A maioria do público da loja é formado por mulheres com hiyab (o lenço muçulmano), que param na vitrine, entram e saem, olham e se aproximam dos provadores.
“Embora existam maiôs normais à venda, vendemos muitos mais os islâmicos”, explica Nevine, uma cristã ortodoxa copta que possui, além disso, uma fábrica que confecciona “burkinis”, união de burka e biquíni.
O “burkini” é feito para as mulheres “que não podem mostrar seu corpo em público, mas que não querem deixar de tomar banho de mar ou piscina”, diz Nevine.
A versão muçulmana do maiô feminino é formada por uma peça de corpo inteiro, similar às de neopreno usadas pelos mergulhadores, sobre a qual se coloca uma túnica sem mangas e de corte solto, além de um capuz que cobre a cabeça e o pescoço.
O maiô islâmico é elaborado com lycra, “um material resistente à água ao qual é acrescentado um pouco de algodão para que seque rapidamente”, explica a empresária.
“As vendas estão aumentando, mas o mercado ainda é pequeno com muita concorrência”, ressalta Ashma, que insiste que, além dos motivos religiosos, as mulheres o utilizam para se proteger do sol ou esconder o sobrepeso.
Seu uso, cada vez mais disseminado, não agrada os acadêmicos islâmicos porque, na sua opinião, transgride as doutrinas religiosas.
“Este acessório não pode ser considerado islâmico porque a mulher mostra sua silhueta quando entra com ele na água”, argumenta a professora Soad Saleh, da Universidade de Al-Azhar, a instituição muçulmana sunita mais famosa do mundo islâmico.
E explica que “ao sair de água pode haver homens que se fixem em seu corpo e lhes desperte um desejo sexual”.
Como alternativa, Saleh propõe que as mulheres “escolham praias ou piscinas destinadas exclusivamente a mulheres ou vão muito cedo”.
“As vendas estão aumentando, mas o mercado ainda é pequeno com muita concorrência”, ressalta Ashma, que insiste que, além dos motivos religiosos, as mulheres o utilizam para se proteger do sol ou esconder o sobrepeso.
Seu uso, cada vez mais disseminado, não agrada os acadêmicos islâmicos porque, na sua opinião, transgride as doutrinas religiosas.
“Este acessório não pode ser considerado islâmico porque a mulher mostra sua silhueta quando entra com ele na água”, argumenta a professora Soad Saleh, da Universidade de Al-Azhar, a instituição muçulmana sunita mais famosa do mundo islâmico.
E explica que “ao sair de água pode haver homens que se fixem em seu corpo e lhes desperte um desejo sexual”.
Como alternativa, Saleh propõe que as mulheres “escolham praias ou piscinas destinadas exclusivamente a mulheres ou vão muito cedo”.
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Fonte: EFE / O DiaNOTA. Este é um exemplo de religiosidade equivocada. Quanto mais se vela o corpo no propósito de coibir os desejos carnais, mais se despertam fantasias e curiosidades que de fato, se constituem em tentações sérias. Um exemplo disto é o fato de, volta e meia, ser encontrado com muitos destes religiosos "conservadores" material pornográfico e erótico em boa quantidade. Não adianta reprimir a visão do corpo para não cair no pecado de sensualidade, é necessário ter amadurecimento e encarar o corpo humano de forma natural. Encarar o corpo, seja este masculino ou feminino, como mais um dom divino, que pode ser olhado mas não cobiçado. A pior forma de alimentar o desejo sexual é a partir da atração física. O que deve prevalecer é atração pelo todo, ou seja, preponderantemente pela personalidade. Quem pensa assim vive mais seguro, pois sabe que não vai se apaixonar por um corpo apenas, mas por uma pessoa completa.