Dez anos depois do maior atentado terrorista da história, muitas coisas mudaram. Além da invazão aos países considerados abrigadores de terroristas, o presidente Buch aprovou uma lei que concede permissão para invadir a privacidade de qualquer cidadão. Nos aereoportos o sistema de revista se tornou muito rigoroso, tirando até fotos das pessoas em total nudez através de raio X.
No campo econômico o incidente trouxe uma desaceleração da economia americana, desencadeando várias crises no decorrer deste período. O custo das guerras também ajudou a colocar os EUA neste cenário de crise econômica, com cerca de quase 10% de desempregados.
O povo elegeu um candidato do partido democrata para tentar transpor as dificuldades econômicas e políticas, mas a situação só tem se agravado.
Em face de todo este cenário negativo, políticos das mais variadas matizes ideológicas e religiosas tem se apresentado como futuros candidatos à presidência. Entre estes os que são mencionados numa matéria da UOL abaixo transcrita uma parte.
" A pouco mais de um ano das eleições presidenciais nos EUA, a religião se transformou em um fator decisivo entre os candidatos republicanos. O presidente Barack Obama, que se apresenta à reeleição em novembro de 2012, atravessa um de seus momentos mais baixos nas pesquisas de popularidade. Este fato, junto com a lentidão da recuperação econômica, deu asas a todo tipo de candidato republicano. Em junho começou a enxurrada de candidaturas conservadoras. Entre elas há protestantes dos ramos batista, luterano, metodista e evangélico; há católicos e há mórmons. Ainda há espaço para mais. ...
E o fundamentalismo cristão está presente com força notável nos três aspirantes mais bem colocados para ser os adversários de Obama na corrida pela Casa Branca: a congressista Michele Bachmann, evangélica luterana que transformou os cargos que ocupou em altares dos quais combate o casamento gay; o governador do Texas, Rick Perry, abertamente contrário à separação entre Igreja e Estado; e o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, um pouco mais moderado, mas que provoca receios entre os eleitores protestantes porque é mórmon.
Esses candidatos cortejam o movimento ultraconservador Tea Party, que já demonstrou sua força em 2010 ao colocar numerosos representantes nas primárias legislativas e devolver ao Partido Republicano a maioria em uma das Câmaras do Congresso. Sua força foi crescendo desde então. Há apenas duas semanas esteve prestes a colocar os EUA à beira da moratória por se negar a aumentar o teto de endividamento público, contrariando o critério dos líderes moderados republicanos.
O Tea Party, que é a chave das primárias, nasceu em 2009 como reação ao crescente poder do governo central. Defende medidas drásticas como o corte dos programas de ajuda social e a eliminação dos impostos. Mas estudos recentes demonstram que nem tudo em seu ideário é política fiscal. Concretamente, os professores Robert Putnam, da Universidade Harvard, e David Campbell, de Notre-Dame, concluíram em uma pesquisa de cinco anos entre 3 mil eleitores que, além de ser um movimento com tons xenófobos, se dedica a colocar líderes altamente religiosos no governo. O Tea Party quer que a fé seja política e que o governo também seja de Deus."
Esses candidatos cortejam o movimento ultraconservador Tea Party, que já demonstrou sua força em 2010 ao colocar numerosos representantes nas primárias legislativas e devolver ao Partido Republicano a maioria em uma das Câmaras do Congresso. Sua força foi crescendo desde então. Há apenas duas semanas esteve prestes a colocar os EUA à beira da moratória por se negar a aumentar o teto de endividamento público, contrariando o critério dos líderes moderados republicanos.
O Tea Party, que é a chave das primárias, nasceu em 2009 como reação ao crescente poder do governo central. Defende medidas drásticas como o corte dos programas de ajuda social e a eliminação dos impostos. Mas estudos recentes demonstram que nem tudo em seu ideário é política fiscal. Concretamente, os professores Robert Putnam, da Universidade Harvard, e David Campbell, de Notre-Dame, concluíram em uma pesquisa de cinco anos entre 3 mil eleitores que, além de ser um movimento com tons xenófobos, se dedica a colocar líderes altamente religiosos no governo. O Tea Party quer que a fé seja política e que o governo também seja de Deus."
O que nos assusta é a ascensão de pessoas com idéias retrógradas defendendo até a ligação entre Igreja e Estado. Para quem conhece um pouca da história, sabe do que acontecia no mundo na era medieval quando estas duas instituições estavam ligadas entre si. O sistema de governo americano foi o primeiro na história a romper com esta ligação, estabelecendo um estado laico. Agora, em virtude de todo o cenário anteriormente descrito, corre o risco de voltar para um tempo em que vigorava a opressão, perseguição em nome da fé e da visão religiosa de alguns. Os grandes historiadores afirmam que a história dá voltas e é algo que podemos ver em nossa época, um fator condicionante para que se cumpra Apocalipse 13. A profetizada opressão aos filhos de Deus, na qual toda a humanidade é confrontadoa com o sinal da Besta ou o sinal de Deus. Talvez estejamos mais perto do que imaginamos dos eventos que assolarão o tempo final deste mundo. Que Deus nos dê fé e sabedoria para sermos vencedores nesta batalha final.
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