quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O SERMÃO DA MONTANHA E AS MEDIOCRIDADES HUMANAS!

Uma das lições que podemos tirar do sermão da montanha, diz respeito as mediocridades humanas. Por que fizemos sempre o mínimo possível ao próximo e nos esquivamos de ir um pouco além em nossas ações e atitudes positivas?
Jesus disse: "E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas." (Mat. 5:41).

Em nosso tempo  as pessoas tem se demonstrado mais frias, formais, indiferentes e superficiais. O amor está acabando! Vemos apenas amizades interesseiras. Tudo, as vezes, não passa de um jogo de toma lá, da cá. 
As palavras do Mestre são uma exortação a que sejamos realmente generosos e altruístas em nossas atitudes, demonstrando os frutos do amor àqueles que nos rodeiam.
Infelizmente vivemos muitas vezes no sistema do "feijão com arroz", ou seja, fazendo o mínimo para manter uma aparência de pessoa educada conforme as  convenções sociais  estabelecidas. Amar é ir além do mero formalismo social. É dar o primeiro passo na busca da reconciliação. É buscar ajudar alguém sem pensar em retribuição.
Se procurarmos meramente cumprir a obrigação sempre seremos pessoas indiferentes e superficiais. Não conseguiremos ver além das aparências e não iremos além do julgamento da sociedade. A sociedade que quase sempre pré-julga e condena sem tomar conhecimento do verdadeiro teor das  questões. Mas os homens de segunda milha vão além, são positivistas com a vida,  tratando o ser humana como a coisa mais preciosa da criação divina.
O mundo carece de generosidade, de compreensão, de pessoas que se disponham a fazer mais do que seria por direito ou obrigação. Quando agirmos deste modo, assim como nos ensinou o Mestre, poderemos salvar almas, ser pescadores de homens. A demonstração do verdadeiro amor é de origem divina e só poderemos manifestar este dom se conhecermos a fonte!

nEle que é a fonte de todos os dons!

Aguinaldo C. da Silva 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

GRAÇA

Ainda há pouco, ao reler o admirável Sermão do Monte, percebi como a graça esteve presente nos princípios expostos por Jesus. Mesmo reconhecendo que a graça foi exaustivamente estudada e definida pela teologia, é preciso redescobri-la nos lábios do Nazareno. Os favores imerecidos de Deus não podem ficar circunscritos às codificações teológicas. Naquele relvado, na encosta de um morro qualquer, Cristo falou de assuntos diversos, mas não se esqueceu de explicitar que Deus se relaciona com seus filhos diferente de todas as divindades conhecidas. Após séculos de argumentação sobre os significados da graça, os cristãos precisam despertar para ao fato de que ela é o chão da espiritualidade cristã.
Um neopaganismo levedou a fé de tal forma que muitos transformaram a oração em uma simples fórmula para canalizar e receber os favores divinos. Para obter resposta às petições, implora-se, pena-se, insiste-se, no aguardo de que Deus escute. Quando não se recebe, justifica-se assumindo culpas irreais, como falta de disciplina. Acha-se que é necessário continuar implorando para Deus se sensibilizar. Mede-se a espiritualidade pelo número de respostas aos seus pedidos e, quando malsucedidos, castiga-se por não merecer. A própria linguagem denuncia romeiros católicos e evangélicos, que lotam os espaços religiosos: é preciso “alcançar uma graça”.
Graça liberta do imperativo de dar certo. O Sermão da Montanha começa felicitando pobres em espírito, chorosos, mansos e perseguidos. Os triunfantes não podem se gloriar de serem mais privilegiados do que os malogrados. Graça revela um Deus teimosamente insistindo em permanecer do lado de quem não conseguiu triunfar; até porque a companhia de Deus não significa automática reversão das adversidades.
Graça permite o autoexame, a análise das motivações mais secretas da alma, sem medo. Na série de afirmações sobre ódio, adultério, divórcio e vingança, Cristo deixou claro que ninguém pode se vangloriar quando desce às profundezas do coração. No nível das intenções, todos são carentes. O olhar sutil indica adultério. O ódio despistado revela homicidas em potencial. A vingança disfarçada contamina as ações superficiais. Lá onde brotam as fontes das decisões, tudo é confuso; vícios e virtudes se confundem. Somente com a certeza de que não haverá rejeição é possível confrontar os intentos do coração para ser íntegro.
Graça convida a amar. Jesus afirmou que Deus “faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos”. Para revelar sua bondade, Deus não precisou ser convencido a querer bem. Deus não faz acepção de pessoas; o seu amor não está condicionado a méritos. Quando as pessoas são inspiradas por gratidão, reconhecimento e admiração por tão grande amor, se sentem impulsionadas a imitá-lo. Deus surpreende por dispensar bondade sem contrapartida de virtude. Assim, na improbabilidade de os seres humanos se mostrarem graciosos, os discípulos devem almejar a única virtude que pode torná-los perfeitos como Deus -- o amor.
Graça é convicção de que o acesso a Deus não depende de competência. Quem acredita que será aceito pelo tom de voz piedoso ou pela insistência em repetir preces nega a paternidade divina. Antes de pedirmos qualquer coisa, Deus já estava voltado para nós. Os exercícios espirituais não precisam ser dominados como uma técnica, mas desenvolvidos como uma intimidade. O secreto do quarto fechado representa um convite à solitude, à tranquilidade que não acontece com sofreguidão.
Graça libera energia espiritual que pode ser dirigida ao próximo. Buscar o reino de Deus e sua justiça só é possível porque não é preciso preocupar-se com o que comer e vestir e por jamais ter de bater na porta do sagrado para conquistar benefícios particulares. Basta atentar para os lírios do campo e pardais para perceber que as ambições devem escapar à mesquinhez de passar a vida administrando o dia-a-dia.
Graça devolve leveza para que os filhos de Deus sintam-se à vontade em sua presença, como meninos na casa dos avós. Graça libera as pessoas para se tornarem amigas de Deus, em vez de vê-lo como um adestrador inclemente. Graça não permite delírios narcisistas. Nenhuma soberba se sustenta diante da percepção de que Deus aposta na humanidade e ainda se convida a cear entre amigos.
Graça distensiona o culto porque avisa: tudo o que precisava acontecer para reconciliar a humanidade com Deus foi concluído: “Consumatum est”. Portanto, enquanto a graça não for redescoberta de fato como a mais preciosa verdade da fé, as pessoas podem até afirmar que foram livres, mas continuarão presas à lógica religiosa das compensações. Devedores, jamais entenderão que o reino de Deus é alegria. A graça liquida com pendências legais. Não restam alegações a serem lançadas em rosto -- “Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus?”.
A religiosidade legalista insiste que é perigoso falar excessivamente sobre a graça. Anteparos seriam então necessários para proteger as pessoas da liberdade que a graça gera. Mas o amor que tudo crê, tudo espera e tudo suporta não aceita outro tipo de relacionamento senão abrindo espaço para que haja amadurecimento. Deus ama assim, e o Sermão da Montanha não deixa dúvidas de que todo discurso sobre o reino de Deus deve começar com graça.

Fonte: www.ricardogondim.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PENSANDO NO NOVO LAR!



Algo que deve ser um deleite para os verdadeiros cristãos é pensar no lar celestial. Lugar este que será a morada para aqueles que hoje se comprometem em seguir a Jesus. A vivência no paraíso restaurado deve ser nosso maior sonho. Não poderia ser diferente, pois lá a beleza, o encanto e a perfeição estão continuamente presentes. 
Agora que estamos tão perto de conhecer esta nova morada, devemos transparecer nosso entusiasmo. Quando viajamos para um lugar desconhecido criamos um quadro em nossa imaginação de como será este lugar. Ficamos absortos em nossa imaginação enquanto transcorrem os quilômetros do percurso. Nossa previsão é negativa ou positiva dependendo das informações que possuímos deste lugar. Em relação ao céu, as informações são totalmente positivas. Então, nossa expectativa deve ser alvissareira, otimista, eufórica. Mas não é este o sentimento que vemos  em muitos cristãos, talvez porque falta um reavivamento da fé, ou seja, as coisas do mundo e as distrações da vida estão absorvendo o interesse pelas coisas celestiais.
Com certeza este é o momento de encher-nos de ânimo e transmitir nossa esperança aos que nos rodeiam. Viver o cristianismo intensamente: amando mais as pessoas, sendo misericordiosos, afetuosos, positivos e alegres. Como cristãos as vezes caminhamos não como quem vai para o Céu, mas como quem está sem esperança, angustiado e deprimido. Há agruras nesta vida, mas a esperança na grande promessa é um lenitivo para nossas dores. Nada pode desfalecer nosso entusiasmo quando vivemos na iminência desta tão grande realização - morar no lar celestal. 
Para muitos parece pueril alimentar tal esperança, talvez porque já se deixaram levar pelo ceticismo ora vigente no mundo. Em todos os tempos existiram pessoas incrédulas e contra Deus. Temos que olhar para os bons exemplos de fé, como os pastores que estavam no campo na noite em que Jesus nasceu. Suas almas ficaram transbordantes ao verem um coral de anjos dando as boas novas da chegada do Messias. Receberam aquela maravilhosa visita porque seus corações abrigavam uma fé pura, singela e viva.
Agora estaremos recebendo Jesus em sua segunda vinda. De qual lado estaremos? Como os que se alegraram na sua primeira vinda, ou como os que ficaram indiferentes ao fato? É hora de despertar!

"E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé." (Rom. 13:11).

Um abraço e a bênção do Pai celeste
a todos os leitores!

A. C. Silva

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Stephen Hawking: única chance do ser humano será deixar a Terra


O astrofísico Stephen Hawking afirma que, ao menos que a raça humana colonize o espaço nos próximos dois séculos, vai desaparecer para sempre. Em entrevista ao site Big Think, o cientista diz que a única chance de sobrevivência do ser humano é sair da Terra e habitar novos planetas. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
"Eu vejo um grande perigo para a raça humana. Houve vezes no passado em que a sobrevivência (do ser humano) foi incerta. A crise dos mísseis de Cuba em 1963 foi uma delas", disse Hawking. "É provável que a frequência dessas ocasiões aumente no futuro. Precisamos de muito cuidado e discernimento para negociar tudo isso com sucesso". Apesar do aviso, Hawking se diz otimista com a possibilidade de colonizarmos novos mundos.
No início deste ano, o cientista havia dito que o ser humano deveria evitar contato com formas de vida alienígenas, já que não temos certeza se elas seriam amigáveis. Desta vez, o astrofísico afirma que o próprio modo de vida da humanidade pode fazê-la desaparecer.
"Nossa população e o uso de recursos finitos do planeta Terra estão crescendo exponencialmente, assim como nossa capacidade técnica para mudar o ambiente para o bem e para o mal", diz Hawking. "Contudo, nosso código genético carrega instintos egoístas e agressivos que foram vantagens necessárias para a sobrevivência no passado. Será difícil evitar o desastre nos próximos 100 anos, ainda mais nos próximos mil ou 1 milhão".
Hawking já havia falado sobre a possibilidade de ser criada uma espaçonave capaz de viajar para o futuro. Ou seja, o equipamento utilizaria a viagem no tempo (apenas para o futuro) para atravessar grandes distâncias. Segundo a previsão de Hawking, a nave levaria seis anos para atingir sua capacidade máxima - 98% da velocidade da luz -, enquanto que um dia nela seria equivalente a um ano na Terra. Assim, após 80 anos, ela seria capaz de chegar aos limites de nossa galáxia.

Fonte: (Terra)

Nota:  Hawking está quase certo. A única diferença é que ao invés de sairmos da Terra de espaçonave, sairemos através do poder do Senhor Jesus Cristo. "Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também." ( João 14:1-3)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O CRISTIANISMO NA VISÃO DE C. S. LEWIS

Estou lendo o livro Cristianismo Puro e Simples de C.S. Lewis. Este foi um renomado escritor cristão, publicando também obras fora do cunho religioso, tais como 'As Crônicas de Nárnia'. 
Lewis nasceu em 1898, sendo ateu por muitos anos. Em 1929 se converteu ao cristianismo e passou a escrever sobre religião com a bagagem de quem foi longe em busca da verdade.
No primeiro capítulo do livro, o autor apresenta a lei moral como uma grande evidência da realidade do Criador. Em qualquer cultura ou lugar, todo o ser humano tem um senso de justiça, um princípio interior de classificar o certo e o errado. Isto pela ótica evolucionista/ateísta não seria esperado. Por que os princípios de justiça e altruísmo deveriam aparecer no homem, se pela seleção natural o egoísmo pode ser visto como um fator de sobrevivência?. 
Lewis apresenta  a Lei moral, como um princípio harmônico universal regendo a conduta humana. Algo que é real, não  é uma invenção humana. Assim como a tabuada é um princípio básico da matemática e  não uma invenção humana, sabemos que podemos errar o cálculo mas isto não invalida a tabuada. Assim nossas tentativas de cumprir a lei moral podem ser imperfeitas e fracassadas, mas isto não elimina  a referida lei. Em diferentes povos o padrão moral pode ter suas variações, mas lá no fundo o ser humano reconhece  a verdadeira justiça. É como uma lei natural impregnada na consciência humana.
Esta colocação me faz lembrar na lei moral concedida por Deus no Monte Sinai, o Decálago. Nenhum outro código moral influenciou tanto nossas leis vigentes, quanto Os Dez Mandamentos. Num tempo de crise e confusão moral, quando viceja o relativismo moral,  nada melhor que reconhecer os Dez Mandamentos como os princípios eternos da Lei de Deus.
Davi falou: “Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim a tua lei está dentro do meu coração.” (Salmos 40:8).
Paulo assim se referiu a Lei: E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom." (Romanos 7:12)

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A HORA DO CAPETA!

Outro dia ao ligar o rádio,  ouvi algo insólito. O apresentador de um programa evangélico estava entrevistando um demônio durante uma sessão de   exorcismo. Entre outras perguntas que fez, foram: Por que você está fazendo este mal para ela? Que doenças você põe nela? Quem mandou você se encostar nesta pessoa? A entrevista durou vários minutos.

Uma coisa extremamente ridícula e desaconselhada. Este tipo de atitude, se de fato  trata-se de uma caso real de possessão demoníaca, não deve ser tomado em ocasião alguma. Nem mesmo Jesus quis manter diálogo com o inimigo de Deus. Em uma ocasião perguntou o nome do demônio que estava possuindo uma pessoa, mas foi só. Nem mesmo quando estava no deserto sendo tentado pessoalmente pelo Diabo, quis delongar uma conversa. Suas respostas eram sucintas e objetivas, o suficiente para afastar o inimigo, e sempre baseada nas Escrituras, com as palavras "está escrito...".
Hoje, certos líderes evangélicos  fazem o contrário do que Jesus fazia. Se deleitam em manter longas conversações  com o inimigo de Deus, sem nenhuma razão para isto, a não ser tentar alavancar audiência expondo o sinistro personagem.
Este fato demonstra claramente o nível de decadência de muitas igrejas evangélicas, que sem nenhum compromisso em apresentar a verdade bíblica, querem apenas auferir uma grande quantia de ofertas. Para isto, usam o engano misturando verdades bíblicas com  doutrinas pagãs, usam o espiritismo para manifestarem sobrenaturalismo e impressionar a platéia.
O Apocalipse já previu esta situação, dizendo que a Babilônia religiosa dos últimos dias se  se tornaria em antro de espíritos imundos.
 "E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande babilônia, e se tornou morada de demônios, e covil de todo espírito imundo, e esconderijo de toda ave imunda e odiável." (Apoc. 18:2).

Cabe a todo sincero pesquisador da verdade buscar reciclar suas fontes. Porque naquele dia muitos dirão:
"Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?" (Mateus 7:22).

E Ele respondera:
 "Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade." (Mateus 7:23).

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

BOM MESMO, É O CÉU!

"Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam." I Coríntios 2:9.

Fazendo uma reflexão, penso que já está na hora de irmos para o novo lar, as mansões celestiais prometidas por Jesus Cristo.
Não há mais o que possa nos prender aqui  neste mundo. Se ligamos a TV, assistimos a uma série de notícias ruins: atentados, catástrofes, crimes, extorsões, etc... Se olho ao meu redor vejo, talvez não ao lado de minha casa, mas não mais que 5 Km de distância, pessoas sofrendo na miséria, no vício e em tantas outras situações parecidas. É claro que a precariedade sempre existiu, mas agora há um conjunto delas que me faz pensar e dizer: é  o limite, chegou a hora!

Quando Jesus partiu desta Terra o sonho dos discípulos era vê-lo voltar em sua época. Este retorno foi adiado para 20 séculos depois. Agora, segundo as profecias do livro de Daniel, estamos no tempo do fim, nos dedos ou quem sabe nas unhas da estátua de Daniel capítulo 2.

Que bom que está chegando a hora! Toda a história humana tem sido marcada por um grande conflito de forças opostas, por sangue e sofrimento. A natureza também geme e sofre. Os prazeres do pecado  não valem a pena. Bom mesmo, é o Céu!

Não o céu que abriga o espaço sideral, mas o Céu que é a casa de Deus. O lugar que foi prometido aos que entregam sua vida a Cristo. Só em saber que lá não é mais preciso se preocupar com a morte, doenças e conflitos, já é muito bom. Mas o Apóstolo Paulo falou que o esplendor e a magnificência deste lugar jamais subiu à imaginação humana. É um lugar que nos faz feliz só em estar ali, onde tudo converge para o bem , para a paz e harmonia. Sim eu quero estar lá e você?

Ter passado por esta vida e perder a oportunidade de viver no Céu será o maior prejuízo pessoal. Viver no limiar de uma nova era e não querer adentrá-la, é muito decepcionante. Esta é com certeza a maior de todas as notícias: Jesus está voltando! E como João disse no último trecho de seu livro, o Apocalipse: "Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus." Apoc. 22:20.


segunda-feira, 26 de julho de 2010

IGREJA

A instituição que Jesus fundou com o propósito de conduzir  pecadores ao Reino do Céu, se afastou grandemente de sua missão. Dando uma olhada nas igrejas de hoje, vemos que uma parte, aquelas com mais de um século de fundação e que já alcançaram um bom patrimônio, despendem quase toda sua energia em torno de seu próprio patrimônio e de sua pesada estrutura administrativa. Outras, que surgiram há pouco tempo, investem em shows e outros recursos da mídia televisiva para aumentar o número de membros e expandir-se. Concedem ao público uma mensagem superficial baseada no sensacionalismo e  no emocionalismo. Multidões se contentam com shows gospels, empolgantes  apelos  sobre o evangelho da prosperidade, sem receber o conhecimento da verdade que tanto carecem. Um pseudo-evangelho caracterizado por expectativas não realizáveis tem sido derramado ao público. A religião self-service baseada no eu-vangelho  tem  despertado algum interesse, mas não se sabe por quanto tempo.

Há denominações que treinam seus pastores como meros tecnocratas. Estes entendem de muitos assuntos, entre os quais: administração, marketing, estatística, expansão patrimonial, etc... Mas entendem pouco do verdadeiro discipulado.
A obra que Jesus ordenou, de apascentar as ovelhas desorientadas e buscar os pecadores para junto da cruz, está sendo negligenciada.   O evangelho do Mestre envolve submissão, obediência e amor. O amor se esfria dia a dia em nosso planeta, e deste os líderes das igrejas gostam de fazer longos comentários, mas pouco ou quase nada o comunicam na prática. 
O mundo está cheio de pessoas carentes de pão material e espiritual. Pessoas largadas no vício das drogas buscando ajuda. Pessoas com todo tipo de necessidade e a igreja, muitas vezes, só preocupada em aumentar a arrecadação e melhorar sua influência política. O principal alvo desta, deve ser levar o conhecimento do Evangelho e minorar  a dor e o sofrimento que assolam este mundo. É isto que o Senhor Jesus espera de seus filhos, porque  assim nos deixou o exemplo. Devemos não somente perceber as responsabilidades negligenciadas, mas fazer nossa parte , pois assim seremos igreja e deixaremos um bom aroma no mundo como filhos de Deus. Com certeza Ele nos abençoará muito se fizermos a nossa parte! 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fim do dilema: a galinha veio primeiro

Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha? A dúvida que serve de inspiração para comerciais e brincadeiras até hoje está perto de ser esclarecida. Pelo menos é o que dizem os cientistas da Universidade de Sheffield e Warwich. Conclusões passadas davam conta de que seria o ovo, graças a evolução em que dois animais semelhantes (sem ser galinhas) teriam cruzado e originado um ovo que se tornaria a primeira galinha. No entanto, uma nova descoberta aponta que a galinha veio primeiro. Segundo os cientistas a formação da casca do ovo depende de uma proteína que só é encontrada nos ovários desse tipo de ave. Portanto, o ovo só existiu depois que surgiu a primeira galinha. A proteína – chamada ovocledidin-17 (OC-17) – atua como catalisador para acelerar o desenvolvimento da casca. A sua estrutura rígida é necessária para abrigar a gema e seus fluidos de proteção enquanto o filhote se desenvolve lá dentro. A descoberta foi revelada no documento “Structural Control of Crystak Nuclei by Eggshell Protein” – em tradução livre: Controle Estrutural de Núcleo de Cristais pela Proteína da casca do ovo.

Na pesquisa foi utilizado um supercomputador para visualizar de forma ampliada a formação de um ovo. A máquina, chamada de HECToR, revelou que a OC-17 é fundamental no início da formação da casca. Essa proteína é quem transforma o carbonato de cálcio em cristais de calcita, que compõem a casa do ovo. Dr. Colin Freeman, do Departamento de Engenharia Material da Universidade de Sheffield, constatou: “Há muito tempo se suspeita que o ovo veio primeiro, mas agora temos a prova científica de que, na verdade, a galinha foi a percussora.”

Para o professor John Harding, o estudo poderá servir como base para outras pesquisas. “Entender como funciona a produção da casca de ovo é interessante, mas também pode ser pista para a concepção de novos materiais e processos”, disse ele. “A cada dia a natureza [leia-se Deus] nos mostra suas solução inovadoras para todo o tipo de problema que ela encontra. Isso só comprova que podemos aprender muito com ela”, finalizou o professor.

(O Dia)

Nota: A partir do século XIX, alguns naturalistas passaram a ensinar o evolucionismo como o processo pelo qual se originou toda a vida na Terra, bem como o responsável pela diversidade entre as espécies. De lá para cá a teoria Evolucionista vem sofrendo duros golpes. Um dos mais arrazadores golpes contra o Evolucionismo foi o Designer Inteligente (D I). Teoria que evidencia de forma científica a impossibilidade de estruturas biológicas de alta complexidade serem formadas a partir de longos e vagarosos passos. O D I praticamente comprova que estas estruturas surgiram já prontas ou acabadas, não foram fruto de sucessivas tentativas da natureza para alcançar aperfeiçoamento. A questão acima apresentada é mais uma evidência clara de que houve um arquiteto na natureza, que a reprodução desta espécie de ave (galinha) só ocorreu depois de haver um órgão perfeitamente estrturado. 

terça-feira, 13 de julho de 2010

OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO !

Em um de Seus mais belos discursos, Cristo falou sobre a solicitude da vida. Sempre existiu, em quase todas as pessoas, a preocupação por sustento e segurança. Na atualidade esta preocupação tem chegado ao ponto de causar males, tais como: estresse, fobias, síndrome do pânico, etc... 
Cristo não pretendia ensinar que devemos deixar de ser previdentes para ser amantes do ócio. Em certa ocasião Ele falou que tanto Ele, quanto seu Pai, trabalhavam incessantemente (João 5:17). A atividade é algo salutar para o ser humano. Lembremo-nos que ao primeiro casal, Deus deu a ocupação de cuidar do jardim do Éden. Nosso corpo foi feito para ser exercitado. Tanto o corpo quanto a mente carecem de atividade para se manterem saudáveis.
O que é negativo para o homem é o trabalho em excesso ou as preocupações desnecessárias, que causam ansiedade doentia. Por isso Jesus disse : “Deixe cada dia com o seu mal.” (Mateus 6:34). Muitas vezes queremos pensar em todos os problemas e responsabilidades futuras. Não devemos sofrer antecipadamente e desnecessariamente. As coisas nem sempre são tão difíceis quanto parecem e podem ser resolvidas uma de cada vez.
Quando se referiu aos lírios do campo e aos pássaros que são sustentados pela mão divina, Cristo falava sobre a confiança que  devemos ter em Deus como o grande provedor da vida. Não podemos prescindir da certeza de que vamos chegar ao final do dia como vencedores e de que Deus irá nos proteger durante mais uma jornada.  Este é o melhor antídoto contra a ansiedade.
Jesus observava Seus discípulos ansiosos quando se somavam a eles grandes multidões, pois depois de horas a ouvi-Lo consideravam que deveriam ser alimentadas também com o pão material, para suprir suas necessidades físicas. Numa destas situações, Jesus fez o maravilhoso milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Apenas cinco pães e dois peixes saciaram uma multidão com mais de cinco mil pessoas. A primeira grande lição deste episódio demonstra que o pouco com Deus pode se tornar em muito. Há pessoas que têm muito, mas são insatisfeitas, por isto são ansiosas e infelizes.  Todos os bens adquiridos não são capazes de lhes dar a tranqüilidade de um pássaro ou a beleza de um lírio.
Cristo disse que nem mesmo Salomão se vestiu como um lírio. Esta planta pode se desenvolver em lugares poluídos, em charcos que outras plantas não florescem. Por incrível que pareça, um lírio consegue ser alvo no meio do lodo, rodeado por sujeira, dejetos e outros materiais contaminadores. Assim é aquele que é sustentado pelo Eterno, vive em paz e com pureza d’alma, apesar de estar rodeado por todas as maledicências, injustiças e problemas deste mundo. 
O discurso de Jesus lembra-nos que não devemos correr afoitos atrás de glórias mundanas, pois nem mesmo Salomão com toda a sua riqueza e inteligência conseguiu se realizar com elas. Ao invés disto ele falou: “Eis que tudo é vaidade” (Eclesiastes 1:2).
As verdadeiras riquezas nem sempre são valorizadas e buscadas com afã. Um espírito sossegado e pacífico não desperta interesse em uma sociedade que corre atrás do lucro, da ostentação e das vaidades. A pessoa que vive apenas para as consecuções materiais, se torna secularizada, fria, superficial, um mero produto do sistema.
O consumismo que dominou a sociedade no presente século foi responsável pela degradação ambiental e a exaustão dos recursos naturais. A busca pelo ter sobrepujou a busca pelo ser, caracterizando o homem atual, alienado, ganancioso, materialista. 
Cristo também se referiu ao perigo que as riquezas representam para a vida espiritual. As preocupações da vida podem sufocar a vivência espiritual. Podemos nos esquecer de Deus, vivendo em função dos bens materiais. Jesus lembrou disto nas palavras: “Mas os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, concorrendo, sufocam a palavra ficando ela infrutífera.” (Marcos 4:19).
O perigo das preocupações desta vida em detrimento aos valores espirituais sempre foram um empecilho grave. Ele disse: “Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo todo e perder a sua alma?” (Mateus 16:26).
O caminho daqueles que fazem a jornada da fé deve ser baseado no equilíbrio e temperança, tendo como base os valores que não se quantificam em cifras monetárias, pois são inestimáveis. 
Quando Jesus apresentou este discurso, fez referência a um aspecto fundamental para o sucesso pessoal e espiritual, mostrando que devemos ajustar o foco da vida para sermos felizes. Que devemos olhar além das atrações do cotidiano para alcançarmos paz.   

Texto extraído do livro
Jesus o Mestre da Vida
Autor: Aguinaldo C. da Silva o venhamos a nos esquecer de Deus, vivendo em funçm comunhva

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ORAÇÃO



Depois que o homem perdeu a oportunidade de falar com Deus face a face, a principal forma de comunicação entre Criador e criatura é através da oração. Por falta de fé não acreditamos que Ele possa nos ouvir através de uma singela oração. Mas Ele ouve, se for com sinceridade e com fé. Ele é capaz de ouvir qualquer ser humano, seja onde estiver.
            Buscar a Deus em oração foi uma característica constante nos profetas e grandes personagens da Bíblia. Comungar com Deus era uma necessidade e um  deleite  para estas pessoas. Orar envolve mais que pronunciar palavras decoradas de forma repetitiva. Orar é abrir o coração a Deus. Assim como fazia Ana, que segunda a Bíblia, derramava seu coração em oração a Deus.
O próprio Jesus passava noites em oração. Com certeza buscava poder para vencer em seu ministério aqui na Terra. O Apóstolo Paulo recomendou a oração constante ou sem cessar (ITes. 5:l7). Muitos de seguidores do Mestre hoje, renegam esta prática devocional. Esta é uma das razões para a falta de poder, de santificação, de vitória na vida espiritual. Realmente a oração é a respiração da alma. Um cristão só poderá vencer o mundo, se mantiver o canal da oração constantemente aberto com o Céu.
            É um momento de buscar consolo ou de expor a Deus nossos anseios, dúvidas e deficiências. Nossos medos, nossa preocupação com o bem estar de outros podem ser expostas a Deus em oração. Há uma frase que expressa bem o valor da oração: “Muita oração muito poder, pouca oração pouco poder, não havendo oração não haverá poder.”

Você já buscou a Deus em oração hoje? Lembre-se que hoje é o tempo de reatar os laços com o Pai celestial. Ele está esperando você olhar para cima e pedir a presença Dele em sua vida!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

O FUTURO DA HUMANIDADE


O cientista Frank Fenner é respeitado mundialmente por ter ajudado a erradicar a varíola e fundado o Centro de Recursos e Estudos Ambientais da Universidade Nacional Australiana. Em entrevista a um jornal australiano, ele afirmou que a humanidade será extinta em no máximo 100 anos.

Segundo Fenner, a causa principal será a inabilidade dos governos e sociedades em lidar com a mudança climática, que afetará, entre outras coisas, a produção de alimentos. Para piorar, ele prevê um crescimento populacional exacerbado nesse século, assim como um consumo totalmente inadequado e sem planejamento, não condizente com a urgência da questão ambiental.

Mas, segundo um colega de Fenner, Stephen Boyden, ainda há tempo de nos salvarmos. Só que seu prognóstico não é exatamente otimista: para isso, teríamos que passar por uma revolução radical que deixasse os velhos hábitos para trás e implantasse uma nova ordem baseada na verdadeira sustentabilidade ecológica. E isso teria que acontecer com muita urgência. Para Fenner, isso não está acontecendo. A fome, os desastres naturais causados pelo aquecimento global, a disseminação de doenças e as guerras ligadas ao controle de safras e de água ceifarão o ser humano do planeta, a não ser que mudemos imediatamente nosso estilo de vida.

Fonte: Pop News

Nota: O desfecho da história da humanidade está sendo prevista de forma pessimista por cientistas e especialistas ambientais. Entendemos, de forma geral, que isto decorre das agressões e atitudes inconsequentes do próprio ser humano. Por outro lado, há fatos não explicados pela ciência, como o aumento na frequência de  terremotos. Contudo, devemos ter esperança, apesar do quadro melancólico. Além das ações que o homem pode fazer para adiar o caos global, há um novo reino que culminará a história da humanidade de forma gloriosa: o reino do nosso Senhor Jesus Cristo a ser estabelecido em sua segunda vinda.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

CONVERSÃO

Este é um tema crucial para o discípulo de Cristo. Jesus falou a Nicodemos que quem não nascer de novo não pode ver o reino de Deus (João 3:3). Jesus falou de uma condição que é indispensável para a salvação. Esta compõe o núcleo da experiência cristã, devendo ser o ponto de partida de toda a trajetória de cada seguidor de Cristo. Jesus disse que é necessário nascer da água e do Espírito. Em outras palavras, disse que é necessário ter uma experiência viva além da formal. Cumprir os ritos da igreja, tais como o batismo é importante, mas muito mais transformador é nascer do Espírito. 
Nascer do Espírito, nada mais é que permitir a guia constante Dele em nossa vida. É ouvir e atender a Sua voz. É viver sob os princípios que Ele nos deixou. É ser tocado por sua graça mediante a fé. É abrir o coração  renunciando completamente  a  nossa própria vontade e permitindo que Ele assuma o controle do leme de nossa  embarcação. Conversão nada mais é que mudança de rumo!
Submissão é um elemento chave para aquele que vive em Cristo. O apóstolo Paulo disse: " Não eu, mas Cristo vive em mim (Gál. 2:20) . Talvez a grande pergunta é : Como ter certeza que isto é bom para mim?
Paulo ainda quando era Saulo, caiu do cavalo no caminho para Damasco e ali viu a Jesus. Depois disto foi um homem convertido. Cada discípulo tem a sua história. Todas envolveram a percepção de que algo está errado e que um novo rumo deve ser tomado. A percepção de que a trajetória como seguidor de Cristo é a grande realização desta vida.
Pedro, João, Tiago e André, já estavam cansados de remarem no mar da Galiléia quando encontraram a Jesus. A mulher samaritana encontrou a Jesus enquanto cumpria uma rotina exaustiva de ir buscar água todos os dias no poço de Jacó. A mulher pecadora encontrou a Jesus quando estava caída ao chão e em farrapos .
Para quem já percebeu que este mundo e seus prazeres não preenchem as necessidades mais profundas da alma humana, Jesus pode dar sentido à vida. Para quem já está desiludido com as fontes rotas deste mundo, Jesus é a solução. Para quem não vê esperança nas consecuções humanas, Jesus é o caminho!
A partir daí é só dar só dar os passos, sabendo que cada dia  será vencido pela fé, talvez com provas e tropeços, mas no íntimo está a certeza que este é o único caminho.
Esta foi a experiência que fez modestos homens enfrentarem feras, grilhões, açoites e a própria morte com bravura e esperança. Pois Ele era a inspiração e a fonte  de perene consolo!

nEle que o autor e consumador da fé!


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A. C. Silva

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Como conhecer e amar a Cristo?

Esta é a questão que resume toda a espiritualidade cristã. Se não temos fé e amor é porque não conhecemos e não nos relacionamos com a fonte de todos os dons. Ele que é o caminho a verdade e a vida, quer interagir com as pessoas, mas estas estão tão envolvidas em seus afazeres e prazeres do cotidiano, que não ouvem aquela voz suave dizendo: Onde estás, meu filho?
As vezes a vida passa tão depressa que não percebemos a fugacidade dela, não percebemos onde queremos chegar e o que realmente interessa nesta vida. Muitos acreditam que a soma de alguns momentos de alegria, é tudo que podemos almejar nesta curta passagem pela existência.
Pensadores e sábios do passado fizeram esta reflexão e alguns deles descobriram o que realmente pode sanar nossa sede da alma.
Davi disse: "Assim como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!" (Salmo 42:1). Um homem com poder, prestígio e com muitos recursos à sua mão, mas que sentia um desejo intenso de se encontrar com Deus. Este desejo de se aproximar do Criador caracterizou os profetas e santos homens no passado. Moisés, que foi príncipe do Egito, foi um dos que mais buscou a Deus. Chegou a pedir para ver a face de Deus enquanto falava com Ele. Se encontrar com Deus, ser íntimo de Deus, andar com Ele, foi a maior ambição dos heróis da fé em todos os tempos. A Bíblia narra que um homem, Enoque, andou 300 anos com Deus e um dia Deus o levou para si. (Gên. 5:24).
Poderia falar da vida de muitos outros homens de fé que tiveram muita intimidade com Deus, mas o que precisamos saber é como desenvolver este desejo e apartir daí dar um espaço em nossa vida para a espiritualidade e a prática devocional.
A verdade que não queremos admitir é que somos naturalmente inimigos de Deus. Teresa D'avila disse o seguinte: "Oh Deus, não te amo, nem desejo amar-te, mas desejo querer amar-te." Talvez hoje esta também seja nossa oração sincera. Mas ao menos já sentimos a necessidade de mudança, e este é o primeiro passo para encontrarmos a solução, que é a misericórdia de Deus agindo em nosso coração duro e empedernido.
Que Deus abençõe a todos!

A. C. Silva

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CORAIS AMEAÇADOS NA COSTA BRASILEIRA

Alerta no litoral brasileiro: espécies de corais que só existem no nosso litoral estão morrendo. Motivo: a elevação da temperatura das águas, provocada pelo aquecimento global .

Do alto, parecem manchas na água. Lá embaixo, o que são de verdade: plataformas para a vida marinha. Das 40 espécies de corais encontradas nos recifes de todo o mundo, 20 só existem no Brasil. Como as gorgônias, que mais parecem folhagens de um jardim aquático. Mas não são plantas. Corais são animais.

Na sede do Projeto Coral Vivo, em Arraial da Ajuda, Bahia, o fenômeno conhecido como branqueamento aconteceu até com os corais criados nos tanques de pesquisa. Começou em março, depois de dois meses com a água muito mais quente do que a média na maior parte da costa brasileira.

E foi o maior já registrado no Brasil em uma faixa de 2,5 mil quilômetros, do Rio Grande do Norte até a baía da Ilha Grande, no Rio de Janeiro. Ele acontece porque algumas espécies de corais precisam de microalgas para viver. As algas se instalam na segunda camada da pele do coral. Como todas as plantas, elas fazem fotossíntese, isto é: obtêm energia da luz do sol. O que sobra, doam ao coral em troca de abrigo. Mas quando a temperatura da água está acima do normal na região, as algas produzem água oxigenada, que é tóxica para o coral. Para se proteger, ele as expulsa. E sem elas o esqueleto branco fica visível.

“Dependendo da intensidade e da duração do fenômeno, eles podem morrer sim, como já aconteceu em muitos oceanos, como no Índico, e no Caribe, onde recifes foram praticamente dizimados depois de eventos de branqueamento”, diz o biólogo Clovis Barreira e Castro.

Três quilômetros distante da costa fica o Recife de Fora, um dos mais conservados e estudados do Brasil. Na maré baixa, a ponta fica a apenas um metro de profundidade. Há sete anos o Projeto Coral Vivo acompanha a saúde de mais de 30 espécies de corais e de todas as formas de vida que surgem ao redor deles. O recife foi completamente mapeado e os cientistas conhecem onde vive cada tipo de coral que cresce nele.

Acompanhando a equipe do Fantástico, o pesquisador Gustavo Duarte levou um equipamento para medir a fotossíntese que ocorre dentro do coral. “Ele faz um diagnóstico da saúde do coral. É análogo ao ultrassom, no entanto, ele usa a luz. Através dele, temos visto que depois que ocorre o aquecimento, a fotossíntese acaba sendo prejudicada sensivelmente. Acima de 31ºC, a fotossíntese cessa completamente”, explica Gustavo Duarte, biólogo do Projeto Coral Vivo.

Não é preciso ser especialista para identificar o branqueamento. Colônias inteiras de coral-de-fogo, que provocam queimaduras se tocados, agora estão brancas. Em alguns pontos do recife, eles já estão morrendo. A espécie de coral cérebro só existe no Brasil. E é a que mais sofreu com o branqueamento.

Muitas colônias ainda registram um nível pequeno de fotossíntese, o que significa que ainda têm chance de se recuperar. Outra espécie exclusiva do Brasil parece mais resistente. Poucas colônias tem as pontas esbranquiçadas. Esse estrago foi provocado pelo El Niño, o aquecimento das águas do Pacífico que influencia também a temperatura do Atlântico e tem sido cada vez mais forte. Mas nós podemos ajudar na sobrevivência dos corais.

Fonte: Globo/Fantástico Ed.13/06/2010.

Nota: Mais uma evidência de que algo está errado em  nosso planeta. Se podemos chamar de Aquecimento Global eu não sei. Apenas sei que a marcha inexorável de destruição causada pelo consumismo desenfreado está trazendo seus resultados de diversas formas e em vários cantos do mundo. Segundo o Apóstolo Paulo, neste mundo  toda a criação geme e está em dores de parto. (Rom. 8:22). E agora muito mais!

terça-feira, 8 de junho de 2010

POR AMOR A CRISTO ...

Maryam, 27, e Marzieh, 30, foram presas pela primeira vez no dia 5 de março de 2009, por abandonarem o islamismo. As autoridades iranianas as mantiveram na solitária da prisão de Evin, desprovidas de tratamento médico, vendadas e passando por longos períodos de interrogatório. Recentemente, foram transferidas para uma cela lotada. No momento da audiência, o promotor público, Haddad, perguntou para Maryam e Marzieh sobre a religião delas e disseram para elas desistirem de sua crença em Cristo. Quando ele questionou se eram cristãs, elas responderam: “Nós amamos Jesus.” Então, ele repetiu a pergunta, e elas disseram: “Sim, nós somos cristãs.”

Quando o promotor afirmou: “Vocês eram muçulmanas e se tornaram cristãs”, elas responderam: “Nós nascemos em famílias muçulmanas, mas não somos muçulmanas.”

Durante o interrogatório, quando elas fizeram referência a como Deus as confrontou pelo Espírito Santo, o promotor disse: “É impossível Deus falar com os seres humanos.”

Então, Marzieh perguntou: “Você está questionando o poder soberano de Deus?”

Ele respondeu: “Você não é digna de que Deus fale com você.”

Marzieh disse: “Não é você, e sim Deus, que deve dizer se sou digna ou não.”

Antes que a audiência acabasse, o promotor disse para que elas pensassem na opção de retornar ao islamismo, mas Maryam e Marzieh responderam: “Nós já nos decidimos.”

Depois disso, elas foram enviadas de volta para a prisão até decidirem desistir de sua religião. Apesar de a acusação pedir a mesma sentença dada em casos de apostasia, o juiz não pronunciou nenhum veredito.

Cinco meses de abuso e maus tratos causaram danos à saúde de nossas irmãs. Elas perderam peso e não receberam atendimento médico. Marzieh sofreu de dores na coluna, infecção dentária e fortes dores de cabeça.

"Não negaremos nossa fé. Se vamos sair da prisão, queremos fazê-lo com honra", elas disseram ao juiz.

Em 18 de novembro de 2009, Maryam e Marzieh foram libertadas da prisão. No entanto, a provação ainda não tinha terminado para as duas. Apesar de soltas, as acusações que sofriam ainda não haviam sido descartadas e, em abril, Maryam e Marzieh foram convocadas para outra audiência.

Após um mês de espera ansiosa por um veredito, finalmente a notícia de que em 23 de maio de 2010 todas as acusações contra Maryam e Marzieh foram retiradas.

Mesmo assim, elas fugiram para um país desconhecido, onde teriam a liberdade de praticar sua fé, depois de terem sido avisadas pelas autoridades judiciárias muçulmanas do Irã de que qualquer futura atividade cristã no Irã seria severamente punida.

"Somos muito gratas a todos que oraram por nós. Eu não tenho nenhuma dúvida de que Deus ouviu as orações de Seu povo. Eu acredito que nossa prisão e subsequente liberdade estavam no tempo e plano de Deus, e que tudo foi para a Sua glória. Mas as orações do povo encorajaram e nos sustentaram nesse momento tão difícil."

E pensar que tem crente desistindo da fé e do chamado porque ninguém lhe deu "bom dia"...

(Resumo da Ópera)

Nota:  Este tipo de fé ainda sobrevive. Amém! Oremos por quem  habita em países sem liberdade religiosa. Que as barreiras possam ser derrubadas e o evangelho levado a todo mundo. Maranata!

segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUESTÃO DE PAIXÃO!

Daqui há alguns dias o mundo vai assistir a  mais uma edição da copa do mundo de futebol. Um evento que se repete a cada quatro anos e envolve torcedores de diferentes países.
Em nosso país o futebol é uma paixão nacional, e durante a copa a euforia toma conta dos torcedores, que com faixas e bandeiras invadem praças e avenidas.
Não sou contra esta modalidade esportiva, mas fico admirado ao ver como as  pessoas são fascinadas por algo de caráter lúdico.
Será justificável tamanha empolgação por um esporte, diante de outros aspectos sérios da vida?
Como seria nosso país se fosse dado a mesma atenção a outras causas de real valor? Um país que ocupa o penúltimo lugar no ranking da educação escolar, ou seja, ocupamos o segundo lugar como pior do mundo na qualidade do ensino. Que bom seria se fosse manifestado mais interesse por qualidade de vida, redução de taxa de mortalidade infantil, desenvolvimento sustentável, etc... Esta seria a verdadeira "copa" pela qual deveríamos nos apaixonar. Que troxesse menos desigualdade social e mais condições de vida a todos. Se tivéssemos uma mentalidade mais amadurecida daríamos mais atenção a tudo aquilo que realmente faz diferença em nossa vida. Seríamos menos apegados às fantasias e banalidades. Não colocaríamos em evidência tanto nosso espírito competitivo que é o que impulsiona o futebol, assim como impulsionou outros esportes do passado, tais como os combates mortais dos gladiadores. Realmente, se fôssemos mais fraternos e menos competitivos não veríamos tanta miséria e sofrimento em nossa sociedade.
Mas enquanto isto, vamos nos deleitando com o futebol, que realmente é um bom passatempo para quem está descansando ou temporariamente desocupado.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

CÉLULA ARTIFICIAL OU MERO SENSACIONALISMO?

Fomos surpreendidos na semana passada por uma informação inusitada. A grande imprensa divulgou a notícia de que uma equipe de cientístas americanos construíram uma célula artificial. Esta notícia sensacional emplacou nos principais jornais e telejornais do país. Afinal, conseguiiu o homem gerar vida da não vida ou da matéria inerte?
Não demorou muito para que cientistas brasileiros esclarecessem o fato e o próprio Craig Venter (cientista que liderou a equipe durante o projeto) em entrevista coletiva aos jornais internacionais, declarasse que na realidade o que foi realizado foi apenas uma manipulação da vida. Um processo avançado e complexo, que pode até trazer inovações tecnológicas, mas que não se trata da criação da vida por parte do homem.
Em entrevista ao Jornal Hoje da Tv Globo, na edição de 21/05/2010, quando perguntada sobre a possibilidade de se gerar vida em laboratório, a geneticista Mayana Zatz, disse que ainda os cientistas estão distante alguns anos luz desta realização. Isto se tratando de simples bactéria, uma das estruturas mais simples do mundo animal. A cada dia observamos que é necessário ter muita fé no evolucionismo para deixarmos de acreditar na criação de Deus.
Se com todo aparato técnico e aprofundado conhecimento através de inúmeras pesquisas, o homem não consegue gerar uma célula viva a partir dos compostos químicos. Como acreditar que por uma série de coincidências naturais o homem e todo o restante dos seres vivos foram gerados? A complexidade das estruturas vivas, em especial aquelas  bem sofisticadas, como os olhos, o coração e o cérebro; denotam que houve um projetista ou idealizador agindo na natureza. A esta conclusão, tem chegado os defensores do D.I. (Design Inteligente): Teoria que propõe a existência de uma inteligência ou ser superior no estabelecimento dos seres da natureza. Apesar ainda de encontrar resistência no meio científico, esta teoria traz  respaldo lógico e científico ao relato bíblico.

Observamos que há, na sociedade secular, uma forte tendência  em se promover e divulgar o evolucionismo e outras teorias/ideologias de fundo ateu. Por mais evidências que se possam enumerar, a incredulidade no presente século é crescente, como já estava previsto na profecia bíblica. Por conta de atitudes como esta, em alterar o teor de uma descoberta para favorecer o ateísmo evolucionista, muitos jovens imaturos e adultos incautos acabam sendo enganados.
Esta é mais uma amostra do que o materialismo filosófico e o ceticismo empedernido podem fazer para se promoverem.  Por isto Jesus recomendou a sermos prudentes e vigilantes, pois os enganos dos últimos dias seriam multiplicados

terça-feira, 18 de maio de 2010

IGREJA

Com a função de congregar os discípulos de Jesus, a igreja surgiu sob um contexto conturbado de opressão e perseguição por parte dos judeus e posteriormente pelos romanos.
Depois de quase dois mil anos que tudo começou, a igreja contemporiza o estado descrito em Apocalipse 3:16. Uma mornidão letárgica afeta os cristãos atuais. As pessoas perdendo o interesse na frequencia aos cultos é um indicativo de que a busca do verdadeiro discipulado já não está mais em pauta.
Talvez o conforto dos tempos modernos, aliado ao materialismo filosófico da presente época, estejam minando a pouca fé de muitos cristãos.
Com certeza, é uma conjuntura de fatores que tem levado a este quadro acabrunhado acima descrito. Um dos remédios para tal situação está descrito no livro de Apocalipse, na carata aos laudiceanos: " ... aconcelho-te que unjas os olhos com colírio para que vejas ...". Falta percepção. Percepção de que estamos no tempo do fim. Isto é evidenciado pelas profecias, ao relatar os períodos já cumpridos, tais como os 1260 dias proféticos em que a mulher (igreja), seria perseguida e obrigada a fugir para o deserto. É evidenciado pelos sinais da natureza: terremotos, pestes, fome, etc. anunciada por Jesus aos seus discípulos (Mat. 24:7). Pela decadência moral e espiritual predita pelo Apóstolo Paulo (II Tim.3:2). Pelo cumprimento da missão de pregar aos povos quase chegando ao fim (Mat. 24:14).
Mas nada disto pode despertar a atenção de quem sá se encantou, assim como Demas, pelas vaidades do presente século.
Ainda que haja razões aparentes para a rejeição da igreja como instituição, pois esta é administradas por seres humanos falíveis. Esta é ainda a ferramenta de Deus para disseminar o evangelho a todo mundo. Cada crente deve tomar o seu lugar no exército de Cristo. Não há meio termo. Quando se está numa guerra não se pode ficar indiferente por muito tempo. Isto pode custar a própria vida. Infelizmente este é o quadro apresentado pelo Apocalipse.

"E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo." (Apoc. 12:17).

Quem faz do cristianismo algo apenas para preencher sua carência social, ou para mitigar a angústia existencial, pode ser surprendido naquele dia.
É hora de " despertarmos do sono" diz o Apóstolo Paulo. Na Parábola, todas as dez virgens dormiram, mas cinco foram salvas. A diferença foi despertar com o azeite, hoje tão desprezado por uma geração absorvida não mais pelo evangelho, mas pelo o eu-vangelho.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

ESPERANÇA

Estamos vivendo numa época na qual a esperança está em baixa. Suportamos diariamente não só tragédias naturais, muito frequentes na forma de enchentes e terremotos. Mas tantos outros fatos negativos, tais como: pestes, violência urbana, corrupção na política, desastres aéreos, caos no trânsito das grandes cidades, atentados terroristas, etc... Tudo isto tem levado muitos ao desânimo, à apatia e à depressão.
O que poderá trazer paz à humanidade? Se não paz, ao menos uma expectativa positiva que nos faça ver um novo horizonte?
A Bíblia, escrita há muitos séculos, já previu o quadro da época atual. Em suas profecias além da trágica situação do mundo, há também a declaração de que um novo reino será implantado na Terra sob o governo do Senhor Jesus Cristo.
Esta é a bendita esperança que faz transbordar o coração dos verdadeiros cristãos. Uma promessa registrada no único livro confiável como revelação divina, a Bíblia. Um livro que já deu boas provas, através do cumprimento de muitas de suas profecias, de que não falhará acerca desta afirmação.
Nada pode ser tão compensador e confortante como saber que temos um Deus que ainda nos ama e virá nos buscar. A segunda vinda de Jesus é mencionada de forma direta e indireta mais de 300 vezes no Novo Testamento. É o fio de ouro de toda a Bíblia, não há outra promessa mais maravilhosa do que esta.
Mesmo diante de tantos problemas e precariedades, saber que estamos tão perto de vivenciar uma nova era para este mundo, passa a atenuar grandemente nossas dores e dá sentido a nossa existência. Estamos quase chegando no lar, depois de passarmos uma noite sob as conseqüencias maléficas do pecado!
A verdadeira forma de resgatar os corações do pranto, do desânimo e da melancolia é transmitirmos esta esperança na breve volta do Senhor Jesus. Por isto  a igreja Adventista do Sétimo Dia nos últimos anos entitulou sua obra de evangelização como: Um dia de Esperança! Vivemos num tempo em que a mensagem de Jesus Cristo está sendo proclamada em todos os recônditos deste mundo. Milhares de pessoas poderão sair do ceticismo, averiguando a Palavra de Deus e obtendo a esperança que ela transmite. Uma esperança que opera hoje tirando da miséria corações desalentados. Que acende a chama da fé em nosso ser, fazendo-nos ver a vida com outros olhos!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

POR QUE TANTOS RELIGIOSOS FALHAM?

Atualmente vemos uma onda de denúncias sobre escândalos envolvendo religiosos e líderes de igrejas. Há pouco tempo, alguns líderes de igrejas evangélicas no Brasil foram denunciados e processados por evasão de divisas e lesão ao erário público aqui e no exterior. Agora, várias denúncias de abuso contra menores por parte de religiosos católicos estão sendo veiculadas na mídia.
A pergunta que surge é: Por que tanto mal exemplo em quem deveria dar bom exemplo de conduta ilibada, correção moral e bons princípios? Até parece que as instituições religiosas estão falindo, ou perdendo completamente o crédito!
Este problema tem existido desde os tempos em que Jesus passou por este mundo e com certeza muito antes também. Jesus foi julgado e condenado, antes de ser enviado a Pilatos, pelo Sinédrio (tribunal dos magistrados e religiosos judeus). Justamente por aqueles que deviam apoiá-lo e ajudá-lo em sua missão aqui na Terra.
O principal problema de grande parte dos religiosos, está na falta de sinceridade e verdadeira conversão a Deus. Ao invés disso, se apegam ao formalismo, à piedade falsa e às convêniencias pessoais, de forma a não reconhecerem o que de fato tem importância.
A cada dia temos oportunidade de examinar o nosso coração e reafirmar nossa submissão a Deus. Todos devemos agir desta forma, não importa se somos crentes maduros, prelados, monges, pastores, bispos, etc... Todos nós, simples mortais, somos todos indignos diante de Deus. Perante Ele não existe castas ou elites privilegiadas. Temos que nos humilhar sempre e pedir para que Sua graça seja sobre nós sempre, trabalhando em nossa consciência, refreando nossos pensamentos e intuitos. Este é o resumo do viver com Cristo. Quem assim não age não pode se dizer um cristão. Quem se diz cristão apenas por ter uma vida de aparências, causando certas impressões perante outros, pode ser flagrado em profundo pecado e total perdição.
Jesus foi quem mais condenou a religião de aparências e pregou a necessidade íntima e verdadeira comunhão e entrega a Deus. "Quem quiser vir após mim, a si mesmo se negue, tome cada dia a sua cruz e siga-me (Marcos 8:34).

domingo, 18 de abril de 2010

COMO JESUS FOI CRUCIFICADO

Não é exagero afirmar que a cruz é o alicerce do cristianismo. Instrumento dantesco na mão dos romanos, utilizado como pena capital contra escravos e revoltosos, ela ganhou contornos de altruísmo por volta das 15h da Sexta-feira da Paixão do ano 30, quando Jesus de Nazaré teria morrido pendurado em duas estacas de oliveiras nodosas em forma de “t”. Seus discípulos não estariam ao pé do calvário. Mas as primeiras linhas escritas pelos quatro evangelistas para perpetuar os ensinamentos desse homem que cresceu na Galileia relatavam justamente os episódios de sua Paixão e morte. Não é de se estranhar, portanto, que, quase dois mil anos depois, a iconografia símbolo do cristianismo esteja apoiada na figura de um Jesus magro e frágil, com barba, pouca roupa, coroa de espinhos e preso a uma cruz pelas palmas das mãos e peitos dos pés. Mas essa imagem de Cristo no ato de seu suplício estaria fiel à história? “Não”, opina o especialista em arqueologia pela Universidade Hebraica de Jerusalém Rodrigo Pereira da Silva. “Acredito na hipótese de que Jesus tenha sido crucificado sentado, apoiado em uma madeira que existia na cruz abaixo de seu quadril, com as pernas dobradas para a direita, nu e sem a coroa de espinhos”, diz.Professor do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), Silva faz essa afirmação baseado, principalmente, em pistas deixadas pelos textos bíblicos e pela literatura romana. O acesso a especulações sobre a real posição de Jesus na cruz tem sido cada vez mais possível graças a algumas obras escritas por especialistas em religião do Oriente Médio. Lançadas recentemente, elas trazem a discussão em torno dessa questão, difundida no meio acadêmico, para perto do grande público.Em Os Últimos Dias de Jesus – a Evidência Arqueológica (Ed. Landscape), o arqueólogo Shimon Gibson, da Universidade da Carolina do Norte (EUA), escreve que, “para prolongar a agonia e o momento da morte, os romanos posicionavam a vítima em uma espécie de assento de madeira, ou suporte de forquilha, na metade inferior da cruz”. Havia um motivo. Sem essa espécie de apoio, o corpo tombaria e a morte por asfixia ocorreria mais rapidamente. A intenção, portanto, era dar à vítima a possibilidade de ela respirar para que tivesse uma sobrevida e sofresse por mais tempo antes da morte.“A pessoa morre mais lentamente por asfixia dolorosa, porque os músculos do diafragma vão parando de funcionar até que ela deixe de respirar”, explica John Dominic Crossan, professor de estudos bíblicos da Universidade DePaul (EUA), no livro Em Busca de Jesus (Ed. Paulinas). Esse tipo de assento é descrito, ainda, pelo historiador espanhol Joaquín Gonzalez Echegaray, do Instituto Bíblico e Arqueo­lógico de Jerusalém, em Arqueología y Evangelios (Ed. Verbo Divino), como uma espécie de “conforto” com objetivo cruel.Detalhes de como os braços e as pernas de Cristo foram posicionados não são fornecidos pelos evangelistas. “Os soldados romanos, que teriam o que falar, não tinham interesse. E os discípulos, que deveriam escrever, não tinham os dados”, diz Pedro Lima Vasconcellos, professor de pós-graduação de ciências da religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. As pistas, então, são fornecidas pela ciência.Em 1968, uma ossada de um homem que viveu no século I foi encontrada em Jerusalém. Sua cartilagem próxima ao calcanhar direito apresentava um prego de ferro de 11,5 cm de comprimento preso a uma madeira. É a única vítima de crucificação descoberta por arqueólogos até hoje. “Se trabalharmos com a hipótese de que um único prego estaria atravessando os dois pés, pela forma como a ossada foi encontrada, as pernas estariam flexionadas para a direita”, diz Silva, da Unasp. Segundo o historiador André Chevitarese, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o que há de histórico no relato da Paixão de Cristo são a prisão e a crucificação. “O que ocorreu no meio e depois são relatos teológicos que passam pelo exercício da fé”, diz ele. “Se ele morreu pregado ou amarrado, estendido ou sentado são detalhes para aumentar ou diminuir a dramaticidade.”Milhares de crucificações foram patrocinadas pelos romanos. A de Jesus foi a única que se perpetuou. Como pode um herói morrer de uma forma tão humilhante e seu nome viajar por gerações? Para a ciência, ele ainda é um quebra-cabeça com muitas peças desaparecidas. Mas não há mistério em um ponto: ele deu novo significado à cruz, hoje objeto de salvação e conforto espiritual, não de tormento.Com base em descobertas arqueológicas, escritos dos evangelistas e na literatura romana, especialistas sugerem como Jesus teria passado as últimas três horas de vida na Terra. (IstoÉ)

Nota: Muito mais importante que saber como Jesus foi exatamente crucificado, é poder receber o benefício deste gesto tão altruísta em prol da raça humana. Apesar deu seu grande sofrimento e imensa abnegação, nossa decisão de segui-Lo não deve ser pautada pelo emocionalismo, mas por uma decisão racional consciente. Ele quer que O busquemos não por sentimento de comiseração, mas por reconhecermos que Nele encontramos a melhor opção para uma vida verdadeiramente plena e feliz.

domingo, 11 de abril de 2010

MUDANÇA CLIMÁTICA


















Estamos vivendo numa época de grandes transformações no mundo, sem excluir a própria natureza do planeta Terra. Alguns estão colocando em xeque a questão do aquecimento global e suas consequencias. No entanto é mais que evidente que estamos vivendo uma fase totalmente nova e inédita no comportamento do clima e nas condições ambientais do planeta.
Para quem tem dúvida sobre a realidade da mudança climática em nossos dias, menciono o trabalho meticuloso do Sr. Nei Abílio, um agricultor do município de Vctor Graeff, no planalto gaúcho. Este por quase trinta anos anotou diariamente o comportamento do clima, além de anotar os milímetros de chuva com o auxílio de um pluviômetro. Assim colecionou um panhado de dados que está sendo usado até por alunos da UFRS. É impressionante o que mostra seu trabalho de observação. De acordo com as anotações dos últimos 30 anos, da primeira década até agora, as temperaturas médias do verão subiram 7ºC. E, do inverno, caíram 2ºC. Em três décadas o número de geadas aumentou muito. A média de chuvas de granizo quase dobrou neste período. E os ventos com velocidade superior a 60 quilômetros por hora aumentaram quase cinco vezes em 30 anos.
Pode ser que não haja unanimidade entre os cientistas quanto a participação do efeito estufa na mudança climática. Mas uma coisa é clara, ela existe e o homem tem sua parcela de culpa neste fenômeno. Simplesmente negar que as enormes emissões de gás carbônico, entre outros gases poluidores não tenham qualquer participação como agentes causadores de danos ambientais é uma enorme irresponsabilidade e falta de bom senso.
Na verdade  temos que admitir que nem tudo é de origem antropogênica, mas que o homem tem deixado sua marca destruídora é algo irrefutável.
Encontramos na Bíblia, mas especificamente no Apocalipse, a informação de que Deus irá punir os que destroem a Terra (Apoc. 11:18).
Com certeza este é mais um sinal de que a segunda vinda de Jesus Cristo a Terra se aproxima, e nosso dever é aguardá-lo como mordomos fiéis dos talentos que Ele nos outorgou.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

PEDALANDO POR QUILÔMETROS ...

No dia 21 de março, eu e o jovem ciclista Paulo Henrique, fomos a Morro Grande (SC) de bicicleta, totalizando 116 Km de percurso. Para mim, apesar de não ser uma experiência inédita (pedalar mais de cem quilômetros), foi marcante e realizadora. Tudo começou com um convite da parte da liderança jovem da igreja Adventista da Próspera uma semana antes do passeio. Vários amigos das igrejas da Próspera e de Criciúma, tinham confirmado a participação, e fiquei ansioso por encarar a aventura. Considero aventura, tendo em vista que sou um ciclista sem muita prática ou pouco treinamento.
Estava marcado a saída da praça do Congresso em Criciúma, às 19:00hs do dia 20/03/ sendo adiado para às 7:00 do dia posterior em virtude das condições do clima.
Eu e o Paulo chegamos pontualmente ao local, conforme havíamos combinado. No entanto para surpreza nossa, ninguém mais compareceu. A princípio ficamos meio decepcionados e quase retornamos embora. Mas como sabíamos que alguns jovens da igreja haviam ido de carro um dia antes, e possivelmente alguns dos companheiros que não quizerem encarar o desafio também poderiam ter ido, resolvemos encarar o desafio.
Durante a ida, enquanto pedalava continuamente, fiz algumas reflexões um tanto significativas. Primeiramente analisei o fato de sermos os remanescentes (apenas dois) de um grupo de diversos ciclistas que se propuseram a fazer aquele passeio. Na vida é assim, muitos partem ou se predispõe a partir, mas poucos efetivam seus planos, projetos e objetivos. Basta olhar as primeiras turmas dos diversos cursos de uma faculdade e depois examinar quantos daqueles chegaram a formatura. Vivemos num tempo em que as pessoas não querem perseverar em nada. Um exemplo é os casamentos, as amizades, os relacionamentos. Tudo tem se tornado mais e mais descartável ou transitório.
Não adianta apenas partir, é importante pensar na chegado. Vi que meu companheiro estava um tanto afoito em correr bastante nos primeiros quilômetros. Eu então lhe alertava: - Lembre-se da volta!
Sabemos que quase tudo na vida é o resultado de nossas escolhas, que colheremos amanhã aquilo que semeamos hoje. Então devemos pensar em como chegaremos no final da jornada. Não podemos controlar o futuro, afinal existe o acaso também, mas mesmo assim devemos fazer a nossa parte, afinal não devemos apenas contar com a sorte. Aliás, a quem diga que não existe sorte, que tudo é resultado da lei da ação e da reação.
Bom, chegamos na metade do caminho, e o sol estava alto e fazia um forte calor, era a hora de uma breve parada. E como foi importante esta parada. Minha esposa foi de carro e nos alcançou neste ponto do percurso. Daí tomamos uma água fresquinha e alguma guloseima para refazer as energias. Mais um tanto igual de percurso e completamos a jornada da ida.
Encontramos nossos amigos e entre estes alguns que haviam fugido do compromisso. Depois de algumas desculpas notei um ar de arrependimento naqueles que abandonaram a aventura que havíamos encarado.
Chegou a tarde e a hora do retorno. Alguns daqueles que preferiram fazer o passeio de carro ao invés de bicicleta, insistiram para que colocássemos as bicicletas nos porta-malas e voltássemos de automóvel. Confesso que por um instante achei a oferta tentadora. Mas refiz meu propósito ao ouvir a decisão firme de meu companheiro em terminar o percurso como havíamos planejado. Já apresentávamos algum cansaço nos quilômetros da volta, mas a sensação de conquista perseguindo nossa determinação fez-nos chegar com exultação. Nos sentimos satisfeitos e agradecidos a Deus por vencermos aquele desafio. E com certeza pretendo encarar muitas outras longas pedaladas! É um momento que passa a ser só nosso, no qual podemos esquecer os compromissos, formalidades e outras coisas que só nos enchem a cabeça e nos impedem de viver.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A VERDADE

Vivemos no século da relativização, o qual preconiza que não há uma verdade fundamental e objetiva. Este conceito, de relativização da verdade, contagiou a moral, a filosofia e a religião. O macro ecumenismo em nossos dias, propõe que todas as correntes religiosas do mundo, sejam estas de origem cristã, mulçumana, pagã, espírita, indígena, etc... São formas alternativas de cultuarmos a Deus com a mesma validade e resultado. No entanto, a afirmação de que todos os caminhos levam a Deus é um ledo engano.

A Bíblia não faz esta afirmação, nem diz que Deus não se importa pela forma como o servimos, adoramos ou o buscamos. Já no começo da história humana, há o exemplo das ofertas de Caim e de Abel. Abel, trouxe uma oferta das primícias de seu rebanho, enquanto Caim ofereceu do fruto da terra (Gên. 4:3-4). A narrativa bíblica diz que Deus não se agradou da oferta de Caim e este ficou triste e com inveja de seu irmão.

No tempo do profeta Elias, Israel mantinha, por influência da rainha de origem fenícia Jezabel, vários profetas de Baal. Elias viu a impossibilidade da convivência dele e dos profetas do Senhor com os de Baal, então propôs um desafio: ambos os lados fariam um altar e invocariam a Deus, quem recebesse a manifestação divina permaneceria em Israel. Durante um dia inteiro os profetas de Baal permaneceram ao redor do altar clamando, sem obter qualquer resposta. Ficaram tão ansiosos e desesperados que chegaram a cortarem-se com facas em busca da misericórdia divina. Quando chegou a vez de Elias, este erigiu seu altar e mandou que aqueles encharcassem com água todo o altar. Quando Elias pôs a oferta e invocou a Deus, a manifestação foi imediata, tanto a oferta quanto o altar foram consumidos pelo fogo divino. A história completa está no livro de I Reis capítulo 18, nos versos 20 a 40.

Em ambos os casos citados, havia uma verdade objetiva em torno da adoração e da manifestação da fé. Deus não aceitou os caminhos alternativos criados. Certa vez Jesus afirmou: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8:32). É do interesse de Deus que conheçamos e sigamos a verdade sobre sua palavra e vontade.

Se todos os caminhos fossem verdadeiras formas de levarem a Deus, Jesus não teria enviado seus discípulos ao mundo para comunicarem o evangelho; pois cada nação e cultura já teria o seu “evangelho” próprio. É intento do Inimigo de Deus confundir, no último tempo, a mente das pessoas a que não dêem valor a verdade. Mas a Bíblia afirma: “A fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” (II Tesslonicenses 2:12).