sexta-feira, 19 de abril de 2019

Não existe nível seguro de consumo de álcool, mostra pesquisa

Uma má notícia para quem gosta de tomar uma taça de vinho no fim do dia, acreditando ser um hábito saudável.
Um novo estudo global, publicado na revista científica The Lancet, confirmou o que algumas pesquisas anteriores diziam: não existe um nível seguro para o consumo de álcool.
Os pesquisadores admitem que beber moderadamente pode proteger contra doenças cardíacas, mas sugerem que o risco de desenvolver câncer e outros males se sobrepõe aos benefícios.
De acordo com os autores do estudo, essas descobertas são as mais significativas já realizadas até hoje, devido à variedade de fatores levados em conta na pesquisa.

Quão arriscado é beber moderadamente?

O estudo, que faz parte da série Fardo Global das Doenças (GBD, na sigla em inglês), analisou os níveis de consumo de álcool e seus efeitos sobre a saúde em 195 países de 1990 a 2016.
Na pesquisa, realizada com participantes de 15 a 95 anos, os cientistas compararam pessoas que não bebem álcool com consumidores de bebida alcóolica.
E descobriram que, dos 100 mil abstêmios, 914 desenvolveram problemas de saúde relacionados ao álcool, como câncer, ou sofreram alguma lesão.
Já quem toma diariamente uma dose - equivalente a 10 gramas de álcool puro - apresenta um risco 0,5% maior, se comparado a quem não bebe.
Se o consumo for de duas doses por dia, o risco sobe para 7%. E, no caso de cinco doses diárias, chega a ser 37% maior.
"Um drinque por dia significa um aumento pequeno do risco, mas se você ajusta isso à população do Reino Unido, representa um número muito maior. E a maioria das pessoas não toma apenas uma bebida por dia", diz a médica Sonia Saxena, pesquisadora do Imperial College London, no Reino Unido, uma das autoras do estudo.
"Estudos prévios identificaram um efeito protetor do álcool em relação a algumas condições, mas descobrimos que os riscos combinados à saúde associados ao álcool aumentam com qualquer quantidade (consumida)", completa Max Griswold, principal autor da pesquisa, da Universidade de Washington, nos EUA.
"A forte associação entre o consumo de álcool e o risco de câncer, lesões e doenças infecciosas compensa os efeitos protetores contra doenças cardíacas."
"E embora os riscos para a saúde do álcool comecem pequenos, com uma dose por dia, eles crescem rapidamente à medida que as pessoas bebem mais", alerta.
No Reino Unido, o sistema de saúde recomenda, desde 2016, que homens e mulheres não bebam mais do que 14 "unidades" de álcool por semana, o equivalente a seis pints (medida inglesa que corresponde a 560 ml) de cerveja de moderado teor alcoólico ou a dez taças pequenas de vinho de baixo teor alcoólico.
Na época, a professora Dame Sally Davies, chefe de saúde do governo britânico, observou que qualquer quantidade de álcool poderia aumentar o risco de câncer.
Fonte: BBC
Nota. De fato, o álcool não traz qualquer benefício para a saúde. O propalado benefício do vinho está tão somente no resveratrol que a uva contém e não no teor alcoólico da bebida mais comum desta planta.

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

O que vai motivar o cumprimento profético escatológico

     Conforme artigo publicado na Folha Uol, que pode ser lido <aqui> , o planeta Terra está atingindo o recorde de concentração de gases que causam o efeito estufa. Segundo dados colhidos em 2017, subiu 41%, desde 1990, no efeito de aquecimento causado pelas emissões. 

     "Os dados científicos são inequívocos. Caso não sejam reduzidas rapidamente as emissões de gases do efeito estufa, e em particular do Co2 (dióxido de carbono), as mudanças climáticas terão consequências irreversíveis e cada vez mais destrutivas para a vida na Terra.", disse Petteri Taalas, secretário-geral  da Organização Meteorológica Mundial  (OMM), agência da ONU. Segunda esta agência da ONU, as concentrações na atmosfera de dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), três gases causadores do efeito estufa, voltaram a aumentar no ano passado "para estabelecer novos recordes" em escala global.

O secretário Taalas afirmou ainda que "o período favorável para ação está prestes a acabar". A COP24 sobre o clima que ocorrerá em dezembro deste ano em Katovice na Polônia, irá finalizar o Acordo de Paris, que objetiva limitar o aquecimento climático a menos de 2 Cº em relação ao nível da revolução industrial.

"A tendência é preocupante. Há uma diferença entre ambição e realidade", diz o professor Pavel Cabat, diretor do departamento de pesquisa da OMM, em entrevista coletiva. A alta comissária da ONU dos direitos humanos, Michelle Bachelet, pediu a comunidade internacional que "tome medidas eficazes, ambiciosas e urgentes", para conter a mudança climática. "Nações inteiras, ecossistemas, povos e modos de vida, poderão simplesmente deixar de existir", afirma ela.

"E nada indica a inversão desta tendência, que é, porém, o fator determinante da mudança climática, da elevação do nível do mar, da acidificação dos oceanos, do aumento do número e da intensificação e número fenômenos meteorológicos extremos", afirma a OMM.

Em face dos dados publicados acima e do posicionamento de grandes nações, como os EUA, pode-se prever que as metas para conter as emissões que causam o  aquecimento global irão fracassar. O governo dos EUA abandonou o acordo de Paris em junho de 2017, sob a alegação de que a economia americana, que é considerada a locomotiva da economia mundial, não pode ser prejudicada em seu crescimento ou deixar de alcançar o pleno desenvolvimento.

Por outro lado, passa a ser cada vez mais premente a questão ambiental. Já não se pode duvidar de que em algum tempo o nível dos mares e dos oceanos irão subir de fato e que outras tantas previsões sombrias se tornarão realidade. Parece ser apenas uma questão de tempo para que o quadro ambiental se agrave grandemente  e as tragédias ambientais  se intensifiquem de forma alarmante. Dentro deste quadro, tentativas para minorar tal problemática irão surgir. Uma das possíveis será a paralisação de todas atividades econômicas durante um dia por semana. Um dia em cada sete corresponde a quase quinze por cento de consumo e emissões poluentes a menos, o que ambientalmente faz uma considerável diferença.

Há mais de um século a escritora norte-americana Ellen G. White previu que antes da segunda vinda de Jesus Cristo a este mundo, seria decretado pelo governo norte-americano, e posteriormente pelos demais governos da Terra,  o repouso dominical obrigatório. Segundo esta previsão, este decreto se tornará uma afronta ao verdadeiro dia de repouso apontado na Bíblia, o sábado. Segundo a referida autora, a adesão ou rejeição a esta postura determinará os verdadeiros adoradores no contexto final da história deste mundo. 

Diversas correntes evangélicas preveem um anticristo de ideologia marxista, oriundo de algum país do antigo bloco soviético ou de algum canto da Ásia. No entanto a figura do anticristo é proveniente do próprio meio cristão ocidental, como visionavam os protestantes no início do Movimento de Reforma. Lembrando que o anticristo não é somente uma entidade que se opõe a Cristo, mas também que se coloca no lugar dele.  

O desencadeamento dos eventos finais e das profecias escatológicas não virão, ao contrário do que muitos pensam, por motivos ideológicos contrários ao cristianismo, ou de matriz ideológica ateísta, mas por motivos que  já visualizamos no presente, alimentado por doutrinas presentes na maioria das igrejas nominalmente cristãs.  

Aguinaldo C. da Silva


terça-feira, 2 de outubro de 2018

“Ideologia de gênero é abuso infantil em larga escala”, afirma especialista

A ideologia de gênero está revelando-se “abuso infantil em larga escala” e representa uma ameaça aos direitos básicos das crianças, concluiu um painel do Values ​​Voter Summit, a maior reunião política anual de conservadores nos Estados Unidos. Diante de centenas de pessoas reunidas no evento na capital Washington, o psiquiatra Paul McHugh e a pediatra Michelle Cretella falaram sobre os danos que a ideologia de gênero representa para as crianças. “Nosso país está promovendo abuso infantil em grande escala”, disse Cretella em sua palestra. “E meu campo de atuação é cúmplice. Pediatria, psiquiatria, nosso sistema educacional a mídia de massa e mídia social, todos contribuem.”

Ela fez um alerta para que os conservadores parem de utilizar a linguagem dos ativistas transgêneros. Todo ser tem um sexo biológico, não deveríamos nos render ao conceito artificial de “gênero” ou falarmos sobre uma “identidade de gênero” determinada pela mente e não pelo DNA, explicou.

Cretella, diretora executiva da Universidade Americana de Pediatria, descreveu os efeitos da medicação sendo administrado em crianças que sofrem de “disforia de gênero”. O Lupron, por exemplo, é usado para tratar a puberdade precoce em crianças, câncer de próstata em homens e endometriose em mulheres. A droga, no entanto, pode ter sérios efeitos colaterais, incluindo fraturas ósseas e perda de memória.

O medicamento nunca foi testado ou aprovado para tratar crianças fisicamente saudáveis ​​com disforia de gênero, uma patologia psiquiátrica. Os hormônios que alteram o sexo podem aumentar o risco de ataques cardíacos, derrames, coágulos sanguíneos, diabetes, vários tipos de câncer e instabilidade emocional nas crianças. “Essa é a mesma instabilidade que as drogas supostamente aliviariam em jovens disfóricos”, explicou.

“O sexo não é atribuído pelas pessoas. Eu não atribuo sexo aos meus pacientes quando os vejo na sala de parto. Ele se mostra e nós reconhecemos isso. Nossos corpos nos dizem quem somos”, continuou Cretella.

Em todo o mundo, os encaminhamentos médicos para disforia de gênero em que os jovens estão buscando a transição para o sexo oposto aumentaram astronomicamente. Dados divulgados na semana passada mostram que na Inglaterra os casos aumentaram mais de 4.000% nos últimos anos.
Em grande parte, isso ocorreu por causa das ações realizadas por pediatras que se revelam verdadeiros ativistas. A ideologia de gênero, acrescentou Cretella, ameaça outras liberdades. “Se as crenças individuais superarem a realidade, nossos direitos desaparecerão. Não será mais aceito nenhum direito dos pais, nenhum direito religioso… Supressão total. Precisamos nos posicionar não apenas por causa de nossos filhos, mas em defesa de nossas liberdades mais básicas”, disse ela.
Contágio de ideias pela internet

Em sua fala, o Dr. Paul McHugh, psiquiatra da Universidade Johns Hopkins, citou um estudo de longo prazo feito na Suécia, onde a taxa de suicídio de pacientes submetidos a cirurgia de redesignação sexual é 20 vezes maior que a da população em geral.


sábado, 15 de setembro de 2018

Religião e Fé nos dias atuais

     Com o florescimento do Ateísmo a partir do século XVIII, fortalecido pelo Evolucionismo que eclodiu no século posterior, parecia que a religião ou a crença em Deus estava com seus dias contados. No entanto, passados mais de dois séculos, esta previsão não se cumpriu. Pelo que tudo indica a fé está em alta, mesmo que sofrendo um processo de customização, como diz o filósofo e historiador da religião Leandro Karnal. Para ele  o Cristianismo tem passado por um processo de sincretismo, sendo influenciado por elementos como o consumismo e individualismo reinantes na atualidade. Mas o importante é que a fé no Deus bíblico não morreu, como previa Nietzsche. Porém, agora muitas pessoas desenvolvem a fé naquilo que preferem crer, rejeitando uma base reconhecida de verdades, como se espera  de um crente sincero. Infelizmente esta é uma característica atual crescente, cumprindo a profecia bíblica que indica o baixo nível de fé e amor no final dos tempos. Sobretudo, a maneira manipuladora de se envolver com assuntos de fé, que se revela no presente século, onde os crentes nominais recebem a Jesus como salvador mas o rejeitam como senhor. A característica principal do cristão, ou seja, a submissão, é um elemento descartado quase por completo do contexto de fé.
   Abaixo posto um vídeo em que Karnal apresenta as nuances do presente quadro do mundo cristão.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Olhai para a figueira e todas as árvores

       Certa vez Jesus orientou seus discípulos a olharem para a figueira e todas as árvores (Lucas 21:29-31), no sentido de lhes ensinar a perceber os sinais dos tempos, em especial quando fosse chegado o fim desta era de pecado e a chegada do reino de Deus em glória. Pois é, olhando para os fatos que hoje ocorrem no mundo, estes nos indicam que vivemos num momento crucial. Não pelos fatos em si, mas pelo conjunto de fenômenos hoje que se adensam no globo. O cristão leitor da Palavra de Deus não pode ser insensível a isto, pois diz respeito a sua vigilância e preparação espiritual para o encontro com Jesus. A seguir posto um vídeo que demonstra fatos notáveis de mudanças ambientais no mundo, atribui-se ao aquecimento global a possível causa, no entanto os que conhecem a Bíblia, sabem que no final dos tempos uma conjuntura de fatores apontarão para um caos iminente antes da volta do Senhor Jesus.