Mostrando postagens com marcador Espiritualidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Espiritualidade. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 16 de março de 2012

A grandeza do Universo declara a magnificência de Deus




"Quando contemplo os teus céus, obras de teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres e o filho do homem, que o visites?" Salmo 8:3-4

terça-feira, 6 de março de 2012

O que ninguém jamais teria sonhado

Ora, eis que encontrando cristãos, observando-os viver – e morrer –, conversando com eles ocasionalmente, pressentia-se como que outro modo de ver, de se ver, de ver os outros, e de entrever o divino. Embora os primeiros cristãos não sejam todos virgens e mártires, aos olhos dos pagãos alguma coisa chegava a dar inveja. Havia entre aqueles cristãos como que uma presença que eles eram os únicos a sentir. Uma presença que lhes inspirava o comportamento, não apenas religioso. Mesmo entre eles, as relações pareciam diferentes. Como se nunca estivessem sozinhos. Como se aquela presença acompanhasse a todos e cada um ao longo dos seus dias e, a dar-lhes crédito, para além da morte e por toda a eternidade. Certamente, os cultos de mistério já prometiam a imortalidade, mas, naquele caso, sentia-se algo de mais íntimo; uma proximidade incomum para um deus. Havia, porém, outra coisa. A se acreditar nos cristãos, Christus se assimilara aos humanos como nenhum outro deus até então. Um de seus textos dizia: Ele plantou sua tenda entre nós, eskénosen en emìm. Assim, e isso era inconcebível, o deus Christus se fez homem a ponto de assumir o sofrimento e a morte – e em que condições! E mesmo que não o compreendessem muito bem, as pessoas descobriram, maravilhadas, que para aquele deus um ser humano importava. A vida de cada um recebia, de repente, um significado eterno no interior de um plano cósmico. E como era assim para todos e cada um, a ideia de fraternidade ganhava forma, concretizando a abstrata philantropia dos sábios. A ideia de um deus de amor implicava a de um amor sem fronteiras. Pois, com o Cristianismo, a devoção mudou de natureza. Não era mais uma questão de ritos a serem cumpridos em momentos determinados; as pessoas não se safavam mais com uma vítima, ou com um pouquinho de incenso nas brasas. Era a si próprio que se tinha de sacrificar como Christus se sacrificara. Era preciso oferecer-se ao deus, e também aos outros, que se tornaram igualmente irmãos para serem amados como a si mesmo. Nada fácil, mas pertubador. Tudo isso, com o que ninguém jamais teria sonhado, tinha por que fascinar.
[Fonte: Luc Ferry e Lucien Jerphagnon, A tentação do Cristianismo: de seita a civilização. Editora Objetiva, 2011] via Blog do Ed Rene Kivitz

domingo, 26 de fevereiro de 2012

CONTRÁRIO À NATUREZA

A crise do chamado "mal da vaca louca" foi um drama que há alguns anos mobilizou os meios de comunicação. O desgosto dos fazendeiros que tiveram de abater seu gado é compreensível. O desconforto dos consumidores que apreciavam esse produto também. Supostamente isso foi causado por erro na alimentação das vacas que, sendo herbívoras, receberam  ração de origem animal. Por certo a produção de leite aumentou, mas ao preço de uma alimentação contrária à natureza. 
Contrário à natureza! Essa é uma palavra chave para descrever a sociedade atual. Pensemos nas manipulações genéticas sem controle, no homossexualismo que agora não só está sendo aceito, mas também incentivado, nos valores morais preconizados no mundo moderno. Há muito tempo a Bíblia denúncia tais práticas a que homens e mulheres se entregam sem vergonha, mudando "o uso natural, no contrário à natureza" (Rom. 1.26)
 O ser humano peca e a natureza sofre "geme" por ser liberta "da servidão da corrupção" (Rom. 8:21). Apesar da angústia que isso gera os cientistas são incapazes de deter as arriscadas experiências que os governos estão fazendo. O lema dos meios de comunicação é "Quanto pior melhor". Nunca se consumiu tanta pornografia como agora. A crise é realmente grave e atinge todos os setores; o ser humano perdeu o contato com seu Criador. No entanto, Deus continua amando cada um de nós, pois fomos projetados para ter comunhão com Ele. Viver na escravidão sem quaquer conhecimento de Deus e mortos em nossos delitos e pecados, isso sim, é contrário à natureza!

Fonte: Boa Semente devocional 2009, dia 23 de fevereiro.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

7 dicas para aumentar a fé

1. Exercite a fé. Como? Agindo. Vá em frente mesmo quando a estrada não for asfaltada ou não existir caminho. Não tente ver para crer. Baseie-se no que está escrito, e não em seus sentimentos.
2. Admita suas dúvidas. Fale com Deus sobre elas. Desenvolva uma amizade informal, íntima e envolvente com Deus, e depois interrogue-O.
3. Não fale em fracasso. O medo e os sentimentos negativos são venenosos para a fé. Tudo o que a gente pensa e fala pode se transformar em comportamento real.
4. Suporte as dificuldades numa boa. Quando a gente passa nos testes da vida, a fé cresce. E, considere a direção divina. Relembre os momentos difíceis de sua vida e como Deus o guiou. Estabeleça contatos com pessoas de fé e oração.
5. Estude a Bíblia e olhe para Jesus. O apóstolo Paulo diz que “a fé vem pela Palavra de Deus”. A Bíblia também diz que Jesus é o projetista e o construtor da nossa fé. Contemple-O. Sinta como Jesus confiava em Seu Pai.
6. Entre no ritmo de Deus. Saiba que Ele faz as coisas no Seu tempo, mas faz. Aprenda a esperar. Você não fica na fila para tantas coisas?
7. Pague o preço da fé. A fé que nada custa, nada vale. O preço é: tempo com Deus e obediência a Ele. Não tente um atalho; esqueça os malabarismos.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Estudo mostra que a religião é importante na recuperação de pacientes

Um estudo publicado na revista “Journal of Religion, Disability & Health” verificou que a espiritualidade melhora a saúde das pessoas que enfrentam doenças crônicas, embora essa melhora seja diferente entre homens e mulheres. No caso dos homens, a fé traz melhoras no estado mental e físico, enquanto que nas mulheres, esse benefício fica restrito à saúde mental.
Outros estudos científicos já haviam detectado os efeitos positivos da espiritualidade na saúde. Na Universidade Wisonsin-Madison, uma pesquisa descobriu que as orações proporcionam uma facilidade maior para que os pacientes lidem com as situações difíceis, e servem também como distração, de forma positiva.
Segundo o site Uol Ciência e Saúde, a pesquisadora da Universidade de Missouri, Stephanie Reid-Arndt, autora do estudo, conta que essa nova pesquisa reafirma o que o conhecimento popular já sabia: uma crença espiritual ajuda a lidar com uma doença.
Para obter um resultado mais aprofundado em sua pesquisa, Stephanie e sua equipe analisaram 168 pessoas que estavam doentes, com idades a partir de 18 anos. Dos selecionados, 61 tinham danos cerebrais, 32 eram vítimas de derrame, 25 apresentavam lesões na medula e 25 possuíam diagnóstico de câncer. Os 25 restantes eram familiares dos pacientes selecionados que estavam passando por consultas de rotina.
Após a análise do grau de espiritualidade de cada voluntário, foram feitos testes para avaliar o grau de saúde mental e física. O resultado apresentou diferenças entre homens e mulheres. Para as voluntárias, a melhora foi detectada na saúde mental, e está associada a costumes religiosos diários, como preces, praticar o perdão e utilizar os ensinamentos religiosos para resolver problemas, por exemplo. Nos homens, foi detectada uma melhora física e mental, e está ligada ao convívio social proporcionado pela religião, como congregações e grupos religiosos de atividades sociais.
Fonte: Gospel+

Nota. É fato comprovado de que a fé  traz sentimentos muito positivos, principalmente quando a pessoa está passando por momentos cruciais na vida. É mais fácil suportar  a dor física ou  emocional quando se tem esperança. A relação com Deus é um fator não só de saúde física mas tambem psicológica. Uma personalidade bem ajustada precisa de Deus. Afinal fomos feitos por Ele e temos esta necessidade de nos comunicar com nosso Pai por uma questão lógica e natural. Não adianta resistir. Aqueles que assim agiram a vida inteira, tiveram um fim muito melancólico, senão angustiante.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Reavivamento Radical!

O pastor Rick Warren deu início à Conferência de 2011 Radicalis pedindo líderes da Igreja, pastores e esposas de pastores para começar a representar melhor a Jesus, dizendo "sim "a Deus em cada aspecto de suas vidas, na terca-feira 22 de fevereiro de 2011, em Lake Forest, Califórnia .“Há duas razões de porque os não crentes não conhecem Jesus Cristo. Um, é que eles nunca encontraram um Cristão. O outro é, eles encontraram,” disse Warren para uma multidão de mais de 2.000 na Igreja Saddleback em Lake Forest, Califórnia.
Mas para os crentes serem capazes de dizer “sim,” eles primeiro precisam vivenciar o amor radical de Deus; eles precisam que eles são os amados dele.

“Como seria se nós abordássemos a tarefa de mudar a vida de testemunhar para o evangelho da graça de Deus não por medo ou obrigação, mas por um profundo momento no qual nós vivenciamos para nós mesmos o extravagante amor de Deus?”

“Como seria se nós começássemos a mover-nos em um mundo caído em que nós habitamos com um sentimento de ser os amados de Deus? E a partir desse sentimento de ser querido de Deus, nós podemos engajar o homem e a mulher caídos que vem para o nosso caminho todos os dias.”

Sabendo que você é amado de Deus, que esse é o seu nome, ela perguntou, iria isso mudar a maneira que você olha a você mesmo e a maneira em que você vive?

“Você não se senta aqui como alguém que Ele tolera, como alguém que Ele irá prestar atenção a cada momento, se se você fizer as coisas certas. Você senta aqui hoje pela virtude de ser um ser criado por Ele, por ser uma parte de Sua Igreja, e porque você está em Jesus Cristo, seu amado filho – você é seu amado.”

Eles seriam capazes de viver radicalmente para Deus porque Ele os ama radicalmente.

E que melhor maneira para traduzir seu amor do que o tempo que passam com ele, não somente no sábado quatro vezes por mês, mas diariamente – em um compromisso radical.

Radicalis, uma palavra latina que denota raíz, significa voltar atrás para a raíz do que significa seguir Jesus Cristo: amor radical sendo a primeira raíz, e conexão radical com Deus, o próximo.

“Você precisa ser radical em sua conexão com Deus para que você seja enraízado – não raíz, não fruto,” avisou Pastor Warren.

Declarando que o problema número um nos Estados Unidos hoje é a falta de enraizamento espiritual, urgiu Warren aos líderes para passar o tempo diário com Deus através de um tempo silencioso de maneira a construir uma saúde espiritual.

Ele esboçou quatro elementos chave de um tempo silencioso: ler a palavra de Deus, estar ainda diante de Deus, falar com Deus, e rever o dia e objetivos com Deus.

Warren compartilhou sobre o programa atual de 10 anos da Saddleback chamado “década do destino.” Nos primeiros três anos, a renovação pessoal seria o focus para viver radicalmente vidas diferentes das vidas das pessoas ao redor deles.

Ele concluiu dizendo, “Nós decidimos que nós queremos ser bem diferentes. Nós queremos ser radicais. Nós queremos voltar às raízes.”

Por Eryn Sun/Traduzido por Amanda Gigliotti
The Christian Post

via blog Crescimento da Igreja

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Zeca Pagodinho afirma à Globo que prefere ir para o inferno do que ir para o céu: “O inferninho é legal”

“Pra mim ficar no céu com duas asinhas e uma harpinha na mão… Nesse caso, eu prefiro até descer.”, afirmou o pagodeiro no programa Fantástico da Rede Globo.
O programa Fantástico da Rede Globo estreou neste domingo o novo quadro “O que vi da vida” com o cantor de pagode Zeca Pagodinho. No quadro, o cantor falou sobre diversos temas, entre eles, a fé.
Confira abaixo a transcrição de algumas frases ditas pelo cantor:
Zeca Pagodnho disse que foi criado em terrero de macumba.
“Eu sou criado em terrero. Medico de pobre é pai-de-santo. Psicólogo era no centro, chinelo e uma boa macumba para tirar o… é, não tinha este negócio não.”
O cantor declarou ainda que as pessoas têm uma tendência de se afastar da religião quando melhoram financeiramente.
“Quando você tem mais poder de grana, poder, a religião fica um pouco de lado. Quanto mais rico, mais descrente. Me desculpem, mas eu vejo deste lado.”
Para ele, a religião é necessária para se ter uma “direção boa”.
“Se eu estivesse morando em Xerém, meus filhos certamente estariam indo na igreja ou no centro, no culto. Porque tem que ter uma religião, tem que ter uma fé, tem que ter uma direção boa, uma coisa que te diga uma coisa boa. Porque tu passa a creditar que… a vida não é só isso que tu vê, né? Como diz Paulino, né?”.
A declaração mais polêmica, foi quando ele deixou clara a sua visão equivocada de céu e inferno, chegando a afirmar que preferia ir para o inferno a ter que ficar no céu tocando harpa.
“Eu não queria acreditar na morte, esse é que é o grande problema. Mas eu acho que Deus é bom. Porque me tirar de um mundão desse, tão bom, né? Com cerveja gelada, mulheres bonitas para lá e para cá. Eu como casado, fico só olhando [risos]… Mas, me tirar daqui pra me levar pra onde? Pra mim ficar no céu com duas asinhas e uma harpinha na mão, não fica bem em mim, cara. Nesse caso, eu prefiro até descer. Também não acredito que o inferno seja tão ruim assim, não. O inferninho é legal. O inferninho… é um foguinho, tal, o problema lá é o calor.”
Veja a entrevista completa clicando aqui.
Fonte: AdonaiNews


NOTA.  A afirmação de Zeca Pagodinho reflete muito bem a noção espiritual de grande parte das pessoas na atualidade. O desconhecimento da verdade bíblica sobre os assuntos concernentes a vida, morte, salvação, santificação e outros temas relevantes; leva muitos a não terem fé e acharem que por desconhecerem a verdade  devem se acomodar em torno deste mundo e seus prazeres. É uma pena, Zeca Pagodinho e tantos outros indivíduos precisam conhecer a verdade e se relacionarem com Jesus. Ser discípulo é muito mais que um mero religioso. Acreditar em tudo é quase o mesmo que não acreditar em nada, afinal a verdade liberta e nos conduz a uma espiritualidade saudável, nos faz receber as bençãos de Cristo e produzir os frutos do Espírito.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Vidas que se Perdem!

Ainda jovem, com muito talento, dinheiro e fama, a cantora Amy Winehouse, pôs fim a vida (pelo que tudo indica), através do abuso no uso de drogas e narcóticos.

As investigações ainda irão comprovar a afirmação acima, mas o que se sabe é que ela era consumidora compulsiva de álcool e outras drogas. Não é a primeira vez que uma pessoa com este perfil morre desta maneira. Segundo a rerportagem do Jornal Nacional/Globo, vários outros astros chegaram ao mesmo fim.


"Tantos fãs, tanto sucesso. Ser idolatrado é o sonho de muita gente, mas nem sempre é fácil ser o alvo dessa atenção toda. A dificuldade de lidar com a fama e o abuso do álcool e das drogas estiveram por trás da morte de várias estrelas da música, que assim como Amy, morreram aos 27 anos.
Foi o caso do guitarrista Jimmi Hendrix, que morreu depois de misturar remédio para dormir e álcool. A cantora Janis Joplin foi encontrada morta num hotel em Los Angeles. A causa teria sido uma overdose de heroína.

O corpo do cantor Jim Morrison, da banda The Doors, foi achado no apartamento dele em Paris.
E, em 94, o vocalista da banda Nirvana, Kurt Cobain, se matou com um tiro na cabeça."

Sem falar dos que, não com a idade de 27 anos, mas  que também tiveram o mesmo fim, entre os quais Elvis Presley , Marilyn Monroe e Michael Jackson. Apesar de todo o dinheiro e dos prazeres que se pode obter com ele, estas pessoas eram infelizes. O que estava faltando?

Jesus certa vez disse: "Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará. " Lucas 9:24

Estes ícones do mundo pop, exemplos e refências para os jovens, na verdade são exemplos a não serem seguidos. Buscaram ganhar a vida apenas explorando os prazeres da carne de forma irrestrita e descontrolada. Quem se ocupa com o reino de Cristo tem a paz que só Ele pode dar. A felicidade é algo mais profundo que muitos pensam ser. Ela depende do relacionamento que mantemos com Jesus. Se estivermos segurando na Sua mão, poderemos até passar por alguma privação ou enfrentar algum problema, que neste mundo geralmente não falta, mas temos o consolo e a esperança que nos sustentam e impelem a irmos adiante. 

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. João 14:27



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O QUE NOS PRENDE?

Uma das questões cruciais para quem quer trilhar o caminho da fé, reside naquilo que nos prende ou impede a termos  uma vida espiritual ativa, frutífera e contagiante. Por que muitas pessoas chegam tão perto do reino de Deus, mas não adentram nele verdadeiramente?
Certa vez o rei Agripa, para o qual   Paulo testemunhou de sua fé, assim se referiu: "Por pouco me persuades a  me fazer cristão! " (Atos 26:28). A mensagem tocou em seu coração, o Espírito fez o convite, razão e emoção sentiram a necessidade. Mas algo se interpôs no caminho que impediu a mudança. As conveniências deste mundo, o querer agradar a carne na espectativa de que o mundo tem mais a oferecer que o reino de Deus, fizeram e fazem muitos retrocederem no caminho da fé.

Houve pessoas que chegaram a pertencer ao reino de Deus e receberam muitos dons, mas caíram no mesmo ardil. Entre estes estão: Demas,  Judas, Saul, Balaão e tantos outros. A perseverança se consegue  com uma entrega que deve ser renovada a cada dia. A cada dia temos uma realidade nova, com tentações diferentes em que as concupsciências da carne e a soberba da vida se apresentam sob nova roupagem. Isto é como  uma força gravitacional que nos atrai ao pecado, porque nossa natureza é de fato propensa ao pecado. Não podemos perder isto de vista. O Apóstolo Paulo disse:

"Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (I Cor. 9:27).

Isto parece discurso de cristão asceta, mas na realidade demonstra a prudência que devemos ter para com as coisas que podem desviar o foco de nossa vida. Para alguns é o dinheiro, outros o sexo, as vaidades, etc...
O Apóstolo Paulo também dá o seguinte testemunho:

"Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Filip. 3:13,14).

Esquecer das coisas que para trás ficam é  ter abnegação, entrega, renúncia. É concentrar o foco da vida no alvo que nos está proposto e seguir em frente. Deixar de se envolver com  as ilusões e  as vaidades deste mundo e acreditar que aquilo que Jesus tem para os seus filhos é superior em dignidade e verdadeiro prazer.

nEle que é a fonte da paz e de todo bem!

Aguinaldo C da Silva

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SÁBADO


No relato da criação, segundo o livro de Gênesis, o Criador descansou, abençoou e santificou o sétimo dia da semana, ou seja, o sábado. Para comemorar tudo aquilo que havia realizado nos seis dias anteriores, que segundo a narrativa de Gênesis 1, foi assim por Deus considerado muito bom, Deus assim estabeleceu um dia especial. (Gênesis 1:31).
E havendo Deus acabando no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera. ”(Gênesis 2:2,3).

Em sua infinita sabedoria, resolveu estabelecer  o sábado como um memorial  eterno da  Criação.  Um memorial que não se limita a um lugar ou objeto, pois está estabelecido no tempo e de forma cíclica surge  a cada sete dias. 
Um dos propósitos do sábado é servir como um marco no relacionamento do homem com Deus, o momento do auge na interação entre Crador e criatura.  Também serve para que o ser humano recomponha suas energias e desenvolva sua espiritualidade. Por isto Jesus falou: “O sábado foi feito por causa do homem e não o homem por causa do sábado.” (Marcos 2:27).
Por sua importância, a guarda do sábado não está situada entre as normas puramente cultuais do povo de Israel, mas  dentro do Decálogo, os  Dez Mandamentos que delineiam os próprios pilares da vida moral, escritas  em tábuas de pedra como símbolo de sua perenidade. O quarto mandamento como está na Bíblia, tem a seguinte redação:

Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto abençoou o Senhor o dia de sábado, e o santificou.” (Êxodo 20:8-11).

Entendemos que este mandamento não se limita ao povo judeu,  porque na ocasião em que Deus estabeleceu o repouso sábático não existia o povo judeu, mas apenas Adão e Eva, os pais de toda a humanidade.
Ao contrário do que muitos pensam, a observância do sábado foi mantida por Jesus e os apóstolos.
E era o dia da preparação e começava o sábado. As mulheres que tinham vindo  da Galiléia com Jesus, seguindo, viram o túmulo e como o corpo fora ali depositado. Então se retiraram para preparar aromas e bálsamos. E no sábado descansaram, segundo o mandamento.” (Lucas 23:54 - 56). 

Se Jesus Cristo tivesse a intenção de abolir ou alterar este mandamento, com certeza por ocasião de sua morte já teria dado orientações claras a este respeito, sendo já observadas por seus seguidores. Mas os Apóstolos  continuaram a observar o descanso sabático mesmo depois da ascensão de Jesus (Atos 13:14, 42,44). 
Os apóstolos, tais como Paulo, freqüentavam a igreja aos sábados, e isto não era somente para pregar aos judeus,  vejamos o que diz o relato bíblico:
E no sábado saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos ter lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram.” Atos 16:13.

Mesmo em viagem longe de sua pátria (como é o contexto do texto bíblico acima), não deixavam de se congregarem para oração  e meditação na Escritura no dia de sábado. Depois de vários anos após a morte e ressurreição de Jesus, o apóstolo Paulo e os demais apóstolos  observavam a guarda deste dia. A mudança para o domingo como dia de guarda só ocorreu séculos mais tarde com a entrada de crenças pagãs no seio do cristianismo.
Hoje muitos cristãos acreditam erroneamente que não é mais necessáro guardar o sábado. Pensam que pode ser guardado o domingo ou  qualquer outro dia, e há aqueles que acham não ser preciso guardar dia nenhum.   Infelizmente o secularismo e a incredulidade tem entorpecido a sensibilidade de muitos para a necessidade de observância deste mandamento. O ser humano é quem sai perdendo com esta atitude, pois ao não mais lembrar de Deus como o grande Criador, perde a oportunidade de entrar em comunhão com Ele da forma que Ele estabeleceu e preferiu.
Com certeza se o homem mantivesse o repouso sabático teria mais saúde física e espiritual, agrediria menos a natureza e seria mais consciente de seu Criador. No livro de Isaías há uma promessa aos observadores do sábado. 
"Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, então, te deleitarás no Senhor. Eu te farei cavalgar sobre os altos da Terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do Senhor o disse." (Isaías 58:13,14)

nEle que é o grande Criador da vida!

Aguinaldo C. da Silva





quarta-feira, 25 de agosto de 2010

GRAÇA

Ainda há pouco, ao reler o admirável Sermão do Monte, percebi como a graça esteve presente nos princípios expostos por Jesus. Mesmo reconhecendo que a graça foi exaustivamente estudada e definida pela teologia, é preciso redescobri-la nos lábios do Nazareno. Os favores imerecidos de Deus não podem ficar circunscritos às codificações teológicas. Naquele relvado, na encosta de um morro qualquer, Cristo falou de assuntos diversos, mas não se esqueceu de explicitar que Deus se relaciona com seus filhos diferente de todas as divindades conhecidas. Após séculos de argumentação sobre os significados da graça, os cristãos precisam despertar para ao fato de que ela é o chão da espiritualidade cristã.
Um neopaganismo levedou a fé de tal forma que muitos transformaram a oração em uma simples fórmula para canalizar e receber os favores divinos. Para obter resposta às petições, implora-se, pena-se, insiste-se, no aguardo de que Deus escute. Quando não se recebe, justifica-se assumindo culpas irreais, como falta de disciplina. Acha-se que é necessário continuar implorando para Deus se sensibilizar. Mede-se a espiritualidade pelo número de respostas aos seus pedidos e, quando malsucedidos, castiga-se por não merecer. A própria linguagem denuncia romeiros católicos e evangélicos, que lotam os espaços religiosos: é preciso “alcançar uma graça”.
Graça liberta do imperativo de dar certo. O Sermão da Montanha começa felicitando pobres em espírito, chorosos, mansos e perseguidos. Os triunfantes não podem se gloriar de serem mais privilegiados do que os malogrados. Graça revela um Deus teimosamente insistindo em permanecer do lado de quem não conseguiu triunfar; até porque a companhia de Deus não significa automática reversão das adversidades.
Graça permite o autoexame, a análise das motivações mais secretas da alma, sem medo. Na série de afirmações sobre ódio, adultério, divórcio e vingança, Cristo deixou claro que ninguém pode se vangloriar quando desce às profundezas do coração. No nível das intenções, todos são carentes. O olhar sutil indica adultério. O ódio despistado revela homicidas em potencial. A vingança disfarçada contamina as ações superficiais. Lá onde brotam as fontes das decisões, tudo é confuso; vícios e virtudes se confundem. Somente com a certeza de que não haverá rejeição é possível confrontar os intentos do coração para ser íntegro.
Graça convida a amar. Jesus afirmou que Deus “faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”. Para revelar sua bondade, Deus não precisou ser convencido a querer bem. Deus não faz acepção de pessoas; o seu amor não está condicionado a méritos. Quando as pessoas são inspiradas por gratidão, reconhecimento e admiração por tão grande amor, se sentem impulsionadas a imitá-lo. Deus surpreende por dispensar bondade sem contrapartida de virtude. Assim, na improbabilidade de os seres humanos se mostrarem graciosos, os discípulos devem almejar a única virtude que pode torná-los perfeitos como Deus -- o amor.
Graça é convicção de que o acesso a Deus não depende de competência. Quem acredita que será aceito pelo tom de voz piedoso ou pela insistência em repetir preces nega a paternidade divina. Antes de pedirmos qualquer coisa, Deus já estava voltado para nós. Os exercícios espirituais não precisam ser dominados como uma técnica, mas desenvolvidos como uma intimidade. O secreto do quarto fechado representa um convite à solitude, à tranquilidade que não acontece com sofreguidão.
Graça libera energia espiritual que pode ser dirigida ao próximo. Buscar o reino de Deus e sua justiça só é possível porque não é preciso preocupar-se com o que comer e vestir e por jamais ter de bater na porta do sagrado para conquistar benefícios particulares. Basta atentar para os lírios do campo e pardais para perceber que as ambições devem escapar à mesquinhez de passar a vida administrando o dia-a-dia.
Graça devolve leveza para que os filhos de Deus sintam-se à vontade em sua presença, como meninos na casa dos avós. Graça libera as pessoas para se tornarem amigas de Deus, em vez de vê-lo como um adestrador inclemente. Graça não permite delírios narcisistas. Nenhuma soberba se sustenta diante da percepção de que Deus aposta na humanidade e ainda se convida a cear entre amigos.
Graça distensiona o culto porque avisa: tudo o que precisava acontecer para reconciliar a humanidade com Deus foi concluído: “Consumatum est”. Portanto, enquanto a graça não for redescoberta de fato como a mais preciosa verdade da fé, as pessoas podem até afirmar que foram livres, mas continuarão presas à lógica religiosa das compensações. Devedores, jamais entenderão que o reino de Deus é alegria. A graça liquida com pendências legais. Não restam alegações a serem lançadas em rosto -- “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?”.
A religiosidade legalista insiste que é perigoso falar excessivamente sobre a graça. Anteparos seriam então necessários para proteger as pessoas da liberdade que a graça gera. Mas o amor que tudo crê, tudo espera e tudo suporta não aceita outro tipo de relacionamento senão abrindo espaço para que haja amadurecimento. Deus ama assim, e o Sermão da Montanha não deixa dúvidas de que todo discurso sobre o reino de Deus deve começar com graça.

Fonte: www.ricardogondim.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PENSANDO NO NOVO LAR!



Algo que deve ser um deleite para os verdadeiros cristãos é pensar no lar celestial. Lugar este que será a morada para aqueles que hoje se comprometem em seguir a Jesus. A vivência no paraíso restaurado deve ser nosso maior sonho. Não poderia ser diferente, pois lá a beleza, o encanto e a perfeição estão continuamente presentes. 
Agora que estamos tão perto de conhecer esta nova morada, devemos transparecer nosso entusiasmo. Quando viajamos para um lugar desconhecido criamos um quadro em nossa imaginação de como será este lugar. Ficamos absortos em nossa imaginação enquanto transcorrem os quilômetros do percurso. Nossa previsão é negativa ou positiva dependendo das informações que possuímos deste lugar. Em relação ao céu, as informações são totalmente positivas. Então, nossa expectativa deve ser alvissareira, otimista, eufórica. Mas não é este o sentimento que vemos  em muitos cristãos, talvez porque falta um reavivamento da fé, ou seja, as coisas do mundo e as distrações da vida estão absorvendo o interesse pelas coisas celestiais.
Com certeza este é o momento de encher-nos de ânimo e transmitir nossa esperança aos que nos rodeiam. Viver o cristianismo intensamente: amando mais as pessoas, sendo misericordiosos, afetuosos, positivos e alegres. Como cristãos as vezes caminhamos não como quem vai para o Céu, mas como quem está sem esperança, angustiado e deprimido. Há agruras nesta vida, mas a esperança na grande promessa é um lenitivo para nossas dores. Nada pode desfalecer nosso entusiasmo quando vivemos na iminência desta tão grande realização - morar no lar celestal. 
Para muitos parece pueril alimentar tal esperança, talvez porque já se deixaram levar pelo ceticismo ora vigente no mundo. Em todos os tempos existiram pessoas incrédulas e contra Deus. Temos que olhar para os bons exemplos de fé, como os pastores que estavam no campo na noite em que Jesus nasceu. Suas almas ficaram transbordantes ao verem um coral de anjos dando as boas novas da chegada do Messias. Receberam aquela maravilhosa visita porque seus corações abrigavam uma fé pura, singela e viva.
Agora estaremos recebendo Jesus em sua segunda vinda. De qual lado estaremos? Como os que se alegraram na sua primeira vinda, ou como os que ficaram indiferentes ao fato? É hora de despertar!

"E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé." (Rom. 13:11).

Um abraço e a bênção do Pai celeste
a todos os leitores!

A. C. Silva

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BOM MESMO, É O CÉU!

"Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam." I Coríntios 2:9.

Fazendo uma reflexão, penso que já está na hora de irmos para o novo lar, as mansões celestiais prometidas por Jesus Cristo.
Não há mais o que possa nos prender aqui  neste mundo. Se ligamos a TV, assistimos a uma série de notícias ruins: atentados, catástrofes, crimes, extorsões, etc... Se olho ao meu redor vejo, talvez não ao lado de minha casa, mas não mais que 5 Km de distância, pessoas sofrendo na miséria, no vício e em tantas outras situações parecidas. É claro que a precariedade sempre existiu, mas agora há um conjunto delas que me faz pensar e dizer: é  o limite, chegou a hora!

Quando Jesus partiu desta Terra o sonho dos discípulos era vê-lo voltar em sua época. Este retorno foi adiado para 20 séculos depois. Agora, segundo as profecias do livro de Daniel, estamos no tempo do fim, nos dedos ou quem sabe nas unhas da estátua de Daniel capítulo 2.

Que bom que está chegando a hora! Toda a história humana tem sido marcada por um grande conflito de forças opostas, por sangue e sofrimento. A natureza também geme e sofre. Os prazeres do pecado  não valem a pena. Bom mesmo, é o Céu!

Não o céu que abriga o espaço sideral, mas o Céu que é a casa de Deus. O lugar que foi prometido aos que entregam sua vida a Cristo. Só em saber que lá não é mais preciso se preocupar com a morte, doenças e conflitos, já é muito bom. Mas o Apóstolo Paulo falou que o esplendor e a magnificência deste lugar jamais subiu à imaginação humana. É um lugar que nos faz feliz só em estar ali, onde tudo converge para o bem , para a paz e harmonia. Sim eu quero estar lá e você?

Ter passado por esta vida e perder a oportunidade de viver no Céu será o maior prejuízo pessoal. Viver no limiar de uma nova era e não querer adentrá-la, é muito decepcionante. Esta é com certeza a maior de todas as notícias: Jesus está voltando! E como João disse no último trecho de seu livro, o Apocalipse: "Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus." Apoc. 22:20.


terça-feira, 13 de julho de 2010

OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO !

Em um de Seus mais belos discursos, Cristo falou sobre a solicitude da vida. Sempre existiu, em quase todas as pessoas, a preocupação por sustento e segurança. Na atualidade esta preocupação tem chegado ao ponto de causar males, tais como: estresse, fobias, síndrome do pânico, etc... 
Cristo não pretendia ensinar que devemos deixar de ser previdentes para ser amantes do ócio. Em certa ocasião Ele falou que tanto Ele, quanto seu Pai, trabalhavam incessantemente (João 5:17). A atividade é algo salutar para o ser humano. Lembremo-nos que ao primeiro casal, Deus deu a ocupação de cuidar do jardim do Éden. Nosso corpo foi feito para ser exercitado. Tanto o corpo quanto a mente carecem de atividade para se manterem saudáveis.
O que é negativo para o homem é o trabalho em excesso ou as preocupações desnecessárias, que causam ansiedade doentia. Por isso Jesus disse : “Deixe cada dia com o seu mal.” (Mateus 6:34). Muitas vezes queremos pensar em todos os problemas e responsabilidades futuras. Não devemos sofrer antecipadamente e desnecessariamente. As coisas nem sempre são tão difíceis quanto parecem e podem ser resolvidas uma de cada vez.
Quando se referiu aos lírios do campo e aos pássaros que são sustentados pela mão divina, Cristo falava sobre a confiança que  devemos ter em Deus como o grande provedor da vida. Não podemos prescindir da certeza de que vamos chegar ao final do dia como vencedores e de que Deus irá nos proteger durante mais uma jornada.  Este é o melhor antídoto contra a ansiedade.
Jesus observava Seus discípulos ansiosos quando se somavam a eles grandes multidões, pois depois de horas a ouvi-Lo consideravam que deveriam ser alimentadas também com o pão material, para suprir suas necessidades físicas. Numa destas situações, Jesus fez o maravilhoso milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Apenas cinco pães e dois peixes saciaram uma multidão com mais de cinco mil pessoas. A primeira grande lição deste episódio demonstra que o pouco com Deus pode se tornar em muito. Há pessoas que têm muito, mas são insatisfeitas, por isto são ansiosas e infelizes.  Todos os bens adquiridos não são capazes de lhes dar a tranqüilidade de um pássaro ou a beleza de um lírio.
Cristo disse que nem mesmo Salomão se vestiu como um lírio. Esta planta pode se desenvolver em lugares poluídos, em charcos que outras plantas não florescem. Por incrível que pareça, um lírio consegue ser alvo no meio do lodo, rodeado por sujeira, dejetos e outros materiais contaminadores. Assim é aquele que é sustentado pelo Eterno, vive em paz e com pureza d’alma, apesar de estar rodeado por todas as maledicências, injustiças e problemas deste mundo. 
O discurso de Jesus lembra-nos que não devemos correr afoitos atrás de glórias mundanas, pois nem mesmo Salomão com toda a sua riqueza e inteligência conseguiu se realizar com elas. Ao invés disto ele falou: “Eis que tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2).
As verdadeiras riquezas nem sempre são valorizadas e buscadas com afã. Um espírito sossegado e pacífico não desperta interesse em uma sociedade que corre atrás do lucro, da ostentação e das vaidades. A pessoa que vive apenas para as consecuções materiais, se torna secularizada, fria, superficial, um mero produto do sistema.
O consumismo que dominou a sociedade no presente século foi responsável pela degradação ambiental e a exaustão dos recursos naturais. A busca pelo ter sobrepujou a busca pelo ser, caracterizando o homem atual, alienado, ganancioso, materialista. 
Cristo também se referiu ao perigo que as riquezas representam para a vida espiritual. As preocupações da vida podem sufocar a vivência espiritual. Podemos nos esquecer de Deus, vivendo em função dos bens materiais. Jesus lembrou disto nas palavras: “Mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra ficando ela infrutífera.” (Marcos 4:19).
O perigo das preocupações desta vida em detrimento aos valores espirituais sempre foram um empecilho grave. Ele disse: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” (Mateus 16:26).
O caminho daqueles que fazem a jornada da fé deve ser baseado no equilíbrio e temperança, tendo como base os valores que não se quantificam em cifras monetárias, pois são inestimáveis. 
Quando Jesus apresentou este discurso, fez referência a um aspecto fundamental para o sucesso pessoal e espiritual, mostrando que devemos ajustar o foco da vida para sermos felizes. Que devemos olhar além das atrações do cotidiano para alcançarmos paz.   

Texto extraído do livro
Jesus o Mestre da Vida
Autor: Aguinaldo C. da Silva o venhamos a nos esquecer de Deus, vivendo em funçm comunhva

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ORAÇÃO



Depois que o homem perdeu a oportunidade de falar com Deus face a face, a principal forma de comunicação entre Criador e criatura é através da oração. Por falta de fé não acreditamos que Ele possa nos ouvir através de uma singela oração. Mas Ele ouve, se for com sinceridade e com fé. Ele é capaz de ouvir qualquer ser humano, seja onde estiver.
            Buscar a Deus em oração foi uma característica constante nos profetas e grandes personagens da Bíblia. Comungar com Deus era uma necessidade e um  deleite  para estas pessoas. Orar envolve mais que pronunciar palavras decoradas de forma repetitiva. Orar é abrir o coração a Deus. Assim como fazia Ana, que segunda a Bíblia, derramava seu coração em oração a Deus.
O próprio Jesus passava noites em oração. Com certeza buscava poder para vencer em seu ministério aqui na Terra. O Apóstolo Paulo recomendou a oração constante ou sem cessar (ITes. 5:l7). Muitos de seguidores do Mestre hoje, renegam esta prática devocional. Esta é uma das razões para a falta de poder, de santificação, de vitória na vida espiritual. Realmente a oração é a respiração da alma. Um cristão só poderá vencer o mundo, se mantiver o canal da oração constantemente aberto com o Céu.
            É um momento de buscar consolo ou de expor a Deus nossos anseios, dúvidas e deficiências. Nossos medos, nossa preocupação com o bem estar de outros podem ser expostas a Deus em oração. Há uma frase que expressa bem o valor da oração: “Muita oração muito poder, pouca oração pouco poder, não havendo oração não haverá poder.”

Você já buscou a Deus em oração hoje? Lembre-se que hoje é o tempo de reatar os laços com o Pai celestial. Ele está esperando você olhar para cima e pedir a presença Dele em sua vida!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CONVERSÃO

Este é um tema crucial para o discípulo de Cristo. Jesus falou a Nicodemos que quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus (João 3:3). Jesus falou de uma condição que é indispensável para a salvação. Esta compõe o núcleo da experiência cristã, devendo ser o ponto de partida de toda a trajetória de cada seguidor de Cristo. Jesus disse que é necessário nascer da água e do Espírito. Em outras palavras, disse que é necessário ter uma experiência viva além da formal. Cumprir os ritos da igreja, tais como o batismo é importante, mas muito mais transformador é nascer do Espírito. 
Nascer do Espírito, nada mais é que permitir a guia constante Dele em nossa vida. É ouvir e atender a Sua voz. É viver sob os princípios que Ele nos deixou. É ser tocado por sua graça mediante a fé. É abrir o coração  renunciando completamente  a  nossa própria vontade e permitindo que Ele assuma o controle do leme de nossa  embarcação. Conversão nada mais é que mudança de rumo!
Submissão é um elemento chave para aquele que vive em Cristo. O apóstolo Paulo disse: " Não eu, mas Cristo vive em mim (Gál. 2:20) . Talvez a grande pergunta é : Como ter certeza que isto é bom para mim?
Paulo ainda quando era Saulo, caiu do cavalo no caminho para Damasco e ali viu a Jesus. Depois disto foi um homem convertido. Cada discípulo tem a sua história. Todas envolveram a percepção de que algo está errado e que um novo rumo deve ser tomado. A percepção de que a trajetória como seguidor de Cristo é a grande realização desta vida.
Pedro, João, Tiago e André, já estavam cansados de remarem no mar da Galiléia quando encontraram a Jesus. A mulher samaritana encontrou a Jesus enquanto cumpria uma rotina exaustiva de ir buscar água todos os dias no poço de Jacó. A mulher pecadora encontrou a Jesus quando estava caída ao chão e em farrapos .
Para quem já percebeu que este mundo e seus prazeres não preenchem as necessidades mais profundas da alma humana, Jesus pode dar sentido à vida. Para quem já está desiludido com as fontes rotas deste mundo, Jesus é a solução. Para quem não vê esperança nas consecuções humanas, Jesus é o caminho!
A partir daí é só dar só dar os passos, sabendo que cada dia  será vencido pela fé, talvez com provas e tropeços, mas no íntimo está a certeza que este é o único caminho.
Esta foi a experiência que fez modestos homens enfrentarem feras, grilhões, açoites e a própria morte com bravura e esperança. Pois Ele era a inspiração e a fonte  de perene consolo!

nEle que o autor e consumador da fé!


--
A. C. Silva

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Como conhecer e amar a Cristo?

Esta é a questão que resume toda a espiritualidade cristã. Se não temos fé e amor é porque não conhecemos e não nos relacionamos com a fonte de todos os dons. Ele que é o caminho a verdade e a vida, quer interagir com as pessoas, mas estas estão tão envolvidas em seus afazeres e prazeres do cotidiano, que não ouvem aquela voz suave dizendo: Onde estás, meu filho?
As vezes a vida passa tão depressa que não percebemos a fugacidade dela, não percebemos onde queremos chegar e o que realmente interessa nesta vida. Muitos acreditam que a soma de alguns momentos de alegria, é tudo que podemos almejar nesta curta passagem pela existência.
Pensadores e sábios do passado fizeram esta reflexão e alguns deles descobriram o que realmente pode sanar nossa sede da alma.
Davi disse: "Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!" (Salmo 42:1). Um homem com poder, prestígio e com muitos recursos à sua mão, mas que sentia um desejo intenso de se encontrar com Deus. Este desejo de se aproximar do Criador caracterizou os profetas e santos homens no passado. Moisés, que foi príncipe do Egito, foi um dos que mais buscou a Deus. Chegou a pedir para ver a face de Deus enquanto falava com Ele. Se encontrar com Deus, ser íntimo de Deus, andar com Ele, foi a maior ambição dos heróis da fé em todos os tempos. A Bíblia narra que um homem, Enoque, andou 300 anos com Deus e um dia Deus o levou para si. (Gên. 5:24).
Poderia falar da vida de muitos outros homens de fé que tiveram muita intimidade com Deus, mas o que precisamos saber é como desenvolver este desejo e apartir daí dar um espaço em nossa vida para a espiritualidade e a prática devocional.
A verdade que não queremos admitir é que somos naturalmente inimigos de Deus. Teresa D'avila disse o seguinte: "Oh Deus, não te amo, nem desejo amar-te, mas desejo querer amar-te." Talvez hoje esta também seja nossa oração sincera. Mas ao menos já sentimos a necessidade de mudança, e este é o primeiro passo para encontrarmos a solução, que é a misericórdia de Deus agindo em nosso coração duro e empedernido.
Que Deus abençõe a todos!

A. C. Silva