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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O que é Genoma?

      O genoma resume todos os dados transmitidos de uma geração de seres vivos para outra, armazenados em um organismo através de uma linguagem de códigos, mais precisamente no seu DNA, uma espécie de roteiro orgânico molecular que traz em si todas as orientações genéticas que supervisionam toda a atuação do desenvolvimento dos seres vivos.

O genoma do homem apresenta 46 cromossomos, dispostos em duplas, compondo na composição final 23 pares, dos quais metade é transmitida pela linhagem paterna, através do espermatozóide, e a outra metade é legada pela esfera materna, por meio de seus óvulos. No interior dos cromossomos estão abrigados os genes - calcula-se a existência de aproximadamente 130 mil genes. Neles é elaborado o reservatório de proteínas, essencial para a estruturação dos organismos vivos.
    Gene, na definição da genética clássica, é a unidade fundamental da hereditariedade. Cada gene é formado por uma sequência específica de ácidos nucléicos - biomoléculas mais importantes do controle celular, pois contêm a informação genética. Existem dois tipos de ácidos nucléicos: ácido desoxirribonucléico (DNA) e ácido ribonucléico (RNA). 
    Dentro da genética moderna, o gene é uma sequência de nucleotídeos do DNA que pode ser transcrita em uma versão de RNA. O termo gene foi criado por Wilhem Ludvig Johannsen. Desde então, muitas definições de gene foram propostas. O gene é um segmento de um cromossomo a que corresponde um código distinto, uma informação para produzir uma determinada proteína ou controlar uma característica, por exemplo, a cor dos olhos.
    Enfim, todo o DNA contido nas estruturas celulares de um corpo organizado compõe o genoma, ou seja, ele é a totalidade dos genes presentes em um ser vivo; se comparado a um longo roteiro, entretecido por informações detalhadas que orientam o desenvolvimento do organismo que o contém e são legadas aos seus herdeiros, pode-se imaginar uma vasta obra, com incalculáveis páginas e palavras.
    


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma; http://pt.wikipedia.org/wiki/Gene
http://www.zooboteco.hpg.com.br/genoma.html

Nota. Em outras palavras, o ser humano existe a partir de um programa previamente detalhado e minunciosamente estruturado. Assim como é impossível um programa de computador existir espontaneamente por acaso ou seja sem um programador, assim também o Genoma jamais poderia existir sem a participação de um artíficie ou designer. Lembremos que, segundo o texto acima, o gene é uma sequência específica de ácidos nucleicos (por mim sublinhado), então não há margem para o acaso. Se esta sequência fosse desordenada  seria mais fácil acreditar na vida sem Deus, mas  o Genoma pode ser comparado a uma obra de incontáveis páginas de informação específica precisamente sequenciada.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Bóson de Higgs: o Universo não é natural?

Descobrimos o bóson de Higgs no ano passado, mas ele não é exatamente o que esperávamos. De acordo com alguns físicos, isso significa que o Universo em si não é o que nós pensávamos também. Nima Arkani-Hamed, teórico do Instituto de Estudos Avançados de Princeton (EUA), explica um pouco dos resultados experimentais recentes aparentemente contraditórios do Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partícula do mundo. Segundo ele, a descoberta espetacular do bóson de Higgs em julho de 2012 confirmou uma teoria de quase 50 anos de idade de como as partículas elementares adquirem sua massa – e, por consequência, como elas podem formar grandes estruturas como galáxias e seres humanos. “O fato de que o bóson foi visto mais ou menos onde esperávamos encontrá-lo é um triunfo para a física experimental e um triunfo para a física teórica – é uma indicação de que a física funciona”, disse Arkani-Hamed.

No entanto, para que o bóson de Higgs fizesse sentido com a massa (ou energia equivalente), que foi determinado a ter, o LHC precisava ter encontrado várias outras partículas também. Nenhuma delas apareceu. Com a descoberta de uma única partícula, as experiências do LHC se aprofundam em um problema que a física vem antecipando por décadas.

Equações modernas parecem captar a realidade com uma precisão de tirar o fôlego, prevendo corretamente os valores de muitas constantes da natureza e a existência de partículas como o bóson de Higgs. No entanto, algumas constantes – incluindo a massa do bóson de Higgs – são exponencialmente diferentes do que essas leis confiáveis matemáticas e físicas nos indicam que devem ser, de forma que excluiria qualquer possibilidade de vida, a menos que o Universo seja formado por inexplicáveis afinações (que fazem tudo se encaixar no seu lugar perfeitamente) e cancelamentos.

Isso põe em “perigo” a noção de “naturalidade” de Albert Einstein, de que as leis da natureza são sublimemente lindas, inevitáveis e autossuficientes. Sem ela, os físicos enfrentam a perspectiva dura de que essas leis são apenas um resultado arbitrário e confuso de flutuações aleatórias no tecido do espaço-tempo.

O LHC vai continuar a esmagar prótons em 2015, durante novas pesquisas que ainda tentam procurar respostas. No entanto, não somente Arkani-Hamed, mas muitos outros grandes físicos já estão começando a encarar a possibilidade de que o Universo possa ser antinatural – apesar da divergência sobre o que seria necessário para provar tal coisa.

“Dez ou vinte anos atrás, eu era um crente firme da naturalidade”, disse Nathan Seiberg, físico teórico do Instituto, onde Einstein ensinou de 1933 até sua morte, em 1955. “Agora eu não tenho tanta certeza. Minha esperança é que ainda exista algo que não pensamos, algum outro mecanismo que poderia explicar todas essas coisas. Mas eu não vejo o que poderia ser”, conforma-se.

Fonte: (Hypescience) via www.criacionismo.com.br

Nota. Do macro ao microcosmo vemos a participação de um Ser superior como projetista e artífice deste Universo. Isto é um fato inegável, não importa em que área analisemos, seja na biologia, na química ou física, chega uma hora em que os processos e fenômenos naturais se tornam insuficientes para justificar a origem das coisas. Deus é o grande criador deste Universo!

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Animal Moral

É o momento mais religioso do ano. Pode-se ver em qualquer cidade nos Estados Unidos ou na Inglaterra o céu iluminado por símbolos religiosos, decorações de Natal, e provavelmente também uma menorah gigante. A religião no Ocidente parece estar viva e bem.
Mas é isso mesmo? Ou estes símbolos foram esvaziados de conteúdo, e tornaram-se nada mais do que um pano de fundo brilhante para a mais nova fé do Ocidente, o consumismo, sendo suas catedrais seculares os shoppings?
À primeira vista, a religião parece estar em declínio. Na Grã-Bretanha, acaba de ser publicado os resultados do censo nacional de 2011. Mostram que um quarto da população afirma não ter religião, quase o dobro de uma década atrás. E, embora os Estados Unidos continue sendo o país mais religioso do Ocidente, 20 por cento declaram-se sem filiação religiosa – o dobro do número de uma geração atrás.
Porém, olhando sob outra perspectiva, os números contam uma história diferente. Desde o século 18, muitos intelectuais ocidentais previram o fim iminente da religião. No entanto, e mais recentemente, após uma série de ataques devastadores pelos novos ateus, incluindo Sam Harris, Richard Dawkins e o finado Christopher Hitchens, ainda na Grã-Bretanha três em cada quatro pessoas, e na América quatro em cada cinco, declaram lealdade a uma fé religiosa. O que, em uma era de ciência, é verdadeiramente surpreendente.
A ironia é que muitos dos novos ateus são seguidores de Charles Darwin. Nós somos o que somos, dizem eles, porque nos permitiram sobreviver e transmitir nossos genes para a próxima geração. A nossa composição biológica e cultural constitui a nossa “aptidão adaptativa.” No entanto, a maior sobrevivente de todas elas é a religião. As superpotências tendem a durar séculos, porém as grandes religiões perduram por milênios. A questão é por quê?
O próprio Darwin sugeriu qual seria a resposta correta. Ele estava intrigado com um fenômeno que parecia contradizer a sua tese mais básica, que a seleção natural deveria favorecer os mais aptos. Altruístas, que arriscam suas vidas em beneficio de outros, deveriam, portanto, geralmente morrer antes de passarem seus genes para a próxima geração. No entanto, todas as sociedades valorizam o altruísmo, e algo semelhante pode ser encontrado entre os animais sociais, como os c himpanzés, golfinhos e formigas.
Os neurocientistas têm mostrado como isso funciona. Temos os neurônios-espelho que nos fazem sentir dor quando vemos outros sofrendo. Estamos programados para sentir empatia. Somos animais morais.
As implicações precisas desta resposta de Darwin ainda estão sendo debatidas pelos seus discípulos – E. O. Wilson de Harvard, por um lado e Richard Dawkins de Oxford por outro. Para colocar em uma forma mais simples, transmitimos nossos genes como indivíduos, mas sobrevivemos como membros de grupos, e os grupos só podem existir quando os indivíduos não agem somente em benefício próprio, mas para o bem do grupo como um todo. Nossa única vantagem é que formamos grupos maiores e mais complexos do que qualquer outra forma de vida.
Como resultado é que temos dois padrões de reação no cérebro, um foca os perigos potenciais para nós, como indivíduos, e o outro, localizado no córtex pré-frontal, tem uma visão mais ponderada das conseqüências de nosso s atos, para nós e para os outros. A primeira é imediata, instintiva e emotiva. A segunda é reflexiva e racional. Estamos presos, na frase do psicólogo Daniel Kahneman, entre o pensar rápido e o lento.
O caminho rápido nos ajuda a sobreviver, mas também pode nos conduzir para atos que são impulsivos e destrutivos. O mais lento conduz a um comportamento mais ponderado, mas muitas vezes é sobrepujado pelo calor do momento. Nós somos pecadores e santos, egoístas e altruístas, exatamente como os profetas e filósofos têm afirmado por muito tempo.
Se assim é, então estamos em condições de compreender porque a religião nos ajudou a sobreviver no passado – e porque vamos precisar dela no futuro. Ela fortalece e acelera o caminho lento. Ela reconfigura os nossos caminhos neurais, transformando o altruísmo em instinto, através dos rituais que realizamos, os textos que lemos e as orações que fazemos. Continua a ser o mais poderoso construtor de comunidades que o mundo já conheceu. A religião une os indivíduos em grupos através de hábitos de altruísmo, a criação de relações de confiança fortes o suficiente para derrotar as emoções destrutivas. Longe de negar a religião, os neodarwinistas têm nos ajudado a entender por que isso é importante.
Ninguém mostrou isso de forma mais elegante do que o cientista político Robert D. Putnam. Na década de 1990 ele tornou-se famoso pela frase “Bowling Alone (Jogando Boliche Sozinho, em tradução livre)”: mais pessoas estão jogando boliche, mas menos formam equipes de boliche. O individualismo foi destruindo lentamente a nossa capacidade de formar grupos. Uma década mais tarde, em seu livro “Am erican Grace”, ele mostrou que havia um lugar onde o capital social ainda podia ser encontrado: nas comunidades religiosas.
A pesquisa do Sr. Putnam mostrou que os que iam a igrejas ou sinagogas frequentemente eram mais propensos a dar dinheiro para a caridade, fazerem trabalho voluntário, ajudar os desabrigados, doarem sangue, ajudarem um vizinho, fazer companhia para alguém que estivesesse se sentindo deprimido, oferecer o seu lugar para um desconhecido ou ajudar alguém a encontrar um emprego. A religiosidade, medida através da frequencia à igreja ou sinagoga, ele verificou, era um preditor melhor do altruísmo do que a educação, idade, renda, sexo ou raça.
A religião é o melhor antídoto para o individualismo nesta era do consumismo. A idéia de que a sociedade poderia viver sem ela é negada pela história e, agora, pela biologia evolutiva. Isso pode mostrar que D ’us tem senso de humor. Certamente mostra que as sociedades livres ocidententais não devem nunca perder o significado de D’us.
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Jonathan Sacks é rabino-chefe das Congregações Hebraicas Unidas da Comunidade Britanica.
[Publicado originalmente: New York Times, 24 de dezembro de 2012, The Moral Animal]
(Tradução J. Christof)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

As 15 perguntas que os evolucionistas mais temem

1. Como a vida surgiu? O evolucionista Paul Davies admitiu: “Ninguém sabe como uma mistura de químicos sem vida espontaneamente se organizou de modo a gerar a primeira célula” (Australian Centre for Astrobiology, Sydney, New Scientist 179(2403):32, 2003). Andrew Knoll, professor de Biologia em Harvard, disse: “Na verdade, nós não sabemos como é que a vida se originou neste planeta” (PBS Nova interview, How Did Life Begin?, July 1, 2004). Por menor que a célula possa ser, ela necessita de centenas de proteínas para poder levar a cabo as funções mais básicas. Mesmo que todos os átomos do Universo fossem uma experiência com todos os aminoácidos presentes para todas as vibrações moleculares possíveis na suposta idade evolutiva do Universo, nem uma única proteína funcional se formaria. Então, como é que a vida, com centenas de proteínas, se originou apenas como efeito das forças da química (sem design inteligente)?
 
2. Como surgiu o código genético? Código é um sistema de linguagem sofisticado com letras e palavras em que o significado das palavras é independente das propriedades químicas das letras – tal como a informação neste texto não é produto das propriedades químicas da tinta (ou pixels na tela). Que outro sistema de código existe que não tenha sido efeito de designinteligente? Como o sistema de código do DNA surgiu sem ser obra de design inteligente?
 
3. Como as mutações – acidentes na cópia (“letras” do DNA trocadas, apagadas ou acrescentadas, duplicação de genes, inversão cromossómica, etc.) – geraram os enormes volumes de informação de DNA nos sistemas biológicos? Como esses erros poderiam gerar três bilhões de letras de informação DNA de modo a transformar um micróbio em um microbiólogo? Há informação para construir proteínas, mas também para controlar seu uso – assim como um livro de culinária possui os ingredientes, mas também a forma como usá-los. Um sem o outro não serve para nada. As mutações são conhecidas pelo seu poder destrutivo, incluindo mais de mil doenças, como a hemofilia. Muito raramente elas são fonte de algum tipo de ajuda. Como a mistura de informação existente no DNA poderia gerar novos caminhos bioquímicos ou nanomáquinas biológicas?

4. Por que seleção natural, um princípio sugerido por um criacionista 25 anos antes de Darwin, é ensinada como “evolução”, como se isso explicasse a origem e a diversidade da vida? Por definição, a seleção natural (SN) é um processo seletivo (que “escolhe” entre a informação genética já existente) e, como tal, não se trata de um processo criativo. A SN pode explicar a sobrevivência dos mais aptos (como certos genes beneficiam certo tipo de criaturas para que vivam num ecossistema específico), mas não explica a origem dos mais aptos. A morte de formas de vida mal adaptadas a um ecossistema, bem como a sobrevivência dos mais bem adaptados não explicam a origem das características que tornam um organismo mais bem ajustado a um meio ambiente.

5. Como se originaram as novas reações bioquímicas, que envolvem múltiplas enzimas operando em sincronia? Para funcionar, todas as reações químicas (bem como as nanomáquinas) requerem múltiplos componentes “proteína + enzima”. Como é que acidentes fortuitos teriam criado apenas uma das tais estruturas? O bioquímico evolucionista Franklin Harold escreveu: “Temos que admitir que atualmente não existe nenhuma explicação darwiniana em torno da evolução de qualquer sistema bioquímico ou celular – apenas uma variedade de especulações esperançosas” (Franklin M. Harold [emeritus biochemistry Colorado State University], The way of the cell: molecules, organisms and the order of life, Oxford University Press, New York, 2001, p. 205). Por que as escolas públicas – pagas por todos – escondem esse tipo de declarações?

6. Os seres vivos têm a aparência de terem sido criados? Como os evolucionistas sabem que eles não foram? O militante ateu e evolucionista Richard Dawkins escreveu: “A Biologia é o estudo de coisas complicadas que possuem a aparência de terem sido projetadas [criadas] com um propósito” (Richard Dawkins, The Blind Watchmaker, W.W. Norton & Company, New York, p. 1, 1986). Francis Crick, outro militante ateu e fervoroso evolucionista (co-descobridor da estrutura de dupla hélice do DNA), escreveu: “Os biólogos têm que se lembrar constantemente de que o que eles observam não foi criado mas, em vez disso, evoluiu” (Francis Crick, “What mad pursuit: a Personal View of Scientific Discovery”, Sloan Foundation Science, London, 1988, p. 138.) O problema para os evolucionistas é que os seres vivos revelam muito design. Quem levanta objeções a um arqueólogo quando ele declara que certo tipo de cerâmica aponta para design intencional e inteligente? No entanto, e numa total inversão da lógica e da ciência, os evolucionistas rejeitam qualquer interpretação da biologia que aponte para o Design Inteligente. Por que as origens da biosfera se devem restringir apenas e somente a causas que estejam de acordo com a versão atual do naturalismo?
 
7. Como vida multicelular surgiu? Como é que as células adaptadas para a sobrevivência individual “aprenderam” a cooperar para formar plantas e animais complexos?
 
8. Como o sexo surgiu? A reprodução assexuada produz o dobro do sucesso reprodutivo que a reprodução sexuada. Dada essa situação, como é que a última se tornou suficientemente vantajosa para ser selecionada? Como as forças da física e da química conseguiram, ao mesmo tempo e na mesma área geográfica, “inventar” o aparato complementar necessário para a reprodução sexual? É importante não esquecer que processos não inteligentes não conseguem planejar futura coordenação entre macho e fêmea.
 
9. Por que os esperados incontáveis milhões de fósseis transicionais ainda estão em falta?Darwin ressalvou o problema, mas ele ainda se mantém. As árvores evolutivas dos livros escolares se baseiam na imaginação dos evolucionistas e não nos fósseis em si. O famoso evolucionista e paleontólogo Stephen Jay Gould escreveu: “A extrema raridade das formas transicionais no registo fóssil continua a ser o segredo comercial da paleontologia” (Stephen Jay Gould, “Evolution’s erratic pace”, Natural History 86[5]14, May 1977). Outros evolucionistas afirmam essencialmente o mesmo.
 
10. Como os “fósseis vivos” permanecem essencialmente da mesma forma durante os supostos “milhões de anos”, se a evolução transformou minhocas em seres humanos durante o mesmo período? O evolucionista Gould escreveu: “A persistência da estabilidade entre as espécies tem que ser considerada um problema evolutivo” (S. J. Gould and N. Eldredge, “Punctuated equilibrium comes of age”, Nature 366:223–224, 1993). Não seria do interesse dos alunos saber que o padrão da vida não está de acordo com as expectativas evolutivas?
 
11. Como a química cega gerou a mente, a inteligência, o propósito, o altruísmo e a moralidade? Se tudo evoluiu e o ser humano inventou Deus, qual é o propósito e o significado da vida – se é que há algum? Devem os estudantes receber aulas de niilismo (a vida não tem sentido) nas aulas de ciência?

12. Por que os evolucionistas toleram histórias da carochinha? Os evolucionistas usam com frequência histórias maleáveis e imaginativas como forma de “explicar” uma observação que contradiga a teoria da evolução. O falecido professor de Química Dr. Philip Skell escreveu: “As explicações darwinistas para coisas como essas são usualmente demasiado flexíveis: a seleção natural torna os homens mais egocêntricos e agressivos, exceto – exceto quando os torna mais altruístas e pacíficos. Ou a seleção natural produz homens viris que estão desejosos de disseminar sua semente – exceto quando a seleção prefere homens que são protetores fiéis. Quando uma explicação é assim tão flexível que pode explicar qualquer tipo de comportamento, torna-se difícil testá-la empiricamente – muito menos usá-la como catalisadora de descobertas científicas” (P. S. Skell, “Why do we invoke Darwin? Evolutionary theory contributes little to experimental biology”, The Scientist 19[16]:10, 2005). Se uma teoria (evolução) explica dois comportamentos ou duas observações mutuamente exclusivas, será que se pode considerá-la uma teoria “científica”?
 
13. Onde estão os avanços científicos causados pela teoria da evolução? Dr. Marc Kirschner, fundador do Departamento de Biologia Sistemática, na Universidade de Harvard, diz: “De fato, durante os últimos cem anos, praticamente toda a biologia progrediu independentemente da teoria da evolução, exceto a própria biologia evolucionária. A Biologia Molecular, a Bioquímica e a Fisiologia não tiveram em conta a teoria da evolução” (citado no “Boston Globe”, 23 de outubro 2005). O Dr. Skell escreveu: “É o nosso conhecimento da operacionalidade das formas de vida – e não especulações sobre a forma como elas surgiram há milhões de anos – que é essencial para os médicos, veterinários, agricultores” (P. S. Skell, “The dangers of overselling evolution, Forbes magazine, 23 de fevereiro de 2009). Na verdade, a teoria da evolução impede o avanço científico. Por que, então, as escolas e as universidades ensinam o darwinismo de forma tão dogmática, retirando tempo da biologia experimental que tanto tem beneficiado a humanidade?
 
14. Ciência envolve experimentação como método de descobrir a forma como as coisas funcionam. Por que a evolução, uma “teoria” sobre o passado, é ensinada como se fosse o mesmo que ciência operacional? Não podemos experimentar – ou observar – o que ocorreu no passado. Quando questionado se a evolução alguma vez havia sido observada, o militante ateu e evolucionista Richard Dawkins disse: “A evolução já foi observada; ela só não foi observada durante o período em que estava ocorrendo” (pbs.org/now/printable/transcript349_full_print.html, 3 de dezembro de 2004). Não seria benéfico se os evolucionistas fossem honestos e revelassem ao mundo que sua teoria é uma hipótese (entre muitas) sobre o que supostamente ocorreu no passado?

15. Por que uma ideia fundamentalmente religiosa, um sistema de crenças que falha em explicar as evidências, é ensinada nas aulas de ciência? Karl Popper, famoso filósofo da ciência, disse: “O darwinismo não é ciência testável, mas, sim, um programa metafísico [religioso] de pesquisa” (K. Popper, Unended Quest, Fontana, Collins, Glasgow, p. 151, 1976). Michael Ruse, fervoroso evolucionista, declarou: “A evolução é promovida pelos seus aderentes como algo mais do que ciência. A evolução é promovida como uma ideologia, uma religião secular – uma alternativa ao Cristianismo, com propósito e moralidade. Sou um ardente evolucionista e um ex-cristão, mas tenho que admitir que nessa queixa – e o sr. [Duane] Gish é um dos que a faz – os literalistas [criacionistas] estão corretos. A evolução é uma religião. Isso foi assim em relação à evolução no princípio e é assim em relação à evolução hoje” (Michael Ruse, “Saving darwinism from the darwinians”, National Post [May 13, 2000).

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Limites biológicos contradizem a teoria da evolução


Segundo a Teoria Geral da Evolução, durante os imaginários milhões de anos que alegadamente ocorreram na Terra (posição religiosamente defendidos pelos crentes evolucionistas, mas refutada pela ciência), os peixes evoluíram para anfíbios, que por sua vez evoluíram para répteis, que evoluíram para mamíferos, de onde surgiram os seres humanos. Supostamente, as alterações que ocorreram não foram de alguma forma limitadas: os invertebrados evoluíram espinha dorsal, os peixes evoluíram pernas, os répteis evoluíram cabelo, e os símios evoluíram a moralidade. Uma vez que, alegadamente, a evolução não tem limites, desde que haja tempo, tudo é possível. Infelizmente, para os evolucionistas, tudo aquilo que conseguimos observar à nossa volta testemunha para o fato de as alterações genéticas terem limites. Existe um ponto para lá do qual os tentilhões estudados por Darwin já não se podem modificar (ler), e depois de cem anos de experiências, de imensas mutações causadas em laboratório, e milhões de espécimes geradas, os evolucionistas finalmente aprenderam que a mosca da fruta comum (Drosophila melanogaster) nunca se modifica para nada mais que uma mosca de fruta (ler). Embora milhares de anos de reprodução seletiva nos tenham dado uma enorme variedade de tipos de cães, eles nunca deixaram de ser cães.

Recentemente, a proeminente publicação evolucionista New Scientist se debruçou sobre o tema dos limites das variações genéticas dos vários animais e dos seres humanos. No artigo com o título de “Where dogs have led, humans follow” [“Para onde os cães foram, os seres humanos seguiram”], é dito:

“O que os galgos, os cavalos e as mulheres velocistas têm em comum? Todos eles podem ter atingido o ponto mais alto das suas capacidades” (2008, 200[2685]:16).

Segundo Mark Denny, da Stanford University, na Califórnia, “as marcas recordistas estabelecidas por atletas, galgos e cavalos desde 1920 [...] revelaram limites na velocidade que os animais e os humanos podem atingir” (p. 16).

Os galgos e os cavalos vencedores foram-se tornando cada vez mais rápidos até os anos 70, quando eles começaram a estabilizar. Denny é de opinião de que isso ocorre porque esses animais atingiram o ponto mais alto da velocidade possível dentro da sua espécie, algo que pode ser consequência do fato de a reprodução seletiva ter criado o tipo de corpo ótimo.

As mulheres velocistas começaram a estabilizar suas marcas recordistas nos anos 70, com poucos e cada vez mais reduzidos avanços desde então. [...] Usando esses recordes, Denny criou um modelo que prevê que os homens irão eventualmente atingir o ponto mais alto da sua velocidade quando atingirem a marca dos 9,48 segundos para os 100 metros – 0,21 segundos mais rápido que o atual recorde mundial mantido por Usain Bolt (p. 16).

Embora a New Scientist abertamente aceite a Teoria Geral da Evolução, a publicação já admitiu a existência de limites biológicos para as mudanças. Independentemente da quantidade de vezes que os geneticistas levam a cabo a reprodução seletiva de animais, ou da quantidade de hormônios que são introduzidos no corpo humano e no corpo de animais, contrariamente ao que os evolucionistas defendem, existem limites para as modificações e mutações genéticas. Quer se fale de velocidade, tamanho ou força, existem limites além dos quais os humanos e os animais já não são biologicamente capazes de atravessar.

É possível que os cães se tornem mais rápidos, maiores ou mais fortes, mas eles nunca atravessarão os limites biológicos impostos pelo Criador, evoluindo para se tornar um gato, morcego ou rato (ou qualquer outra forma de vida). Isso é muito importante de se ter em consideração, uma vez que, contrariamente ao que imaginam os crentes evolucionistas, os limites existem e isso tem confirmação científica.

Tal como a Bíblia testemunha há mais de 3.500 anos, Deus criou todos tipos de animais de modo a que eles se reproduzissem “segundo o seu tipo” (Gênesis 1:21, 24, 25). Os evolucionistas, ao defenderem alterações ilimitadas nas formas de vida, não só não se encontram do lado da ciência, como fomentam uma ideologia religiosa que contradiz a Palavra dAquele que formou o que evolucionistas dizem ser o resultado de um processo natural.


Referências:
Butt, Kyle (2006), “What do the finches prove?
Butt, Kyle (2008), “Mutant fruit flies bug evolution
“Where dogs have led, humans follow” (2008), New Scientist, 200[2685]:16, December 6-12.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Deus Existe?

No artigo "Pode a ciência crer em Deus?" da edição nº 01   da Revista Superinteressante, de autoria de Paul Davies, há no final, uma consideração muito interessante que coloco abaixo.

"Mas são as próprias leis da natureza e sua forma matemática, inesperadamente simples, que eu desejo apresentar como demonstração da existência de um plano. Permita-me lembrar um exemplo concreto. Nos últimos cinco anos, mais ou menos, os cientistas começaram a se dar conta de que as leis da Física, aparentemente, só podem produzir os componentes da criação, habituais em nossa vizinhança, e mantê-los em funcionamento (as galáxias, as estrelas, os átomos e, sobretudo, nós, os homens) se todos se comportam sempre da mesma forma. Quer dizer, se as chamadas constantes da natureza não se desviam muito dos valores realmente médios.
Constantes da natureza são, por exemplo, a massa de um bloco de pedra ou os componentes do núcleo de um átomo, a força de atração entre cargas elétricas, o efeito recíproco entre diferentes campos de força, etc. Os investigadores que se ocupam destas coisas só enxergam uma cadeia de casualidades improváveis ou casos de encontros acidentais, dos quais depende a existência do Universo. Uma das variações insignificantes seriam suficientes para modificar drasticamente esse mundo, ou mesmo destruí-lo. Dito de outro modo, se esses fatores houvessem sido desde o princípio menores ou maiores, pouco se fosse, do que são hoje, não teria sido possível surgir a vida e, sobretudo, nenhuma vida inteligente.
Por exemplo, no caso da gravitação, seriam mais que suficientes uma debilitação ou um aumento pequeníssimo para produzir uma catástrofe cósmica. Caso fosse provocada uma desordem na relação de forças entre a gravitação e os fenômenos eletromagnéticos, todas as estrelas, inclusive o nosso Sol, se converteriam ou em gigantes azuis ou em anões vermelhos. Em toda a parte, encontramos, à nossa volta, provas de que a Natureza fez tudo de forma correta. O resultado é, portanto, que as leis fundamentais, se expressam matematicamente, não apenas apresentam grande elegância, simplicidade e lógica interna, mas também permitem a existência de sistemas, por exemplo, planetários, com espaços adequados que são, simultaneamente, estáveis e complexos, a fim de proporcionar a base para a vida racional.
Isso significa que a nossa própria existência está escrita nas leis da natureza. Evidentemente, parece que fazemos parte de um grande plano, e aqui chegamos a uma conclusão. Quem aceitar que a nova Física fornece provas da existência de um plano do Universo enfrentará, em seguida, a questão: quem é o planificador? Mas a esta altura precisamos abandonar o campo da ciência, que se ocupa apenas do mundo natural, para passar ao campo da Teologia. A nova Física, sem dúvida, dá nova direção ao nosso pensamento, mostra-nos um Universo que é muito mais do que uma casualidade colossal e sem sentido. Eu, de minha parte, creio que por trás de nossa existência há um sentido mais amplo."

Nota. Se os organismos mais sofisticados na natureza já são uma evidência clara do Criador, agora a própria Física abre um leque de evidências quanto a existência de planejador atuando no Cosmos. Resta ainda alguma dúvida? A aceitação da existência de Deus ainda é uma escolha, pois Deus é um ser democrático, Ele prefere não existir para aqueles que não o aceitam, apesar de mantê-los por sua benevolência, mas a realidade objetiva é que Deus existe como ser absoluto e razão deste Universo!

sexta-feira, 1 de março de 2013

Evidência de Design nos pêlos pubianos

Segundo artigo da médica americana Emily Gibson, remover os pelos pubianos irrita e inflama a pele, além de abrir feridas microscópicas (que ficam constantemente abertas pela depilação frequente). E esses machucados, em um ambiente quente e úmido, como os genitais, são os lugares perfeitos para que bactérias patógenas, como as do grupo streptococcus A, se desenvolvam.
A médica também acredita que áreas recentemente depiladas e com a pele mais frágil também sejam mais suscetíveis ao contágio de alguma DST, como a herpes.
“Nossos pelos pubianos estão lá por uma razão – para nos proteger de machucados, bactérias e outros patógenos. Não devemos nos envergonhar deles”, afirma. Ela também conta que está na hora de parar com a guerra aos pelos e que médicos devem encorajar os pacientes a parar com a depilação.

Fonte: Galileu

Nota. Interessante, não se encontra nada na natureza sem uma função ou um propósito. Quando não se tem uma função fisiológica tem uma razão estética. Isto é uma prova de design, a natureza por si só não poderia prever todas estas situações que necessitaria de um mecanismo especial de defesa. Se dissermos que foi pelo método de erro e acerto, em muitos casos o indivíduo não iria sobreviver e assim não haveria a chance de melhoramento da próxima geração. Um exemplo é o recurso biológico (protombina) que causa a coagulação sanguinea, impedindo a hemorragia. Está  evidenciado por vários aspectos a mão do Criador na natureza.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sou cético demais para ser ateu!

Outro dia, li no blog de um biólogo ateu o seguinte:

"Quando você se olha no espelho, cada pedaço seu é uma relíquia do passado evolutivo. Seus cabelos e sobrancelhas têm cerca de 200 milhões de anos, foi quando eles surgiram a partir da modificação de escamas. Seus olhos têm cerca de 500 milhões de anos, foi quando a planta de sua construção foi primeiro esboçada em cordados que nadavam pelo mar.
Seu nariz e seu queixo são bem mais recentes, têm cerca de 200 mil anos, que foi quando nossa espécie nasceu na África."
Então eu fiz um comentário no final da postagem assim: " A natureza  levou milhões de anos para fazer as partes que nos compõe e depois juntou tudo para que nós surgíssemos. Não lhe passa pela cabeça que isto demanda projeta ou design? Como a natureza sabia onde queria chegar? Será o acaso, mais uma vez,  o único responsável?"

Se as referidas partes (cabelos, sobrancelhas, olhos, nariz) surgiram por mutações aleatórias aqui e acolá, para formar futuramente o ser humano, por que animais de tecidos primitivos permanecem aí até hoje sem serem descartados pela seleção natural?
A natureza produz hoje um tecido ou órgão específico para ser usado em uma espécie futura que ainda surgirá. Esta será um projeto brilhante de partes que surgiram no passado, harmonicamente ajustadas e  funcionalmente perfeitas. Quanta coincidência?
Pensar que as coisas surgiram espontaneamente assim, sou cético demais para crer tanto no acaso. Prefiro atender a minha racionalidade que diz que para existir um relógio é necessário a participação de um relojoeiro.
Se para crer no evolucionismo eu tenho que exercer tamanha fé, prefiro exercer fé  no Deus da Bíblia e no relato da criação.

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Evidência de Design


                       Uma das evidências mais fortes de design na natureza é os genes homeóticos. A    revista Super Interessante (que geralmente publica artigos defendendo o darwinismo) publicou, na Edição nº167, algo que é um dos maiores desafios para os evolucionistas. Ela assim se referiu:


Estudos recentes tem levado os pesquisadores a discutirem até que ponto a seleção natural, gradual ou em saltos, tem de fato condições de explicar o surgimento de novas espécies.(...) A descoberta que algumas espécies se diferenciaram há mais de 500 milhões de anos conservam até hoje algumas partes do material genético primevo. Um exemplo são os genes homeóticos, que indicam o desenho geral do organismo, como os lugares em que a cabeça e os membros se posicionam. Pesquisas feitas nos últimos anos mostram que animais tão diferentes quanto uma mosca de fruta e o ser humano mantiveram até hoje a mesma seqüência desse tipo de genes.” 

Várias teses foram criadas para explicar a presença de projeto e conservação entre os seres vivos conciliando com os indícios de evoluão. No entanto nenhuma destas dá uma solução razoável ao fenômeno. O que podemos inferir de todas as pistas que a natureza nos dá é que houve sim um designer inteligente na criação dos seres vivos. Outra conclusão que podemos chegar é que espontâneamente a natureza é capaz de realizar a microevolução (mudanças superficiais para adaptar o ser vivo ao meio).   Com relação a macroevolução, que seria responsável pela origem de novas espécies,  não se tem provas científicas, ficando no campo das teses não comprovadas.

Num tempo em que o neo-ateísmo faz uma campanha "religiosa" em prol de suas convicções é importantes estarmos a par da verdade no mundo científico.

Aguinaldo C. da Silva


domingo, 30 de dezembro de 2012

Deus Existe?

Durante uma conferência com vários universitários, um professor da Universidade de Berlim desafiou seus alunos com esta pergunta:

“Deus criou tudo o que existe?”
Um aluno respondeu valentemente:“Sim, Ele criou.”“Deus criou tudo?”

“Sim senhor”, respondeu o jovem.
O professor respondeu,

“Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mau?”
O jovem ficou calado diante de tal resposta e o professor, feliz, se regozijava de ter provado mais uma vez que a fé era um mito.

Outro estudante levantou a mão e disse:
“Posso fazer uma pergunta, professor?”
“Lógico.” Foi a resposta do professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:

“Professor, o frio existe?”
“Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”


O rapaz respondeu:

“De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia.
O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor”
“E, existe a escuridão?”


Continuou o estudante.

O professor respondeu: “Existe.”
O estudante respondeu:
“Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.
A luz pode-se estudar, a escuridão não!
Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas.

A escuridão não!
Um simples raio de luz atravessa as trevas e ilumina a superfície onde termina o raio de luz.
Como pode saber quão escuro está um espaço determinado? Com base na quantidade de luz presente nesse espaço, não é assim?
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente”

Finalmente, o jovem perguntou ao professor:
“Senhor, o mal existe?”
O professor respondeu:

“Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.”


E o estudante respondeu:

“O mal não existe, senhor, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, é o mesmo dos casos anteriores, o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal.
Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.”


Por volta dos anos 1900, este jovem foi aplaudido de pé, e o professor apenas balançou a cabeça permanecendo calado…

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A atitude anticientífica da Nomenklatura científica

Quando a questão é Darwin, para a Nomenklatura científica nada tem importância. Todas as críticas às dificuldades fundamentais da teoria da evolução de Darwin no contexto de justificação teórica, mesmo as feitas por abalizados cientistas, são vistas como sendo meramente manifestação de desconhecimento do que é  a evolução, ou como evidências de conspiração religiosamente motivada. Nada mais falso!
Resultado: banalizaram-se os valores epistemológicos, derrubaram-se as divisas entre o cientificamente certo e o errado, e contra a ciência, interditou-se o exercício do contraditório e do livre pensar na Academia.
Pobre ciência!!!
Fonte: http://pos-darwinista.blogspot.com.br/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O Certo e o Errado na Expressão do Pensamento



A falta de espírito de pesquisa, investigação, é o maior responsável pela superficialidade cultural de nossa geração. Superficialidade esta que se estende a vários campos do saber, até a consideração do que é verdadeiramente científico foi afetado por esta onda de acomodação ao que é proclamado por uma elite, sem ser examinado a veracidade dos fatos.



       Exemplificando o que estou tentando dizer: Galileu contestou o que se acreditava na época, porém sua proposições foram confirmadas pela verdadeira ciência e continuam sendo de forma inabalável até hoje. Ninguém escreve um livro com o título “A Caixa Preta de Galileu” ou “O Delírio de Galileu”.

Uma teoria, caso não seja verificável empiricamente, deve ter respaldo na lógica clara ou na fundamentação matemática, para que seja considerada científica, ou seja, para que não se torne em mera tese, uma divagação ou fantasia, no intuito de sustentar uma ideologia ou doutrina.

O que foi no passado considerado como ciência, hoje deve ser reconsiderado pelo crivo das novas descobertas, para que se continue sendo assim considerado ou não. Só para exemplificar: no tempo de Charles Darwin se acreditava que o interior da célula vegetal ou animal era basicamente composto de uma gelatina muito simples.  Com a  descoberta do DNA se constatou que esta era muito complexa, que continha um intrigante sistema de informação minuciosamente detalhado e incrivelmente organizado.



Um exemplo de quem não se deixa dominar pelo dogmatismo, mas tem a mente aberta até para mudar de lado, se for preciso, é o do Dr. Francis Collins. Este cientista se declarava ateu até sua participação no projeto Genoma (mapeamento genético humano), onde  atuou como coordenador. A partir daí passou a ser teísta, escrevendo o livro “A Linguagem de Deus”. 

      Hoje o fundamentalismo não se restringe ao campo religioso, pois também foi copiado por aqueles que se manifestam contra ele. Talvez a motivação por traz destes seja ilustrada pela frase de Ivan Karamazov em Os Irmãos Karamazov, personagem de Dostoiévski : "Se Deus está morto, então tudo é permitido." Neste caso pode-se entender por Deus a verdade e o princípio. 



Pode ser atraente para alguns rumar para o niilismo, simplesmente virando a mesa das verdades e dos valores estabelecidos, mas isto não evidencia necessariamente evolução intelectual. Simplesmente abusar da subjetividade sem avistar um ancoradouro que justifique  as proposições propostas, serve para quem quer ficar andando sem chegar a lugar algum. Afinal somos seres racionais, e isto faz toda a diferença em relação às demais espécies, que não tem pensamento reflexivo, não desenvolvem ciência, não estabelecem moral, ainda que por instinto nos dêem, em alguns momentos, lições de ética e solidariedade.

             

Como participantes de um contexto cultural amplo e abrangente do qual somos agentes de constante transformação, acho cabíveis estas colocações não para sustentar um posicionamento, mas para abrir o campo de visão de muitos, que infelizmente se deixam guiar pelo que diz certo setor da sociedade, que por coincidência detém o poder da grande mídia.
Ser cidadão no mundo de hoje, globalizado e multicultural requer olhar atento,   do que é ideológico e do que é científico, do que fantasioso e do que é real, para que possamos melhor fazer nossas escolhas.

Aguinaldo C. da Silva

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O ateísmo de boutique


Por Alexsandro Nogueira*
A estupidez humana não cessa de me espantar. Leio na imprensaque chefão da BBC, Mark Thompson, admitiu que a emissora inglesa jamais zombaria de Maomé como zomba de Cristo, justificando que ridicularizar o profeta muçulmano teria o mesmo peso emocional da pedofilia.
No Velho Continente, o assunto ganhou amplitude e ocupou as manchetes dos jornais, uma vez que os cristãos tem enfiado a cabeça na areia quando é essencial que a mostrasse ao mundo.
Os argumentos de Thompson fundamentam-se no sopro da mentira de que cristãos não reagem quando são abordados, suportam tudo e tem pouca relação com as questões étnicas do mundo. Enfim, o diretor da BBC é um desses tipos clássicos que trata Cristo apenas como o herói estampado em camisetas.
Justificativa falível? Um tom vulgar de insulto? Sim. Sobretudo quando a ignorância é atrevida, ou a má-fé intelectual de quem falsifica a história para construir uma narrativa “apropriada”.
Supondo de que Mark Thompson está simplesmente mal informado, convém desmontar algumas das suas involuntárias alucinações ao lembrar-lhe que a religião cristã é o pilar que fundamenta a democracia, construiu a base dos valores morais do ocidente e, diferente de outras religiões fundamentalistas, não pune com severidade infiéis por abandonarem a fé.
Hoje, nas conversas cultas da Europa, criticar o cristianismo converteu-se em um novo mantra para celebridades, acostumadas a praticar caridade em países africanos, para depois exibir-se perante as lentes sentimentais do mundo.
Eis o subproduto da sociedade europeia que enriqueceu e atingiu patamares de conforto que convidam ao ócio. E, com o ócio, vem à futilidade e irritabilidade própria de quem procura sair dessa condição com novas formas de incomodar o semelhante.
Isso não significa, ao contrário do que pensa os fanáticos, de que Thompson quer promover a natureza industrial do ateísmo, nem tão pouco está a serviço de uma organização para varrer o cristianismo. Não se trata disso. Ele é, apenas, mais um infeliz dos tantos que andam por ai a emitir opiniões sem fundamento.
Discutir o cristianismo, ao contrário do que pensa Thompson, é um pouco mais complexo do que soltar uns comentários adolescentes que talvez impressionem alguns alunos rebeldes sem causa.
*Jornalista – e-mail: san07@bol.com.br
Fonte: Novo Tempo
Nota: Rumar para o ateísmo ou para a escolha do não crer, é uma opção que não sacia a alma. Somos conscientes e ao contrário dos outros animais podemos refletir. Isto muda tudo, não conseguimos enfiar a cabeça na areia, assim como faz o avestruz, e ignorar todas as evidências a nossa volta que apontam para  Deus como projetista, construtor e mantenedor do Universo. E ainda que insistamos nesta opção e fingirmos que tudo está bem, na realidade não está. Basta olharmos o alto índice de infelicidade, ansiedade e desencanto com a vida que está atingindo nossa geração. Deus é a resposta porque fomos projetados para amá-lo e mesmo que tentarmos substituí-lo por outro deus, não terá o mesmo efeito.