terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O caráter odioso e cruel do jihadismo

    Segundo o portal Terra, que pode ser conferido  aquiKenji Goto, refém japonês executado na semana passada pelo Estado Islâmico (EI), escreveu no Twitter, quatro anos atrás, uma mensagem que pregava a paciência e rejeitava o ódio. Esta mensagem voltou a circular depois do assassinato do jornalista. Ela diz: "Odiar não é o papel dos seres humanos; julgamento é o domínio de Deus. Foram meus irmãos árabes que me ensinaram isto."
    Sua declaração soa como uma ironia pelo que lhe sucedeu depois. Pelo que mostram as evidências, não dá para dizer que naquela parte do mundo as pessoas ensinam a paz e a benevolência. 
   A natureza de uma ideologia, filosofia ou religião, se mostra pelos seus frutos. Mesmo que alguém diga que entre os mulçumanos existe o joio e o trigo, fica claro que nos países de domínio mulçumano não há liberdade religiosa, liberdade de expressão e democracia. Aplicam a pena de morte com crueldade e saguinolência. Tratam as mulheres com discriminação e humilhação, são intolerantes para com outras religiões e minorias.
Nos escritos do Corão encontra-se recomendações à violência e intolerância. "De fato, a pena para aqueles que travam uma guerra contra Alá e Seu Mensageiro e se esforçam na terra [para causar] corrupção é nenhuma outra senão que eles sejam mortos ou crucificados ou que suas mãos e pés sejam cortados a partir dos lados opostos ou que sejam exilados da terra". Sura 5:33
   O Corão também dá permissão aos homens muçulmanos para estuprarem meninas e mulheres que são mantidas em cativeiro como escravas (Sura 23:5-6).
    
    A água de uma vertente indica  a natureza de sua fonte. O valor de uma ideologia ou religião é revelado pelo quanto é capaz de melhorar o ser humano. Sabemos que a igreja cristã paganizada recorreu, em algum momento de seu passado, a guerras e violência, mas não podemos negar a influência do fundador do cristianismo no estabelecimento dos direitos humanos, na valorização da mulher e no respeito ao livre arbítrio.  Jesus não usou a espada para fundar seu reino, mas é reconhecidamente um dos maiores pacifistas da história ao ensinar a não retribuir o mal com o mal, ao ensinar a mansidão e a tolerância.
    A carnificina praticada pelo Estado Islâmico, bem como a intolerância e o conflito existente entre os diferentes segmentos do  Islamismo, demostra a base sobre o qual estão formados e o espírito que os tem inspirado.  
     

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Confissões de John Stott

Enquanto estudava na Escola de Rugby em 1938, Stott ouviu o reverendo Eric Nash (apelidado de Bash) pregando um sermão intitulado "O que farei então com Jesus, que é chamado o Cristo?". Depois disso, Nash leu para Stott a passagem de Apocalipse 3:20: "Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo". Mais tarde, Stott descreveu o impacto que esse versículo teve em si:
Aqui, então, é a questão crucial que temos que chegar. Será que já abrimos nossa porta para Cristo? Será que já o convidamos? Essa era exatamente a questão que eu precisava ter colocado para mim. Pois, intelectualmente falando, eu tinha acreditado em Jesus durante toda a minha vida, mas do outro lado da porta. Eu tinha regularmente me esforçado para dizer minhas orações pelo buraco da fechadura. Eu até tinha empurrado tostões por debaixo da porta, em uma vã tentativa de acalmá-lo. Eu havia sido batizado, ia à igreja, lia a Bíblia, tinha altos ideais e tentava ser bom e fazer o bem. Mas o tempo todo, muitas vezes sem perceber, eu estava segurando Cristo no comprimento do braço, mantendo-o fora. Eu sabia que abrir a porta teria conseqüências graves. Estou profundamente grato a ele por permitir-me abrir a porta. Olhando para trás agora em mais de 50 anos, percebo que esse passo simples mudou todo o curso de direção e a qualidade da minha vida.
Fonte: Wikipédia



terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Nasa diz que 2014 foi ano mais quente já registrado

 A temperatura da Terra começou a ser medida em 1880. O recorde anterior tinha sido registrado em 2010. O ano de 2014 foi o mais quente desde 1880, quando a temperatura da Terra começou a ser registrada, informaram nesta sexta-feira, dia 16, autoridades da Agência Espacial Norte-americana (Nasa).
Estudo realizado em conjunto com a Agência de Administração Oceânica e Atmosférica (Noaa) apontou que o ano passado ultrapassou em 0,04 ° C o recorde anterior, atingido em 2010.
Desde 1880, calcula-se que a temperatura média da Terra aumentou em 0,8° C, sendo que dezembro passado foi considerado o mês mais quente da história do planeta.
Todo os dez anos mais quentes foram registrados após 1997, o que, segundo cientistas, é um reflexo do aquecimento global, que coloca em risco o futuro da vida no planeta.
Em 2014 foi verificado um recorde de calor no Alaska e em grande parte dos Estados Unidos, assim como em diversos países da Europa.
Fonte. IG Notícias
Nota. A constatação de que a temperatura média da Terra tem aumentado nos últimos tempos deixa de cabelo em pé as autoridades e principais lideranças mundiais. Com certeza, os últimos eventos relacionados ao cumprimento profético da Bíblia estarão envolvidos com a questão ambiental. Na tentativa de encontrar uma solução para os principais problemas que assolam a humanidade, governos, entidades, igrejas e demais organizações estarão em comum acordo quanto ao estabelecimento de uma nova ordem mundial.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Cresce a violência e a intolerância no mundo

   Não podemos olvidar o fato de que o mundo está ficando mais violento e perigoso. Pensava-se que no século XXI a humanidade passaria a conviver melhor através de leis mais aperfeiçoadas ou  pelo avanço da humanidade em vários aspectos, conduzindo a um estado de equilíbrio e conciliação entre os mais diferentes grupos e setores da sociedade.
   Contrariando esta expectativa,  hoje sofremos a ação de grupos extremistas mulçumanos, tais como: Estado Islâmico, Boko Haram, Al-Qaeda. Mas além destes grupos radicais há a ação truculenta e desumana de países onde a  liberdade de expressão e a democracia são vetados. Segundo tem informado as agências de notícias internacionais, atrocidades tem proliferado em países mulçumanos, aumentando o número de decapitações.

    Segundo o Independent,  na Arábia Saudita foram decapitados 78 pessoas em 2013, 87 em 2014 e só em janeiro de 2015 já chega a 7 decapitações. Vale lembrar que naquele país o simples ato de carregar uma Bíblia é considerado crime.
Enquanto na Europa há uma grande comoção pelo assassinato dos cartunistas do Charlie Hebdo, na Nigéria mais de duas mil pessoas são mortas pelo Boko Haram. Centenas de cristãos são  mortos por insurgentes mulçumanos e   perseguidos em países sem liberdade religiosa. Na Coréia do Norte há relatos de cristãos presos em campos de concentração, submetidos a trabalho forçado e outras atrocidades.

   Pela análise racional e lógica, é incompreensível o aumento da intolerância religiosa e de regimes totalitários no mundo. Tendo em vista os amplos esforços da ONU e das principais potências da América e Europa em prol do respeito aos direitos humanos e da liberdade de expressão, deveríamos estar nos afastando deste quadro negativo. 

   Sabemos que este mundo é campo de batalha de um conflito cósmico que iniciou no Céu. Pelo o que revela a Bíblia, este conflito tende a se intensificar nos momentos finais da história deste mundo. Muitos conflitos hoje são reflexos da luta por trás dos bastidores entre as forças do bem (Cristo e seus anjos) e as forças do mal (Satanás e os demônios). O Apocalipse revela que o dragão (Satanás) foi fazer guerra ao restante da semente da mulher (igreja). (Apoc. 12:17). No cenário da crise final, sua oposição está contra a igreja e sua missão de disseminar o Evangelho de Cristo. Este é o último evento a se cumprir antes da volta de Jesus, ou seja, a mensagem de salvação levada a todas as partes do mundo.

   Por  isto não podemos esperar um tempo de paz, ainda que ansiemos por ela. Esta paz será possível somente após a consumação do Reino de Deus neste mundo.


  

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cientistas acham cópia mais antiga do Evangelho

 Um grupo de cientistas encontrou a cópia mais antiga do Evangelho em um papel papiro reutilizado para construir a máscara de uma múmia egípcia, revelou Craig Evans, doutor em Estudos Bíblicos e um dos responsáveis pela descoberta. 

Trata-se de um fragmento do Evangelho de São Marcos, localizado há três anos e que, agora, especialistas da Universidade Evangelista de Acadia, no Canadá, consideram como o primeiro manuscrito do Novo Testamento da Bíblia de que se tem conhecimento.
Os cientistas acham que a origem do papiro remonta o primeiro século de nossa era, entre o ano 80 e 90 d.C., o que representa uma grande novidade. Até então, as cópias mais antigas datavam do século II depois de Cristo. Os especialistas acreditam que alguém escreveu o fragmento de texto no papiro e, depois, outras pessoas reciclaram o material, muito caro na época, para elaborar a máscara funerária.
As máscaras de papel eram utilizadas pelas pessoas pobres do Egito, não tendo relação com as feitas em ouro e joias para cobrir os rostos dos grandes faraós, explicou Evans. Acredita-se que São Marcos escreveu seu evangelho em Roma, acompanhado de São Pedro. Mas como a cópia viajou da atual capital italiana ao Egito? O caminho não é assim tão longo, garante o pesquisador.
"No Império Romano, o correio tinha a mesma velocidade de hoje em dia. Uma carta escrita em Roma pode ser lida no Egito semanas depois. Marcos escreveu seu evangelho no final dos anos 60 d.C, portanto, era possível encontrar uma cópia no Egito 20 anos depois", defende.
Para determinar a data dos papiros, os cientistas usaram uma técnica que permite descolar o papel das máscaras sem danificar a tinta. Dessa forma, os textos podem ser lidos com a mesma clareza. Esse evangelho é uma das centenas de documentos que estão sendo analisados pela equipe de Evans, composta por mais de 30 especialistas.
"Estamos recuperando antigos documentos do primeiro, do segundo e do terceiro século depois de Cristo. Não só documentos bíblicos, mas também textos gregos clássicos ou cartas pessoais", explicou Evans, que revelou que alguns deles pertencem do poeta grego Homero, autor de grandes obras clássicas como "Ilíada" e "Odisseia".
No caso do fragmento do evangelho de São Marcos, foram analisadas também o design do projeto e as decorações da máscara, assim como o estilo da escrita e a datação do material, através do uso do isótopo carbono-14. No final do ano, as descobertas serão divulgadas em uma revista especializada. Só então o público conhecerá qual o trecho do evangelho de São Marcos escondido nos papiros da máscara egípcia.
Fonte: Terra
Nota. Este é um importantíssimo achado, pois se trata de um documento do primeiro século da era cristã, sendo uma forte evidência da fidedignidade da Bíblia. Por se ter cópias apenas do segundo e terceiros séculos, muitos críticos argumentavam que o Novo Testamento era fruto da imaginação de alguns cristãos. Mas com esta descoberta além dos manuscritos do Mar Morto em 1947, fica evidenciado a ligação histórica dos Evangelhos com suas testemunhas oculares. 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Marcha histórica pela liberdade reúne 3,7 milhões na França

Cerca de 4 milhões de pessoas saíram às ruas na França neste domingo (11) para protestar contra o terrorismo e em defesa da liberdade de expressão, segundo levantamento extraoficial feito pelo "Le Monde".  O Ministério do Interior calculou que "ao menos 3,7 milhões de pessoas" foram à Marcha Republicana e a classificou de "a maior manifestação da história da França".
Anteriormente, François Lamy, deputado socialista e ex-ministro francês, comemorou a grande participação popular na capital francesa neste domingo. "França fantástica! Eu diria que foram entre 1,3 e 1,5 milhão em Paris", disse.
Segundo o "Le Monde", ao menos 2,7 milhões de manifestantes participaram de atos fora de Paris -- o levantamento contempla centenas de cidades. Em Lyon, cerca de 300 mil foram à marcha e em Grenoble, cidade vizinha, ao menos 110 mil . Bordeaux teve 140 mil participantes; Rennes, 115 mil; Montpellier, 100 mil; e Clermont-Ferrand foram 70 mil.
Mesmo cidades com tamanho médio tiveram grandes marchas, como foi o caso de Cognac  (11 mil pessoas), Crozon (5.000) e Bar-le-duc (5.000).
Momento histórico de união
A marcha parisiense, classificada como histórica pela imprensa francesa, foi liderada por familiares das vítimas dos atentados desta semana e por dirigentes políticos de todo o mundo.
Em Paris, às 15h30 (12h30 de Brasília), com um atraso de meia hora, eles começaram a passeata, seguidos por centenas de milhares de pessoas que foram para as ruas da capital francesa.
fonte: UOL
Nota. Na prática, o que pode coibir a ação de extremistas mulçumanos violentos é a adoção de medidas de segurança mais eficazes em aeroportos  e região de fronteira, além de um intercâmbio melhor entre as polícias e os serviços de inteligência dos países. Uma manifestação como esta, apenas revela uma grande  preocupação das autoridades e uma grande comoção pelo  ocorrido no dia 07/01/2015 em Paris. Na realidade esta manifestação revela que o mundo ocidental está muito incomodado com certas minorias religiosas dissidentes da cultura vigente. Outro dia o Papa Francisco se manifestou pedindo o fim de todas as formas de fundamentalismo (confira aqui).  Também em entrevista recente, o Papa comparou mulçumanos terroristas com cristãos fundamentalistas (confira aqui). Isto indica que num futuro próximo, medidas poderão serem tomadas para cercear a liberdade tanto de mulçumanos radicais quanto de cristãos considerados fundamentalistas. Pelo o que já se conhece da definição de 'cristãos fundamentalistas', são aqueles que priorizam a Bíblia como a Palavra de Deus e dela não abrem mão como guia supremo de conduta, mantendo-se fiéis aos seus princípios. Pelo o que vemos grandes mudanças virão para viabilizar o desfecho da história deste mundo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Deputado do PT ataca cristãos após atentado islâmico na França

Após atentado terrorista na sede da revista de humor Charlie Hebdo, que atraiu a fúria de extremistas no passado ao publicar charges de Maomé, em 2011, o deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores de Minas Gerais, Durval Ângelo, causou polêmica nas redes sociais ao comparar terrorismo islâmico com “extremismo cristão”.
Ao comentar através do Twitter o brutal ataque terrorista desta quarta-feira, que matou oito jornalistas do periódico, dois policiais, um funcionário do prédio e um jornalista aposentado que visitava a redação no momento do atentado, o deputado perguntou se não existe um extremismo semelhante no Brasil.
Durval também questionou se o extremismo é apenas muçulmano, se não existe um extremismo cristão. O deputado disse existir intolerância religiosa com gays, com as religiões de matriz africana e questionou se este extremismo não seria capaz de matar.
Não é a primeira vez que um político ligado ao PT defende terrorismo islâmico. Durante a Cúpula do Clima 2014, encontro que reuniu representantes de mais de 120 países em Nova York, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff fez um discurso em defesa do grupo radical Estado Islâmico, causando polêmica no Brasil e no exterior.
O comentário do deputado recebeu criticas do jornalista Felipe Moura Brasil, colunista de Veja, e do filósofo Olavo de Carvalho. Moura Brasil chamou de “embuste” e afirmou que Durval está tentando se aproveitar dos 12 mortos no ataque em Paris para alimentar o ódio anticristão e posar de defensor de gays, negros e demais minorias.
O jornalista também comparou o extremismo do Partido dos Trabalhadores e as ligações com terroristas e ditadores socialistas. “O extremismo que existe perto de nós, na verdade, é aquele que seu partido endossa no Foro de São Paulo e na Unasul: o de grupos terroristas narcotraficantes como as Farc e de ditaduras socialistas assassinas como Cuba e Venezuela – sem falar nos vínculos do PT com o PCC e deste com o Hezbollah”, criticou.
“Ninguém está mais próximo do terror islâmico na América Latina do que os aliados dos petistas. Mas quanto mais afundados na lama, mais os petistas xingam os outros do que são”, concluiu.
Já o filósofo Olavo de Carvalho respondeu o tweet do deputado através de uma postagem sarcástica em seu perfil no Facebook: “Sim, com certeza, quem não sabe que todo mundo que fala mal do cristianismo a gente vai lá e mata? Não sobra um”, escreveu.
Fonte: Gospel Prime
Nota. Ao meu ver, este é o caminho que se delineia para cumprimento profético do que acontecerá aos cristãos nos últimos dias, a saber, uma polarização entre os secularistas e os crentes fiéis. Infelizmente em algum momento no futuro, todos os religiosos que de fato não abrem mão de seus valores acabarão sendo enquadrados numa mesma categoria, ou seja, considerados inimigos do Estado, mesmo que não sejam desordeiros ou violentos. A superficialidade e o ódio contra aqueles que têm fé verdadeira deixarão sem discernimento aqueles que estabelecem e executam as leis. 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Um muro invisível contra radiação

Um campo de força invisível e impenetrável, a cerca de 11 mil km da superfície da Terra, protege nosso planeta de doses letais de radiação. A descoberta surpreendente e até agora inexplicada foi feita por uma dupla de satélites da Nasa e reportada na edição de hoje da revista científica britânica “Nature”.

Lançadas em 2012, as Van Allen Probes tinham por principal objetivo estudar os chamados cinturões de Van Allen, dois anéis de radiação concentrada produzidos pela interação do campo magnético da Terra com a torrente de partículas carregadas emanada constantemente do Sol.
Os cinturões, aliás, foram a primeira descoberta da era espacial, feita em 1958 pelo cientista americano James Van Allen, da Universidade de Iowa, com dados colhidos pelo primeiro satélite ianque, o Explorer-1. A ambição original do pesquisador era estudar raios cósmicos, mas o satélite acabou fazendo a detecção de uma concentração anormal de partículas.
Originalmente foram detectados dois cinturões: um mais baixo, entre 60 e 10 mil km de altitude, concentra prótons de alta energia, e outro mais distante, entre 13,5 mil e 57,6 mil km de altitude, agrupa elétrons de alta energia.
A nova surpresa só foi possível agora, graças aos instrumentos mais sofisticados já usados para explorar o ambiente dos cinturões. Os cientistas liderados por Dan Baker, ex-aluno do próprio Van Allen e pesquisador da Universidade do Colorado em Boulder, perceberam que todos os elétrons com os níveis mais altos de energia, que viajam em velocidades próximas à da luz, eram barrados um pouco acima do primeiro dos cinturões. Nenhum deles conseguia passar a barreira dos 11 mil km.
Ainda bem para nós, pois essa seria uma radiação nociva, se chegasse à superfície da Terra. Mas a surpresa é que o bloqueio abrupto observado contraria a expectativa original dos pesquisadres. Eles imaginavam que esses elétrons fossem detidos gradualmente pela atmosfera terrestre, conforme aconteciam colisões entre eles e as moléculas de ar. Uma barreira distinta a 11 mil km é totalmente incompatível com essa premissa.
“É quase como se esses elétrons estivessem trombando com uma parede de vidro no espaço”, disse Baker, em nota. “É um fenômeno extremamente intrigante.”
MISTÉRIO
Os cientistas ainda não têm uma explicação clara do que daria origem à barreira, mas o campo magnético da Terra parece não ter nada a ver com isso. Para descartar essa hipótese, eles estudaram com especial atenção o comportamento dos elétrons sobre o Atlântico Sul. Por alguma razão pouco compreendida, o campo magnético do planeta é mais fraco naquela região — tanto que os cinturões de Van Allen chegam um pouco mais perto da superfície por ali. Se a barreira invisível fosse causada pelo magnetismo terrestre, seria natural que os elétrons conseguissem maior penetração por ali. Mas não. Mesmo naquele ponto o fim da linha é ao redor dos 11 mil km.
Por enquanto, a melhor ideia com que Baker e seus colegas conseguiram se sair é a de que as poucas moléculas gasosas presentes àquela altitude formam um gás ionizado chamado de plasmasfera, que por sua vez emite ondas eletromagnéticas de baixa frequência. Seriam elas as responsáveis por rebater os elétrons altamente energéticos.
Como testar a hipótese? O segredo é continuar monitorando os cinturões, em busca de novas pistas do mistério. E é exatamente o que as Van Allen Probes vão fazer. Uma das descobertas já realizadas pelos satélites é que, durante momentos de grande atividade solar, os dois cinturões se desdobram em três. Recentemente, os pesquisadores envolvidos com a sonda desenvolveram software para apresentar as condições daquela região do espaço praticamente em tempo real, o que facilita o acompanhamento dinâmico dos cinturões.
A compreensão desses fenômenos é fundamental para proteger nossos satélites em órbita, que podem ser danificados pela radiação concentrada dos cinturões. E também é importante para garantir a saúde dos astronautas que porventura viajem além da órbita terrestre baixa. Os tripulantes das missões Apollo, que visitaram as imediações da Lua entre 1968 e 1972, tiveram de atravessar os cinturões.
Como a travessia foi feita rapidamente, em cerca de 30 minutos, isso não afetou de forma adversa os intrépidos viajantes espaciais. Um fenômeno curioso, contudo, é que muitos deles reportaram a visualização de flashes luminosos durante a travessia. E eles viam isso até quando estavam com os olhos fechados. As tais “visões” eram resultado de partículas energéticas do cinturão colidindo diretamente em células da retina.

Fonte: UOL

Nota. Para os cientistas evolucionistas isto é mais uma consequência do acaso. Uma estrutura poderosa disposta em torno da Terra para nos proteger de irradiações perigosas é a mais recente descoberta sobre a mega engenharia que ampara a vida neste planeta. Observando a conjuntura de fatores necessários para a manutenção da vida, podemos dizer que nosso planeta foi minunciosamente preparado para tal propósito. O  grande Criador, o único Deus, foi o autor desta vasta obra. Louvado seja!

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Pornografia na internet faz mal para você?

Pornografia ainda é um tabu? Alguns diriam que está deixando de ser. As mudanças culturais no Ocidente têm diminuído a ideia de “depravação” que por muito tempo esteve relacionada ao segmento, fazendo com que as pessoas se sintam menos constrangidas com sua sexualidade — às vezes até admitindo consumir pornografia. E a internet está cheia dela. A cada 39 minutos um vídeo pornográfico é gravado nos Estados Unidos, a cada segundo mais de 28 mil pessoas assistem à pornografia e há mais de 4 milhões de sites pornográficos no ar — 12% de toda a web. Estima-se que 42,7% dos usuários da internet acessem pornografia — sem contar os 34% dos usuários comuns que recebem conteúdo pornográfico indesejado. Os dizeres antigos sugeriam que consumir esse tipo de mídia “fazia mal”, “provocava o crescimento de pelos nas mãos” e coisas do gênero. Hoje em dia, com a informação ao alcance de todos, sabemos que a pornografia é algo “natural”, que se trata “uma forma de cada um explorar saudavelmente sua própria sexualidade”... Certo? Bom, talvez não seja bem assim.
Antes da explosão da internet, era difícil que um adolescente, por exemplo, tivesse acesso à pornografia. Revistas adultas não eram vendidas para menores e todo o tipo de material era pago. Atualmente, é possível que qualquer um tenha em seu navegador centenas de vídeos pornográficos em questão de segundos — e de graça. Acontece que essa “facilidade” pode trazer grandes problemas.
Uma pesquisa publicada no The Telegraph em setembro de 2013 entrevistou 177 garotos com idades entre 16 e 20 anos na University of East London e descobriu que quase um quarto deles dependia de pornografia para ser estimulado sexualmente. 23% dos entrevistados disseram que tentaram parar de assistir à pornografia, mas que não conseguiam — 13% disseram que o hábito estava se tornando “mais extremo” com o tempo e 7% precisaram recorrer a ajuda profissional.
“Cerca de um quarto dos jovens tentou parar de usar e não conseguiu. Isso significa que há definitivamente um uso problemático de pornografia nesse grupo”, disse a psicóloga Dra. Amanda Roberts, responsável pela pesquisa.
“E isso é porque há cada vez mais exposição à pornografia, e é excessiva”, explicou. “É uma coisa que está danificando a autoestima deles, porque eles não se parecem com o que veem e então começam a esperar que as garotas se pareçam e ajam como estrelas pornô. Eles se sentem inadequados e a maioria diz que já se sentiu confuso e com raiva porque não conseguia parar.”
No mesmo estudo, 80% das garotas da mesma idade — 16 a 20 anos — também viam pornografia. 8% delas disseram que não conseguiam parar de ver e 10% falaram que progressivamente buscavam por material mais extremo.
Segundo o professor Matt Field, psicólogo especialista em vícios de adolescentes na Universidade de Liverpool, adolescentes têm maior tendência a desenvolver vícios, e isso ocorre pelo modo com que seus cérebros se desenvolvem. Neurologicamente, a parte responsável pelo controle não amadurece até a idade dos vinte e poucos anos.
Pornografia é um tabu? Alguns diriam que sim. Sabemos que ainda é difícil que o tema seja discutido de forma séria e sem constrangimentos nos colégios, pelo Ministério da Saúde e pelos próprios pais em casa. Na questão educacional, a preocupação vem principalmente do fato de a pornografia ser algo banalizado — ela está em todo lugar.
Alguns estudos sugerem que os males atingem não apenas os jovens. Uma pesquisa feita no Instituto Max Planck, de Berlim, coletou dados de 64 homens saudáveis com idades entre 21 e 45 anos e questionou seus hábitos com pornografia. Aqueles que diziam passar muito tempo vendo pornografia possuíam menos atividade em regiões do cérebro ligadas à recompensa e motivação.
“Nós descobrimos que o volume do chamado corpo estriado — uma parte do cérebro que tem sido ligada ao processo de recompensa e comportamento motivado — era menor, de acordo com o consumo de pornografia informado pelos participantes”, disse Simone Kuhn, líder do estudo. “Além disso, descobrimos que outra região do cérebro, que também é parte do corpo estriado e que está ativa quando as pessoas veem algum estímulo sexual, exibia menos ativação de acordo com a quantidade de pornografia consumida.”
Nos Estados Unidos, a situação parece estar um pouco fora de controle, fazendo com que várias militâncias se movimentem, vendo o hábito de consumo pornográfico como uma situação de crise pública — e não estamos nem falando de instituições religiosas. “A pornografia é hoje a forma mais vulgarizada de educação sexual. Os estudos mostram que a idade média com que um americano é exposto pela primeira vez a imagens pornográficas é entre 11 e 14 anos e, acredite, não estamos falando da ‘Playboy do Papai’”, diz Gail Dines, professora de sociologia e de estudos femininos na Wheelock College de Boston e autora do livro Pornland.
Gail escreve que se deve educar as pessoas sobre como a pornografia de hoje realmente é e acabar com qualquer noção de que se trata de um estímulo benigno. “Hoje estamos trazendo uma geração de garotos a um tipo de pornografia cruel e violenta. E sabendo como imagens afetam as pessoas, isso vai trazer uma profunda influência em sua sexualidade, comportamento e atitudes em relação às mulheres.”
Dines crê que a cultura da pornografia não afeta somente os homens, mas também muda o jeito como as garotas e mulheres pensam sobre seus corpos, sua sexualidade e seus relacionamentos. “Quanto mais as imagens pornográficas entram em nossa cultura comum, mais as garotas e mulheres são diminuídas de seu status humano e reduzidas a objetos sexuais.”
Donny Pauling, que trabalhou como produtor de filmes adultos por anos, saiu do ramo em 2006 e conta que presenciou os males da pornografia nas mulheres que eram filmadas. Ele diz não acreditar em discursos de estrelas pornô sobre como são elas que cuidam de seus próprios destinos. “Recrutei mais de 500 garotas para esse setor e nenhuma voltou para me agradecer.”
Em um estudo que realizou em 1986, o professor de psicologia Neil Malamuth chegou à conclusão de que, se um homem já é sexualmente agressivo e consome pornografia sexualmente agressiva, há grandes chances de que ele cometa um ato sexualmente agressivo.
Aparentemente, essa pesquisa tem sido usada por muitos militantes antipornografia, mas o próprio Malamuth diz que a coisa é um pouco mais complexa e compara o conteúdo pornográfico com o álcool. “Para algumas pessoas, o álcool simplesmente tem o efeito de deixá-las mais relaxadas, permitindo que elas se divirtam mais”, explica. “Para outras pessoas, o álcool pode aumentar a probabilidade de que se comportem de forma violenta. Mas se eu simplesmente faço a generalização de que o álcool causa a violência ou leva à violência, você provavelmente diria que isso é ignorar uma série de detalhes.”
“É muito fácil, se você quer apoiar um lado ou outro, usar um estudo específico”, comenta o professor de telecomunicações da Universidade de Indiana Paul Wright, especialista em sexo na mídia. “Qualquer um pode apoiar um lado simplesmente isolando um estudo em especial e falando dele.”
Outro psicólogo, Chris Ferguson, da Universidade Texa A&M, é um estudioso da relação entre mídia e comportamento violento e questiona se os resultados desses testes realmente se aplicariam na vida real. Mas obviamente, na vida real, os pesquisadores não teriam como controlar experimentos relacionados à pornografia.
Alguns estudiosos acreditam que haja um fator catártico na masturbação — quase sempre a parte na qual sempre culmina o consumo de pornografia. Porém, também não há provas conclusivas disso, apenas uma dedução baseada na observação da queda do índice de violência sexual em países que “descriminalizaram” a pornografia.
A relação entre pornografia e violência sexual tem alguma sustentação principalmente por causa de questões preocupantes — e inegáveis — ligadas ao assunto. Dois exemplos são as condições de trabalho dos atores pornográficos e a implícita pressão social de que as mulheres precisam se parecer com o arquétipo de uma atriz pornô: corpos esculturais, sexualmente insaciáveis e submissas à vontade de qualquer homem que queira fazer sexo com elas.
Apesar disso, alguns pesquisadores permaneceram estudando sobre esse tipo de mídia, acreditando que possa haver aspectos positivos nela. Malamuth diz que os experimentos têm mostrado que os consumidores de pornografia a veem como uma dádiva.
Vários estudos apontam males no uso de pornografia, mas eles são circunstanciais ou carecem de mais provas. Da mesma forma, a ala de pesquisadores que percebem um potencial positivo nesse tipo de consumo também parece não possuir evidências categóricas de seus benefícios.
Exceto pelo caso dos adolescentes, ainda não há uma resposta definitiva para a pergunta que intitula essa discussão. O assunto da pornografia envolve questões de ordem biológica, psicológica e social, e precisa de muito mais análise por parte das disciplinas científicas envolvidas para que possamos dizer de forma conclusiva se ela é ou não prejudicial para a saúde física e mental de todos os usuários.
Nota. O sexo que corresponde as necessidades humanas de carinho e afetividade não tem nada a ver com o que é veiculado pela pornografia. Aqueles que pensam que a sexualidade humana é algo vulgar estão redondamente enganados.  "A espiritualização da sensualidade, é o amor" _ F. Nietzsche.
"O crescimento espiritual passa necessariamente pela sexualidade. Mas não me pergunte como" _ Gandhi.