sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Pr. Ed Rene comenta a igreja evangélica no Brasil

Durante a Conferência Missão na Íntegra, o   Pr. Ed René Kivitz fez declarações incisivas a respeito da igreja evangélica brasileira.
Ressaltou que o sincretismo religioso que formou as igrejas evangélicas no Brasil, uma mistura do catolicismo romano com o animismo dos índios, com as religiões afros e o protestantismo histórico, proporciona  “uma religião à la carte” e fez alguns alertas sobre isso: “Por trás do sincretismo religioso existe uma atuação diabólica que seduz as pessoas a construírem, a formatarem uma religião à la carte que não lhes exige legítima conversão ao evangelho de Jesus Cristo”.
Com base no texto de Apocalipse, Kivitz fez um alerta sobre o espírito que fala através de Jezabel e o Espírito que fala às Igrejas. “Profeta é aquele que fala movido pelo Espírito”, disse.
Fonte: GospelPrime

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A questão das carnes na visão de Paulo

Muitos cristãos enfrentam dúvidas sinceras convivendo com a cultura que os cerca. Posso isso? Posso aquilo? É pecado aquilo outro? Dependendo da cultura, as perguntas variam, mas no fundo todas elas são resultado do fato que nem sempre a linha que divide o certo do errado é muito clara. 

Paulo enfrentou um caso destes na igreja de Corinto. Havia festivais pagãos oferecidos aos deuses nos templos da cidade, onde se sacrificavam animais e se comia a carne deles. Fazia parte da cultura pagã daqueles dias. Os novos convertidos de Corinto, grande parte deles ex-idólatras (1Cor 6:9-11), estavam cheios de dúvida se podiam ao menos comer carne, pois sempre corriam o risco de, sem saber, estarem comendo a carne de algum animal que havia sido oferecido aos ídolos e aos demônios.

Eles haviam discutido o assunto e se dividiram em dois grupos: os “fortes,” que achavam que podiam comer, e os “fracos,” que achavam que não e preferiam ficar com os legumes (leia 1Co 8—10 para ver o contexto). E mandaram uma carta a Paulo sobre isto (1Cor 8:1). Eram os crentes livres para comer carne mesmo correndo este risco? A resposta de Paulo foi tríplice:

1) O crente não deveria ir ao templo pagão para estas festas e ali comer carne, pois isto configuraria culto aos ídolos e portanto, idolatria. É referindo-se a participar do culto pagão que ele diz “não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios” (1Cor 10:19-23).

2) O crente poderia aceitar o convite de um amigo pagão e comer carne na casa dele, mesmo com o risco de que esta carne tivesse sido oferecida aos ídolos. E não deveria levantar o assunto. Se não houvesse ninguém que levantasse a questão e ninguém que fosse se sentir ofendido, o crente poderia comer a carne oferecida por seu amigo descrente. Se, todavia, houvesse alguém presente ali que se escandalizasse, o crente não deveria comer. A proibição de comer não era porque era pecado, mas porque iria ofender o irmão de consciência débil e fraca que porventura estivesse ali também, como convidado (1Cor 10:27-31).

3) E por fim, Paulo diz que o crente pode comer de tudo que se vende no mercado sem perguntar nada. O argumento dele é que a terra e a sua plenitude – isto é, tudo o que Ele criou – é de Deus e intrinsecamente bom, se usados corretamente. (1Cor 10:25-26).

Mais tarde, ele escreve a Timóteo criticando os que “exigem abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado” (1Tim 4.3-4).

Parece claro que o raciocínio de Paulo é que a carne só se torna anátema e proibida para o crente enquanto estiver no ambiente pagão de consagração aos ídolos. Uma vez que a carne saiu de lá e foi para o açougue e de lá para a mesa do crente ou do seu vizinho descrente, não representa mais qualquer ameaça espiritual. De outra forma, Paulo não teria permitido o seu consumo em casa e na casa de um amigo. A restrição é somente no ambiente de culto e consagração pagã.

Alguns dos coríntios, para não arriscar, tinham preferido só comer legumes, com receio de ficarem contaminados com os demônios a quem a carne teria sido oferecida: “o débil come legumes” (Rm 14.2). Paulo certamente preferia que os crentes da cidade seguissem o caminho dos que ele chama de “fortes,” que é daqueles que já aprenderam que só há um Deus e um Senhor e que tudo é dele. A Igreja não pode ficar refém da ética dos “débeis” pois inevitavelmente descamba para o legalismo. Mas, ele admite que “não há este conhecimento em todos” (1Co 8.7) e determina que, em amor e consideração a estes irmãos, haja respeito e consideração uns para com os outros.

Em resumo: à exceção dos churrascos nos templos pagãos, os crentes podiam comer em casa carne comprada no mercado, e na casa de amigos descrentes quando convidados. Quem não se sentisse a vontade para fazer isto, por causa da consciência, que comesse legumes. Não havia problemas, desde que não condenassem os que se sentiam tranquilos para comer carne. E estes, não deveriam zombar e desprezar os outros.


Fonte: tempora-mores.blogspot.com.br

Nota. O elucidativo artigo acima deixou claro que Paulo estava falando sobre carnes sacrificadas aos ídolos e não de tipos de carnes em si, se era de animal imundo ou limpo - ver Levítico 11. Assim em declarações como: "tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado” (1Tim 4.3-4), se referia a carnes de  animais sacrificados em templos pagãos.  As orientações de Levítico 11 se referem a uma regra de saúde que é válida ainda em nossos dias, pois Deus ainda tem interesse em nossa boa saúde e conservação.

Mais perto de Deus

    Fernanda Lima, uma jovem de fé que dá seu testemunho sobre como vencer espiritualmente (que pode ser lido na íntegra aqui , sob o título A Verdadeira Felicidade), aponta quatro tópicos essenciais para o desenvolvimento do cristão. Estes são:

1. O perigo da superficialidade
Se nosso relacionamento com Deus não é o que deveria ser, não é devido às circunstâncias, ao temperamento ou qualquer outra coisa. Se devemos nos esforçar para alguma coisa nesta vida, nosso esforço deve ser de comunhão com Deus diariamente, para aprofundarmos nossa experiência com Ele e com o próximo.

2. A reforma através da leitura
A leitura não é um fim em si mesma, mas é o grande trampolim que Deus usa para nos tirar do fundo do poço e nos fazer avançar em nossa vida cristã. Ela traz o conhecimento que leva a comunhão.

3. Não estar na situação mais desejada não significa ser infeliz
Todos temos sonhos e desejos não realizados. Todos temos nossas limitações. Enquanto Jesus não voltar, teremos de conviver com isso. Mas, dentro de nossas limitações podemos crescer e ser felizes, entendendo que um milagre, um sonho realizado, seja qual for, não é fonte de felicidade. Se colocarmos nossas expectativas em sonhos e realizações, nos frustraremos. Nada aqui é perfeito ou duradouro o suficiente, pois a felicidade está em Jesus. Ele é capaz de nos dar felicidade e crescimento em todas as áreas de nossa vida, a despeito das circunstâncias indesejadas. Não desista de seu sonho; apenas não faça dele sua vida.

4. Não é preciso uma tragédia para que nossa experiência com Deus mude
Mesmo porque a dor, ao invés de nos aproximar de Deus, pode nos endurecer o coração. Conheço pessoas que acreditavam em Deus, antes de adquirir uma deficiência, e agora não crêem mais. O ponto é o mesmo. Nenhum milagre, nenhuma alegria ou dor é capaz de fazer o que o relacionamento diário com Deus faz. Somente uma entrega e uma comunicação diária com Aquele que deseja nos fazer mais que vencedores, pode mudar nossa experiência. Nossa vida pode ser muito melhor do que tem sido até agora, basta experimentar!
 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O pecado e o senso de dignidade pessoal!

   Narra a Bíblia que logo após terem desobedecido, Adão e sua esposa tentaram se ocultarem de Deus, também fizeram vestes de folhas de figueira para disfarçar sua nudez. Isto indica que um forte senso de indignidade, remorso e culpa lhes invadiu a alma. Não podiam mais estar diante de Deus sem sentir vergonha ou um sentimento de inadequação que os inquietava.
    No decorrer da história bíblica há exemplos desta inadequação sentida por pessoas que se aproximaram ou se sentiram perto de Deus. Um destes foi Isaías, que disse: "Ai de mim que sou homem de lábios impuros" (Isaías 6.5). Outro foi Manoá que pensou que iria morrer por considerar que tinha visto a Deus (Juízes 13.22). Pedro ao pressentir que Jesus era o Messias, o Filho de Deus, disse: "Afasta-te de mim que sou homem pecador" (Lucas 5.8). 
    A boa notícia é que não precisamos mais estar temerosos, pois Jesus veio para nos reconciliar com o Pai.(Romanos 5.11). Basta receber o Espírito Santo e submeter-se a Ele como Senhor de nossa vida, assim estaremos em paz com Ele. Deus nos ama, nos fez a sua imagem, ou seja, somos a realização de seu projeto. Nossa vida em todos os seus aspectos pode e deve ser para honra e glória Dele (I Coríntios 10.31). Nosso corpo pode e deve ser o templo do Espírito Santo (I Coríntios 6.19). 
   Portanto nossa consciência é purificada pela Palavra de Deus e não precisamos viver com medo, pois o amor afasta o medo (I João 4.18).
   Falo isto porque há cristãos que vivem com tantos temores, receios e pudores que os colocam numa situação de contínua opressão, pois acham que nunca irão sacrificar o corpo tanto quanto necessário para viver uma vida de verdadeira piedade.
     Mais uma vez o senso de dignidade pessoal é o ponto chave. Se cremos que fomos restabelecidos por Cristo verdadeiramente, nossa consciência não deve ficar cativa desta insegurança.  Se tenho consciência de que sou nova criatura e que algo em mim mudou, não preciso caminhar cabisbaixo, apoquentado, inseguro. Para descansar na graça tenho que receber o amor e generosidade divinas e como consequência me autoaceitar. Entre os frutos do Espírito  está: a alegria, a paz e o domínio próprio.

Aguinaldo C. da Silva

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Simplesmente como Jesus

Gosto da versão King James, para Hebreus 11:6: “Ele é galardoador dos que diligentemente O buscam” (grifo meu)
“Diligentemente” – que palavra notável! Seja diligente em sua busca, ávido em sua procura, implacável em sua peregrinação. Não deixe que este texto seja mais um que você lê acerca de Jesus, nem permita que esta hora seja uma entre tantas em que você O busca. Afaste-se da procura insignificante de bens e posições, e busque o seu Rei.
Não fique satisfeito com anjos. Não se contente com estrelas no céu. Busque-O como fizeram os pastores de ovelhas. Anseie por Ele como o fez Simeão. Adore-O como os sábios fizeram. Faça o que fizeram João e André: peça o seu endereço. Copie a iniciativa de Mateus: convide-O para entrar em sua casa. Imite Zaqueu: arrisque o que for necessário para ver a Cristo.
Deus recompensa aqueles que O buscam. Não aqueles que buscam doutrinas, religiões, sistemas ou credos. Muitos recorrem a essas paixões menores, mas a recompensa pertence àqueles que almejam nada senão o próprio Senhor Jesus. E qual é esta recompensa? O que aguarda aqueles que buscam ao Senhor? Nada menos que o coração de Jesus: “todos nós [...] refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados [...] na mesma imagem” (2 Co 3:18).
Você consegue pensar em um presente maior do que ser como Ele? Cristo não sentiu culpa; Deus quer banir a sua. Jesus não teve maus hábitos; Deus quer remover os seus. Jesus não teve medo da morte; Deus quer que você seja destemido. Jesus teve bondade para com os doentes, misericórdia para com os rebeldes, e coragem para enfrentar os desafios. Deus quer que você também os tenha.
Ele o ama exatamente como você é, mas se recusa a deixa-lo assim. Ele quer que você seja simplesmente como Jesus. (Extraído da obra Simplesmente como Jesus, de Max Lucado)
Fonte:Novo Tempo

Mulheres mórmons posam nuas em protesto contra códigos religiosos rígidos


  Seguidora da Igreja de Jesus Cristo dos Últimos Dias, a fotógrafa Katrina Barker Anderson, de 30 anos, divulgou um projeto no qual reúne cliques de mulheres mórmons sem roupa.
Em crítica aos rígidos códigos de comportamento impostos pela religião, a norte-americana realizou os ensaios com o objetivo de “normalizar a nudez”.

   O projeto teve mais de 30 mulheres mórmons voluntárias desde que foi iniciado, em 2012. “Eu sei que as imagens podem ser ferramentas muito poderosas para a mudança”, contou Katrina ao Daily Mail. “Para as mulheres que optaram por serem fotografados, este ato de expressão artística as ajuda a usarem seus corpos como forma de protestos contra um sistema que lhes pede para andarem cobertas”.

   Apesar da possibilidade de ser condenada por sua comunidade religiosa, a fotógrafa afirma que foi “surpreendentemente fácil encontrar voluntárias”. “Eu acho que todo mundo que se ofereceu tomou a possibilidade de mudança a sério. Eu certamente espero que continue assim. Acho que este projeto é absolutamente defensável artisticamente e não é uma razão para uma reprimenda da igreja mórmon”.
   Ela espera agora que seu projeto também toque mulheres fora da religião sobre a importância de lutar contra códigos rígidos de comportamento feminino.

Fonte: CBN

Nota.  Pode ser um tema polêmico, pois depende da percepção de cada indivíduo, mas acredito que é utópico imaginar a sociedade em geral, no mundo em que vivemos, lidar com a nudez de forma normal ou natural. Isto porque  nossa geração é hipersexualizada, com uma visão deturpada do corpo e da nudez. Ao meu ver a naturalização do corpo é possível somente em um ambiente ou contexto particular que o ampare ou comporte.  

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ser cristão é ver o mundo sem cor ?

   Outro dia, ouvi  uma cantora pop que outrora cantava na igreja,  dizer que agora vê o mundo mais colorido. Justamente esta é a impressão que Satanás quer apresentar da condição daqueles que servem a Deus, ou seja, que ser cristão implica numa vida de tédio, sem prazer, sem alegria. Mas não é esta a visão que Jesus passou daqueles que seguem seu caminho. Ele disse: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." (João 10.10). e João escreveu aos irmãos para que a alegria deles fosse completa. (João 15.11).
   Deus nos proveu de sentidos e sensibilidade para desfrutarmos das sensações agradáveis, de senso estético para apreciarmos o belo. Enfim todos os prazeres é invenção Dele, como fala C.S. Lewis através do personagem Screwtape, na sua obra Cartas do Diabo ao seu Aprendiz. Sim os verdadeiros e legítimos prazeres são parte da criação divina. O que Satanás faz constantemente é desvirtuar estes prazeres para que se tornem deletérios ou tragam consequências futuras de alienação e sofrimento. Então a lei moral de Deus também pode ser considerada a lei da vida, pois tudo o que Deus quer é ver-nos  em equilíbrio e em paz.
    Hoje há no mundo dois enfoques excêntricos  quanto a questão ética ou comportamento. Um busca desvirtuar os prazeres dados por Deus, portanto vai ao excesso ou atinge só a dimensão carnal, não envolvendo as faculdades afetivas e espirituais. Um exemplo disto, é o contraste do ato conjugal  com a pornografia. O primeiro envolve toda a alma, pois é fundamentado no amor, o segundo envolve só a lascívia ou o erotismo, por isto é alienante e viciante.
    Outro enfoque, que também satisfaz aos intentos de Satanás, é o comportamento ascético, ou seja, que despreza ou considera pecaminoso todo e qualquer forma de prazer carnal. Este comportamento é visto ainda em alguns crentes, que sob o pretexto de piedade ou santificação acham ser o ideal cristão. Então ficam só preocupados com as "proibições" que o crente deve reconhecer. A partir daí a vida tende a ficar chata, mórbida, monótona.       Como já disse, Satanás tem interesse neste tipo de comportamento pois acaba fazendo uma propaganda negativa do caminho de Cristo. Nada pode, tudo é arriscado para o cristão no sentido de contaminá-lo. Não que este não deva se preocupar com isto, mas as vezes passa a tomar como foco em sua vida espiritual e deixa de se alegrar no Senhor, pelos bens que Ele  nos tem outorgado. 
    Deus quer que curtamos a vida no bom sentido e com Ele! Esta é uma realização para o cristão. Ir a praia, sentir o vento o sol e a água pode ser uma grande inspiração para louva-Lo.  Desfrutar dos alimentos sem cair na glutonaria, é uma bênção do Senhor para nossa felicidade. Assim como a prática sexual, que traga satisfação ao marido e a esposa é outra grande dádiva do Pai.
    Deus se realiza ao ver-nos desfrutar de tudo isto em equilíbrio e harmonia com os seus princípios. Ver o mundo colorido sempre foi a intenção de Deus para nós. Aliás, só podemos perceber todos os matizes  de suas obras quando estamos afinados com Ele. Pois é Ele que nos habilita a desfrutar dos prazeres com sabedoria. Todo o pudismo ou ascetismo que visa coibir os prazeres, na realidade é uma ferramenta necessária aqueles que ainda não são livres. O Evangelho nos torna livres, pois nos dá uma nova consciência. E nesta consciência precisamos crescer, pois o Pai quer nos ver grandes!

Aguinaldo C. da Silva

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Relato de Genesis tem respaldo cientifico diz estudiosa

A ciência tem comprovado diversas afirmações bíblicas através de estudos e análises, porém a mídia pouco destaca essas descobertas. O livro do Gênesis, que relata a criação do mundo e do ser humano, foi alvo de uma pesquisa que chegou a conclusão de que suas histórias são coerentes com o que a ciência descreve a respeito da origem da vida na Terra.

Margaret Hunter, uma matemática que criou um sistema que mostra a narrativa bíblica em ordem cronológica, analisou o Gênesis e chegou à conclusão de que, cientificamente falando, o relato de Moisés é extremamente preciso.

Em entrevista ao Christian News Network, Margaret diz que a chance de que Moisés tenha adivinhado os acontecimentos é infinitesimal: 1 em 479 milhões. “Eu percebi que os 12 itens listados na conta da criação de Gênesis são confirmados pelos cientistas de hoje como sendo na ordem correta, começando com a luz que está sendo separada das trevas, plantas chegando antes dos animais e terminando com o homem”, explicou.

“Moisés teve menos de uma chance em 479 milhões de apenas adivinhar corretamente a sequência do relato da criação. Para mim, a explicação mais simples é que Moisés ouviu o relato direto do Criador”, disse Margaret, que acrescenta que a exatidão da Bíblia não se limita aos primeiros capítulos: “Os nomes, lugares e acontecimentos da Bíblia têm sido confirmados. Até o rei Davi, escritos e monumentos tem sido encontrados em nações vizinhas [a Israel]“, observou.

Para reforçar seu argumento, Margaret citou um documento do Departamento de Antropologia do Museu Smithsonian, que se refere aos “livros históricos do Antigo Testamento” como “documentos históricos tão precisos quanto qualquer outro que temos desde a antiguidade e são, de fato, mais precisos do que muitos dos egípcios, histórias da Mesopotâmia, ou gregos”.

“A Bíblia não é um livro de histórias míticas de pessoas em combate com inimigos, mas uma história factual confirmada por evidências arqueológicas, pelo menos até onde a arqueologia tem sido capaz de ir”, concluiu Margaret.


Fonte: gospelmais

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Sexo casual pode causar depressão e pensamentos suicidas

Sexo casual pode causar depressão e até levar a pensamentos de suicídio, de acordo com um novo estudo. Os pesquisadores entrevistaram cerca de 10 mil pessoas e descobriram que os adolescentes com sintomas depressivos eram mais propensos a praticar sexo casual. As informações são do Daily Mail.
“Vários estudos têm encontrado uma ligação entre problemas de saúde mental e sexo casual, mas agora a natureza dessa associação foi clara. Sempre houve uma pergunta sobre qual é a causa e qual é o efeito. Este estudo fornece evidências de que problemas de saúde mental podem levar ao sexo casual, mas o contrário também acontece”, explicou Sara Sandberg-Thoma, da Universidade de Ohio.
Jovens de 80 escolas americanas e 52 escolas de ensino médio foram entrevistados quando tinham entre 7 e 12 anos e depois entre 18 e 26. Foram feitas perguntas sobre relacionamentos, depressão e pensamentos suicidas.
Vinte e nove por cento dos participantes disseram que tinham vivido uma relação de sexo casual, que foi definida como “apenas sexo”. Entre eles, 33% dos homens e 24% das mulheres.
A ligação entre depressão e sexo casual foi a mesma entre homens e mulheres, de acordo com o Journal os Sex Research. Pesquisadores descobriram que a cada relação sexual ocasional as chances de pensamentos suicidas aumentam em 18%.
"O objetivo foi identificar os adolescentes que lutam com problemas de saúde mental, de modo que podemos intervir precocemente, antes de se envolverem em relações sexuais ocasionais", disse Sara.
Fonte: Terra

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

''Origem de Deus é questão absurda''

Há algum tempo o jornal O Estado de São Paulo publicou uma entrevista com Jonhon Lennox, professor em Oxford e autor de livros como Por Que a Ciência Não Consegue Enterrar Deus? Isto é um fato raro, a imprensa dar uma chance para ouvir alguém que defende a Bíblia e o criacionismo. Leia a  entrevista:


Como o senhor contaria a história do universo, com base no design inteligente?
Bem, no início, Deus criou o mundo. Quando isso aconteceu, eu não sei. A Bíblia não diz. A melhor estimativa hoje é em torno de 13 bilhões de anos atrás. Não vejo problema com isso. A descrição científica do universo se expandindo a partir de um ponto inicial é fascinante, porque foi só a partir dos anos 60 que os físicos começaram a falar nisso. Por séculos, eles aceitaram a versão de Aristóteles, de que o universo sempre existiu. Mas a Bíblia sempre disse que houve um início. É o que eu chamo de convergência. Ciência e teologia buscam respostas para perguntas muito diferentes, mas não totalmente diferentes.
Então o senhor não vê conflito entre a ciência do Big Bang e a teologia da Criação?
Não. O que o Big Bang nos diz é que houve um início, representado por uma singularidade (um ponto de massa e densidade infinitas). O que os cientistas fazem é apontar para trás e dizer sinto muito, não posso ir além desse ponto, porque aqui as leis da física deixam de funcionar. A pergunta lógica que se faz é: qual é a causa dessa singularidade? Aí entram as Escrituras e dizem: Deus é responsável. Isso não é anticiência, é algo que faz sentido.
Mas a mesma pergunta pode ser feita sobre Deus: Se ele criou o universo, quem criou Deus?
Se você me pergunta isso, significa que você pensa em Deus como algo que foi criado. A maioria de nós (cristãos) nunca acreditou nisso. A pergunta que não quer calar é outra, muito mais profunda: existe algo eterno, que nunca foi criado? Deus é eterno, segundo a fé cristã; ele não foi criado, sempre existiu. Perguntar quem o criou é absurdo. E o que dizer sobre a matéria e a energia? Os materialistas acreditam que elas são eternas. De ambos os lados do debate há uma realidade definitiva. Para mim, essa realidade é Deus. Para o materialista, é matéria e energia. Então, não venha discutir comigo sobre quem criou Deus. A verdadeira pergunta que devemos fazer é: Para que lado apontam as evidências?
O que diz o design inteligente?
É importante contextualizar isso, porque estou cansado das interpretações equivocadas que são feitas. A pergunta que está na base do assim chamado "movimento do design inteligente" é esta: há evidências científicas de que o universo não é um sistema fechado; de que houve um input de inteligência na sua criação? O que buscamos fazer com isso é separar a questão científica da questão teológica. Imagine o seguinte: você e eu voamos para Marte e encontramos lá várias pilhas de cubos de titânio. A primeira pilha tem 2 cubos, a segunda 3, depois 5, 7, 11, 13 e assim por diante, seguindo a ordem de números primos. O que você acharia disso? Certamente alguém esteve lá antes de nós, mas quem? Podemos concluir que aquilo é um arranjo inteligente, mesmo sem saber a identidade da inteligência que o criou. Agora, você acha que o fato do universo ser inteligível é evidência do quê? De uma inteligência superior que o criou, ou de um processo aleatório e despropositado?
Como é que a evolução se encaixa nesse modelo?
Temos de ter cuidado aqui, pois a palavra evolução é como a palavra criacionismo; ela pode ter várias definições, e não vejo problema com algumas delas. Não vejo problema com o que Darwin observou. Ele foi um gênio! A seleção natural faz algumas coisas, como mudar bicos de pássaros e coisas assim. O erro está em acreditar que a evolução faz tudo. A evolução pressupõe a existência de um organismo replicador mutante. Ela não pode explicar a existência daquilo que é mutado, não pode explicar a origem da vida. Não estou dizendo que processos naturais não estão envolvidos; estou dizendo que a inteligência tem de estar envolvida desde o início. Se você define a natureza como aquilo que a física e a química podem fazer, a vida parece ser algo sobrenatural. Processos naturais são ótimos para transmitir informação, mas não para criar informação.
O senhor acredita que Deus criou uma única forma de vida primordial, da qual todos os seres vivos evoluíram, ou que todas as espécies foram criadas por Deus da maneira como existem hoje?
Não quero ser dogmático sobre isso. Nós já conversamos sobre a singularidade que existia na origem do universo. Os físicos concordam que houve um início, então eles estão em acordo com a Bíblia nesse aspecto. No primeiro capítulo da Bíblia está escrito: "E Deus disse: faça-se a luz." Então eu imagino que Deus falou e criou o universo. Depois ele falou de novo, e houve outras singularidades. Talvez uma delas tenha sido a criação da vida.
Mas o que foi criado exatamente? Vou colocar a pergunta de outra forma: O senhor acredita na ancestralidade comum de todos os seres vivos, como propõe Darwin?
Ora, isso está sendo disputado profundamente pelos cientistas nesse momento. Não sou geneticista, mas estou muito impressionado com as novas argumentações que estão surgindo nessa área. Elas mostram que a árvore da vida está morta. O que eu acredito é que houve pontos específicos na história em que Deus introduziu coisas novas, que não podem ser explicadas apenas pelos processos naturais que já estavam em curso. Os momentos mais importantes foram a criação do universo, da vida biológica e da vida humana. Não acredito que os seres humanos evoluíram de alguma forma animal, puramente por processos naturais.
O ser humano, então, seria uma singularidade criada por Deus, como o universo? Ele foi criado da forma como existe hoje?
Isso é o que eu acredito. O que você teria visto se estivesse lá no momento da criação, eu não sei dizer. O que sei é que os seres humanos são seres únicos em toda a Criação. A Bíblia diz que eles foram feitos à imagem de Deus. Em resumo, minha atitude é muito simples: sem Deus, não se pode chegar do nada a alguma coisa. Sem Deus, não se pode chegar do material ao vivo. Sem Deus, não se pode chegar do animal ao humano. Acredito nisso não por uma questão de fé, mas porque é o que as evidências me levam a crer.
É justo que um materialista, como o senhor diz, exija provas de que Deus existe para acreditar nele?
Sem dúvida, desde que você me explique o que quer dizer por "provas". Eu trabalho numa área - a matemática - em que "prova" tem um significado muito específico. É claro que eu não posso provar matematicamente que Deus existe. Mas eu posso dar evidências e fazer uma argumentação com base na ciência e em outras disciplinas. Assim como não posso provar que minha mulher me ama, mas tenho muitas evidências disso. Richard Dawkins diz que ter fé é acreditar em algo sobre o qual não há provas. Mas isso é a definição dele. Isso é fé cega. Eu sou um cristão, e a fé cristã é o oposto da cegueira. Ela é baseada em evidências, como a ressurreição de Cristo, sobre a qual há evidências históricas, diretas e indiretas.
CRIAÇÃO: "Os físicos concordam que houve um início, então eles estão em acordo com a Bíblia nesse aspecto"
DÚVIDA: "A pergunta que não quer calar é outra, muito mais profunda: existe algo eterno, que nunca foi criado?"
EVOLUÇÃO: "Ela não pode explicar a existência daquilo que é mutado, não pode explicar a origem da vida"
Quem é: John Lennox
Nascido na Irlanda do Norte, é professor de matemática na Universidade de Oxford
Cristão, é também um estudioso das relações entre ciência e religião. Publicou vários livros e participa de debates públicos sobre o assunto.