terça-feira, 9 de setembro de 2014

Papa Francisco estuda criação da “ONU das religiões”

        O ex-presidente de Israel Shimon Peres, 91, visitou o papa Francisco na quinta-feira (04). O principal assunto foi a criação de uma espécie de “ONU das religiões”.
       “Vendo que a ONU fez, acredito que deveríamos ter uma Organização das Religiões Unidas, uma ONU das religiões”, afirmou Peres, um dos ganhadores do Prêmio Nobel da Paz de 1994.
        Sem especificar os detalhes, essa “ONU das religiões” seria liderada pelo Papa.  A justificativa é que o modelo atual das Nações Unidas acaba sendo impotente diante da atuação de grupos terroristas “que matam em nome de Deus”. O ex-presidente acredita que o secretário-geral da ONU, “não têm nem a força nem a eficácia de qualquer homilia do Papa, que reúne meio milhão de pessoas na praça de São Pedro”.
         Chamada por ele de Organização das Religiões Unidas, poderia intervir em situações como a guerra criada pelo Estado Islâmico, que é essencialmente religiosa. Peres acredita que são casos pontuais, pois “a maioria das pessoas não são como eles, praticam sua religião sem matar ninguém, nem sequer pensam nisso.”
       A proposta inclui ainda a formatação de uma “Carta das Religiões Unidas, que funcionaria como a Carta das Nações Unidas”, estabelecendo diretrizes “em nome de todos os credos”. Entre suas posições, estabeleceria que “cortar a cabeça das pessoas ou realizar assassinatos em massa não tem nada a ver com religião”. A justificativa do líder israelense é que a ONU não tem se mostrado eficaz contra grupos extremistas. “É um organismo político, mas não tem a convicção que as religiões geram”.
         “No passado, a maior parte das guerras era motivada pelo espaço das nações…. Agora é uma guerra completamente nova se comparada com as do passado, tanto nas técnicas e sobretudo nas motivações. Hoje em dia há centenas, possivelmente milhares de grupos terroristas que matam em nome de Deus”, acredita.
          Recentemente, cerca de 40 soldados da ONU foram sequestrados por grupos terroristas na região de Golã, entre a Síria e Israel. Nenhuma ação efetiva foi tomada, o que motivou a queixa de Peres.
         Foi destacado ainda que Francisco tem se mostrado interessado nessa aproximação de cristãos, judeus e muçulmanos, pois no início do mês convidou o líder palestino Mahmoud Abbas, o próprio Shimon Peres e o Patriarca de Constantinopla para rezarem com ele no Vaticano. “Talvez [Francisco] seja o único líder realmente respeitado por todos”, finalizou.
        O padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa do Vaticano, esclareceu que o Papa Francisco não assumiu compromissos em levar adiante a proposta, mas que sempre incentivou as iniciativas de diálogo com as outras religiões, em busca de justiça e paz. Desde que tornou-se pontífice, Francisco tem reforçando sua postura ecumênica, tentando aproximar-se das outras correntes do Cristianismo como os ortodoxos e os evangélicos.  

Fonte: GospelPrime

Nota. Os últimos acontecimentos se aproximam rápido. A polarização em torno de uma autoridade religiosa na Terra propiciará o cumprimento profético de Apocalipse, em especial do capítulo 13. É chegado a hora. "Prepara-te, e dispõe-te, tu e todas as multidões do teu povo que se reuniram a ti, e serve-lhes tu de guarda." Ezequiel 38:7

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Os falsos mestres e seus sofismas perigosos

        É abundante em nossa época a presença de falsos líderes e mestres propagando seus sofismas e erros interpretativos. Satanás os usa como instrumentos na divulgação do engano para afastar as almas da verdade e da salvação. Abaixo está um vídeo de alguém que já teve alguma lucidez espiritual, mas em virtude de suas escolhas e atitudes, se tornou num ícone do liberalismo teológico, relativizando e dissimulando a realidade e importância de temas centrais da Escritura Sagrada.


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

O Verdadeiro Encontro com Cristo!

            O encontro com Cristo é um evento fundamental na vida de todo cristão. A própria Bíblia coloca como condição e requisito para o novo nascimento e a consequente vida eterna (João 3). Este fato tem sido interpretado por muitos como algo de grande teor emocional, envolto em transbordamentos, porém na prática para muitos não passa da superficialidade.  
           Jesus disse: "Se me amais guardareis os meus mandamentos" (João 14:15), e "Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos" (João 8:31).
           O discipulado sem compromisso tem sido o foco da mensagem de muitas igrejas nominalmente cristãs. Desprezam a lei de Deus e os demais ensinamentos de Jesus que nos orientam a uma vida de santificação. Segundo estes, basta uma vida ética ou uma piedade superficial, mas todas as demais coisas que diz respeito a nossa fidelidade a Deus caiu em caducidade. É o evangelho da graça "barata", que visa apenas  o que Deus fez por nós, mas nada do que Ele quer fazer em nós.
           A missão do remanescente fiel no último tempo é conduzir as pessoas para uma verdadeira entrega a Jesus, pregando um Evangelho integral e não atalhos que acabam levando para longe da graça divina.
           Cuidado com as propagandas de muitos que pregam o evangelho da prosperidade e outras versões fraudulentas do mesmo. Naquele dia Ele dirá para estes: "Nunca vos conheci, apartai-vos de mim vós que praticais a iniquidade." (Mat. 7:23). Em resposta  dirão: "Senhor, em teu nome faziamos muitos sinais e prodígios ...
           Será uma surpreza para muitos saber que seguiram falsos líderes religiosos e seus sistemas espúrios de adoração. Hoje Deus chama seus filhos a saírem de Babilônia para conhecerem a verdade e fazerem parte do rebanho de Deus. " Saí do meio dela, ó povo meu, e livrai cada um a sua alma do ardor da ira do Senhor." (Jeremias 51:45). Em Apocalipse 18 há uma proclamação de advertência aos fiéis no último tempo. Este é o momento que Deus conclama a seus filhos por uma verdadeira entrega e conversão ao Evangelho integral e real de sua Palavra.
          
Aguinaldo C. da Silva
              

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O que o cristianismo atual nos dá a entender?

O funeral do bispo Tony Palmer, amigo do Papa Francisco e elo entre o líder romano e líderes evangélicos americanos, aconteceu na passada semana. Por estes dias, recebemos algumas novas informações sobre a sua vida e ação que certamente vale a pena considerar.
Quando em 2006 Tony Palmer já era amigo do então cardeal Mario Bergoglio, este último apoiou um evento conjunto entre católicos e carismáticos em Buenos Aires, organizado por Palmer. De notar que isto representou alguma mudança na posição de Bergoglio, que até então se mostrava muito reservado quanto a estas aproximações.
Durante esse tempo, Palmer, casado com uma católica, sentiu o apelo para unir-se à Igreja de Roma, e informou Bergoglio das suas intenções. O então cardeal respondeu que ele não deveria fazer isso; deveria manter-se na comunhão anglicana da qual fazia parte, pois eram precisos construtores de pontes. Ou seja, Bergoglio entendeu que Palmer seria bem mais útil à realização dos objetivos assumidos mantendo-se na comunidade anglicana enquanto agia para reaproximar as partes.
Nas conversas que ambos mantinham, costumavam comparar as separações no cristianismo ao apartheid na África do Sul, um regime que todos concordarão em não mais querer repetir. Desses tempos, Palmer confessou que o Papa não queria torná-lo um rebelde mas sim um reformador, uma palavra cuja escolha nos soa de forma um pouco perturbadora…
Mais recentemente, depois de Palmer ter aparecido na Convenção Carismática de Kenneth Copeland, foram os evangélicos americanos que tomaram a iniciativa de contactá-lo, pedindo para fazerem parte da delegação que iria a Roma encontrar-se com o Papa! Quando Francisco soube do grande e alargado interesse, ficou espantado e combinou com Tony Palmer o encontro.
Nesse encontro que organizou entre os líderes protestantes americanos e o Papa no dia 24 de junho, Palmer propôs a adoção de uma Declaração de Fé na Unidade para a Missão que os evangélicos tinham esboçado (repare que, mais uma vez, os protestantes é que estendem os braços para o compromisso; nem sequer é Roma que sugere o tal documento conjunto!), com o objetivo de ser assinado pelos protestantes e o Vaticano em Roma, em 2017, assinalando o 500º aniversário da Reforma. Acredite ou não, para celebrar a Reforma Protestante, os protestantes querem formalizar o seu fim!
A proposta tinha três elementos fulcrais: o credo de Niceia-Constantinopla, que católicos e evangélicos partilham; o essencial da declaração católico-luterana de 1999, com o acordo sobre a justificação pela fé; e, uma declaração formal confirmando que católicos e evangélicos estão unidos na missão, baseados no mesmo evangelho. Convirá relembrar que quanto a dois pontos críticos relacionados aos eventos finais da História – a santificação do domingo e a imortalidade da alma -, o protestantismo americano e Roma estão, de facto, baseados no mesmo “evangelho”.
Espantosamente, a proposta que Tony Palmer levava incluía uma secção final sobre liberdade de consciência. Seria muito interessante saber o que Roma diria desta parte…
O Papa recebeu o esboço e ficou de pensar na proposta, devendo o assunto ser novamente abordado num próximo reencontro com Palmer que, como sabemos, não voltou nem voltará a suceder.
Nas horas que Palmer passou no hospital após o acidente de que foi vítima, o próprio Francisco ligou para o hospital para se inteirar do estado de saúde dele, o que mostra a preocupação do Papa com o sucedido ao seu amigo de longa data.
O funeral de Palmer decorreu com um cerimonial católico romano e não anglicano (o setor à qual pertence a comunhão oficial de Palmer), por ordem do Papa Francisco (!), que também designou um bispo romano para oficiar a cerimónia.
Contudo, havia questões protocolares a serem resolvidas: 1º) os clérigos anglicanos deveriam autorizar o cerimonial romano, o que sucedeu; 2º) mais complicado, Palmer não poderia ser sepultado como um bispo católico, porque nunca foi investido como tal – isto resolveu-se com a intervenção do Papa, que ordenou o sepultamento como um bispo romano!
E onde foi Palmer sepultado? Na Capela de Eyre, um local histórico e revestido de altíssima honra, onde estão sepultados muitos católicos que resistiram às tentativas de conversão por parte dos anglicanos após a separação destes de Roma! Impressionante, não lhe parece?!
Durante a cerimónia fúnebre, a viúva leu uma mensagem privada que Francisco enviou à família dizendo que ambos oraram várias vezes no mesmo espírito, e que Palmer tinha deixado um enorme legado com a sua compaixão pela unidade cristã. Na mensagem, o Papa terá dado a entender que o trabalho de Palmer irá continuar, algo que não nos pode surpreender.
Creio que assim se faz mais alguma luz sobre a relação do Papa com o falecido Tony Palmer, enquanto ficamos com uma perspetiva bem clara acerca de como irão continuar os esforços de aproximação e união que Palmer tão bem vinha desempenhando.

Fontes usadas: “Pope’s Protestant friend dies, but push for unity lives”, artigo de Austen Ivereigh (autora de uma biografia do Papa Francisco que será publicada em novembro de 2014), no Boston Globe; “A few thoughts from the Requiem Mass Celebrating the Life of Rt Rev Anthony Palmer”, testemunho de Michael Daly, um padre que assistiu ao funeral de Tony Palmer.

O Tempo Final 

Nota. Os líderes das igrejas consideradas cristãs abdicaram da verdade na Palavra de Deus como forma de suplantar as diferenças. A medida que o tempo passa, manifestar uma postura fiel para com as doutrinas exaradas nas Escrituras,  passa a ser considerado politicamente incorreto. O termo 'fundamentalismo' está sendo aplicado para os cristãos que têm esta postura e traz consigo uma carga de desprezo e descriminação àqueles que a exemplo dos heróis da fé no passado,  dão valor a verdade da Palavra de Deus na sua íntegra e originalidade. Chegará o tempo que em prol de uma idealizada união de igrejas, os que ficarem firmes ao lado da Palavra de Deus sofrerão atroz perseguição.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O que é Pecado?


        Muitos conceitos tem sido exarados por teólogos e estudiosos cristãos acerca do pecado. De fato a Bíblia apresenta diversas noções que se complementam na formação de um conceito bíblico para pecado.
        A idéia mais apontada na Bíblia é moral, "porque o pecado é transgressão da lei" (I João 3:4). A desobediência dos mandamentos de Deus é a definição mais recorrente. Mas pecado também é definido como ausência de fé, "tudo o que não é de fé é pecado" (Rom. 14:23). Esta parece ser a definição que está na raís da problemática em torno do pecado. Nossos primeiros pais desobedeceram no paraíso por falta de fé ou  confiança no Criador. Assim nossa falta de fé é apontada como um elemento chave no descumprimento da vontade divina.
                Mas um conceito que é claro na Bíblia, diz respeito ao pecado como estado ou situação vivencial de decadência e separação de Deus. "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" (Rom. 3:23). Esta última idéia traz consigo o sentido de pecado apontado pelo termo hebraico chata, que significa errar o alvo. Neste sentido todos nós erramos o alvo pela condição em que nascemos, ou seja, com a tendência para pecar. O salmista Davi expressou este fato nas seguintes palavras: "Em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51:5).
               Resumindo, tudo o que nos aliena do Criador, seja ato ou estado é por definição pecado. Pecado é tudo o que está fora do vontade do Pai. Tudo o que foge do que é normal, tendo como referência o  projeto original de Deus. Jesus quer nos tirar desta situação. Sua vinda a este mundo foi para nos dar esta oportunidade. Ele não somente pagou a nossa dívida para com a lei de Deus, que cobra a vida do transgressor, mas também nos ensinou a nos aproximar de Deus pela oração, obediência e espírito humilde e submisso.
               Pela visão secular pecado não existe, é uma ficção dos religiosos. Os teólogos liberais tentam relativizar a sua realidade, bem como do valor da lei de Deus e da necessidade de obediência e submissão do pecador. Satanás procura disseminar esta visão que é enganosa. Sua luta no Céu foi contra a lei de Deus e a adoração ao Criador. Aqui na Terra procura por diversas ideologias afastar as pessoas da realidade do "pecado, da justiça e do juízo" (João 16:8).
              A solução definitiva contra o pecado é aceitar a soberania completa do Senhor Jesus em nós. Ele quer ser não somente nosso Salvador, mas Senhor absoluto de nossa vida.

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Ateus não existem, concluem cientistas

A crença em Deus está enraizada em todas as pessoas. Portanto, ninguém nasce ateu. Essa é a conclusão de um número cada vez maior de cientistas nos últimos anos. Obviamente os ateus não acreditam nisso, mas na semana passada, Nury Vittachi publicou uma reportagem intitulada “Cientistas descobrem que ateus podem não existir, e isso não é uma piada”.
Em seu artigo, Vittachi cita as obras de vários pesquisadores, como Graham Lawton e Pascal Boyer, que argumentam que a crença em Deus está, naturalmente, enraizada em cada pessoa.
“Os cientistas cognitivos estão cada vez mais conscientes de que uma perspectiva metafísica pode estar tão profundamente enraizada nos processos de pensamento humano que não pode ser expurgado,” explica Vittachi.
“É claro que essas descobertas não provam que é impossível parar de acreditar em Deus”, ressalta Vittachi. Para ele, a questão é que o ateísmo não é algo “natural” e a espiritualidade apenas “aprendida”, revertendo a lógica usada pela maioria dos ateístas militantes. “Somos todos um pouco mais espirituais do que pensamos”, concluiu.
Para quem alega que o raciocínio de Vittachi é exceção, outros cientistas chegaram a conclusões similares. Ara Norenzayan, psicólogo da Universidade de British Columbia, em Vancouver, Canadá, escreveu em um artigo para New Scientist nos mesmos termos.
“Quando as pessoas não acreditam em deus, isso não significa que elas não têm sensações que estão fortemente ligados ao sobrenatural… Mesmo em sociedades que se declaram de maioria ateísta, é possível encontrar um monte de crença no que chamamos de paranormal.”
De modo semelhante, Pascal Boyer na Universidade de Washington em St. Louis, argumentou que “uma série de traços cognitivos nos predispõe à fé”. Argumenta ainda que “dados confirmam que pensamentos religiosos parecem ser uma propriedade emergente de nossas capacidades cognitivas normais.” Para Boyer, a descrença é geralmente resultado de um esforço deliberado, que vai contra nossas “disposições cognitivas”, sendo “antinatural”.
O astrônomo Christian Dr. Jason Lisle argumenta que todos, incluindo os “ateus”, sabem intuitivamente que Deus existe. Em seu artigo recente “Existe uma prova inequívoca da Criação’?”, o cientista cristão usa a Bíblia para fechar seu argumento: “Muitos cristãos têm a impressão equivocada de que os críticos da Bíblia acreditariam se tivessem mais ‘provas’ da existência do Deus bíblico. Mas não é bem assim. Romanos 1:18-20, nos lembra que todo mundo tem um conhecimento inato de Deus da criação… portanto, os ateus apenas tentam negar para si mesmos o que sabem no fundo de seus corações”. Com informações Christian News.

Fonte: Gospel Prime
Nota. Investigando os povos  e culturas do passado, percebemos que a religiosidade ou o desenvolvimento da espiritualidade é algo que tem acompanhado a humanidade. O ateísmo como movimento ideológico é recente na história e se deve a uma classe que quer se sobressair sob a ilusão auto enganadora de ser mais evoluída ou inteligente. Naturalmente somos propensos a acreditar em Alguém superior que seja a razão de nossa existência.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Conhecendo a Graça Divina!

    Conhecer a graça de Deus não se trata de um mero ato de assentimento intelectual. Para conhecer este precioso dom é preciso ser contagiado.
     Li, recentemente, que a conversão do pecador em uma nova criatura envolve um ato de transcendência, uma abertura para o mundo espiritual. Aparentemente isto me pareceu um tanto questionável, já que a fé consiste em aceitar sem ver ou sentir. Mas fazendo uma busca na Palavra de Deus, bem como uma profunda reflexão em minha vida cristã, estou convicto de que ser discípulo é um fato ocasionado pela unção do Espírito Santo em cada pessoa.
     Como crente tenho lutado no decorrer da vida com meus erros e fraquezas. Sei que simplesmente lutar contra minhas más tendências é perca de tempo. Quem acha que vai vencer seus pecados com o mero exercício da força de vontade e autodeterminação, está fadado ao fracasso. Já li muitos métodos e manuais de santificação tentando buscar uma vida mais produtiva e aperfeiçoada. Nada substitui a ação do E.S.  Enquanto apenas confiar no meu moralismo, preparo intelectual  e base doutrinária, não alcançarei nenhuma mudança de natureza. Serei um crente de dupla personalidade, ou seja, um lobo com pele de ovelha.   
    Contudo, também noto que em certos momentos vivencio um mal estar espiritual porque me afastei de Deus ou dei ocasião ao pecado. Sendo assim devo concluir que a unção do Espirito Santo em minha vida pode ser enfraquecida ou fortalecida pelas minhas atitudes. Assim, minha atenção deve estar voltada para o fato de ter agradado ou desagradado o Espírito Santo hoje e não para a natureza meritória de minhas obras. 
    Isto faz uma grande diferença em minha visão espiritual, pois saio do mero moralismo ou de uma visão meritória baseada em obras próprias, para ter o foco no relacionamento com Deus.
     Os indicativos que qualificam minha vida espiritual, tais como: interesse em orar, ler, meditar e refletir sobre assuntos espirituais, são frutos do E.S. em mim. Assim se não estou querendo fazer mais nada disto, é porque o Espírito Santo está se afastando de mim ou se retirou por completo.
     Para obter Sua unção é preciso rendição. Se sentir carente, ter a  consciência de que não tenho os recusos para vivenciar a vontade de Deus. Clamar a Ele por misericórdia e socorro. Na sua bondade poderá atender e dar consolação à alma. Só Ele vivifica, fortalece e faz acontecer. 
     Ser filho de Deus é uma questão de mudança de natureza. Vai muito além de dogmas e doutrinas. Sem esta percepção é impossível ter uma experiência real com Deus. 

"Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade." Filipenses 2:13.
"Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem." Romanos 7:18.

Aguinaldo C. da Silva

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Valores Espirituais X Mentalidade Hedonista

     Vivemos numa época na qual para muitos o prazer e a satisfação própria é a única coisa que faz sentido. Esta mentalidade é dominante no Ocidente, está determinando valores e com certeza destruindo a  espiritualidade de muitos cristãos.
      O Apóstolo Paulo se referiu a esta mentalidade como um engodo perigoso e que na sua época já estava adentrando na igreja.
      "Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós. Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo. O destino deles é a perdição , o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas." Filipenses 3:17-19.

      Esta tendência é desencadeada pela natureza humana egoísta e pecaminosa, que induz-nos a responder  aos estímulos carnais em detrimento aos valores espirituais. Em outras palavras o pecado aliena o ser humano de uma possibilidade maior, de interagir com o mundo espiritual, de ter uma experiência que envolva transcendência. O  diabo quer  que nos tornemos como animais, respondendo apenas a certos estímulos e paixões, que sejamos embrutecidos, sem sensibilidade e sem percepção espiritual.
      Na verdade é isto que o pecado faz conosco. Vamos nos bestializando e com nossas percepções embotadas já não nos damos conta que viramos animais. O propósito de Cristo é resgatar em nós a 'imago Dei', fazer gerar em nos a imagem e a expressão divina que nos foi conferida na Criação.
      
      Sabemos que no caminho do discipulado é necessário a renúncia às paixões e tendências pecaminosas (Gál. 2:20). No entanto o possibilidade de vitória não provem só do esforço humano, ou seja, da capacidade individual de autodisciplina e controle próprio. Mas a transformação interior vem da contínua busca  espiritual,  na  dependência e ligação com Jesus, a videira verdadeira. A luta contra o pecado só poderá ser vencida pela ação Dele em nós, através do Espírito Santo derramado à toda carne, que na disposição de submeter-se a Ele, opera no coração e consciência de seus filhos. 
       Jesus disse: " Por isso, vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; e o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe lhe dará uma cobra? Ou se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo aqueles que lho pedirem? Lucas 11:9-13.
     
    Para se proteger diante da tsunami ideológica de natureza hedonista que domina a presente época, é necessário disposição de alma e a busca continua pela unção do Espírito Santo, que é a solução para alcançarmos paz e contentamento, vencer a ansiedade crescente de nossa época, e a vitória sobre fraquezas e pecados. 

Aguinaldo C. da Silva 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

De Volta à Casa do Pai

        
           De Volta à Casa do Pai  é o meu novo livro. Publicado neste mês (julho/2014), traz um apanhado da nossa história frente ao grande conflito universal que se iniciou no Céu.  Aborda de forma objetiva e clara o surgimento do paganismo e o desenvolvimento do povo de Deus, tanto no antigo como no novo Testamento. Faz uma apresentação  da decadência da igreja e da subversão da verdade, bem como da Reforma iniciada desde o século XVI, concluindo com uma reflexão sobre o remanescente da igreja cristã e seu papel no mundo.
        Disponibilizo aos leitores deste blog a aquisição do livro, podendo entrar em contato e fazer sua solicitação.  O custo é apenas R$7,00 + despesa de remessa. São 102 páginas no formato 19 x 12 cm.
     

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Fundamentalismo Religioso e os Eventos Finais

      Há algum tempo o Papa pediu o fim do fundamentalismo a judeus, cristãos e mulçumanos. Reportagem esta que pode ser lida aqui . O fundamentalismo religioso tem sido destacado nos meios de comunicação, em especial quando aumenta a escalada de violência no Oriente Médio. As grandes lideranças do mundo estão percebendo o fator 'Religião' como preponderante para a obtenção da paz em várias partes do mundo.
      A Wikipédia define 'fundamentalismo' da seguinte forma: "Fundamentalismo é um movimento que objetiva voltar ao que são considerados princípios fundamentais (ou vigentes na fundação) da religião. Especificamente, refere-se a qualquer enclave religioso que intencionalmente resista a identificação com o grupo religioso maior do qual diverge quanto aos princípios fundamentais dos quais imputa ao grupo religioso maior ter-se desviado ou corrompido pela adoção de princípios alternativos hostis ou contraditórios à identidade original." Ainda segundo a Wikipédia  o uso do termo 'fundamentalista' aplicado aos cristãos surgiram no início do século XX, com o protestantismo dos Estados Unidos, em especial com a publicação do livro Os Fundamentos. 

     Dentro desta conceituação os fundamentalistas são aqueles que divergem de um grupo majoritário, se apegando a um fundamento, no caso do Cristianismo a Bíblia, de forma  peculiar e distintiva. Contudo o radicalismo ou ultraconservadorismo proveniente dos chamados 'fundamentalistas' é nocivo à sociedade em função da intolerância religiosa ligada a atos de violência e discriminação. O que qualifica estes grupos  não é o fato de professarem uma verdade que se distingue das demais religiões, mas o propósito de suscitar violência. Por outro lado a elite intelectual dominante vê com maus olhos aqueles que  mantém uma visão do mundo centrada na fé e em valores religiosos. O secularismo está permeando todos os setores da sociedade, inclusive as igrejas cristãs, influenciando o modo de interpretar a Bíblia e sua aplicação prática. Assim uma grande parte destas igrejas já contempla uma visão alegórica da Bíblia, seguindo de fato a ética e os valores sociais vigentes.

     Minha conclusão é de que futuramente todos os que vierem a ser taxados de fundamentalistas por uma nova ordem mundial de governo, sofrerão sanções, podendo perder o direito à cidadania e a todos os direitos a ela concernentes. Não se distinguirá o real propósito de cada grupo que venha a ser considerado fundamentalista. Em outras palavras, todos serão colocados no mesmo caldeirão.  Aí se cumprirá parte de Apocalipse 13, ou seja, a perseguição aos que não receberem o sinal da besta nem adorarem a sua imagem. Acredito que não estamos vivendo muito longe disto. O mundo já se prepara para viver esta ideologia massificadora. Dia a dia vemos posturas e atitudes governamentais sendo tomadas em nome da coletividade, mas que na verdade tem o propósito de contemplar ou promover uma determinada ideologia ou política.  

Aguinaldo C. da Silva