Sabe-se que a fé é um dom. Jesus certa vez orientou a seus discípulos a pedirem que tivessem mais fé. No entanto a observação também nos mostra que o fenômeno da fé depende de uma experiência pessoal, na qual há a interação do elemento humano com o divino. Já vi algumas pessoas que professaram fé em Deus e acreditaram na Bíblia durante muito tempo, porém caíram no ceticismo e na descrença. Por outro lado, há casos de ateus empedernidos que acabaram reconhecendo a existência de Deus e aceitarem o cristianismo. Um bom exemplo é do escritor cristão C.S.Lewis.
A pergunta que se levanta é: Qual caminho percorrido num e noutro caso? O que aconteceu com as pessoas que abandonaram o caminho da fé e o que aconteceu com aqueles que o aceitaram depois de terem rejeitado por algum tempo? Na minha pesquisa observo que o dom da fé germina onde há sensibilidade e sinceridade. Já para se manter a chama da fé acesa é preciso submissão e entrega. Aí reside todo o núcleo da vida cristã.
Se analisarmos algumas parábolas de Jesus, entre as quais: A parábola da Moeda Perdida, do Semeador, do Tesouro Escondido; verificaremos que os elementos mencionados acima são imprescindíveis.
Vivemos num mundo que a cada dia está mais frio e incrédulo, cumprindo assim mais uma profecia bíblica quanto aos últimos dias (Lucas 18:8). Não somos capazes de gerar a fé pela nossa própria vontade, mas podemos nos colocar no terreno em que ela floresce. O apóstolo Paulo fala que a fé vem pelo ouvir (Romanos 10:17). O que estamos ouvindo ultimamente? O que estamos lendo? Que tipo de alimento estamos dando ao nosso espírito?
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