Ser discípulo de Cristo exige fé, paciência e discernimento. Caminhamos recebendo toda sorte de informações e estímulos que nos deixam expostos a ciladas e distrações. Se manter no caminho é o desafio para o cristão atual.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Mensagem subliminar verdade ou mito?
Recentemente assisti a um documentário apresentado no canal Nat Geo, intitulado "Você Sabia", o qual apresentou uma experiência demonstrando que a mensagem subliminar não funciona. Fui surpreendido, pois sempre pensei o contrário. Fiz mais algumas pesquisas na internet e constatei que de fato se trata de mais uma lenda urbana.
Os que apresentam a mensagem subliminar como um mecanismo poderoso de manipulação de massa se baseiam na experiência de James Vicary em 1957. James, que era um especialista em marketing, passou a introduzir imagens no meio dos filmes num padrão de velocidade fora do alcance da percepção consciente. Os slides passavam a uma velocidade de 1/3000 por segundo, apresentando mensagens "Coma Pipocas" e "Beba Coca-Cola", dispostas na tela por 17 milésimos de segundo. Na época James relatou que as vendas de pipoca foram acima da média.
De lá para cá muitas outras experiências foram realizadas e ficou comprovado que o resultado não é eficaz como se pensava. Segundo alguns especialistas o processo da mensagem subliminar tem alguma influência só para quem já tem o hábito formado, ou seja, é incapaz de induzir alguém por algo que não tem apreciação. As fontes destas afirmações podem serem encontradas <aqui> e <aqui> entre outros vídeos e artigos disponíveis na internet.
Por alguns anos muitos apologetas cristãos exploraram este tema em função do sensacionalismo que o mesmo produz, especialmente em alguns círculos. Infelizmente existe uma massa de cristãos que é atraída por assuntos sensacionalistas, seja ligados a teorias da conspiração ou a escatologia bíblica. O fato é que como cristãos temos sobretudo um compromisso com a verdade. Portanto devemos evitar falácias, extremismos ou noções equivocadas.
Aguinaldo C. da Silva
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