terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Reconcilia-te primeiro !

 

"Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem, e apresenta a tua oferta." Mateus 5:23,24.


    Seja no ambiente de culto ou em tudo que fizermos em prol da causa do reino de Deus há um ponto fundamental que temos que levar em consideração, este é o princípio da  harmonia ou conciliação. 

    A reconciliação é algo ensinado pelo próprio Deus. Foi Ele quem tomou a iniciativa de nos reconciliar consigo mesmo através de Jesus Cristo. Ele nos amou mesmo quando éramos pecadores e nos deu o maior exemplo de reconciliação ao enviar Seu Filho para morrer por nós (Romanos 5:8). Este supremo exemplo de reconciliação é a maior diretriz  para a reconciliação entre nós. Precisamos  nos manter reconciliados com Ele tanto quanto com os irmãos, se quisermos sonhar com o tão almejado lar eterno.

    Em 2 Coríntios 5:18, Paulo nos diz que Deus nos deu o "ministério da reconciliação". Isso significa que, como cristãos, somos embaixadores de Cristo, chamados a levar a mensagem de reconciliação ao mundo. Mas como podemos ser embaixadores da reconciliação se os irmãos estiverem divididos entre si? A reconciliação entre irmãos é um testemunho poderoso do evangelho. Jesus disse: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (João 13:35).

    A reconciliação não é fácil. Ela exige humildade para reconhecer nossos erros e disposição para perdoar. Em Efésios 4:32, somos exortados: "Antes, sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo." Perdoar não significa ignorar o erro, mas escolher liberar o ressentimento e buscar a restauração do relacionamento.

    Muitas vezes, o orgulho, o egoísmo e a falta de comunicação impedem a reconciliação. Precisamos lembrar que o inimigo de nossas almas, Satanás, se alegra com as divisões entre os cristãos. Ele sabe que uma igreja dividida é uma igreja enfraquecida. Por isso, devemos resistir ao espírito de discórdia e buscar a paz (Romanos 12:18).   

     Lembremo-nos que Jesus orou pela unidade dos Seus seguidores: "Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste" (João 17:21). A unidade não significa uniformidade, mas sim harmonia na diversidade. Quando nos reconciliamos, demonstramos ao mundo o poder transformador do evangelho.




segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Deus vê o coração !

 


"O homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração." (I Samuel  16:7b)

    Ao contrário dos seres humanos que focalizam o exterior ou as aparências, Deus concentra seu olhar nas intenções, sentimentos e propósitos. Podemos praticar boas e louváveis ações mas com um propósito  egoísta. Podemos até ludibriar muita gente mas nunca a Deus. Ele nos vê a partir dos anseios mais profundos da alma e sabe qual o nível de vaidade ou mero exibicionismo em nossas demonstrações de piedade.

    Não são as riquezas ou aparência exterior que impressionam a Deus, mas a manifestação interior desapegada de vanglória, exaltação própria e ostentação. Há pontos que Deus valoriza ao ver o nosso coração:

  • Um coração sincero: Deus ama a verdade no íntimo (Salmo 51:6). Ele não busca perfeição, mas sinceridade.
  • Um coração quebrantado: Em Salmo 51:17, Davi declara que um coração quebrantado e contrito Deus não despreza. Quando reconhecemos nossa dependência d’Ele, nosso coração se alinha ao que Ele deseja.
  • Um coração obediente: Como Davi, devemos buscar obedecer à vontade de Deus, mesmo quando falhamos. A obediência é a maior prova de amor a Deus (João 14:15).

    Olhando os personagens bíblicos podemos citar três exemplos de corações que agradaram a Deus:     

  • Davi: Apesar de seus erros, Davi foi chamado "um homem segundo o coração de Deus" (Atos 13:22). Por quê? Porque ele se arrependia sinceramente e buscava constantemente a Deus.
  • Maria: A mãe de Jesus tinha um coração humilde e disposto a servir, dizendo: "Eis aqui a serva do Senhor" (Lucas 1:38).
  • Jesus: O maior exemplo de um coração puro, cheio de amor e compaixão. Ele viveu para fazer a vontade do Pai e nos ensinou a amar de verdade.     

    Como cultivar um coração que agrada a Deus?

  • Examine-se: Peça a Deus que sonde seu coração, como Davi fez em Salmo 139:23-24: "Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração."
  • Arrependa-se: Reconheça suas falhas e peça perdão. Deus é fiel para nos purificar (1 João 1:9).
  • Busque a presença de Deus: Passe tempo em oração, leitura da Palavra e louvor. É na intimidade com Deus que nosso coração é transformado.
  • Pratique o amor: Um coração que agrada a Deus é um coração que ama os outros, como Jesus nos ensinou.                                                                                                  

  Hoje, devo perguntar a mim mesmo: O que Deus está vendo ao olhar para o meu coração? Talvez seja hora de entregar a Ele tudo o que está escondido, todas as dores, falhas e inseguranças. Ele não rejeita um coração quebrantado. Ele nos quer transformar e dar uma nova forma de viver!

Carne vermelha aumenta o risco de demência em 13%, indica estudo

 


Uma equipe de pesquisadores da Harvard TH Chan School of Public Health, em Boston, revelou que o consumo exacerbado de carne vermelha processada está amplamente relacionado ao desenvolvimento de demência.

Em alguns outros casos, a comida já tinha sido conectada a maiores taxas de câncer, mas essa análise de longo prazo conseguiu confirmar as alterações mentais que o consumo causa.

Com base nas análises de 133.771 norte-americanos, os especialistas observaram que ingerir em média um quarto de uma porção ou mais de carnes vermelhas processadas todos os dias — cerca de meia fatia de bacon — significa um risco 13% maior de piorar a função cognitiva.

Os especialistas ressaltam que essa não é uma pesquisa de causa e efeito direto. Vários outros fatores podem contribuir para a mudança nas probabilidades, como qualidade do sono, ingestão de álcool e questões genéticas.

Por essa razão, os cientistas continuam conduzindo análises paralelas que buscam aprofundar os conhecimentos da área. Os próximos passos envolvem a investigação de fatores como o comportamento do microbioma intestinal e a inclusão de novos dados do banco de saúde internacional.


Fonte: MSN

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Conexão com Deus!

 

    
    A primeira e principal preocupação do ser humano deve ser sobre sua situação com Deus.  Pela revelação bíblica, a partir da queda de Adão e Eva, passamos a estar numa condição de inimizade com Deus, tendo Ele a iniciativa de procurar o ser humano para expor a situação e propor a solução.
    O apóstolo Paulo afirma que fomos reconciliados pela morte de Jesus Cristo, no entanto o texto continua dizendo que somos salvos por sua vida (de Jesus). 

"Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida!" (Romanos 5.10).

    Somos salvos não somente pela sua morte,  esta  pagou o preço da nossa culpa, mas é pela vida de Jesus que somos salvos. Ou seja, é pelo ministério sumo sacerdotal do Senhor Jesus que somos salvos para a vida eterna. Isto quer dizer  que a reconciliação com Deus não é apenas um fato histórico, mas também é algo que deve ocorrer em nossa experiência de vida .

     Estar reconectado a Deus depende de nossa resposta ao dom de Sua graça e por esta mantemos interação com Ele. Este pensamento já era expresso pelos autores do Antigo Testamento. O salmista Davi assim expressou:

"Não escondas de mim a tua face, não rejeites ao teu servo com ira; tu foste a minha ajuda, não me deixes nem me desampares, ó Deus da minha salvação." (Salmo 27:9).

    A Bíblia em inúmeras partes considera o relacionamento do homem com Deus como um vínculo de amizade, aproximação e interação. Jesus mesmo disse:

"Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer." (João 15:15).

    Uma das coisas que deve existir entre amigos ou pessoas próximas é afinidade. São os gostos, valores e interesses que determinam uma amizade ou mantêm um casamento. Quando uma das partes se afasta ou se diferencia da outra há um esfriamento da amizade ou mesmo um rompimento dela. Jesus disse:

 "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor." ( João 15:10).

    Neste processo de estar conectado com Jesus é imprescindível manter reconhecimento, respeito e obediência aos seus princípios e mandamentos. Neste mundo podemos nos afastar do caminho do Mestre e caso não vigiarmos podemos acabar tão alheios aos seus ensinos como quem nunca os conheceu.

    É por isto que vivemos o discipulado e a vida devocional é um revigorante para resistirmos aos desvios do mundo e às astutas ciladas do diabo. Dia a dia e momento a momento somos desafiados por estímulos da nossa própria carne ou por tentações exteriores para transitarmos por  outros caminhos. São situações que geralmente são enfrentadas com  renúncia própria e abnegação. 

    A vitória ao mundo só é possível com o olhar constante no Senhor Jesus, Ele é o exemplo a ser seguido e dele vem inspiração e força para resistirmos ao mal.

"Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus." (Hebreus 12:2). 

    A conexão com Deus só é possível pela obra intercessora de Jesus, o qual atende com graça e amor a nossa prece. Pedimos e clamamos por socorro, paz, perdão, capacitação, amor e paciência; coisas que são frutos e dons do Espírito Santo.

    Estar conectado a Deus é o grande objetivo de todo cristão. Estar reconciliado implica em manter o vínculo de confiança e fidelidade com Ele. 


sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Relacionando-se com o Eu Sou !

 


Serviço - Um requisito para o Reino de Deus!

 


    Uma questão que se diferencia dos valores daqui da Terra é a nossa postura no reino de Deus. Os discípulos de Jesus sabem que servir tem valor no reino de Deus. Foi o próprio Jesus que deu uma lição de serviço e humildade na noite que antecedeu sua prisão e morte. Ele disse:

"Mas entre vós não será assim; antes, qualquer que, entre vós, quiser ser grande será vosso serviçal. E qualquer que, dentre vós, quiser ser o primeiro será servo de todos. Porque o Filho do Homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos." (Mateus 10:43-45.

    A postura natural ou carnal do ser humano é de buscar um lugar de destaque ou que possa dar a condição de ser reconhecido, exaltado e até mesmo reverenciado. No reino de Deus esta lógica é quebrada, dando-se ênfase na humildade, abnegação e altruísmo. O altruísmo demonstra interesse no outro ao abrir mão do interesse próprio. João Batista foi um ícone neste aspecto ao dizer: "Importa que Ele (Jesus) cresça e eu diminua" (João 3:30).

    Hoje vemos muitos se colocarem como seguidores de Jesus sem seguir o seu exemplo. Depois de um bom tempo de professo cristianismo ainda sustentam os dogmas e valores do mundo, nos quais a primazia não está no serviço mas na posição em si.

    A Bíblia dá em resumo as características de um verdadeiro discípulo: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus." (Miqueias 6:8).

Ellen White assim se referiu ao caráter dos verdadeiros seguidores de Cristo:

"O verdadeiro caráter de Cristo era de abnegação e amor. Ele não veio para ser servido, mas para servir. Sua vida foi uma constante renúncia ao próprio eu, para que outros pudessem ser abençoados." (DTN, cap. 1).

"Os pobres de espírito, que reconhecem sua necessidade de Deus, os que choram pelo pecado e os mansos que se submetem à vontade divina são os verdadeiros discípulos. Estes refletem o caráter de Cristo em sua simplicidade e abnegação." (MDC, cap. 3).

"Cristo nos deixou um exemplo de humildade e serviço abnegado. Ele desceu da glória do Céu, assumindo a forma de servo, para que pudéssemos aprender a grandeza do verdadeiro caráter." (AA, cap.57).

    Os professos seguidores de Jesus Cristo devem observar os critérios do reino de Deus para não se frustrarem no futuro, nas palavras de Paulo, "não obrarem em vão",  para não receberem uma resposta negativa do Senhor no dia de sua vinda.

    A caminhada do crente pode ser resumida em desapego e amor. Por um lado, muitas vezes, é necessário renunciar a posições, cargos ou privilégios, assim como fez Jesus e os apóstolos. Por outro lado deve-se amar mais, tanto os irmãos quanto os demais e até mesmo os inimigos. Sustentar um cristianismo à luz dos valores do mundo é fácil e cômodo, já à luz de Cristo requer radicalidade e desprendimento. 

    Clamo a Deus para que sua graça nos alcance e seu Espírito molde nossos corações da forma que Lhe agrade. Amém!


sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

A besta da terra falando como dragão !

 


    Ao contrário da besta do mar (Apoc. 13:1), que surgiu nomeio dos povos, a besta da terra (Apoc.13:11) surge da terra, que em profecia pode ser interpretado como vastidão deserta ou lugar pouco povoado. Sabemos que a América do Norte foi colonizada pelos pais peregrinos que fugindo da perseguição na Europa transpuseram o oceano para  viver com liberdade as suas crenças. 

    Com os seus ideais baseados no protestantismo e no republicanismo, os "dois chifres", os  Estados Unidos da América começaram como uma nação baseada em  princípios  de liberdade civil e religiosa. Apresentando um início benigno, aparentando ser uma nação cristã, era representada na profecia como um cordeiro, porém no final revelaria outra face muito diferente, ou seja, que falará como um dragão (verso 11).   

    Por muito tempo se cogitou que jamais os EUA deixariam de ser uma nação democrática, respeitando direitos individuais e de minorias, sobretudo mantendo a benéfica separação entre Igreja e Estado. No entanto as coisas tem mudado ultimamente, sendo que na relação entre Igreja e Estado já vem, há alguns anos, existindo uma aproximação gradual que agora  se intensifica naquela nação. 

    Ellen White assim escreveu sobre o futuro comportamento da referida nação no contexto dos eventos finais da história:

"Os Estados Unidos serão o principal palco onde se desenrolarão os eventos finais. Quando as igrejas protestantes se unirem ao poder civil para impor a observância do domingo, estarão seguindo os passos de Roma." (O Grande Conflito, p. 615).

"Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, unindo-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha os seus decretos e sustente as suas instituições, então a América protestante terá formado uma imagem da hierarquia romana." (O Grande Conflito, p. 445)

"Quando os Estados Unidos, o país da liberdade religiosa, se unirem ao papado para oprimir a consciência e forçar a submissão ao poder da besta, então a crise final estará próxima." (O Grande Conflito, p. 579).

    Por muito tempo estas declarações pareciam não fazer sentido, mas agora com a ascensão  da extrema direita ao poder naquele país, parece algo plenamente possível. Vivemos dias notáveis no cenário profético apocalíptico. As últimas declarações do presidente eleito Donald Trump são contundentes, para não dizer assustadoras. Este, pelas suas declarações, parece querer transformar os EUA numa espécie de ditadura expansionista nos moldes de Rússia ou Irã. Ao manifestar a intensão de anexar territórios hoje pertencentes a outras nações no intuito de priorizar a hegemonia global dos EUA, o presidente americano demonstra que seu projeto de poder pretende ir muito longe na tentativa de influenciar outras nações e alterar os rumos da história.   Algo praticante impensável  em outras épocas. 





terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Como construir boas relações na igreja?

 


    Sobre as relações interpessoais entre membros de igreja, selecionei alguns tópicos que seguem abaixo.

1) Autoconhecimento:   Entenda suas capacidades e limites, conheça suas expectativas e o que é realmente possível realizar com eficácia. Importante lembrar que tudo deve ser idealizado e praticado tendo em vista as necessidades da igreja e a necessidade de agradar a Deus.

2) Comunicação Eficaz:  Seja claro e honesto. Expresse seus pensamentos e sentimentos de maneira respeitosa. Dê atenção genuína, pergunte quando algo não estiver claro, em vez de tirar conclusões precipitadas ou fazer prejulgamentos.

3) Respeito e Empatia: Respeite as diferenças, coloque-se no lugar do outro para compreender suas emoções e necessidades. Respeite os líderes não só como irmãos, mas também pelas posições ou funções que desempenham na igreja.

4) Confiança: Construa confiança gradualmente. Confiança é um processo que se fortalece com ações consistentes e honestidade.

5) Reciprocidade: Relações saudáveis são baseadas em companheirismo, onde as partes se esforçam para manifestar cuidado e apoio mútuos.

6) Gestão de Conflitos: Aborde os problemas de forma construtiva. Enfrente os desafios com calma e disposição para encontrar soluções. Evite atitudes defensivas agressivas. Concentre-se em resolver o problema, não em culpar.

7) Cultivo de Momentos Positivos: Invista em atividades que fortaleçam o vínculo com os irmãos. Expresse gratidão e apreciação. Reconheça e valorize as contribuições do outro.

    O Apóstolo Paulo assim sobre nossas atitudes na igreja: "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo." (Filipenses 2:3).

    Ellen White assim escreveu: 

“Não deve haver espírito de crítica ou julgamento entre os irmãos.” (Caminho a Cristo, p. 121).

“Murmurações e críticas são armas nas mãos de Satanás para enfraquecer a igreja.” (Testemunhos para a Igreja, vol. 5, p. 94).

“A igreja é o corpo de Cristo, e cada membro tem uma função a desempenhar em benefício do todo.” (Atos dos Apóstolos, p. 318).

“Se Cristo habita em nós, nosso relacionamento com os outros será marcado por bondade e cortesia.” (O Maior Discurso de Cristo, p. 41).

CONCLUSÃO: Vivemos num tempo de grande disseminação de conflitos, tanto no campo familiar, político e até mesmo eclesial. Satanás é quem mais se beneficia com as dissensões e conflitos dentro da igreja. Portanto nosso dever e alvo deve ser manter o melhor ambiente possível em nossas relações com os irmãos para que as bênçãos sejam concedidas e a igreja progrida em seus esforços.



sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

Por que o papa Francisco vai distribuir 'salvo-condutos ao céu' em 2025

 



Na noite da próxima terça (24), quando o papa Francisco abrir a chamada porta santa da basílica de São Pedro, no Vaticano, estará oficialmente inaugurado o Jubileu 2025, um ano especial para os católicos em que as chamadas indulgências poderão ser recebidas.

A esta altura é possível que você tenha se lembrado das aulas de história na escola, mais especificamente daquela parte em que se estuda a reforma protestante e toda a questão encabeçada pelo monge Martinho Lutero (1483-1546) contra a venda das indulgências. A crítica, naquela época, era que a Igreja estava comercializando vagas no céu.

De forma simplificada, indulgência é mais ou menos isso mesmo. A diferença é que, agora, ninguém está vendendo nada. "A indulgência é uma prática relacionada ao perdão dos pecados", diz à BBC News Brasil o sociólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, ex-coordenador do Núcleo Fé e Cultura da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e editor do jornal O São Paulo, da Arquidiocese de São Paulo.


Na crença católica, se o perdão dos pecados é recebido com o sacramento da confissão — que pode ser repetido quantas vezes o fiel desejar —, a culpa ou a dívida só é completamente paga depois de um período de purificação póstumo.

A indulgência é uma maneira de garantir esse benefício divino em vida — ou seja, um salvo-conduto para o paraíso. "Na realidade existe um pagamento da pena ligada ao pecado cometido", explica à BBC News Brasil a vaticanista e historiadora do catolicismo Mirticeli Medeiros, pesquisadora na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.

"Por exemplo: na confissão com um sacerdote a pessoa tem o pecado perdoado mas, principalmente em relação aos pecados mortais, existe uma dívida que fica. Esta, caso não exista a intervenção de uma indulgência plenária, será reparada somente no purgatório", esclarece ela.


Fonte: G1


Nota. É impressionante como  os líderes da igreja de Roma complicaram uma questão que no Novo Testamento é fácil de entender. O Apóstolo Paulo assim expressa: "Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." (Romanos 8:1). Em vez de o crente andar preocupado com indulgências, indultos, classificação de pecados e uma parafernália de coisas criadas originalmente com o intuito de explorar  os fiéis, a Bíblia nos mostra que toda a dívida que tínhamos pelos nossos pecados já foi paga por Jesus na cruz (Rom.4:26; Ef. 1:7) e já não resta nenhum sacrifício que tenhamos que fazer para obter o perdão dos nossos pecados (Heb.10:26-27).