quarta-feira, 9 de março de 2016

A Graça em foco

Uma das dificuldades dos cristãos atuais é perder de vista o evangelho da graça, se distraindo ou focando outros aspectos do discipulado também importantes, mas que não podem ocupar o espaço da consciência da graça de Deus em nossa vida. Abaixo está um vídeo dando dicas de leitura para que o crente possa crescer no conhecimento da graça de Deus.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Ondas gravitacionais Deus e a Evolução

      As ondas gravitacionais tiveram comprovação  científica no início do mês de fevereiro do corrente ano (2016). Por experimento científico foi comprovado algo que já era aceito na teoria. O fato está relacionado com a teoria da Relatividade Geral proposta pelo físico Albert Einstein em 1915. Em termos gerais a referida teoria afirma que o espaço e o tempo constituem uma entidade geométrica unificada, ou seja, além das três dimensões espaciais conhecidas (altura, largura e profundidade) agrega-se uma quarta, o tempo. A teoria da Relatividade Geral é um avanço da teoria da Relatividade Especial proposta em 1905. Esta expôs a variação do espaço e do tempo para o sistema de referência conforme este se aproxime ou se distancie da velocidade da luz no vácuo. Porém ainda não reconhecia os efeitos  gravitacionais  que geram a noção de espaço-tempo curvo.
        A constatação desta realidade, ou seja, que o tempo e o espaço variam, foi um dos elementos fundamentais para a formulação da teoria do Big Bang. Teoria esta que estabelece a origem do Universo a partir de uma explosão cósmica que deu origem a tudo, inclusive ao espaço e ao tempo.
      A partir da definição que o espaço e o tempo tiveram uma origem como os demais elementos da natureza, pressupomos que Deus seja atemporal. Pois se Deus é a causa da criação do Universo, Ele não pode estar condicionado como se fosse mais um elemento do Cosmos. Esta é uma discussão que ainda  remanesce em alguns círculos, no entanto  não cabe mais tal discussão hoje. Pois  é absurdo propor que Deus seja temporal frente a ideia de que Ele transcenda a sua própria criação.
   
      Com o avanço da ciência deveria diminuir o conflito entre ciência e religião.  O que atrapalha o progresso desta aproximação talvez sejam as posições inflexíveis de cada parte. Por um lado estão um grupo de cientistas que repudiam qualquer menção a  Deus na concepção do Universo e de outro estão alguns religiosos que repudiam certos fatos evidenciados por estudos e descobertas científicas.
       Uma análise razoável poderia considerar a explosão inicial, apontada na teoria do Big Bang, como parte do processo criativo de Deus.  Talvez este fato possa ser o que ocorreu após a primeira ordem divina: "haja luz".
        Seguindo este raciocínio, a evolução das espécies pode ser o instrumento divino para fazer a vida chegar a todos os rincões do mundo em seus mais diferentes ambientes e situações. Portanto um processo criativo dinâmico que se estendeu além da semana da criação para que a vida alcançasse todos os recônditos do globo terrestre, redundando numa riqueza de variedades que nos enche de admiração. 
       Acredito que o processo evolutivo não seja um fenômeno tão abrangente e radical que tenha gerado o ser humano de uma espécie inferior, nem que todas as espécies sejam provenientes de um ancestral comum.   Tudo leva a crer que o processo evolutivo de algumas espécies foi possível a partir de uma capacidade conferida aos tipos básicos de animais e vegetais estabelecidos na semana da criação, que com o passar do tempo se modificaram e se dividiram em novas espécies e subespécies ao sofrer a ação de certos fatores, entre os quais os relacionados as condições ambientais.          Acredito que esta visão de como a vida foi criada e se desenvolveu em nosso mundo, que concilia  alguns postulados da ciência moderna com o relato  bíblico da Criação,  em nada desqualifica  o Grande Criador como autor desta obra maravilhosa.

Aguinaldo C. da Silva
     
   

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Católicos não devem tentar converter os judeus, decide Vaticano

Os católicos não devem tentar converter judeus. Além disso, devem trabalhar com eles para combater o antissemitismo, afirmou um documento publicado pelo Vaticano nesta quinta (10).
Redigido pela Comissão de Relações Religiosas do Vaticano com os judeus, e sancionado pelo pontífice, o documento afirma que o cristianismo e o judaísmo estão correlacionados, e Deus nunca anulou sua aliança com o povo judaico.
“A Igreja Católica é, portanto, obrigada a ver a evangelização de judeus, que acreditam no Deus único, de uma maneira diferente daquela de pessoas de outras religiões e visões de mundo”, afirma o texto.
O pedido é para que os católicos sejam mais sensíveis ao significado do Holocausto para os judeus e se comprometam a “fazer todo o possível com nossos amigos judeus para repelir tendências antissemitas”.
Parte das ações que lembram o 50º aniversário da Nostra Aetate – declaração do Vaticano que repudiou o conceito de culpa coletiva dos judeus pela morte de Jesus – o material assevera: “Um cristão nunca pode ser antissemita, especialmente por causa das raízes judaicas do cristianismo”.
O Vaticano lançou um diálogo teológico com os judeus a partir do Concílio Vaticano II, que é rejeitado pela linha mais tradicionalista dos católicos. Segundo especialistas, esta é a primeira vez que o repúdio à conversão de judeus foi tão claramente exposto em um documento papal.
Um alto funcionário do Vaticano afirmou à imprensa que “Em termos concretos, isto significa que a Igreja Católica não realiza nem apoia qualquer trabalho missionário institucional específico entre os judeus”.
Os termos do novo documento, lançado nesta quinta resumem-se a afirmar que os católicos devem dar testemunho de sua fé em Jesus Cristo aos judeus “de maneira humilde e sensível, reconhecendo que os judeus são portadores da Palavra de Deus…”.
De acordo com os rabinos ortodoxos, no entanto, isso deve levar hoje os judeus também a questionarem-se sobre quem são os cristãos no plano de Deus para o mundo: “Como já fizeram Maimonide e Yehudah Halevi – continua o documento – reconheçamos que o cristianismo não é nem um incidente ou um erro, mas fruto da vontade divina e um dom para as nações. Separando entre eles o judaísmo e o cristianismo Deus quis criar uma separação entre companheiros com significativas diferenças teológicas, e não uma separação entre inimigos”.
Uma espécie de resposta foi dada por 25 rabinos ortodoxos. Eles pedem que os judeus questionem-se sobre quem são os cristãos no plano de Deus para o mundo: “Como já fizeram Maimonide e Yehudah Halevi, reconheçamos que o cristianismo não é nem um incidente ou um erro, mas fruto da vontade Divina e um dom para as nações. Separando entre eles o judaísmo e o cristianismo Deus quis criar uma separação entre companheiros com significativas diferenças teológicas, e não uma separação entre inimigos”.

Caminho para o ecumenismo mundial

Se o papa é, como diz a tradição católica, o sucessor do Pedro, esse tipo de ação contraria o relato do Livro de Atos, onde apóstolo é visto repetidas vezes pregando aos judeus. Iniciando no Pentecostes, milhares deles aceitaram a Cristo como salvador. A Igreja Primitiva era formada, majoritariamente, por judeus convertidos.
Além disso, o papa Francisco disse poucos dias atrás que cristãos e mulçumanos são “irmãos”. Embora seja bonito para os padrões politicamente corretos do mundo atual, também contraria a revelação bíblica.
Não por acaso, cresce no mundo a tentativa de união de todas as religiões em uma só (ecumenismo),partindo do princípio que todos servem ao mesmo Deus.
Fonte: Gospel Prime
Nota. O que se pretende hoje com as pretensões ecumênicas do Vaticano é na realidade uma busca de alianças políticas com fins de obtenção de domínio e poder temporal. Mais uma vez o líder supremo da igreja romana abre mão da verdade em prol de certas conveniências. Para consolidação da união das religiões, já que não interessa as crenças particulares de cada grupo, basta apenas se firmar um pacto em torno de uma ideia ou prática comum. Talvez o estabelecimento de um mesmo dia de guarda  a todos seja o suficiente para celebrar tal aliança. Caminhamos a passos rápidos para o fim!