças contrárias à Bíblia enfraquecem a fé e neutralizam o poder do testemunho cristão. Não haverá lugar no tempo do fim para uma posição morna ou ambígua. Jesus mesmo disse:
“Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” (Mateus 12:30)

A separação entre verdade e erro será nítida. O último chamado de Deus ao mundo é claro:
“Sai dela, povo meu, para que não sejais participantes dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Apocalipse 18:4)
Este é um apelo a deixar a Babilônia espiritual, ou seja, todas as formas de religião corrompida e retornar à simplicidade da fé bíblica.

Ellen White também enfatiza a importância de compreender e crer firmemente na verdade presente:

“Somente os que tiverem sido diligentes estudantes das Escrituras e que tiverem recebido o amor da verdade serão protegidos do poderoso engano que se apodera do mundo.”
(O Grande Conflito, p. 625)

A verdade presente é a verdade apropriada para o tempo atual, especialmente a tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6-12. Este é o último aviso de Deus ao mundo e serve como divisor de águas entre os que adoram o Criador e os que se rendem ao poder da besta.

Assim, no tempo do fim, será vital tomar uma posição firme ao lado do povo de Deus, que permanece leal à Bíblia, mesmo em face da perseguição. A convicção não poderá ser baseada em sentimentos, tradições ou conveniência, mas na Palavra de Deus, claramente compreendida e aceita com fé viva.

O tempo da neutralidade já passou. A escolha que enfrentamos não é entre várias verdades, mas entre a verdade e o erro. Que cada um de nós possa, com a coragem de Elias, decidir firmemente:
“Quanto a mim e à minha casa, serviremos ao Senhor.” (Josué 24:15)


Por que Jesus não é fruto do imaginário humano?

 


C. S. Lewis, ao refletir sobre a figura de Jesus Cristo, argumentou que Ele não nos deixou a opção de considerá-lo apenas um grande mestre moral. Suas afirmações sobre Si mesmo — como sendo o Filho de Deus, o Caminho, a Verdade e a Vida — são radicais demais para serem atribuídas a um mero homem sábio. Lewis conclui que, diante de tais declarações, só existem três possibilidades: ou Jesus era um lunático, ou um mentiroso, ou de fato era quem dizia ser — o próprio Deus encarnado.

Essa linha de raciocínio leva naturalmente à pergunta: poderia Jesus ter sido apenas uma invenção? Um personagem ficcional criado por seus seguidores? A resposta, à luz da história, do contexto e da transformação vivida por seus discípulos, aponta fortemente na direção contrária.

Jesus é singular em inúmeros aspectos. Sua personalidade une qualidades geralmente consideradas opostas: autoridade e humildade, firmeza e compaixão, justiça e misericórdia. Ele falava com a certeza de alguém que conhecia Deus intimamente, e ao mesmo tempo se aproximava dos marginalizados com uma ternura rara. Ensinava com uma sabedoria que desafiava os mais instruídos, mas com palavras acessíveis aos simples.

Além disso, os relatos de sua vida não seguem o padrão típico da mitologia ou da ficção antiga. Os Evangelhos apresentam um retrato sóbrio e realista, onde os heróis são falhos (inclusive os apóstolos), e onde Jesus, apesar de seus milagres, é rejeitado, traído e crucificado. Inventar um “Messias crucificado” em uma cultura onde isso era sinônimo de fracasso seria impensável se não houvesse algo extraordinário por trás dos fatos.

A maior evidência da autenticidade de Jesus está, talvez, na transformação radical dos seus discípulos. Homens simples, medrosos e dispersos diante da morte de seu mestre tornaram-se proclamadores destemidos de sua ressurreição. Todos, exceto um, sofreram perseguições severas e a morte violenta sem nunca negarem sua fé. Isso é difícil de explicar se tudo se tratasse de uma farsa. Quem morreria por algo que sabia ser mentira?

Mais ainda, a mensagem de Jesus rompe barreiras culturais, éticas e espirituais de maneira única. Ele não apenas falou de amor ao próximo, mas o encarnou em sua vida, atraindo até hoje bilhões de pessoas com sua proposta de redenção e reconciliação com Deus. Nenhuma ficção resiste com tanto poder transformador por tanto tempo.

Portanto, ao observarmos a profundidade de seus ensinamentos, a coerência de sua vida, a reação de seus seguidores, e o impacto contínuo de sua mensagem, fica claro que Jesus não poderia ter sido apenas uma criação literária ou uma lenda tardia. Ele é, de fato, uma figura singular — não apenas por aquilo que disse, mas por aquilo que viveu e inspirou nos que o seguiram.

A maior FRAUDE religiosa da HISTÓRIA!


 

sexta-feira, 9 de maio de 2025

O que significa a eleição de um Papa norte-americano na visão escatológica Adventista

 


A eleição do Papa Leão XIV (Robert Francis Prevost), o primeiro pontífice norte-americano da história, é um fato de significação  sem precedentes e tem implicações profundas concernentes a visão adventista da interpretação profética escatológica.

Os EUA que foram fundados sob o lema: "Uma nação sem rei e uma igreja sem Papa", estabelecido pelos Pais Peregrinos, que fugiram da perseguição religiosa no velho continente (Europa) para uma terra onde pudessem gozar da liberdade, jamais imaginaram que no futuro haveria uma aproximação entre os EUA e o Vaticano. 

Ellen White descreveu esta aproximação, colocando que  a "segunda besta" (EUA), exerceria influência a serviço da "primeira besta" (Papado).  (Apocalipse 13:11-17).

Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mãos através do abismo para apanhar a mão do espiritismo; estender-se-ão por sobre o abismo para dar mãos ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice união, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência." (Grande Conflito, pág. 36).

Nesta visão de interpretação profética, a eleição de Leão XIV é um dos eventos mais significativos comparando com outros que impactaram no decorrer do século XX,  tais como a abertura da embaixada americana junto à Santa Sé em 1984, durante o governo Reagan, ou as declarações de autoridades como Hillary Clinton, durante o governo Obama, que defendeu fortemente o diálogo com o Vaticano. Embora o cumprimento total da profecia dependa de ações concretas de imposição religiosa (como um decreto dominical), essa mudança no Vaticano tende a:

·         Remover barreiras culturais entre EUA e Roma.

·         Sinalizar uma fusão ideológica em gestação.

·         Preparar o terreno para a crise final.

A crescente cooperação em áreas como política externa, ética global e até mesmo em certas questões morais (como a defesa de valores tradicionais em alguns contextos) pode ser interpretada como um movimento em direção à profecia descrita no livro  Grande Conflito. O envolvimento do Vaticano em fóruns globais (ONU, G7, etc.) e a influência dos EUA nesses espaços criam oportunidades para uma ação conjunta. 

Ainda não estamos no clímax profético, mas essa eleição é um marco histórico que pode acelerar o processo. Se o governo americano passar a adotar  discursos ou políticas alinhadas ao Vaticano (ex.: enfatizar o "descanso dominical" sob justificativas econômicas/ambientais), será um passo direto para o cumprimento de Apocalipse 13.

Mesmo que o cenário completo ainda exija mais alguma mudança na postura dos EUA em relação a um futuro cerceamento da liberdade religiosa ou à imposição de normas que venham a infringir a consciência individual, a possibilidade deste evento profético ocorrer vai se tornando cada vez mais razoável.

Uma guerra, colapso econômico ou desastre ambiental pode ser o gatilho para que essa aliança se consolide como "solução" para a humanidade (como previsto em O Grande Conflito, p. 589).

 Recomendação: Aos crentes fieis observadores da  Palavra de Deus, cabe redobrada atenção, vigilância, estudo das profecias e muita oração a fim de obter preparo para os dias finais da história deste mundo.


quarta-feira, 7 de maio de 2025

Ex-funcionária do governo diz que EUA fizeram superbunkers para 'ricos e poderosos' escaparem do 'fim do mundo'

 


Uma ex-funcionária do setor de habitação que trabalhou no governo do presidente George H. W. Bush (1989 a 1993, sucedendo Ronald Reagan) declarou que o governo dos EUA passou anos capitalizando recursos para a construção de uma "cidade" subterrânea secreta onde os ricos e poderosos podem se abrigar em caso de um "evento de quase extinção" da vida na Terra.

Catherine Austin Fitts, de 74 anos, que atuou como secretária assistente de Habitação e Desenvolvimento Urbano entre 1989 e 1990, fez as alegações chocantes durante uma participação no podcast do ex-apresentador da Fox News Tucker Carlson, embora não haja evidências concretas para sustentar suas alegações acerca dos superbunkers. Segundo Catherine, a explicação é simples: o projeto dos superbunkers é tão secreto quando o programa espacial dos EUA.

A ex-funcionária citou uma pesquisa do economista Mark Skidmore, da Universidade Estadual de Michigan, que divulgou um relatório em 2017 afirmando que ele e uma equipe de acadêmicos haviam descoberto US$ 21 trilhões em "gastos não autorizados nos departamentos de Defesa e Habitação e Desenvolvimento Urbano entre 1998 e 2015", contou reportagem no "NY Post".

À época, Skidmore observou que começou a investigar os gastos não declarados depois de ouvir Catherines "se referir a um relatório que indicava que o Exército tinha US$ 6,5 trilhões em ajustes, ou gastos, não respaldados no ano fiscal de 2015".

"Considerando o orçamento de US$ 122 bilhões do Exército, isso significava que os ajustes não respaldados eram 54 vezes maiores do que os gastos autorizados pelo Congresso. Normalmente, esses ajustes nos orçamentos públicos representam apenas uma pequena fração dos gastos autorizados", observou o relatório do economista.

Inicialmente, Skidmore disse que achava que Catherine havia cometido um erro, afirmando que presumiu que ela quisesse dizer US$ 6,5 bilhões, não trilhões.

"Então, eu mesmo encontrei o relatório e, com certeza, eram US$ 6,5 trilhões", esclareceu ele.

De acordo com Catherine, que trabalhou como banqueira de investimentos antes de ingressar no governo Bush, esse dinheiro foi usado para financiar o desenvolvimento do que ela descreveu como uma "base subterrânea, infraestrutura urbana e sistema de transporte" que tem sido mantido em segredo do público.

"Uma das coisas que observei no processo de analisar para onde todo esse dinheiro está indo é a base subterrânea, a infraestrutura urbana e o sistema de transporte que está sendo construído. Construímos um número extraordinário de bases subterrâneas e, supostamente, sistemas de transporte", relatou ela.

Ela contou a Carlson que passou dois anos pesquisando para onde os US$ 21 trilhões haviam ido, alegando ter descoberto evidências de que existem cerca de 170 instalações secretas apenas nos EUA. Segundo Catherine, várias dessas bases estão localizadas sob os oceanos, não apenas no subsolo.

Fonte: Page not found

Nota. Na situação atual do mundo ouvimos falar de várias formas de sobrevivencialismos, desde a exploração de outros planetas até a construção de bunkers subterrâneos. No entanto, a atitude mais produtiva seria a preparação para a volta do Senhor Jesus Cristo. Isto porque os sinais estão se cumprindo conforme as suas predições e outras alternativas são completamente mirabolantes e descabidas.

terça-feira, 6 de maio de 2025

O Papa é o sucessor de Pedro ou do último imperador de Roma?

 


Segundo a doutrina da Igreja Católica, o papado tem origem no apóstolo Pedro. Esta crença se baseia na passagem de Mateus 16:18,  "Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja" -  passagens esta com divergentes interpretações no mundo cristão. Portanto, a  tradição sustenta que Pedro foi o primeiro bispo de Roma e que, ao morrer mártir na cidade, teria iniciado uma sucessão apostólica que culminaria na figura do Papa. Esta sucessão é vista como fundamento da autoridade papal (Catecismo da Igreja Católica, §882–884). 2

Perspectiva Histórico-Crítica

Do ponto de vista da historiografia moderna, não há evidências documentais contemporâneas ao apóstolo Pedro que confirmem que ele tenha exercido um cargo formal de “Papa” em Roma. A figura do Papa, como chefe universal da Igreja, é resultado de um processo gradual de desenvolvimento institucional.3

Há registros patrísticos que mencionam a presença de Pedro em Roma, como os escritos de Clemente de Roma (final do século I) e Inácio de Antioquia (início do século II), mas esses testemunhos não definem Pedro como "Papa" em sentido moderno. 4

Consolidação do Bispo de Roma

Nos primeiros séculos, o bispo de Roma era um entre vários líderes de igrejas importantes (Antioquia, Alexandria, Jerusalém).5 Com o tempo, especialmente após o Édito de Milão (313 d.C.) e o Édito de Tessalônica (380 d.C.), o cristianismo ganhou status legal e, depois, oficial dentro do Império Romano. Isso conferiu ao bispo de Roma uma proeminência crescente.6

Afirmação do Primado Papal

A doutrina da primazia papal foi defendida com mais vigor a partir do Papa Leão I (440–461 d.C.)7, que utilizou tanto argumentos teológicos (Pedro como fundamento da Igreja) quanto políticos (autoridade de Roma como capital do império). 8

Conclusão

Historicamente, o papado não surgiu de forma instantânea com o apóstolo Pedro, mas foi se constituindo gradualmente à medida que o bispo de Roma ganhava autoridade e prestígio dentro da estrutura do Império e da Igreja. No entanto a teologia católica considera a sucessão de Pedro como legítima e essencial para a unidade da fé cristã.

Referências:

1. Catecismo da Igreja Católica. Edição Típica Vaticana, 1992.

2. Brown, Raymond E. An Introduction to the New Testament. Yale University Press, 1997.

3. Pagels, Elaine. The Gnostic Gospels. Vintage Books, 1979.
4. Ehrman, Bart D. Peter, Paul, and Mary Magdalene. Oxford University Press, 2006.
5. Chadwick, Henry. The Early Church. Penguin Books, 1993.
6. González, Justo L. The Story of Christianity: Volume 1. HarperOne, 2010.
7. Duffy, Eamon. Saints and Sinners: A History of the Popes. Yale University Press, 2006.
8. Kelly, J. N. D. Oxford Dictionary of Popes. Oxford University Press, 1986.