sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ex-viciado vira celebridade ao largar drogas para cuidar de um gato

A história de um morador de rua de Londres, na Inglaterra, é diferente. Tem a ver com o sofrimento das drogas e com a importância de uma amizade.
Um miado salvou duas vidas. A do próprio gato e a do rapaz que encontrou o bicho, machucado, miando de dor no centro de Londres. O gato é Bob, o rapaz é James. Um músico de rua que por 10 anos foi viciado em heroína.
Bob era o parceiro que faltava para James. O gato deu à vida do músico um novo sentido. Para cuidar do bicho, ele decidiu largar as drogas. A dupla passou a fazer o maior sucesso com o público. Só faltava um livro: 'Um gato de rua chamado Bob' se transformou no maior fenômeno editorial na Grã-Bretanha. Já foi traduzido para 16 idiomas, inclusive português.
Agora, o gato e o dono mal conseguem trabalhar por causa da fama. James é obrigado a parar de cantar a todo instante para tirar fotos e vender o livro, que vem autografado pelo autor e também por seu principal personagem.
“Ele me dá amor, não exige nada em troca além de amor também. Acho que qualquer bichinho de estimação pode fazer esse papel. Bob teve o mérito de me devolver o senso de responsabilidade”, relata James.
James conta que agora Bob só come ração de primeira. A refeição custa o equivalente a R$ 400 por mês. Apenas um quinto do que James gastava com drogas até cinco anos atrás.
“Estou limpo. Reatei relações com meus pais e irmãos e tenho amigos de novo”, comemora James.
Mas nenhum mais próximo do que Bob. O gato que continua nas ruas, só que agora, bem acompanhado.

Fonte: Jornal Nacional

Nota. Somos seres relacionais, precisamos uns dos outros para viver. Os animais também nos proporcionam uma boa companhia.  O carinho e o amor que manifestamos às pessoas e aos demais seres nos faz bem. Abaixo está a foto do meu gato chamado Milo. Um gatinho que achei na rua perdido e com fome, hoje faz parte da nossa família.      

                                   

quarta-feira, 11 de julho de 2012

SEJA PURO SEXUALMENTE

Estou muito feliz em poder comentar mais alguns trechos das Escrituras, onde nos encontramos fielmente, todos os dias. Eu disse fielmente, porque, na leitura de hoje, encontrei muita advertência contra a infidelidade, melhor dizendo, contra o adultério. Um tema que se destaca em toda a Bíblia é intenção de Deus de que maridos e esposas sejam fiéis um ao outro. Em provérbios 4-7, é esse o assunto que está em destaque.


Você já parou para pensar ou pesquisar sobre o que é o adultério na Bíblia? Para reforçar esse assunto, veremos o que encontramos sobre o adultério fora do livro de Provérbios.

Em primeiro lugar, a maior regra moral da Bíblia, que são os Mandamentos de Deus, proíbe o adultério. Êxodo 20:14 diz: “Não adulterarás.” Esse é o sétimo mandamento. O escritor do livro de Provérbios que viveu meio milênio depois que esse mandamento foi escrito conhecia muito bem ele.

Mas o que a Bíblia entende por adultério? Várias coisas... Deixar a esposa ou o esposo, por causa de outra pessoa, é legalmente possível, mas, aos olhos de Deus, é adultério. A Bíblia diz em Lucas 16:18: “Quem se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério.” Palavras de Jesus, hein? Além do divórcio e novo casamento não fazerem parte dos planos originais de Deus, quando eles existem, o que há, na realidade, é o adultério, a quebra do mandamento.

Outra coisa que é considerada adultério da Bíblia é cobiçar a mulher ou homem alheios. A Bíblia diz em Mateus 5:27 e 28: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: ‘Qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração’.”

Você acha que Jesus foi muito duro? Vamos lembrar da história do evangelho de João 8, quando apresentaram a mulher adúltera para Jesus para ser apedrejada.

Como tratou Jesus a mulher adúltera? João 8:10 e 11: “Então Jesus pôs-se em pé e perguntou-lhe: ‘Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?’ ‘Ninguém, Senhor’, disse ela. Declarou Jesus: ‘Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado’.” Veja como Deus lida com o caso de adultério.

Vá e não peques mais. Porque, no fundo no fundo, a vontade de Deus para nós é que evitemos a imoralidade sexual. Encontramos o seguinte em 1 Tessalonicenses 4:3: “A vontade de Deus é que vocês sejam santificados: abstenham-se da imoralidade sexual.”

Não deturpe o relacionamento que você tem com a pessoa que ama! Ouça os conselhos do Senhor!


Fonte: Sala do Pastor

Nota: O alto índice de divórcio da atualidade pode ser explicado pela tendência de se potencializar cada vez mais a questão sexual, ou seja, sexo cada vez mais apimentado. Tirando o lugar do afeto, do romantismo, das expressões mais puras e singelas de carinho no relacionamento.  Muitos casais se enganam, querem apimentar a intimidade física com o uso de material pornográfico e fetiches, porém acabam desgraçando o relacionamento.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

MPF dá entrada em ação que permite a 'cura' de gays

Rio -  O Ministério Público Federal (MPF) deu entrada em ação civil pública para anular parte da resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe que profissionais prometam a cura da homossexualidade.
A ação, proposta por três procuradores do Rio, argumenta que a norma “impede que psicólogos atendam clinicamente homossexuais que desejam mudar a orientação sexual”. O pedido do MPF deixou ativistas de direitos humanos indignados.
“Retomar a discussão sobre a homossexualidade ser ou não uma doença é um absurdo do mesmo tipo que seria retomar a discussão sobre se o sol gira em torno da terra. Um dos procuradores, o Fábio Aragão é evangélico e está colocando o cargo dele a serviço da crença pessoal dele. Isso é um erro grave porque a Justiça deve ser laica”, afirmou o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ).
A resolução 01/99 do Conselho Federal de Psicologia, de março de 1999, se baseia na classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS). Segundo a OMS, a homossexualidade não é doença, distúrbio nem perversão. Portanto, não é passível de cura.

O pedido do MPF argumenta que a resolução “viola tanto os direitos dos psicólogos quanto o direito daqueles que optarem pelo auxílio psicológico para resolver a angústia que traz a opção sexual que está seguindo em dado momento da vida”.

Bancada evangélica luta em Brasília

Semana passada, discussão do projeto legislativo do deputado João Campos (PSDB-GO) — que tenta derrubar a resolução do Conselho de Psicologia e liberar atendimento para quem queira mudar a orientação sexual — gerou tumulto no Congresso.

O tema mistura política e religião: Campos é da bancada evangélica. O pastor Joide Miranda, 47, defende o ponto de vista polêmico. Ex-travesti, hoje casado e pai de um menino, ele fundou em Cuiabá a Associação Brasileira de Ex-LGBTTs, que ajuda pessoas que “desejam deixar voluntariamente o estado da homossexualidade”. “Deus restaurou minha identidade”, diz.



Fonte: IG Notícias

Nota: Fui surpreendido com esta matéria. Não sabia que era proibido aos psicólogos tratar quem quer deixar de ser gay. Que absurdo! Dizemos que vivemos numa sociedade livre, mas que não se pode (para quem é) deixar de ser gay. Pode deixar de ser homem, pode deixar de acreditar em Deus ou de de ser ateu, mas não  pode deixar de ser gay. Isto é uma inversão de valores!
Na foto acima esta um homem que se declara ser um ex-travesti com uma foto de quando era um travesti e agora se diz curado. Em sua experiência alega ter recebido um milagre divino para sua cura. A história completa deste homem você lê aqui.
Vê-se claramente uma forte influência do movimento homossexual na política e no governo, tentando impor uma cultura homossexual à sociedade. Suas ações visam proibir qualquer manifestação contrária, fazer propaganda e estimular esta forma de comportamento nas escolas e através dos meios de comunicação.

domingo, 8 de julho de 2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Fúria solar pode levar Terra ao caos


Onda emitida pelo Sol pode causar destruição em massa de equipamentos eletrônicos - e levar a um caos tecnológico.

Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol. Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares. Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro. Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.

"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa. Elas já aconteceram antes. Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo. A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas. 

Fonte: Planeta Sustentável

Nota.  Levando em consideração a grande dependência dos recursos tecnológicos, que se constituem quase na sua totalidade de aparelhos ou máquinas elétricos ou eletrônicos,  o que pode ocorrer é caótico. Segundo a revista National Geographic Brasil do mês passado (páginas 66 a 81), tratando sobre este assunto, que é matéria de capa, "uma tempestade de tal magnitude equivaleria a vinte furações do tipo Katrina, ou seja, 1 a 2 trilhões de dólares apenas no primeiro ano". Não bastasse vivenciamos uma grave crise econômica internacional, frente a este quadro não há como negar que o que está para acontecer seja profético. Jesus disse: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” ( Lucas 21:25-28)




Agostinho de Hipona

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo

Uma série de estudos publicada no periódico "Lancet" chama a atenção para um assunto tabu: o suicídio.
Segundo um dos artigos, essa é a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos. Entre os homens, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de acidentes de trânsito e da violência.
No Brasil, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens, ficando atrás de acidentes e homicídios.
"As taxas sempre foram maiores na terceira idade. Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente", afirma Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
Entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas.
Segundo o estudo, os adolescentes evitam procurar ajuda por temerem o estigma e que rumores sobre seus pensamentos suicidas se espalhem pela escola.
Há outra mudança no perfil dos que cometem suicídio. O risco, que sempre foi maior entre homens, tem aumentado entre as meninas.
Segundo Meleiro, isso se deve a gestações precoces e não desejadas, prostituição e abuso de drogas.
SILÊNCIO
O problema, porém, é negligenciado, como mostram dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade afirma que os casos de suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos e que 1 milhão de pessoas no mundo morrem dessa forma por ano.
No Brasil, estima-se que ocorram 24 suicídios por dia. O número de tentativas é até 20 vezes maior que o de mortes.
"O suicídio é uma epidemia silenciosa. E o preconceito em torno das doenças mentais faz com que as pessoas não procurem ajuda", diz Meleiro. Cerca de 90% dos suicídios estão ligados a transtornos mentais. 

Segundo a OMS, pouco tem sido feito em termos de prevenção. Os pesquisadores, da Universidade de Oxford e da Universidade Stirling, na Escócia, dizem que mais pesquisas são necessárias para compreender os fatores de risco e melhorar a prevenção.
Uma estratégia é limitar o acesso a meios que facilitem o suicídio, como armas.
Meleiro diz ainda que as pessoas costumam dar sinais antes de uma tentativa. "Acredita-se que perguntar se a pessoa tem pensamentos suicidas vai estimulá-la, mas isso pode levá-la a procurar ajuda."
A psiquiatra da infância e da adolescência Jackeline Giusti, do Hospital das Clínicas da USP, afirma que é importante prestar atenção a sinais de automutilação nos adolescentes, porque a prática aumenta o risco de suicídio.
"Professores, clínicos e pediatras têm que ficar atentos a essa possibilidade e investigar. É um sinal de que algo não está legal e merece cuidados. Em geral os adolecescentes que se mutilam são deprimidos, têm ansiedade e têm uma dificuldade enorme pra dizer o que estão sentindo ou para pedir ajuda." 

Fonte: Folha.com

Nota. A chamada "angústia existencial" pelos psicólogos é o resultado de falta de propósito, paz interior e realização. Para os jovens isto se torna um grave problema quando recorrem as drogas. Tudo isto deve ser trabalhado pela educação e espiritualidade. A falta de Deus é o maior motivo para se perder o sentido da vida. Quando não se tem fé e amor no coração qualquer frustração se torna um problema intransponível. A ansiedade ataca e logo causa depressão. A felicidade e o bem estar é o resultado de uma soma de fatores, entre os quais: espiritualidade, bons hábitos e pensamentos saudáveis. Em nossa época que se valoriza o consumismo e o prazer carnal apenas, vê-se os resultados!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Policarpo de Esmirna

Censo do IBGE mostra crescimento dos evangélicos e sem religião

O número de evangélicos no Brasil aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população. Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.
Mesmo com o crescimento de evangélicos, o país ainda segue com maioria católica. Segundo o IBGE, o número de católicos foi de 123,3 milhões em 2010, cerca de 64,6% da população. No levantamento feito em 2000, eles eram 124,9 milhões, ou 73,6% dos brasileiros. A queda foi de 1,3%.
Número de brasileiros em cada religião/Censo 2010
Religião População
Católica apostólica romana 123.280.172
Evangélicas 42.275.440
Espírita 3.848.876
Umbanda, candomblé e religiões afrobrasileiras 588.797
Outras religiões 5.185.065
Sem religião 15.335.510
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
A queda do percentual de católicos é histórica, de acordo com o instituto. Até 1970, em quase 100 anos, a queda foi de 7,9 pontos percentuais: o número de católicos em 1872 (ano do primeiro Censo) representava 99,7% da população e passou a 91,8% em 1970.
O Nordeste ainda mantém o maior percentual de católicos, com 72,2% em 2010. Apesar de ser a região do país com maior concentração do grupo religioso, a população nordestina católica sofreu queda. Em 2000, o percentual era de 79,9%. No Sul, o IBGE também identificou redução do percentual de católicos, saindo de 77,4% para 70,1% nos censos de 2000 e de 2010, respectivamente.
A maior redução foi registrada pelo instituto no Norte, passando de 71,3% da população em 2000 para 60,6% em 2010.
Brasileiros, por sexo, em cada religião/Censo 2010
Religião Homens Mulheres
Católica apostólica romana 61.180.316 29.187.444
Evangélicas 18.782.831 8.302.596
Espírita 1.581.701 1.075.651
Umbanda, candomblé e religiões afrobrasileiras 269.488 125.395
Outras religiões 2.364.696 1.122.524
Sem religião 9.082.507 3.564.001
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE)
O IBGE registrou que, ao mesmo tempo em que o número de católicos caiu no Norte e no Nordeste, o número de evangélicos cresceu com maior volume nas duas regiões. A representatividade no Norte saiu de 19,8% (2000) para 28,5% (2010). No Nordeste, o aumento de evangélicos foi menor, saindo de 10,3% para 16,4%, se comparados os Censos de 2000 e de 2010, respectivamente.
No estado do Rio de Janeiro, o percentual de católicos é 45,8% da população em 2010, o menor do país, segundo o IBGE. No estado também foi registrada a maior concentração de espíritas com 4%; seguido de São Paulo, com 3,3%; Minas Gerais, com 2,1%; e Espírito Santo, com 1%.
No Piauí, o percentual de católicos foi o maior, com 85,1% da população do estado. A proporção de evangélicos foi maior em Rondônia, com 33,8%. A menor foi registrada no Piauí, com 9,7%.
O IBGE registrou que 15 milhões de pessoas se declararam sem religião no Censo de 2010, o que representa 8% dos brasileiros. Em 2000 eram 12,5 milhões, o equivalente a 7,3% da população.
O Censo 2010 também apontou que 31,5% dos espíritas têm nível superior completo, apenas 1,8% das pessoas não têm instrução e 15% têm ensino fundamental incompleto. Outros 1,4% dos espíritas não são alfabetizados.
Os católicos têm 6,8% das pessoas sem instrução e 39,8% com ensino fundamental incompleto. No grupo dos que se declaram sem religião o percentual de pessoas sem instrução é de 6,7% e outros 39,2% têm ensino fundamental incompleto. Entre os evangélicos o percentual chega a 6,2% (sem instrução) e a 42,3% (com ensino fundamental incompleto).

Jornal Hoje/Globo

Nota. Dá para notar que a população está ficando bem diversificada em matéria de religião. Isto por um lado é bom porque ajuda a manter um estado laico. Também esta pulverização religiosa equilibra a influência de uma igreja em relação as outras nas decisões que tem relevância para o mundo cristão.  Claramente se verifica o aumento do equilíbrio entre católicos e evangélicos. Também começa a chamar a atenção o número dos sem religião, muitos destes  são  de origem evangélica, pessoas que por decepção ou apostasia não frequentam mais a igreja. Na realidade se for levar em consideração o quesito "frequência aos cultos" o percentual sobe muito. Uma realidade do tempo do fim. O que deve prevalecer frente a este quadro, é o respeito, a tolerância e o amor fraternal.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Concílio de Laodicéia - O Sábado em Questão

O Concílio de Laodicéia ocorrido em 364 d.C., discutira na ocasião sobre o dia de guarda que o cristianismo deveria seguir. Essa assembléia eclesiástica motivada em parte pela vigência do edito de Constantino(a)estabeleceu no cânon 29: “Os cristãos não devem judaizar e descansar no sábado, mas trabalhar neste dia; porém devem honrar especialmente o dia do Senhor, e, como cristãos, devem se possível, não realizar nenhum trabalho neste dia. Se, entretanto, forem encontrados judaizando sejam excomungados por Cristo.”1 Analisando este cânon verifica-se que:
Em meio a crescente apostasia dentro do cristianismo houve cristãos que não se curvaram as falsas doutrinas e permaneceram leais aos ensinos bíblicos. Eles obedeciam integralmente aos Dez Mandamentos como Cristo lhes ensinara;
A obediência desses cristãos ao quarto mandamento, que apresenta o sábado (sétimo dia da semana) como o “dia do Senhor”(b)  , causou desconforto e promoveu a ira daqueles que decidiram considerar o domingo (primeiro dia da semana) como dia santo;
Esse cânon não objetivava, unicamente, substituir o verdadeiro dia  de repouso instituído por Deus, pois determina também perseguição aqueles que seguissem com a observância sabática no sétimo dia.
Líderes religiosos envolvidos por falsas doutrinas apoiaram-se no decreto do imperador Constantino promulgado em 321 d.C. e, em outras leis dominicais estabelecidas em anos subsequentes, para redigir o cânone 29 do Concílio de Laodicéia e assim impor a substituição do dia de descanso semanal instituído por Deus (Êxodo 20:8-11). Adiante alguns comentários sobre estas questões:
“(…) domingo, diem solis, em conformidade com a expressão popular, era necessário para distinguir o dia na abordagem dos pagãos. Durante as eras iniciais da igreja nunca foi intitulado ‘o sábado’; esta palavra está restrita ao sétimo dia da semana, o Sábado Judaico, que, como já dissemos, continuou a ser observado por vários séculos pelos convertidos ao cristianismo.”2
“Embora quase todas as igrejas em todo o mundo celebrem os sagrados mistérios no sábado de cada semana, os cristãos de Alexandria e de Roma, em vista de alguma antiga tradição, cessaram de fazer isso.”3 ”O povo de Constantinopla e de outras cidades, congregam-se tanto no sábado como no dia imediato; costume esse que nunca é observado em Roma.”4
“Os celtas tinham seus próprios concílios e decretavam suas próprias leis, independente de Roma. Os celtas usavam uma Bíblia latina diferente da Vulgata, e guardavam o sábado como dia de repouso, com serviços religiosos especiais no domingo.”5
“É certo que o próprio Cristo, Seus apóstolos e os cristãos primitivos em um considerável espaço de tempo observaram constantemente o sábado do sétimo dia; os evangelistas e São Lucas em Atos sempre referem-se ao dia de sábado, delineando a sua solenidade pelos apóstolos e outros cristãos. (…) O sábado do sétimo dia foi solenizado por Cristo, pelos os apóstolos e pelos cristãos primitivos,até que a assembléia de Laodicéia de certa forma aboliu a sua observância. (…) O Concílio de Laodicéia, 364 d.C., estabeleceu primeiramente a observação do dia do Senhor [domingo], e proibiu a guarda do sábado judaico sob anátema.”6
“Pouco precisa ser dito sobre a mudança do sétimo para o primeiro dia da semana. Os primeiros discípulos conservavam ambos os dias: o Sábado para o descanso, o Domingo para o trabalho. A Igreja Cristã não realizou de forma oficial, mas gradual e quase inconscientemente, a transferência de um dia pelo o outro.”7
“A oposição ao judaísmo introduziu o particular festival do domingo muito cedo, na verdade, no lugar do sábado. (…) A festa dominical como todas as outras festividades, sempre foi uma ordenança unicamente humana, e estava longe das cogitações dos apóstolos estabelecer a este respeito uma ordem divina; longe deles e da primitiva igreja apostólica transferir para o domingo as leis do sábado.”8
“No intervalo entre os dias dos apóstolos e a conversão de Constantino, a comunidade cristã mudou seu aspecto. O bispo de Roma, um personagem desconhecido para os autores do Novo Testamento, nesse intervalo de tempo, finalmente conseguiu a primazia de todos os outros clérigos. Ritos e cerimônias, na qual Paulo nem Pedro nunca ouviram, foram usadas soradeiramente e silenciosamente, e, em seguida, firmadas como instituições divinas.”9
Da época dos apóstolos até o Concílio de Laodicéia, que ocorreu por volta do ano 364, a sagrada observância do sábado dos judeus persistiu, como pode ser comprovada por vários autores; de fato, apesar do decreto desse concílio em oposição à ela.”10
Fatores como: a infiltração de ensinos pagãos no cristianismo; a criação do obscuro “festival da ressurreição”; o ódio de alguns cristãos pelos judeus; a lei civil decretada pelo edito de Constantino; e, a ânsia da Igreja de Roma em substituir o sábado pelo domingo, resultaram em caos quanto ao dia de descanso que deveria ser seguido no cristianismo.

Continue lendo <aqui>