Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
terça-feira, 28 de junho de 2022
Ucrânia x Rússia - O que está por trás desta guerra e quem vencerá?
terça-feira, 1 de março de 2022
O Conservadorismo como justificativa ao Autoritarismo
Esta postura conservadora na política parece ser algo positivo, pois caminhamos num tempo em que os valores morais e os princípios religiosos estão sendo desprezados. Posturas e ideologias liberais estão surgindo e muitas vezes se tornam uma ameaça aos valores cristãos. Mas uma coisa que não podemos perder de vista é a amplitude dos princípios morais. Neste aspecto temos que julgar as coisas na sua integralidade. Neste aspecto tem que ser dito que os fins nunca justificam os meios, ou seja, um mal não pode ser combatido por meios ilícitos ou por instrumentos não baseados na verdade.
Em termos práticos podemos dizer que um líder político não pode se perpetrar no poder às custas da liberdade de seu povo, sacrificando princípios democráticos consolidados. Infelizmente esta é a tônica de de regimes totalitários no mundo. Sabemos que a democracia não é um regime perfeito, mas é o melhor que temos ou que foi produzido até aqui. Regimes autoritários se caracterizam pelo cerceamento da imprensa, proibição da livre expressão de pensamento, realização de processos eleitorais fraudulentos, cassação de opositores, não permissão de transparência em processos e atos governamentais. Podemos citar como exemplos destes regimes: China, Rússia, Cuba, Coréia do Norte e alguns países islâmicos.
Sendo assim vem a pergunta: Até que ponto vale à pena apoiar um regime autoritário pelo motivo deste resguardar uma agenda conservadora? A resposta a isto demanda uma observação histórica. Regimes do passado, como o Nazismo e o Fascismo, também se demonstravam "conservadores" em muitos aspectos e isto acabou atraindo apoio popular. Talvez a melhor forma de discernir a validade de um regime político é observando seus frutos. Tais regimes citados acabaram causando genocídios, perseguição e discriminação. Geralmente são movidos por um interesse ambicioso de expansão, que leva à tentativa de conquistar outras nações.
Portanto, em resumo, o que pretendo dizer é que o "conservadorismo", muitas vezes, pode ser apenas um rótulo de atração de apoio popular usado na política, mas que pode esconder uma índole maligna e repulsiva. Um bom governo se caracteriza pela valorização da vida, pelo futuro das próximas gerações, por priorizar o bem coletivo global e não somente o individual.
Um governante correto não pode se preocupar só com o que acontece dentro das fronteiras de seu território ou se interessar apenas pelo que traz vantagem ao seu país. Um bom governo, nos dias atuais, tem que ser também um estadista, alguém comprometido com a manutenção da paz, a contenção da injustiça e a proclamação da verdade onde quer que seja.
Vivemos num tempo no qual as coisas se confundem facilmente e a observação superficial das coisas pode levar a equívocos irreparáveis. Isto também envolve o contexto político. Sabemos que, segundo a Bíblia, não podemos esperar um futuro brilhante para nosso mundo, mas podemos, por boas escolhas, amenizar os males que estão por vir. Em outras palavras, não podemos mudar a trajetória profética dos eventos finais, mas podemos e devemos agir sim conforme a nossa consciência aponta ser mais digno, justo e honesto no sentido amplo ou mais abrangente possível. Seguir ou deixar se orientar por rótulos superficiais, informações sem fonte fidedigna ou teorias mirabolantes, pode ser um ledo engano.
Aguinaldo C. da Silva
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022
Ucranianos orando em praça sob ataque da Rússia
A cidade fica a apenas 40 quilômetros da fronteira com a Rússia e foi onde algumas explosões ocorreram mais cedo, depois que o ditador russo ordenou a ação militar no país vizinho, horas após ter reconhecido regiões separatistas como independentes da Ucrânia.
O vídeo foi registrado às 7h12 (horário da Ucrânia), mostrando um grupo de seis pessoas se reunindo e orando em um pequeno círculo. Alguns segundos depois, uma sétima pessoa se junta ao grupo para orar pela paz.
Para a correspondente Clarissa Ward, da CNN, que está em Kharkiv, a cena mostra o “desespero deste momento”.
“Um pequeno grupo de pessoas se reuniu na praça principal e estão ajoelhados e orando”, disse ela no vídeo. “Porque agora há realmente uma sensação de não ter ideia do que está por vir, o que está reservado para o povo da Ucrânia nas próximas horas e nos próximos dias. E está muito frio aqui.”
“E ver essas pessoas ajoelhadas numa pedra fria em oração é, sinceramente, é muito comovente, Don”, disse Ward ao âncora da CNN, Don Lemon. “E acho que isso mostra o estado dos ucranianos comuns aqui, que não fizeram absolutamente nada para merecer isso, que não têm problemas com a Rússia.”
Fonte: GospelPrime
quarta-feira, 1 de dezembro de 2021
O Grande Reset e os Eventos Finais
Sabemos que precisamos estar atentos e vigilantes na Palavra e estudar os eventos profético. Isto é uma prática recomendável e saudável à fé. Sem querer recorrer a especulações e sensacionalismos, notamos que os eventos do mundo atual vão se encaixando no cenário profético dos últimos dias.
Eu, particularmente não acredito na retórica conspiracionista de que tudo é decorrente de uma orquestração da elite global para impor uma nova ordem emanada por um governo mundial socialista. No entanto, não posso deixar de notar que gradativamente rumamos para uma realidade que será regida por políticas e instrumentos supranacionais de controle e distribuição de recursos. Se há ou não uma orquestração para alcançar este fim, não sabemos, o que se vislumbra é que estamos rumando para grandes mudanças neste sentido de forma inexorável.
Neste contexto se apresenta o que pode ser visto como uma visão do futuro, o Grande Reset, uma proposta disseminada por Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial (WEF) e co-autor do livro "Covid 19: The Great Reseat". Este detalha as nuances do que pode se tornar o mundo a partir de um projeto global de gerência dos recursos econômicos, ambientais e tecnológicos, redefinindo parâmetros e criando mecanismos de controle financeiros e outros instrumentos de controle social.
Uma nova ordem distributiva de recursos econômicos esbarrava, até bem pouco tempo, na barreira da operacionalidade. Com a evolução tecnológica surgiu dispositivos que possibilitaram a criação de coisas como: moeda digital, identificação eletrônica, operacionalidade virtual. Hoje, com os recursos existentes é possível transferir dinheiro para qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Baseado nesta possibilidade, uma das propostas em discussão nos fóruns das elites globais é a renda mínima mundial. A identificação digital eletrônica e o armazenamento em banco de dados de informações pessoais de cada cidadão dão a possibilidade de monitoramento por parte dos governos, que poderão restringir direitos e conceder liberdades conforme os critérios adotados por leis e decretos.
Entre os fatos elencados que apontam para a necessidade de instrumentos supranacionais de governança global, está as crises sanitárias, como a pandemia da Covid 19, as crises de cunho ambiental - destacando-se aí a crise climática provocada pelo aquecimento global e as crises sociais decorrentes de guerras, instabilidades políticas e econômicas. O fato mais importante é que tais crises se tornaram globais, o que acontece em um país acaba afetando os demais. Um exemplo disto é a baixa imunização em certos países que causa o desenvolvimento de variantes do vírus pandêmico atual, mais transmissíveis e menos sensíveis às vacinas hoje disponíveis.
A pressão sofrida pelas grandes potências da Europa e EUA, com a chegada cada vez maior de refugiados de diferentes países é outro elemento fundamental neste cenário que aponta para grandes transformações no mundo. A ideia de que algo tem que ser feito para que a espécie humana sobreviva, de que o mundo deve se tornar mais igualitário e inclusivo para se garantir o futuro tem ganhado cada vez mais apoio e reconhecimento. E quanto a isto o Papa Francisco é uma das vozes mais influentes, que tem tomado parte ativa neste processo de transformação para uma nova ordem econômica.
Aparentemente tudo certo e positivo neste cenário que se aproxima, não fosse a realidade que a profecia bíblica apresenta. A Bíblia diz: "Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão." (I Tessalonicenses 5:3).
A Bíblia fala da presença de crises e sinais catastróficos no mundo nos dias finais da história (Mateus 24 e Lucas 21). No entanto diz que a solução para a problemática humana vem do alto, ou seja, do próprio Deus. Em linguagem profética Daniel relata que "uma pedra (Cristo em sua segunda vinda) arremessada sem o auxílio de mãos destruirá a estátua (reinos deste mundo)" - (Daniel cap.2). Esta sim será uma nova era que colocará o mundo numa condição de eterna paz e prosperidade, com o fim do pecado e de seu originador.
Mesmo que as autoridades globais queiram e estejam munidas das melhores intenções, não será pelos esforços humanos que se concretizará a solução definitiva dos problemas hoje existentes. Sem Deus não se encontrará a tão almejada paz mundial. Ao invés disto, haverá um poder central global que implementará uma política de imposição de leis que infligirão a liberdade dos cristãos fiéis. No contexto de Apocalipse 13, só quem tiver o sinal da besta poderá comprar e vender. Um curto período que antecederá a segunda vinda de Jesus à Terra. Quem viver verá e que estiver preparado sobreviverá espiritualmente a estas provações que logo surgirão neste planeta.
Aguinaldo C. da Silva
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Um Minuto para a Meia Noite!